SEJAM BEM-VINDOS!
Caríssimos(as) Irmãos(as), saudamos a todos vocês com a Paz e o Bem contidas no Cristo Jesus e em São Francisco de Assis.
sexta-feira, dezembro 30, 2011
Festa da Sagrada Família - Jesus, Maria e José
Ainda vivendo as alegrias do Santo Natal de Jesus Cristo, a Igreja celebra, a festa da Sagrada Família, apresentando-nos Jesus, Maria e José, a família da Nazaré que se tornou modelo para todas as outras.
A ordem dos nomes não é por acaso; indica a intensidade de santidade de seus membros: Jesus — Deus entre nós; Maria — a cheia de graça; José — o homem justo. Uma família sagrada!
Os textos bíblicos dessa festa litúrgica apresentam-nos qualidades e virtudes que devem ser buscadas para que realmente nossas famílias sejam sagradas. Mas a celebração também nos convida a refletir sobre a família hoje, seus problemas, desafios e esperanças.
Debruçar nosso olhar sobre esta realidade tão próxima de nossa vida cotidiana é bom. Ai de quem não o faz! Se nunca olharmos reflexivamente as realidades cotidianas mais próximas, elas perderão sua evidência vital e decairão inexoravelmente.
Refletir como cristãos sobre a família hoje é uma necessidade, pois estamos sujeitos a uma "pregação" constante, horas a fio, que em nada é cristã. Esta "pregação" imperceptivelmente, sem que o queiramos, transforma nosso pensar, e o transforma para pior.
Na "pregação" de revistas, novelas, filmes, livros e romances, o amor esponsal não é mais entendido como uma entrega da vida ao cônjuge num decidido amor oblativo que, passando pelas crises do convívio de individualidades diferentes, sempre ressurge, renasce, renova-se, cresce e amadurece; para eles, é entendido como busca da "minha" felicidade, isto é, como busca de si, tornando o amor esponsal superficial e frágil, em que a emotividade subjetiva toma lugar da decisão vital, não há capacidade de resistir às inevitáveis tempestades da vida.
O amor esponsal cristão como "decisão de toda uma vida" tem como referencial o amor com que o Senhor nos amou. é um amor que exige busca e luta, sim, mas que dá profunda realização ao viver conjugal, tornando-o elo conquistado de vigor indissolúvel, aliança eterna de duas existências.
É este o amor que tem a capacidade de criar os filhos, educá-los e torná-los aptos para uma vida de bem. Edificados em cima de um fundamento como este, eles não cairão facilmente nos desvios que a face decadente de nossa sociedade ostensivamente lhes oferece como drogas, sexo, alienação das questões sociais e políticas, exasperada afirmação de si, na indiferença e, muitas vezes, na exclusão e na exploração do outro.
Contemplando a Sagrada Família, somos convidados a olhar para as nossas que estão expostas a tantas dificuldades. E somos interpelados pelo Evangelho de Jesus Cristo para que façamos delas verdadeiras comunidades de fé e de amor, promotoras e defensoras da vida em todas as dimensões, alicerçadas nos valores da fidelidade e da indissolubilidade.
Ao celebrarmos a festa da Sagrada Família, somos convidados a viver os valores que as leituras bíblicas dessa celebração nos apresentam. O livro do Eclesiástico nos propõe amar e respeitar nossos pais: "Quem honra seu pai alcança o perdão dos pecados, quem respeita sua mãe é como alguém que ajunta tesouros." E o apóstolo Paulo, na carta aos colossenses, exorta a nos revestirmos de misericórdia, bondade, humildade e mansidão, insiste para que saibamos amar e perdoar. São os caminhos para se construir uma verdadeira família.
Que Jesus, Maria e José abençoem e encorajem nossas famílias para que ela sejam fiéis à missão que Deus lhes confiou, sendo verdadeiras "Igrejas domésticas" a testemunhar para o mundo os valores evangélicos, a exemplo da família santa de Nazaré.
Dom Fernando Mason
Bispo Diocesano de Piracicaba/SP
Programação de Fim de Ano do Convento Santo Antônio
31/12, às 19h - Véspera de Ano Novo
01/01, às 10h e 19h - Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
01/01, às 10h e 19h - Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
quinta-feira, dezembro 29, 2011
Receita de Ano Novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, dezembro 28, 2011
Santos Inocentes
Quantas crianças foram mortas? Impossível saber ao certo, mas se tornaram os Santos Inocentes. Eles tiveram seu sangue derramado em nome de Deus, sem nem mesmo terem confessado sua crença.
Quem conta a história é Mateus, em seu Evangelho. Os reis magos procuraram Herodes, perguntando onde poderiam encontrar o recém-nascido rei dos Judeus para saudá-Lo. O rei consultou então os sacerdotes e sábios do reino, obtendo a resposta de que Ele teria nascido em Belém de Judá.
Herodes, fingindo apoiar os magos em sua missão, pediu-lhes que, depois de encontrar o "tal rei dos judeus", voltassem e lhe dessem notícias confirmando o fato e o local onde poderia ser encontrado, pois "também queria adorá-lo"...
Claro que os reis do Oriente não traíram Jesus. Depois de visitá-Lo na manjedoura, voltaram para suas terras por outros caminhos para evitar o encontro com Herodes.
Este, ao perceber que havia sido enganado, mandou matar todos os meninos com menos de dois anos de idade nascidos na região, ordem cumprida à risca por seus soldados.
A festa dos Santos Inocentes é comemorada desde o século IV e foi institucionalizada pelo papa São Pio V, para marcar o cumprimento de uma das mais antigas profecias, revelada pelo profeta Jeremias: a de que "Raquel choraria a morte de seus filhos" quando o Messias chegasse.
(© 1997-2002 Direitos reservados Pia Sociedade Filhas de São Paulo - www.paulinas.org.br)
terça-feira, dezembro 27, 2011
São João Evangelista - 27 de dezembro
O nome deste evangelista significa: "Deus é misericordioso":uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.
Jesus teve tal predileção por João que este assinalava-se como "o discípulo que Jesus amava". O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e, foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: "Filho, eis aí a tua mãe" e, olhando para Maria disse: "Mulher, eis aí o teu filho". (Jo 19,26s).
Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de Boanerges, que significa "filho do trovão".
João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável.
O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso de das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos.
Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos) os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são estas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.
São João, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para a Igreja, Esposa de Cristo: perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para toda a Igreja por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano.
Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo.
Nesta situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível. E assim o foi. Para aquela hora, e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.
Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC).
Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.
São João Evangelista, rogai por nós!
fonte: www.cancaonova.com
domingo, dezembro 25, 2011
FELIZ NATAL
Trecho da homilia do Papa Bento XVI na "Missa do Galo"
Em 1223, quando Francisco de Assis celebrou em Greccio o Natal com um boi, um jumento e uma manjedoura cheia de feno, tornou-se visível uma nova dimensão do mistério do Natal. Francisco de Assis designou o Natal como «a festa das festas» – mais do que todas as outras solenidades – e celebrou-a com «solicitude inefável» (2 Celano, 199: Fontes Franciscanas, 787). Beijava, com grande devoção, as imagens do menino e balbuciava-lhes palavras de ternura como se faz com os meninos – refere Tomás de Celano (ibidem).Para a Igreja antiga, a festa das festas era a Páscoa: na ressurreição, Cristo arrombara as portas da morte, e assim mudou radicalmente o mundo: criara para o homem um lugar no próprio Deus. Pois bem! Francisco não mudou, nem quis mudar, esta hierarquia objectiva das festas, a estrutura interior da fé com o seu centro no mistério pascal. Mas, graças a Francisco e ao seu modo de crer, aconteceu algo de novo: ele descobriu, numa profundidade totalmente nova, a humanidade de Jesus. Este facto de Deus ser homem resultou-lhe evidente ao máximo, no momento em que o Filho de Deus, nascido da Virgem Maria, foi envolvido em panos e colocado numa manjedoura. A ressurreição pressupõe a encarnação. O Filho de Deus visto como menino, como verdadeiro filho de homem: isto tocou profundamente o coração do Santo de Assis, transformando a fé em amor... Francisco amava Jesus menino, porque, neste ser menino, tornou-se-lhe clara a humildade de Deus.
Francisco fazia celebrar a santíssima Eucaristia, sobre a manjedoura que estava colocada entre o boi e o jumento (cf. 1 Celano, 85: Fontes, 469). Depois, sobre esta manjedoura, construiu-se um altar para que, onde outrora os animais comeram o feno, os homens pudessem agora receber, para a salvação da alma e do corpo, a carne do Cordeiro imaculado – Jesus Cristo –, como narra Celano (cf. 1 Celano, 87: Fontes, 471). Na Noite santa de Greccio, Francisco – como diácono que era – cantara, pessoalmente e com voz sonora, o Evangelho do Natal. E toda a celebração parecia uma exultação contínua de alegria, graças aos magníficos cânticos natalícios dos Frades (cf.1 Celano, 85 e 86: Fontes, 469 e 470). Era precisamente o encontro com a humildade de Deus que se transformava em júbilo: a sua bondade gera a verdadeira festa.
(...) Devemos seguir o caminho interior de São Francisco: o caminho rumo àquela extrema simplicidade exterior e interior que torna o coração capaz de ver.
Fonte: www.vatican.va
sexta-feira, dezembro 23, 2011
O Presépio
A tradição católica diz que o presépio surgiu no século 13, quando São Francisco de Assis quis celebrar um Natal o mais realista possível e, com a permissão do papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, um boi e um jumento vivos perto dela. Nesse cenário, foi celebrada em 1223 a missa de Natal para festejar a vinda do Filho de Deus à terra com as mesmas condições que rodearam o seu nascimento: pobreza, simplicidade, humildade, encanto e fraternidade de Deus com os homens. A sua intenção era dar um sentido de atualidade à Natividade e reviver a Eucaristia, trazer de novo o Evangelho para o espaço natural de vida dos homens. No presépio de São Francisco Jesus era representado pela hóstia.
De lá pra cá, não há dúvidas que a tradição do presépio natalino se difundiu pelo mundo criando uma ligação com a festa do Natal. Já no século XVIII, a recriação da cena do nascimento de Jesus estava completamente inserida nas tradições de Nápoles e da Península Ibérica. Neste mesmo século, vindo de Nápoles, o hábito de manter o presépio nas salas dos lares com figuras de barro ou madeira difundiu-se por toda a Europa e de lá chegou ao Brasil. Hoje, nas igrejas e nos lares cristãos de todo o mundo são montados presépios recordando o nascimento do Menino Jesus, com imagens, de madeira, barro ou plástico, em tamanhos diversos.
quarta-feira, dezembro 21, 2011
Novo Arcebispo Metropolitano de Natal - Dom Jaime Vieira Rocha
O Papa nomeou o Bispo de Campina Grande-PB, Dom Jaime Vieira Rocha, como o novo Arcebispo Metropolitano de Natal. A posse de Dom Jaime na Arquidiocese está marcada para o dia 26 de fevereiro, na Catedral Metropolitana de Natal.
domingo, dezembro 18, 2011
Quarto domingo do Advento
É a semana de lembramos da espera de Maria e José, bendizermos o Pai pela manifestação de seu Filho. Emanuel ( o Deus conosco ) vem nos livrar do pecado, da morte e nos oferecer Seu reino de vida em abundância.
Refletimos que:
1. O Advento é tempo de esperança. Os antigos esperaram. Temos a presença e esperamos que a graça dinamize nossa vida. Davi quis construir um templo. Deus lhe constrói uma linhagem que se torna eterna em Cristo. A Virgindade de Maria é também a condição do povo de Deus que se abre para acolher sua presença.
2. O anúncio a Maria é a primeira grande manifestação da entrada de Deus no mundo. Em Maria está toda humanidade que recebe a divindade. Vimos sua glória: Deus não é mais o terrível, mas uma tenra criança. Jesus não é uma idéias, mas o Deus que se deixa tocar.
3. A aceitação de Maria abre nova época para a humanidade. A docilidade de Maria em ouvir e responder para fazer a vontade de Deus. Que aconteça o que quer e como quer. Quando rezamos o Creio, entramos como parte da História da salvação.
fonte: http://www.arquidiocesedefortaleza.org.br
quinta-feira, dezembro 15, 2011
Retiro anual da Província
De hoje até domingo, Fr Franklin e Fr Gilberto estarão em retiro no Juvenato Maria Auxiliadora em Carpina-PE, sob a orientação de Frei Odair Verussa, OFMCap., da Província capuchinha de São Paulo. O primeiro grupo ( com nosso guardião Fr João da Paz e Fr Xavier ) conclui seu retiro hoje com o almoço e o segundo grupo inicia com o jantar, logo mais a noite.
segunda-feira, dezembro 12, 2011
Nossa Senhora de Guadalupe - Padroeira da América Latina
No ano de 1523, na cidade de Guadalupe, no México, Nossa Senhora apareceu ao índio Juan Diego e fez dele um mensageiro de sua vontade junto ao bispo local. Durante muito tempo, o índio não conseguia obter sucesso junto ao bispo, que não acreditava em sua história. Até que um dia, o próprio bispo viu as flores silvestres que o índio trazia em seu manto, se transformarem na imagem de Nossa Senhora.
O manto do índio Juan Diego foi preservado e encontra-se exposto no santuário construído em homenagem à Virgem de Guadalupe, na colina de Tepyac. Nele, pode-se encontrar o rosto da virgem e, na pupila de seus olhos vê-se gravada a imagem do índio. Assim, Nossa Senhora de Guadalupe veio a se tornar Padroeira da América Latina, colocando sob sua especial proteção os povos indígenas que aqui habitam e que vivem constantes humilhações e marginalizações.
Foi declarada padroeira das Américas, em 1945, pelo papa Pio XII. E em 1979, como extremado devoto mariano, o papa João Paulo II visitou o santuário e consagrou, solenemente, toda a América Latina a Nossa Senhora de Guadalupe.
Oração à Nossa Senhora de Guadalupe
Protegei nossos filhos, livrando-os das maldades e dos perigos deste mundo. Guardai nosso lar, escondendo-o dos olhos dos maus. Que nesta casa o nome de Deus seja sempre invocado com respeito e amor. Que os seus mandamentos sejam observados com fidelidade. Que vosso bendito nome, ó Mãe querida, seja sempre lembrando com muita devoção. Que a palavra de vosso Filho Jesus seja sempre meditada e seguida todos os dias de nossa vida.
Honra, louvor e glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo: Trindade Santíssima.
Amém.
Amém.
sexta-feira, dezembro 09, 2011
Café da manhã - Pia União de Santo Antônio
No próximo dia 13, a Pia União de Santo Antônio fará o último café da manhã do ano oferecido aos irmãos mais necessitados. Este trabalho é realizado mensalmente, sempre no dia 13. E para este último café de 2011, que também será celebrado o Natal, ainda estamos precisando de:
- cestas básicas que são entregues a cada família assistida
- redes de dormir, que será o presente natalino para cada família assistida
- ingredientes para o café da manhã a ser servido para as familias assistidas
As doações devem ser entregues na secretaria do convento ou na sacristia da igreja até dia 12, segunda-feira, para que tenhamos tempo de preparar dignamente o Natal para eles.
Qualquer dúvida, entrar em contato com Geraldo, na secretaria do convento: 3211 4236
Paz e Bem!
- cestas básicas que são entregues a cada família assistida
- redes de dormir, que será o presente natalino para cada família assistida
- ingredientes para o café da manhã a ser servido para as familias assistidas
As doações devem ser entregues na secretaria do convento ou na sacristia da igreja até dia 12, segunda-feira, para que tenhamos tempo de preparar dignamente o Natal para eles.
Qualquer dúvida, entrar em contato com Geraldo, na secretaria do convento: 3211 4236
Paz e Bem!
quinta-feira, dezembro 08, 2011
Imaculada Conceição de Maria
Imaculada Conceição é um dos dogmas católicos, a concepção da Virgem Maria sem mancha ("mácula" em latim) do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina e que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.
A festa da Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 1476 pelo Papa Sisto IV.
A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bulaIneffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854. A Igreja Católica considera que o dogma é apoiado pela Bíblia ( Maria sendo cumprimentada pelo Anjo Gabriel como "cheia de graça"), bem como pelos escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão. Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho.
São Francisco de Assis colocou a Ordem Franciscana sob a proteção da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, celebrada hoje.
Ó Virgem, pela tua bênção é abençoada a criação inteira!
O céu e as estrelas, a terra e os rios, o dia e a noite, e tudo quanto obedece ou serve aos homens, congratulam-se, ó Senhora, porque a beleza perdida foi por ti de certo modo ressuscitada e dotada de uma graça nova e inefável. Todas as coisas pareciam mortas, ao perderem sua dignidade original que é de estar em poder e a serviço dos que louvam a Deus. Para isto é que foram criadas. Estavam oprimidas e desfiguradas pelo mau uso que delas faziam os idólatras, para os quais não haviam sido criadas. Agora, porém, como que ressuscitadas, alegram-se, pois são governadas pelo poder e embelezadas pelo uso dos que louvam a Deus.
Perante esta nova e inestimável graça, todas as coisas exultam de alegria ao sentirem que Deus, seu Criador, não apenas as governa invisivelmente lá do alto, mas também está visivelmente nelas, santificando-as com o uso que delas faz. Tão grandes bens procedem do bendito fruto do sagrado seio da Virgem Maria.
Pela plenitude da tua graça, aqueles que estavam na mansão dos mortos alegram-se, agora libertos; e os que estavam acima do céu rejubilam-se renovados. Com efeito, pelo Filho glorioso de tua gloriosa virgindade todos os justos que morreram antes da sua morte vivificante, exultam pelo fim de seu cativeiro, e os anjos se congratulam pela restauração de sua cidade quase em ruínas.
Ó mulher cheia e mais que cheia de graça, o transbordamento de tua plenitude faz renascer toda criatura! Ó Virgem bendita e mais que bendita, pela tua bênção é abençoada toda a natureza, não só as coisas criadas pelo Criador, mas também o Criador pela criatura!
Deus deu a Maria o seu próprio Filho, único gerado de seu coração, igual a si, a quem amava como a si mesmo. No seio de Maria, formou seu Filho, não outro qualquer, mas o mesmo, para que, por natureza, fosse realmente um só e o mesmo Filho de Deus e de Maria! Toda a criação é obra de Deus, e Deus nasceu de Maria. Deus criou todas as coisas, e Maria deu à luz Deus! Deus que tudo fez, formou-se a si próprio no seio de Maria. E deste modo refez tudo o que tinha feito. Ele que pode fazer tudo do nada, não quis refazer sem Maria o que fora profanado.
Por conseguinte, Deus é o Pai das coisas criadas, e Maria a mãe das coisas recriadas. Deus é o Pai da criação universal, e Maria a mãe da redenção universal. Pois Deus gerou aquele por quem tudo foi feito, e Maria deu à luz aquele por quem tudo foi salvo. Deus gerou aquele sem o qual nada absolutamente existe, e Maria deu à luz aquele sem o qual nada absolutamente é bom.
Verdadeiramente o Senhor é contigo, pois quis que toda a natureza reconheça que deve a ti, juntamente com ele, tão grande benefício.
(Das Meditações de Santo Anselmo, bispo – Séc. XII – Liturgia das Horas).
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