SEJAM BEM-VINDOS!

Caríssimos(as) Irmãos(as), saudamos a todos vocês com a Paz e o Bem contidas no Cristo Jesus e em São Francisco de Assis.



quarta-feira, agosto 26, 2015

A paixão cega

A história registra o surgimento, o desaparecimento e o ressurgimento de grupos fanáticos, depois de terem realizado inúmeros males. Alguns membros desses grupos são idealistas, radicais, intransigentes, autoritários. Outros são interesseiros, nitidamente oportunistas, pois só querem dinheiro. Outros sentem necessidade de serem dominados, obcecados, fixados numa ideia estática, irredutível. Ideologias nascem, desaparecem, ressurgem em roupagens de conveniência do momento.

Entre uma ideologia e a loucura, um fio de cabelo dividido por uma navalha divide-as. A diferença é mínima, pois os antigos manicômios abrigavam mentes fixadas em desejos projetados e nunca satisfeitos. Napoleões compartilhavam sua sina com reis e rainhas, videntes do futuro e profetas do apocalipse. A mistificação é um mecanismo de fuga. Quem sofre de carência crônica, quem teve por muito tempo um desejo reprimido e não canalizado de forma adequada, experimenta frustrações. O acúmulo explode em reações inimagináveis, incontroláveis. A pessoa destempera-se de vez...

Pessoas impulsionadas por paixões não resolvidas geralmente se agridem e se deixam destruir por dentro. Essa atitude gera vários tipos de somatizações. A compensação para o desconforto leva a pessoa a disferir golpes agressivos contra si e contra os outros também. Sentimentos confusos de culpa não resolvida levam à revolta, ao pessimismo, ao murmúrio. Nessa guerra deletéria todos saem perdendo. Para romper esse ciclo de desafeto é preciso enfrentá-lo e o desmontar cuidadosamente, fazendo opção pela vida, não pela destruição de alguém. A sina das pessoas esquizofrênicas faz com que elas usem o esquema da provocação. Estas sentem necessidade de agredir. Alimentam-se continuamente de confusão. Necessitam sentirem-se vítimas, provocadas, perseguidas. Na tentativa de legitimar o uso da força, denotam mágoas, inventam palavras e gestos inconvenientes. A força do amor não correspondido gera o ódio que supera a razão e o bom senso. Atitudes passionais provocam alucinações na mente.

Paixão não é amor, mas reação emotiva, primária, instintiva. É preciso canalizar sua força arrasadora. Perceba e evite em você e ao seu redor dar trela à fixação nervosa na busca de culpados e de se vingar a qualquer custo. Paixões desordenadas e não canalizadas desequilibram a pessoa por dentro. Evite se candidatar ao destempero. Paixão que não é orientada de forma adequada é capaz de levar uma pessoa a matar ou morrer. Não poucos apaixonados preferem morrer a buscar novos caminhos possíveis. Enquanto o amor liberta, a paixão cega.

Dom Aldo Pagotto
Arcebispo Metropolitano da Paraíba

cnbb.org.br

segunda-feira, agosto 24, 2015

A escolha

Existem pessoas que, antes de tomar uma decisão, consultam rigorosamente o horóscopo. Outros consultam os búzios. E outros consultam a Bíblia Sagrada para garantir uma escolha segura e eficiente. Mas o viver exige um continuo escolher. E da escolha dependerá o sucesso ou o insucesso, a vitoria ou a derrota, a vida ou a morte.

No mundo de hoje não é suficiente escolher uma profissão, ou um meio de ganhar a vida. É preciso, acima de tudo, estar devidamente preparado intelectual e profissionalmente. É preciso ainda ter visão daquilo que estão propondo para não embarcar em canoa furada.

O viver não depende apenas de uma profissão. Depende especialmente de como encaramos a realidade em que nos encontramos, como administramos os sentimentos e as emoções, como nos relacionamos com as pessoas e com o próprio Deus.

Existem muitos homens e mulheres perambulando pelos caminhos da vida e contabilizando tropeços, erros, decepções e derrotas. Resta-lhes apenas aguardar a própria morte, pois não vêem nada mais à sua frente do que essas situações deprimentes. Perderam o entusiasmo. Perderam o espírito de lutar. Perderam a esperança, pois destruíram seus sonhos.

Viver exige opção consciente e estudada. Viver exige a mente elevada e os pés no chão. Viver exige sonhar o amanhã e construir o hoje. Viver exige amar o irmão e respeitar o adversário. Viver exige comungar a presença da graça de Deus.

Dificuldades surgem em toda a parte e para todos. Ninguém está livre delas e nem poderá simplesmente eliminá-las. Precisará aprender a administrá-las e contemporizá-las. Nada de precipitação. Nada de desânimo. Nada de medo. É preciso alimentar muita coragem, muita confiança, muita teimosia. E haverá de alcançar o que almeja.

O Mestre dos mestres estava dando as ultimas instruções a seus seguidores. Falava do que iria acontecer a ele e a eles. Convicto daquilo que estava fazendo mostrava o quanto os amava e o quão importante seria o amor entre eles. Alguns, porém, perceberam que não seria tão fácil quanto haviam imaginado continuar seguindo seu Mestre.

Resolveram abandoná-lo. E voltaram a seus afazeres. O Mestre percebeu. Muito seguro daquilo que estava propondo olhou para os que permaneceram e os questionou: “Isso escandaliza vocês? Imaginem então se vocês virem o Filho do Homem subir para o lugar onde estava antes?” (Jo.6,61-62)

A realidade de uma escolha provoca resistência e até desistência. Não é fácil a coerência entre a proposta e a resposta. Por mais rica e nobre que seja a proposta sempre haverá a necessidade de uma corajosa e consciente resposta.

Por isso o mundo se encontra dolorosamente dividido entre heróis e derrotados, entre batalhadores e covardes, entre honestos e desonestos, entre justos e injustos, entre bons e maus entre santos e perdidos no pecado.

Não é só diante de Deus que o ser humano deverá apresentar seus feitos e seus mal feitos. Mas é também diante de sua consciência e de sua sensibilidade vital.

www.capuchinhos.org.br

segunda-feira, agosto 17, 2015

A lógica e a Fé

Cada ser humano tem uma origem, um meio de construir sua historia e uma esperança de ter um fim feliz. Luta com suas forças para realizar o melhor e o mais duradouro. Não se contenta com o que tem. Quer sempre mais. E esse querer certamente o levará a fazer suas escolhas e suas opções a fim de conquistar um lugar de honra na sociedade.

Ele tem um nome e uma obra a realizar. O nome ele cuidará para ser protegido de todo o mal tanto físico quanto moral. Deverá estar permanentemente num patamar de honra e de distinção. Deverá ser respeitado, pois será ele que irá definindo a personalidade e o ser de cada um. E será fruto de uma lógica racional.

Cada qual elege para si uma obra a realizar. Essa tambem será expressão daquilo que sonha e daquilo que coordena os pensamentos e os desejos de se tornar importante diante dos demais e deixar sua marca de valor na historia da humanidade. Ninguém se contenta com o que faz. Busca o reconhecimento daquilo que faz e o premio pela obra realizada. Essa é a lógica do mundo.

Mas ainda existem homens e mulheres que desafiam essa lógica e apostam suas vidas na fé nos valores divinos. São homens e mulheres conscientes de suas possibilidades no caminho afetivo e no relacionamento social. E decidem abraçar uma causa muito especial e muito preciosa: a causa do reino de Deus.

Sabemos que toda a opção feita conscientemente produzirá uma satisfação pessoal muito especial e coroará uma serie incontável de iniciativas e de esforços em prol de sua realização. Contribuirá no aperfeiçoamento pessoal e na satisfação por ter abraçado uma causa de tão nobre valor.

Essa causa tem vários nomes. Podem ser homens e mulheres que usam seus dons assumindo consagrar sua vida como religiosos e religiosas. Podem ser homens e mulheres que se consagram a um trabalho missionário. Podem ser homens e mulheres que se organizam no atendimento aos pobres, aos doentes, aos migrantes e a tantas outras obras sociais. Cada qual terá seu objetivo e sua opção.

São todas maneiras de expressar a riqueza que lhes vai na alma. Não querem guardar para si. Querem generosamente contribuir para fazer mais alguém feliz. A felicidade é tamanha que não cabe no coração. Precisa expandir. E isso expressa o quanto cada um possui e o quanto é capaz de colaborar para que o mundo seja mais humano e mais sagrado.

Esses corações generosos nem sempre são compreendidos e valorizados. Existem muitos corações de pedra. Só pensam em si. Só pensam em armazenar e em ter sempre mais para seu conforto e para seu bem estar. São difíceis de se compadecerem dos que passam fome e dos que sofrem tantas misérias.

Mas quem tem bom coração não se importa e não se altera diante disso. Não precisa de elogios e nem de reconhecimento. Sabe que tudo quanto realiza é para o bem de alguém.

Também não tem a pretensão de agradar a Deus. Sabe que Deus não necessita de agrados. As pessoas sim. Necessitam não apenas de agrados, mas principalmente de colaboração e encorajamento.

Frei Venildo Trevizan
capuchinhos.org.br

domingo, agosto 16, 2015

Solenidade da Assunção de Maria

O céu começa justamente na comunhão com Jesus, diz Papa

Na oração do Angelus deste domingo, 16, o Papa Francisco comentou o discurso de Jesus sobre o Pão da Vida, proposto pelo Evangelho de São João

Da redação, com Rádio Vaticano

“O pão é realmente o seu Corpo oferecido por nós, o vinho é realmente o seu Sangue derramado por nós”. O discurso de Jesus sobre o Pão da Vida foi o tema da alocução do Papa Francisco neste domingo, 16, que precede a oração do Angelus.

“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia”. O Papa afirma que essas palavras provocaram estupor em quem o ouvia. “Jesus usa o estilo típico dos profetas para provocar nas pessoas, e também em nós, questionamentos e, no final, provocar uma decisão”.

O Pontífice prossegue fazendo algumas perguntas: “o que significa comer a carne e beber o sangue de Jesus? É só uma imagem, uma maneira de dizer, um símbolo, ou indica alguma coisa de real? Para responder, é necessário intuir o que acontece no coração de Jesus enquanto parte os pães para a multidão faminta”.

Sabendo que deverá morrer na cruz por nós, Jesus se identifica com aquele pão partido e partilhado e isto se torna para Ele o sinal do Sacrifício que o espera. Este processo tem o seu ápice na Última Ceia, onde o pão e o vinho tornam-se realmente o seu Corpo e o seu Sangue. É a Eucaristia, que Jesus deixa com um objetivo muito preciso, para que todos possam se tornar uma só coisa com Ele.

O Papa afirma que a comunhão é assimilação e que aquele que come do Pão da Vida, se torna como Jesus. Mas isto requer sim de cada um, a adesão de fé.

O propósito dos questionamentos em relação à participação da Missa, do tipo ‘vou à Igreja quando sinto vontade’ ou, ‘rezo melhor sozinho’, o Papa alerta que a Eucaristia não é uma oração privada ou uma bonita experiência espiritual, não é uma simples comemoração daquilo que Jesus fez na Última Ceia.

“Nós dizemos, para entender bem, que a Eucaristia é memorial, ou seja, um gesto que atualiza e torna presente a morte e ressurreição de Jesus. O pão é realmente o seu Corpo oferecido por nós, o vinho é realmente o seu Sangue derramado por nós”.

Comungar com fé
O Santo Padre observa que, a Eucaristia transforma a vida de todos que comungam com fé e se alimentam de Jesus. A transforma em um dom a Deus e em um dom aos irmãos, pois é Jesus que se doa inteiramente aos seus filhos.

“Alimentar-se do Pão da Vida significa entrar em sintonia com o coração de Cristo, assimilar as suas escolhas, os seus pensamentos, os seus comportamentos. Significa entrar em um dinamismo de amor e se tornar pessoas de paz, pessoas de perdão, de reconciliação, de partilha solidária. O próprio Jesus fez isto”, observa.

Ele acrescenta dizendo que viver em comunhão real com Jesus nesta terra faz desde já, passar da morte para a vida. “O céu começa justamente na comunhão com Jesus.”

O Santo Padre recordou que neste sábado, 15, celebrou-se o mistério de Maria, que aguarda seus filhos no céu. O Pontífice pede para que ela “nos dê a graça de nutrirmo-nos sempre com a fé de Jesus, Pão da vida”.
Após o Angelus, o Papa Francisco saudou os peregrinos presentes e, em especial, dirigiu uma saudação aos numerosos jovens do movimento juvenil salesiano, reunidos em Turim nos lugares de São João Bosco para celebrar o bicentenário do seu nascimento. “Vos encorajo a viver no quotidiano a alegria do Evangelho, para gerar esperança no mundo”, afirmou.

Ao despedir-se, Francisco desejou a todos um bom domingo e pediu para que todos não se esqueçam de rezar por ele.

cancaonova.com 

 

 
idade do Vaticano – “A fé, o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria e de sua bem-aventurança”. O Papa Francisco dedicou o Angelus da Solenidade da Assunção inteiramente a Maria, a “Bem aventurada, porque acreditou na palavra do Senhor: a grande fiel!”. Mesmo com o tempo instável, milhares de fieis de diversos países foram ouvir as palavras do Pontífice, naquele que foi o primeiro Angelus, em 61 anos, a ser rezado no Vaticano, na Solenidade da Assunção de Maria. Pela tradição, era sempre rezado em Castel Gandolfo, residência de verão dos Papas.
A passagem do Evangelho da visita de Maria a sua prima Isabel – proposta pela liturgia do dia – oferece ao Pontífice a ocasião para recordar daquele encontro “pleno do Espírito Santo”, em que Maria expressa a sua alegria com o Magnificat, por ter tomado “plena consciência do significado das grandes coisas que estão se realizando na sua vida: por meio dela chega ao cumprimento toda a espera de seu povo”. Mas o Evangelho revela também “o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria”:
“O Evangelho nos mostra também qual é o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria e da sua bem-aventurança: o motivo é a fé. De fato, Isabel a saúda com estas palavras: “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu”. A fé é o coração de toda a história de Maria; ela é fiel, a grande fiel; ela sabe – e o disse – que na história pesa a violência dos prepotentes, o orgulho dos ricos, a arrogância dos soberbos. Todavia, Maria acredita e proclama que Deus não deixa sozinhos os seus filhos, humildes e pobres, mas os socorre com misericórdia, com solicitude, derrubando os poderosos de seus tronos, dispersando os orgulhosos nas tramas de seus corações. Esta é a fé de nossa Mãe, esta é a fé de Maria!”.
O Cântico de Nossa Senhora nos deixa também intuir que se a misericórdia do Senhor é o motor da história, então não “poderia conhecer a corrupção do sepulcro, aquela que gerou o Senhor da vida” – disse o Papa. E as “grandes coisas” que o Onipotente fez em Maria, dizem respeito também a nós, “nos falam de nossa viagem na vida, nos recordam a meta que nos espera: a casa do Pai”:
“A nossa vida, vista à luz de Maria assunta ao Céu, não e um vagar sem sentido, mas é uma peregrinação que, mesmo com todas as suas incertezas e sofrimentos, tem uma meta segura: a casa de nosso Pai, que nos espera com amor. É bonito pensar nisto: que nós temos um Pai que nos espera com amor e que também a nossa Mãe Maria está lá, e nos espera com amor”.
O Santo Padre recorda então que Deus fez resplandecer um sinal de consolação e de segura esperança: “E este sinal tem um rosto, este sinal tem um nome: o rosto luminoso da mãe do Senhor, o nome bendito de Maria, a cheia de graça, bem aventurada porque acreditou na palavra do Senhor: a grande fiel! Como membros da Igreja, somos destinados a partilhar da glória da nossa mãe, porque, graças a Deus, também nós acreditamos no sacrifício de Cristo na cruz e através do Batismo, somos inseridos em tal mistério de salvação”.
“Hoje todos juntos rezemos a ela, para que, enquanto se desvela o nosso caminho sobre a terra, ela nos dirija os seus olhos misericordiosos, ilumine o nosso caminho, nos indique a meta, e nos mostre depois deste desterro Jesus, o fruto bendito do seu ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria!”
- See more at: http://www.franciscanos.org.br/?p=92482#sthash.wtcECIX1.dpuf
idade do Vaticano – “A fé, o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria e de sua bem-aventurança”. O Papa Francisco dedicou o Angelus da Solenidade da Assunção inteiramente a Maria, a “Bem aventurada, porque acreditou na palavra do Senhor: a grande fiel!”. Mesmo com o tempo instável, milhares de fieis de diversos países foram ouvir as palavras do Pontífice, naquele que foi o primeiro Angelus, em 61 anos, a ser rezado no Vaticano, na Solenidade da Assunção de Maria. Pela tradição, era sempre rezado em Castel Gandolfo, residência de verão dos Papas.
A passagem do Evangelho da visita de Maria a sua prima Isabel – proposta pela liturgia do dia – oferece ao Pontífice a ocasião para recordar daquele encontro “pleno do Espírito Santo”, em que Maria expressa a sua alegria com o Magnificat, por ter tomado “plena consciência do significado das grandes coisas que estão se realizando na sua vida: por meio dela chega ao cumprimento toda a espera de seu povo”. Mas o Evangelho revela também “o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria”:
“O Evangelho nos mostra também qual é o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria e da sua bem-aventurança: o motivo é a fé. De fato, Isabel a saúda com estas palavras: “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu”. A fé é o coração de toda a história de Maria; ela é fiel, a grande fiel; ela sabe – e o disse – que na história pesa a violência dos prepotentes, o orgulho dos ricos, a arrogância dos soberbos. Todavia, Maria acredita e proclama que Deus não deixa sozinhos os seus filhos, humildes e pobres, mas os socorre com misericórdia, com solicitude, derrubando os poderosos de seus tronos, dispersando os orgulhosos nas tramas de seus corações. Esta é a fé de nossa Mãe, esta é a fé de Maria!”.
O Cântico de Nossa Senhora nos deixa também intuir que se a misericórdia do Senhor é o motor da história, então não “poderia conhecer a corrupção do sepulcro, aquela que gerou o Senhor da vida” – disse o Papa. E as “grandes coisas” que o Onipotente fez em Maria, dizem respeito também a nós, “nos falam de nossa viagem na vida, nos recordam a meta que nos espera: a casa do Pai”:
“A nossa vida, vista à luz de Maria assunta ao Céu, não e um vagar sem sentido, mas é uma peregrinação que, mesmo com todas as suas incertezas e sofrimentos, tem uma meta segura: a casa de nosso Pai, que nos espera com amor. É bonito pensar nisto: que nós temos um Pai que nos espera com amor e que também a nossa Mãe Maria está lá, e nos espera com amor”.
O Santo Padre recorda então que Deus fez resplandecer um sinal de consolação e de segura esperança: “E este sinal tem um rosto, este sinal tem um nome: o rosto luminoso da mãe do Senhor, o nome bendito de Maria, a cheia de graça, bem aventurada porque acreditou na palavra do Senhor: a grande fiel! Como membros da Igreja, somos destinados a partilhar da glória da nossa mãe, porque, graças a Deus, também nós acreditamos no sacrifício de Cristo na cruz e através do Batismo, somos inseridos em tal mistério de salvação”.
“Hoje todos juntos rezemos a ela, para que, enquanto se desvela o nosso caminho sobre a terra, ela nos dirija os seus olhos misericordiosos, ilumine o nosso caminho, nos indique a meta, e nos mostre depois deste desterro Jesus, o fruto bendito do seu ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria!”
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A passagem do Evangelho da visita de Maria a sua prima Isabel – proposta pela liturgia do dia – oferece ao Pontífice a ocasião para recordar daquele encontro “pleno do Espírito Santo”, em que Maria expressa a sua alegria com o Magnificat, por ter tomado “plena consciência do significado das grandes coisas que estão se realizando na sua vida: por meio dela chega ao cumprimento toda a espera de seu povo”. Mas o Evangelho revela também “o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria”:
“O Evangelho nos mostra também qual é o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria e da sua bem-aventurança: o motivo é a fé. De fato, Isabel a saúda com estas palavras: “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu”. A fé é o coração de toda a história de Maria; ela é fiel, a grande fiel; ela sabe – e o disse – que na história pesa a violência dos prepotentes, o orgulho dos ricos, a arrogância dos soberbos. Todavia, Maria acredita e proclama que Deus não deixa sozinhos os seus filhos, humildes e pobres, mas os socorre com misericórdia, com solicitude, derrubando os poderosos de seus tronos, dispersando os orgulhosos nas tramas de seus corações. Esta é a fé de nossa Mãe, esta é a fé de Maria!”.
O Cântico de Nossa Senhora nos deixa também intuir que se a misericórdia do Senhor é o motor da história, então não “poderia conhecer a corrupção do sepulcro, aquela que gerou o Senhor da vida” – disse o Papa. E as “grandes coisas” que o Onipotente fez em Maria, dizem respeito também a nós, “nos falam de nossa viagem na vida, nos recordam a meta que nos espera: a casa do Pai”:
“A nossa vida, vista à luz de Maria assunta ao Céu, não e um vagar sem sentido, mas é uma peregrinação que, mesmo com todas as suas incertezas e sofrimentos, tem uma meta segura: a casa de nosso Pai, que nos espera com amor. É bonito pensar nisto: que nós temos um Pai que nos espera com amor e que também a nossa Mãe Maria está lá, e nos espera com amor”.
O Santo Padre recorda então que Deus fez resplandecer um sinal de consolação e de segura esperança: “E este sinal tem um rosto, este sinal tem um nome: o rosto luminoso da mãe do Senhor, o nome bendito de Maria, a cheia de graça, bem aventurada porque acreditou na palavra do Senhor: a grande fiel! Como membros da Igreja, somos destinados a partilhar da glória da nossa mãe, porque, graças a Deus, também nós acreditamos no sacrifício de Cristo na cruz e através do Batismo, somos inseridos em tal mistério de salvação”.
“Hoje todos juntos rezemos a ela, para que, enquanto se desvela o nosso caminho sobre a terra, ela nos dirija os seus olhos misericordiosos, ilumine o nosso caminho, nos indique a meta, e nos mostre depois deste desterro Jesus, o fruto bendito do seu ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria!”
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A passagem do Evangelho da visita de Maria a sua prima Isabel – proposta pela liturgia do dia – oferece ao Pontífice a ocasião para recordar daquele encontro “pleno do Espírito Santo”, em que Maria expressa a sua alegria com o Magnificat, por ter tomado “plena consciência do significado das grandes coisas que estão se realizando na sua vida: por meio dela chega ao cumprimento toda a espera de seu povo”. Mas o Evangelho revela também “o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria”:
“O Evangelho nos mostra também qual é o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria e da sua bem-aventurança: o motivo é a fé. De fato, Isabel a saúda com estas palavras: “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu”. A fé é o coração de toda a história de Maria; ela é fiel, a grande fiel; ela sabe – e o disse – que na história pesa a violência dos prepotentes, o orgulho dos ricos, a arrogância dos soberbos. Todavia, Maria acredita e proclama que Deus não deixa sozinhos os seus filhos, humildes e pobres, mas os socorre com misericórdia, com solicitude, derrubando os poderosos de seus tronos, dispersando os orgulhosos nas tramas de seus corações. Esta é a fé de nossa Mãe, esta é a fé de Maria!”.
O Cântico de Nossa Senhora nos deixa também intuir que se a misericórdia do Senhor é o motor da história, então não “poderia conhecer a corrupção do sepulcro, aquela que gerou o Senhor da vida” – disse o Papa. E as “grandes coisas” que o Onipotente fez em Maria, dizem respeito também a nós, “nos falam de nossa viagem na vida, nos recordam a meta que nos espera: a casa do Pai”:
“A nossa vida, vista à luz de Maria assunta ao Céu, não e um vagar sem sentido, mas é uma peregrinação que, mesmo com todas as suas incertezas e sofrimentos, tem uma meta segura: a casa de nosso Pai, que nos espera com amor. É bonito pensar nisto: que nós temos um Pai que nos espera com amor e que também a nossa Mãe Maria está lá, e nos espera com amor”.
O Santo Padre recorda então que Deus fez resplandecer um sinal de consolação e de segura esperança: “E este sinal tem um rosto, este sinal tem um nome: o rosto luminoso da mãe do Senhor, o nome bendito de Maria, a cheia de graça, bem aventurada porque acreditou na palavra do Senhor: a grande fiel! Como membros da Igreja, somos destinados a partilhar da glória da nossa mãe, porque, graças a Deus, também nós acreditamos no sacrifício de Cristo na cruz e através do Batismo, somos inseridos em tal mistério de salvação”.
“Hoje todos juntos rezemos a ela, para que, enquanto se desvela o nosso caminho sobre a terra, ela nos dirija os seus olhos misericordiosos, ilumine o nosso caminho, nos indique a meta, e nos mostre depois deste desterro Jesus, o fruto bendito do seu ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria!”
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A passagem do Evangelho da visita de Maria a sua prima Isabel – proposta pela liturgia do dia – oferece ao Pontífice a ocasião para recordar daquele encontro “pleno do Espírito Santo”, em que Maria expressa a sua alegria com o Magnificat, por ter tomado “plena consciência do significado das grandes coisas que estão se realizando na sua vida: por meio dela chega ao cumprimento toda a espera de seu povo”. Mas o Evangelho revela também “o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria”:
“O Evangelho nos mostra também qual é o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria e da sua bem-aventurança: o motivo é a fé. De fato, Isabel a saúda com estas palavras: “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu”. A fé é o coração de toda a história de Maria; ela é fiel, a grande fiel; ela sabe – e o disse – que na história pesa a violência dos prepotentes, o orgulho dos ricos, a arrogância dos soberbos. Todavia, Maria acredita e proclama que Deus não deixa sozinhos os seus filhos, humildes e pobres, mas os socorre com misericórdia, com solicitude, derrubando os poderosos de seus tronos, dispersando os orgulhosos nas tramas de seus corações. Esta é a fé de nossa Mãe, esta é a fé de Maria!”.
O Cântico de Nossa Senhora nos deixa também intuir que se a misericórdia do Senhor é o motor da história, então não “poderia conhecer a corrupção do sepulcro, aquela que gerou o Senhor da vida” – disse o Papa. E as “grandes coisas” que o Onipotente fez em Maria, dizem respeito também a nós, “nos falam de nossa viagem na vida, nos recordam a meta que nos espera: a casa do Pai”:
“A nossa vida, vista à luz de Maria assunta ao Céu, não e um vagar sem sentido, mas é uma peregrinação que, mesmo com todas as suas incertezas e sofrimentos, tem uma meta segura: a casa de nosso Pai, que nos espera com amor. É bonito pensar nisto: que nós temos um Pai que nos espera com amor e que também a nossa Mãe Maria está lá, e nos espera com amor”.
O Santo Padre recorda então que Deus fez resplandecer um sinal de consolação e de segura esperança: “E este sinal tem um rosto, este sinal tem um nome: o rosto luminoso da mãe do Senhor, o nome bendito de Maria, a cheia de graça, bem aventurada porque acreditou na palavra do Senhor: a grande fiel! Como membros da Igreja, somos destinados a partilhar da glória da nossa mãe, porque, graças a Deus, também nós acreditamos no sacrifício de Cristo na cruz e através do Batismo, somos inseridos em tal mistério de salvação”.
“Hoje todos juntos rezemos a ela, para que, enquanto se desvela o nosso caminho sobre a terra, ela nos dirija os seus olhos misericordiosos, ilumine o nosso caminho, nos indique a meta, e nos mostre depois deste desterro Jesus, o fruto bendito do seu ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria!”
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idade do Vaticano – “A fé, o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria e de sua bem-aventurança”. O Papa Francisco dedicou o Angelus da Solenidade da Assunção inteiramente a Maria, a “Bem aventurada, porque acreditou na palavra do Senhor: a grande fiel!”. Mesmo com o tempo instável, milhares de fieis de diversos países foram ouvir as palavras do Pontífice, naquele que foi o primeiro Angelus, em 61 anos, a ser rezado no Vaticano, na Solenidade da Assunção de Maria. Pela tradição, era sempre rezado em Castel Gandolfo, residência de verão dos Papas.
A passagem do Evangelho da visita de Maria a sua prima Isabel – proposta pela liturgia do dia – oferece ao Pontífice a ocasião para recordar daquele encontro “pleno do Espírito Santo”, em que Maria expressa a sua alegria com o Magnificat, por ter tomado “plena consciência do significado das grandes coisas que estão se realizando na sua vida: por meio dela chega ao cumprimento toda a espera de seu povo”. Mas o Evangelho revela também “o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria”:
“O Evangelho nos mostra também qual é o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria e da sua bem-aventurança: o motivo é a fé. De fato, Isabel a saúda com estas palavras: “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu”. A fé é o coração de toda a história de Maria; ela é fiel, a grande fiel; ela sabe – e o disse – que na história pesa a violência dos prepotentes, o orgulho dos ricos, a arrogância dos soberbos. Todavia, Maria acredita e proclama que Deus não deixa sozinhos os seus filhos, humildes e pobres, mas os socorre com misericórdia, com solicitude, derrubando os poderosos de seus tronos, dispersando os orgulhosos nas tramas de seus corações. Esta é a fé de nossa Mãe, esta é a fé de Maria!”.
O Cântico de Nossa Senhora nos deixa também intuir que se a misericórdia do Senhor é o motor da história, então não “poderia conhecer a corrupção do sepulcro, aquela que gerou o Senhor da vida” – disse o Papa. E as “grandes coisas” que o Onipotente fez em Maria, dizem respeito também a nós, “nos falam de nossa viagem na vida, nos recordam a meta que nos espera: a casa do Pai”:
“A nossa vida, vista à luz de Maria assunta ao Céu, não e um vagar sem sentido, mas é uma peregrinação que, mesmo com todas as suas incertezas e sofrimentos, tem uma meta segura: a casa de nosso Pai, que nos espera com amor. É bonito pensar nisto: que nós temos um Pai que nos espera com amor e que também a nossa Mãe Maria está lá, e nos espera com amor”.
O Santo Padre recorda então que Deus fez resplandecer um sinal de consolação e de segura esperança: “E este sinal tem um rosto, este sinal tem um nome: o rosto luminoso da mãe do Senhor, o nome bendito de Maria, a cheia de graça, bem aventurada porque acreditou na palavra do Senhor: a grande fiel! Como membros da Igreja, somos destinados a partilhar da glória da nossa mãe, porque, graças a Deus, também nós acreditamos no sacrifício de Cristo na cruz e através do Batismo, somos inseridos em tal mistério de salvação”.
“Hoje todos juntos rezemos a ela, para que, enquanto se desvela o nosso caminho sobre a terra, ela nos dirija os seus olhos misericordiosos, ilumine o nosso caminho, nos indique a meta, e nos mostre depois deste desterro Jesus, o fruto bendito do seu ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria!”
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idade do Vaticano – “A fé, o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria e de sua bem-aventurança”. O Papa Francisco dedicou o Angelus da Solenidade da Assunção inteiramente a Maria, a “Bem aventurada, porque acreditou na palavra do Senhor: a grande fiel!”. Mesmo com o tempo instável, milhares de fieis de diversos países foram ouvir as palavras do Pontífice, naquele que foi o primeiro Angelus, em 61 anos, a ser rezado no Vaticano, na Solenidade da Assunção de Maria. Pela tradição, era sempre rezado em Castel Gandolfo, residência de verão dos Papas.
A passagem do Evangelho da visita de Maria a sua prima Isabel – proposta pela liturgia do dia – oferece ao Pontífice a ocasião para recordar daquele encontro “pleno do Espírito Santo”, em que Maria expressa a sua alegria com o Magnificat, por ter tomado “plena consciência do significado das grandes coisas que estão se realizando na sua vida: por meio dela chega ao cumprimento toda a espera de seu povo”. Mas o Evangelho revela também “o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria”:
“O Evangelho nos mostra também qual é o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria e da sua bem-aventurança: o motivo é a fé. De fato, Isabel a saúda com estas palavras: “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu”. A fé é o coração de toda a história de Maria; ela é fiel, a grande fiel; ela sabe – e o disse – que na história pesa a violência dos prepotentes, o orgulho dos ricos, a arrogância dos soberbos. Todavia, Maria acredita e proclama que Deus não deixa sozinhos os seus filhos, humildes e pobres, mas os socorre com misericórdia, com solicitude, derrubando os poderosos de seus tronos, dispersando os orgulhosos nas tramas de seus corações. Esta é a fé de nossa Mãe, esta é a fé de Maria!”.
O Cântico de Nossa Senhora nos deixa também intuir que se a misericórdia do Senhor é o motor da história, então não “poderia conhecer a corrupção do sepulcro, aquela que gerou o Senhor da vida” – disse o Papa. E as “grandes coisas” que o Onipotente fez em Maria, dizem respeito também a nós, “nos falam de nossa viagem na vida, nos recordam a meta que nos espera: a casa do Pai”:
“A nossa vida, vista à luz de Maria assunta ao Céu, não e um vagar sem sentido, mas é uma peregrinação que, mesmo com todas as suas incertezas e sofrimentos, tem uma meta segura: a casa de nosso Pai, que nos espera com amor. É bonito pensar nisto: que nós temos um Pai que nos espera com amor e que também a nossa Mãe Maria está lá, e nos espera com amor”.
O Santo Padre recorda então que Deus fez resplandecer um sinal de consolação e de segura esperança: “E este sinal tem um rosto, este sinal tem um nome: o rosto luminoso da mãe do Senhor, o nome bendito de Maria, a cheia de graça, bem aventurada porque acreditou na palavra do Senhor: a grande fiel! Como membros da Igreja, somos destinados a partilhar da glória da nossa mãe, porque, graças a Deus, também nós acreditamos no sacrifício de Cristo na cruz e através do Batismo, somos inseridos em tal mistério de salvação”.
“Hoje todos juntos rezemos a ela, para que, enquanto se desvela o nosso caminho sobre a terra, ela nos dirija os seus olhos misericordiosos, ilumine o nosso caminho, nos indique a meta, e nos mostre depois deste desterro Jesus, o fruto bendito do seu ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria!”
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terça-feira, agosto 11, 2015

Santa Clara de Assis - 11 de agosto

Santa Clara trabalhou incansavelmente na Seara do Senhor durante seus  41 anos de vida monástica. Recebeu de seu Divino Esposo grandes graças místicas. Foi favorecida com o dom de operar milagres.


Inúmeros literatos, novelistas e romancistas ganharam celebridade narrando epopéias fictícias, produto de sua fértil imaginação. Nenhum deles, entretanto, seria capaz de inventar a história que Santa Clara deixou impressa no livro da vida, não imaginável pela mente humana..

A começar pela maneira como recebeu o nome de Clara, que significa Resplandecente. Pouco antes do seu nascimento, sua piedosa mãe, rezando diante de um crucifixo pelo bom êxito de sua entrada no mundo, ouviu uma voz que lhe disse: “Não temas, darás ao mundo uma luz que tornará mais clara a própria luz. Por isso, chamarás Clara à menina”.

Luta para seguir a Vocação

Veio ela à luz em 11 de julho de 1193. Seus pais eram de família nobre e cavalheiresca, e donos de grande fortuna. Desde tenra infância, causava admiração por suas virtudes, gostava da oração e desprezava os bens deste mundo. Jovem de grande formosura, de cabelos dourados e traços puros, muito cedo consagrou a Deus sua virgindade, desejosa de entregar-se por inteiro à Beleza infinita.

Na flor da mocidade, aos 16 anos, ouviu diversas vezes as pregações de um frade cuja conversão havia comovido toda a cidade de Assis: São Francisco. A exemplo de Nossa Senhora, Clara meditava em seu coração as palavras incisivas do jovem pregador e não tardou a compreender que estava chamada a imitá-lo na santa vida que ele levava. Resolveu, então, tudo abandonar para seguir aquela testemunha viva de Deus.

Seus pais, porém, tinham outros planos… Juntando à formosura, à nobreza e à riqueza um temperamento amável, essa moça tinha diante de si todas as possibilidades de um casamento brilhante e… proveitoso à família. Começou então para ela, não a luta de Santa Joana d’Arc nos campos de guerra, mas uma árdua batalha de palavras e atitudes para convencer seus pais a aceitarem uma decisão já tomada e irrevogável.

Filha e discípula de São Francisco

No domingo de Ramos de 1212, a jovem Clara se lançou numa aventura tão heróica que, a não ser inspirada pelo Espírito de Deus, faria tremer o mais audacioso dos Cruzados. Subtraindo- se à vigilância dos pais, acompanhada por uma parenta, foi ela confiar sua vocação ao bispo Guido, e seu porvir a um novo pai: São Francisco, o qual se tornou seu guia espiritual.

Diante da imagem de Santa Maria dos Anjos, a jovem renunciou ao mundo por amor ao Menino Jesus, posto numa pobre manjedoura. Cobriu-se de uma túnica de lã e cingiu-se de uma corda, à maneira dos frades franciscanos, aos quais entregou suas luxuosas vestes. O próprio São Francisco cortou sua cabeleira de ouro e ela cobriu a cabeça com um véu negro, calçou sandálias de madeira e pronunciou os votos.

Inconformados, seu pai e alguns parentes tentaram dissuadi-la de seguir o caminho por ela escolhido. Porém, firme na sua decisão, ela não se deixou em nada abalar pelos rogos e promessas que lhe fizeram. Quiseram, então, arrancá-la à força do Convento. Ela se pôs junto do altar e retirou o véu negro, mostrando-lhes a cabeça raspada, sinal do seu definitivo adeus ao mundo. 

A inconformidade da família cresceu quando sua irmã Inês, por força das orações de Clara, foi juntar-se a ela no mesmo ideal de vida. Nova investida dos parentes. Doze homens fortes e bem armados, comandados pelo tio Monaldo, receberam ordens do pai para trazer Inês de volta, ainda que por meios violentos. Diante daquela demonstração de força, as freiras de Santo Ângelo decidiram deixar a jovem partir.

Esta, porém, disposta a tudo, reagiu tenazmente à pretensão paterna. Arrastada pelos cabelos por um dos esbirros e espancada com brutalidade, ela gritava, pedindo socorro a Clara. A Santa rezava, invocando ajuda de Deus. De súbito, o corpo da moça torna-se pesado e rígido como um compacto bloco de pedra. Os doze robustos homens esforçam-se por arrastá-la. Tomado de fúria, o tio tenta esmagar-lhe a cabeça com suas luvas de ferro, mas fica com o braço paralisado no ar. Clara, então, aproxima-se, toma sua irmã toda esfolada, semimorta, e a reconduz ao convento. Perplexos, os agentes da prepotência paterna se retiram.

A partir deste fato, a família não mais pôs obstáculos à vocação das filhas. A fortaleza espiritual da virgem frágil havia domado a força bruta da matéria. Anos depois, outra irmã, Beatriz, foi juntar-se a elas no Convento de Santo Ângelo. Finalmente, Santa Clara teve a consolação de ver sua mãe e muitas outras damas da cidade entrarem pela via de santificação aberta por ela, nas pegadas de São Francisco.

Fundadora e Abadessa

São Francisco escreveu uma “Regra de Vida” para as freiras, a qual se resumia na prática da Pobreza Evangélica. E em 1215 obteve para elas a aprovação do Papa Inocêncio III. Nessa ocasião, Clara, por ordem expressa do Santo Fundador, aceitou o encargo de Abadessa. Estava fundada a Ordem das Clarissas.

Com a morte do seu pai, Clara herdou uma grande fortuna, da qual nada reteve para o convento. Distribuía totalmente aos pobres. O Papa Gregório IX procurou fazê-la aceitar para si e para o convento alguns bens temporais, argumentando que podia, para esse fim, desligá-la do voto de pobreza. Ela respondeu:

— Santo Padre, desligai-me dos meus pecados, mas não da obrigação de seguir Jesus Cristo!

A mais perfeita imagem de São Francisco

Uma das mais admiráveis conquistas de São Francisco foi Santa Clara, cujo nome parecia projetar luz e cujo simples retrato, estampado numa das paredes da basílica de Assis, ainda hoje comove o visitante com seu encanto misterioso, penetrante e atraente. Assim como a Virgem Maria é o mais perfeito reflexo de Jesus Cristo, a Fundadora das Clarissas, à maneira feminina, projeta a imagem mais perfeita de São Francisco de Assis.

Imensa era a admiração de Santa Clara e suas filhas pelo seu Pai espiritual. Costumava ela dizer-lhe: “Dispõe de mim como te aprouver. Estou às tuas ordens. Depois que fiz a Deus o sacrifício de minha vontade, não mais me pertenço!” Conta-nos o historiador Joergensen que, “não obstante a humildade do Santo, ele teve de reconhecer em que alto grau de admiração era tido por Clara e suas freiras, e de compreender como grande parte dos sentimentos religiosos delas se ligava a esta veneração para com sua pessoa”.

Instrumento para a realização de um plano de Deus

Um biógrafo de Santa Clara observa que, nessa época na qual a Cristandade começava a imergir num processo de decadência, o mundo já parecia decrépito e envelhecido. Escurecia-se a visão da Fé, vacilavam os costumes cristãos na sociedade, enfraquecia-se o vigor dos grandes empreendimentos pela glória de Deus e salvação das almas. O ressurgimento dos antigos vícios pagãos veio agravar essa decadência. 

A Cristandade tendia para a moleza, o relaxamento, a perda do senso do sobrenatural, e se inebriava com os bens materiais proporcionados pelo avanço da civilização.

Nesse contexto, interveio Deus, suscitando varões como São Francisco e São Domingos, verdadeiros luminares do mundo, mestres e guias dos povos. Com eles despontou um fulgor de meio-dia num mundo em ocaso. A Providência Divina não haveria de deixar sem ajuda o sexo mais frágil. Por isto, suscitou Santa Clara, acendendo nela uma luz claríssima e apresentando-a como modelo a ser imitado pelas mulheres. Os resultados não se fizeram esperar.

A santidade arrasta

Rapidamente se espalhou a fama de santidade de Clara. De toda parte as virgens acorriam a ela, querendo, a seu exemplo, se consagrarem a Cristo. Não só isto. Tomadas de admiração pela virgindade, as mulheres já casadas sentiram um forte convite da graça para viverem mais castamente, segundo o seu estado. Nobres e ilustres senhoras, abandonando vastos palácios, construíram sentiram um forte convite da graça para viverem mais castamente, segundo o seu estado. Nobres e ilustres senhoras, abandonando vastos palácios, construíram mosteiros para neles viverem com grande honra, pelo amor de Cristo.

O encanto pela pureza foi reanimado até mesmo em rapazes, os quais, pelo exemplo de Santa Clara e suas filhas, passaram a desprezar os prazeres enganosos da carne e foram procurar a verdadeira felicidade nos mosteiros dos frades franciscanos ou dominicanos. Aquele século viu com admiração e espanto uma prodigiosa inversão de conceitos. Tornou-se comum ver mães oferecerem suas filhas a Cristo, ou as filhas arrastarem suas mães. A irmã atraía as irmãs; e a tia, as sobrinhas. Todas com fervorosa emulação desejavam servir a Cristo, em troca de uma parte nessa vida angelical que Clara fez brilhar nas trevas do mundo.

A novidade de tais sucessos correu pelo mundo inteiro, ganhando almas para Cristo em toda parte. Da clausura monástica, ela começou a iluminar todo o mundo. A fama de suas virtudes invadiu os salões das senhoras ilustres, chegou aos palácios das duquesas e penetrou nos aposentos das rainhas. A nata da nobreza passou a seguir suas pegadas. Santa Clara abrira o caminho para se propagar a observância da castidade no mundo, imprimindo uma vida nova ao estado de virgindade.

Austeridade alegre e feliz

A santa Abadessa era um exemplo vivo para suas filhas espirituais. Era a primeira a cumprir a regra na perfeição. À imitação de São Francisco, essas freiras praticaram austeridades até então desconhecidas do sexo feminino. Usavam um rústico cilício feito de crina de animal, andavam descalças, dormiam no chão, tendo por leito agressivos ramos e por travesseiro um duro pedaço de pau. Jejuavam nas vigílias de todas as festas da Igreja, passavam a pão e água todo o tempo da Quaresma. Durante o Advento — 11 de novembro ao dia de Natal — não tomavam alimento algum nas segundas, quartas e sextas-feiras. E ainda se submetiam a rudes disciplinas. Em meio a todas essas austeridades, nada se notava de melancolia ou tristeza em Santa Clara. Pelo contrário, seu rosto era sempre jovial, radiante de felicidade, cheio de encantadora serenidade e doçura, só falando de coisas alegres.

À imitação do Redentor, ela lavava os pés das irmãs, servia a mesa e cuidava das enfermas, principalmente daquelas vítimas das doenças mais repugnantes. Ela mesma freqüentemente doente, entretanto, nunca deixava de trabalhar. Quando não podia se levantar, acomodava-se no leito e punha-se a bordar paramentos para as igrejas pobres.

A formação diária das Irmãs

A santa Fundadora formava suas filhas espirituais com a pedagogia aprendida do Divino Mestre. Primeiro, mostrava-lhes como afastar da alma toda agitação, para poderem firmar-se somente na intimidade de Deus. Depois, ensinava-as a não se deixarem levar pelas lembranças dos ambientes sociais que deixaram, para viverem só para Cristo. Tinha cuidado em lhes fazer notar como o demônio insidioso arma laços ocultos para as almas puras e fervorosas, diferentes das tentações com que procura levar ao pecado as pessoas mundanas. Queria que todas tivessem tempos certos de trabalhos manuais, para fugir do torpor da negligência.

No seu convento, eram perfeitas a observância do silêncio e a prática da honestidade. Entre essas virgens, não havia conversas vãs nem palavras levianas ou frívolas. A própria mestra, de poucas palavras, resumia em alocuções breves a abundância de sua mente.

“Vai em paz, minha alma!”

Santa Clara trabalhou incansavelmente na Seara do Senhor durante seus 41 anos de vida monástica. Recebeu de seu Divino Esposo grandes graças místicas. Foi favorecida com o dom de operar milagres, do qual fez uso largamente em benefício de inúmeros doentes. O próprio Papa — que bem sabia como é livre o acesso das virgens puras à presença da Divina Majestade — muitas vezes dirigia-se a ela, pedindo suas valiosas orações. E sempre foi prontamente atendido.

Os rigores da regra, as fadigas dos muitos trabalhos, a vida de mortificação levaram-na a contrair uma incômoda enfermidade que ela carregou com ufania ao longo dos últimos 28 anos de sua vida. Em seu leito de morte, teve a graça insigne de receber a visita do Papa Inocêncio IV, acompanhado de seus cardeais. Entregou sua luminosa alma a Deus no dia 11 de agosto de 1253, aos 60 anos de idade.

Sua última conversa foi com sua própria alma: “Vai em paz minha alma! Tens um guia seguro que te mostrará o caminho: Aquele que te criou, santificou, amou e não cessou de vigiar com ternura de uma mãe que zela pelo filho único de seu amor. Dou graças e bendigo ao Senhor porque Ele criou a minha vida”. Ouvindo-a falar, uma irmã lhe perguntou:

— Com quem conversavas, minha Madre?
— Com minha alma — respondeu a Santa.

Em 1255, menos de dois anos após sua morte, foi incluída no catálogo dos santos pelo Papa Alexandre IV, ante a evidência dos milagres obtidos através de sua intercessão. Desde então, é uma lâmpada colocada sobre o candelabro para iluminar todos os que habitam a casa do Senhor.

arautos.org

quarta-feira, agosto 05, 2015

A graça de Deus está sempre disponível a todos

A graça de Deus está sempre disponível a todos. O Senhor não faz jogo nem faz negócio. Ele concede a Sua graça a todos; até quem não crê n’Ele recebe bênçãos abundantes!

“A mulher insistiu: ‘É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!’” (Mateus 15, 27).

Jesus hoje é desafiado. Veja que coisa maravilhosa: por mais espantoso que este Evangelho possa parecer, ele é, na verdade, uma grande prova do amor universal que Deus tem por todos nós. Essa mulher cananeia vai pedir por sua filha cruelmente atormentada por um demônio e ouve uma resposta surpreendente de Jesus ao afirmar que Ele está ali para primeiro cuidar do Seu povo, o povo judeu (cf. Mt 15, 24). E quando essa mulher insiste em que precisa que realmente o Senhor faça algo por sua filha, Jesus lhe diz um provérbio popular: “Mulher, eu não posso tirar o pão da mesa para dar aos cachorrinhos” (Mt 15, 26).

Os “cachorrinhos” ou “cães” era a forma como os judeus tratavam aqueles que não estavam, não eram ou não faziam parte do povo eleito e também a forma como se dirigiam e se referiam aos pagãos. Ela não era judia, mas sim uma siro-fenícia, mas acreditava e sabia que Jesus podia fazer algo por ela, por isso clama. Diante da resposta de Jesus ela dá uma resposta surpreendente e bem mais contundente do que a do próprio Senhor: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!” (Mateus 15, 26). Por isso ela suplica que tem direito às migalhas (cf. Mt 15, 27). E Jesus apenas diz: “Mulher, grande é a tua fé. Como queres, te sejas feito!” (Mateus 15, 28).

Sabem, meus irmãos, muitas vezes, achamos que a misericórdia de Deus é reservada apenas às pessoas dignas, então dizemos: “Seja fiel, porque Deus vai lhe conceder [determinada graça]!”. Deus não faz jogo nem faz negócio; Ele concede a Sua graça a todos. Até quem não crê n’Ele recebe bênçãos abundantes. Basta ver que o sol nasce para todos. Basta ver que a chuva vem para todos e que o mundo foi feito para todos e não somente para aqueles que creem em Deus.

Por essa razão, mesmo que eu e você estejamos em pecado e não sejamos dignos desta ou daquela graça de Deus, nós temos direito às “migalhas” (cf. Mt 15, 27). Todos temos direito às “migalhas”, por isso não podemos negar a graça de Deus a ninguém, não podemos fazer distinção entre pessoas, nem podemos dizer que tais pessoas não são dignas.

Cada um dá conta de si diante de Deus, mas a graça de Deus não pode ser negada a ninguém. Por isso independentemente da sua situação e do que você está vivendo, sofrendo e pelo qual está passando na sua vida, Deus está com você e você tem o direito de estar com Ele, mesmo que o seu pecado pareça o maior do mundo ou a sua condição o torne uma pessoa muito indigna, a graça de Deus está com você. Basta que você tenha fé, que você acredite e que, com o coração sincero e verdadeiro, busque a Deus, porque Ele estará com você!

Não neguemos, meus irmãos, nem afastemos a graça de Deus de ninguém! O vento da graça sopra onde quer e chega onde Deus quiser, não somos nós quem determinamos onde a graça de Deus deve ou não agir. A graça de Deus vai agir onde o Senhor quiser. E aqueles que tiverem fé e O buscarem de coração sincero serão saciados, alimentados e cuidados!

Deus abençoe você!

Pe Roger Araújo
cancaonova.com

terça-feira, agosto 04, 2015

Vida Plena

Há um caminho para cada um. Há um sonho criação de cada um. Há uma vida reservada a cada ser criado por Deus. Mesquinha será a vida de quem não alimentar sonhos, de quem não se ocupar em abrir e trabalhar um caminho pessoal. Essa necessidade desperta na mente desejos e anseios de uma vida plena e feliz.

Não podemos nos contentar com o comum de cada dia. Cairíamos na monotonia e na depressão mental. Precisamos desafiar nossas capacidades e nossos conhecimentos. Precisamos traçar rumos que garantam corresponder com nossos projetos de vida. Só assim poderemos saborear com muito orgulho conquistas e realizações dignas do nosso nome.

Para a Igreja esse mês é dedicado à reflexão sobre a vocação fundamental de cada ser humano. Vocação à santidade. Vocação como chamado a viver de maneira mais nobre e plena possível os sentimentos e as convicções que definem a razão de viver de cada um.

Vocação como convite à plenificação dos anseios e projetos que fazem parte da bagagem cultural e espiritual de cada ser humano. Feliz de quem conseguir definir e determinar seu modo de viver e de conviver com as diferenças.

O ser humano não é um elemento isolado, mas um vocacionado a conviver com as mais diversas opções de vida. Todas elas com o mesmo objetivo: alcançar a mais plena e perfeita forma de viver. E viver com elegância e grandeza de alma seus dons e seus projetos.

Hoje cresce o mundo de pessoas que buscam o sagrado. Buscam luz para suas dúvidas. Buscam conforto em sua dor. Buscam emprego para sua sobrevivência. Buscam um companheiro, ou companheira, para satisfazer e completar seus sonhos.

Não buscam Deus como Deus. Buscam como alguém que satisfaça seus gostos, resolva seus problemas e garanta triunfo em seus empreendimentos. Estão longe da realidade divina, do amor gratuito, da convivência harmoniosa e da amizade sincera.

O interesse pelo lucro se sobrepõe até aos sentimentos mais íntimos e sagrados. Não pensam tanto num Deus misericordioso e compassivo, mas num Deus serviçal. Julgam que ele existe para servir e satisfazer as vontades. E quando isso não acontecer, julgam-no desnecessário e até inconveniente.

Mas nem todos pensam assim. Existem os que buscam a Deus por ele mesmo e não em vista de lucros ou privilégios. Buscam a Deus para cultivar um relacionamento amável, espontâneo e sincero. São pessoas conscientes de sua vocação e de suas responsabilidades. São pessoas comprometidas com a escolha feita. São pessoas felizes em poder colaborar na difusão da verdade, da justiça e do bem.

Nesse mês dedicado às vocações é justo e benéfico cada qual procurar viver de acordo com a escolha feita. Se ainda não a fez procure escolher e se comprometer convicto em sua fé, generoso em se agir e seguro em seu caminhar.

A vida exige pessoas decididas e convictas em seu querer e em seu fazer. A nobreza e a dignidade são marcas da personalidade de quem elege para si valores que expressem a grandeza da alma e a generosidade do coração.

Frei Venildo Trevizan
capuchinhos.org.br

segunda-feira, agosto 03, 2015

Agosto, mês vocacional

O mês de agosto foi instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na sua 19ª Assembleia Geral de 1981 como o mês vocacional. Oportunidade para tratar e rezar por todas as categorias de vocações da vida cristã; criar consciência vocacional e despertar todos os cristãos para suas responsabilidades na Igreja.

O termo vocação vem do verbo em latim vocare que significa chamar. Somos todos nós vocacionados, chamados por Deus à santidade. E a resposta a este chamado que Deus faz a cada um é dada através de vocações específicas. Dizemos que o vocacionado é uma pessoa que discerniu em si a vontade de Deus. É uma inclinação interna, que supõe um seguimento, uma resposta concreta de ação e vida.

No primeiro domingo, dedicamos ao ministério ordenado (bispos, padres e diáconos). Essa comemoração se deve ao fato de celebrarmos o dia de Santo Cura d’Ars, São João Maria Vianney, no dia 04, patrono dos padres, e, o dia de São Lourenço, diácono e mártir, no dia 10, patrono dos diáconos.

No segundo domingo, celebramos o Dia dos Pais, a vocação matrimonial. Junto com a esposa, o pai tem a missão de levar os filhos a Deus por meio da oração, ensinamento e vivência do Evangelho. Vivemos a Semana Nacional da Família e em alguns municípios a Semana Municipal da Família por iniciativa de Câmaras Municipais de Vereadores. A família é verdadeiramente um ‘Santuário de Vida’.

No terceiro domingo, recordamos a vocação à vida consagrada: religiosos, religiosas, consagradas e consagrados nos vários institutos e comunidades de vida apostólica e hoje também nas novas comunidades, motivados pela festa da Assunção de Maria ao céu, modelo de todos aqueles que dizem sim ao chamado de Deus para uma entrega total.

O quarto domingo de agosto é o Dia do Catequista, daí a comemoração do dia da vocação do cristão leigo na Igreja, tanto na sua presença interna na Igreja como também em seu testemunho nos vários ambientes de trabalho e vida. Todos nós recordamos com gratidão os nossos catequistas. Rezemos para que neste tempo de implementação da catequese de iniciação cristã de inspiração catecumenal tenhamos animados(as) catequistas discípulos(as) missionários(as) do Senhor. O dia do cristão leigo voltará a ser comemorado no último domingo do ano litúrgico, festa de Cristo Rei.

Lembramos o ano em que o mês de agosto tiver cinco domingos, no quarto domingo são recordados todos os ministérios leigos e, no quinto, o dia do catequista.

Na Igreja, louvamos a Deus por todas as vocações! Percebemos a mão e a voz de Deus a nos chamar e conduzir. Que o Senhor nos ajude e ilumine e que cada um de nós descubra cada vez mais a beleza da vida cristã e do chamado que Deus nos faz para as diversas vocações e, em especial, para sermos santos! E que todos se unam às suas comunidades para orar por vocações ao longo do mês de agosto, cumprindo o mandato de Jesus: “Pedi ao Senhor da Messe que mande operários para a sua Vinha” (Mt 9,38). Trabalhemos na grande vinha do Senhor!

Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena 
Bispo de Guarabira (PB) 

cnbb.org.br

domingo, agosto 02, 2015

2 de agosto: o perdão de Assis

Para entender melhor o significado da data, é preciso remontar ao ano de 1216.

De acordo com as Fontes Franciscanas, Francisco estava rezando na igrejinha da Porciúncula, próximo a Assis, quando o local ficou totalmente iluminado e o santo viu sobre o altar o Cristo e, à sua direita, Nossa Senhora, rodeados por uma multidão de anjos.

Perguntado sobre o que desejava para a salvação das almas, Francisco respondeu: “Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero pecador, te peço que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão a visitar esta igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas”.

O Senhor teria lhe respondido: “Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho portanto o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (o Papa)”.

Logo após, Francisco apresentou-se ao Santo Padre Honório III partilhou a visão que teve e o Papa concedeu sua aprovação. “Não queres nenhum documento?” teria perguntado o Pontífice. E Francisco respondeu: “Santo Pai, se é de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas”.

Alguns dias após, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse: “Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!”.


Indulgências

As indulgências têm o poder de apagar as consequências dos pecados (penas temporais) que já foram perdoados pelo sacramento da confissão (que perdoa a culpa). A indulgência pode ser parcial, que redime parcialmente dessa pena, ou plenária, que apaga totalmente a pena temporal dos pecados.

Para se receber a indulgência, os fiéis precisam da confissão sacramental para estar em graça de Deus (oito dias antes ou depois); participar da Missa e Comunhão Eucarística; visitar uma igreja paroquial, onde se reza o Credo e o Pai Nosso e rezar pelas intenções do Papa. A graça da indulgência pode ser pedida para si mesmo ou para um falecido.

Confira o texto da carta do Bispo Teobaldo de Assis, documento que comprova a veracidade da Indulgência da Porciúncula ou Perdão de Assis.

Aqui se propõe o texto completo do documento traduzido a partir da recente edição paleográfica feita sob os cuidados de Stefano Brufani a partir do original, onde ainda se conserva pendente o selo de cera; documento esse conservado no arquivo público do Estado de Perugia, Corporações religiosas supressas, São Francisco ao Prado, pergaminho 56 (1310, agosto, 10), descoberto em 1964 por Roberto Abbondanza. Segue o documento:

“Irmão Teobaldo, por graça de Deus, Bispo de Assis, aos fiéis cristãos que lerem esta carta, saúde no Salvador de todos.

Por causa de alguns faladores que, impelidos pela inveja, ou talvez pela ignorância, impugnam desaforadamente a indulgência de Santa Maria dos Anjos, situada perto de Assis, somos obrigados a fazer esta comunicação a todos os fiéis cristãos. Através da presente carta, queremos comunicar o modo e a forma desse benefício e como o bem-aventurado Francisco, enquanto estava vivo, o impetrou ao senhor papa Honório.

Morando, o bem-aventurado Francisco, junto à Santa Maria dos Anjos da Porciúncula, o Senhor, durante a noite, lhe revelou que se dirigisse ao sumo Pontífice, o senhor Honório, que temporariamente se encontrava em Perugia. A finalidade era impetrar-lhe a indulgência para a mesma igreja de Santa Maria da Porciúncula, há pouco restaurada por ele mesmo. Francisco, levantando-se, de manhã, chamou frei Masseo de Marignano, companheiro seu, com o qual morava, e se apresentou diante do mencionado senhor Honório, e disse:

– Santo Padre, há pouco acabei de restaurar para o senhor uma igreja dedicada à Virgem Mãe de Cristo. Suplico à vossa Santidade que a enriqueçais com uma indulgência, mas, sem a necessidade de nenhuma oferta em dinheiro.

O Papa respondeu-lhe:

– Não convém fazer uma coisa dessas. Pois, quem pede uma indulgência precisa que a mereça dando uma mão. Mas, diz-me para quantos anos você a quer, e quanta indulgência lhe deva conceder.

São Francisco replicou-lhe:

– Santo Padre, sua santidade queira-me dar não anos, mas, almas.

E o senhor Papa respondeu:

– De que modo quer almas?

E o bem-aventurado Francisco declarou:

– Santo Padre, se aprouver à sua santidade, quero que todos quantos se achegarem a essa igreja, confessados e arrependidos e, como convém, absolvidos pelo sacerdote, se tornem libertados da pena e da culpa, no céu e na terra, desde o dia do Batismo até o dia e a hora de sua entrada na mencionada igreja.

O santo Padre acrescentou:

– Isso que pede, Francisco, é muito. E não é costume da Cúria romana conceder semelhante indulgência.

Então, o bem-aventurado Francisco respondeu:

– Senhor, não estou pedindo isto a partir de mim, mas, a partir daquele que me mandou, o Senhor Jesus Cristo.

Diante desse argumento, o senhor Papa concluiu imediatamente, dizendo por três vezes:

– Agrada-me que tenhas essa indulgência.

Os senhores Cardeais presentes, porém, intervieram:

– Vê, se o senhor der essa indulgência, estará destruindo a indulgência do além mar, bem como, virá destruída e considerada nula aquela dos Apóstolos Pedro e Paulo.

O senhor Papa respondeu:

– Agora já a damos e a concedemos; não podemos e nem convém que se destrua o que foi feito. Mas, a modificaremos, de modo que fique limitada apenas para um dia.

Então, chamou São Francisco e disse-lhe:

– Portanto, de hoje em diante, concedemos que, qualquer um que for e entrar na mencionada igreja, bem confessado e contrito, será absolvido da pena e da culpa; e queremos que isso valha todos os anos por somente um dia, das primeiras vésperas até o dia seguinte.

O bem-aventurado Francisco, de cabeça inclinada, começou a retirar-se do palácio. O senhor Papa, então, como o visse saindo, chamou-o dizendo-lhe:

– Ó, simplesinho, aonde vai? Que documento leva desta indulgência?

Respondeu Francisco:

– A mim basta sua palavra. Se for obra de Deus, Deus mesmo deverá manifestá-la. Não quero nenhum outro documento desse privilégio senão este: que a carta seja a bem-aventurada Virgem Maria, o notário Jesus Cristo e os anjos as testemunhas.

Depois disso, Francisco, deixando Perugia, retornou a Assis. No caminho repousou um pouco, juntamente com seu companheiro, num lugar chamado Colle, onde havia um hospital de leprosos, e lá passou a noite. De manhã, acordado e feita a oração, chamou o companheiro e disse-lhe:

– Frei Masseo, digo-lhe, da parte de Deus, que a indulgência a mim concedida através do sumo pontífice está confirmada pelo céu.
Tudo isso foi contado por frei Marino, sobrinho do mencionado frei Masseo, que frequentemente o ouviu da boca do tio. Esse frei Marino, ultimamente, perto do ano de 1307, repleto de dias e de santidade, repousou no Senhor.

Depois da morte do bem-aventurado Francisco, frei Leão, um dos seus companheiros, homem de vida integralíssima, passou adiante esse fato, assim como o havia recebido da boca de São Francisco; e assim, também, frei Benedito de Arezzo, um dos companheiros de São Francisco, e frei Rainério de Arezzo contaram, tanto para os frades como para os seculares, muitas coisas referentes a essa indulgência, como as tinham ouvido do mencionado frei Masseo. Muitos desses ainda estão vivos e confirmam todas essas notícias.

Não pretendemos, pois, escrever com que solenidade essa indulgência foi tornada pública, durante a consagração da mesma igreja efetuada por sete Bispos. Vamos tão somente referir aquilo que Pedro Zalfani, presente à cerimônia, falou diante do Ministro frei Ângelo, diante de frei Bonifácio, frei Guido, frei Bartolo de Perugia, e outros frades do lugar da Porciúncula. Contou ele que esteve presente à consagração da mencionada igreja no dia 2 de Agosto, e ouviu o bem-aventurado Francisco que pregava diante daqueles Bispos segurando na mão um documento, e dizia:

– Quero mandar-vos todos para o céu. Anuncio-vos a indulgência que recebi da boca do sumo pontífice: todos vós que hoje vindes e todos aqueles que virão cada ano, neste dia, com um coração bom e contrito, obterão a indulgência de todos os seus pecados.

Fizemos essas considerações acerca da indulgência por causa daqueles que a ignoram. Assim não podem mais usar como desculpa a ignorância. E, acima de tudo, o fazemos por causa dos invejosos e faladores. Estes, em alguns lugares, procuram destruir, suprimir e condenar aquilo que, toda a Itália, a França, a Espanha e outras províncias, tanto de cá como de lá dos montes, ou melhor, o próprio Deus, em reverência à sua santíssima Mãe (pois, como se sabe, a indulgência é dela), quase todos os dias, vem revelando, engrandecendo, glorificando e espalhando com frequentes e manifestos milagres.

Como ousarão invalidar, com suas funestas persuasões, aquilo que já há tanto tempo, diante da Cúria romana, permaneceu com toda sua validade? Pois, também em nosso tempo, o próprio senhor Papa Bonifácio VIII enviou para essa igrejinha seus magníficos embaixadores para que, por sua vez, no dia da indulgência, nos pregassem com toda a solenidade. Às vezes, enviou até Cardeais. Vindos pessoalmente para celebrar a indulgência e, na esperança de receber o perdão, a aprovaram como verdadeira e certa com sua própria presença.

Diante do testemunho de todas essas coisas, e na fé mais certa, assinalamos a presente carta com nosso selo.

Dada em Assis, na festa de São Lourenço, no ano do Senhor de 1310”.

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Pia União de Santo Antônio

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