SEJAM BEM-VINDOS!

Caríssimos(as) Irmãos(as), saudamos a todos vocês com a Paz e o Bem contidas no Cristo Jesus e em São Francisco de Assis.



terça-feira, janeiro 31, 2012

SEMPRE TRABALHEI COM AMOR - São João Bosco , presbítero


Das Cartas
(Epistolario, Torino 1959, 4,201-203 - Séc. XIX)

Antes de mais nada, se queremos ser amigos do verdadeiro bem de nossos alunos e levá-los ao cumprimento de seus deveres, é indispensável jamais vos esquecerdes de que representais os pais desta querida juventude. Ela foi sempre o terno objeto dos meus trabalhos, dos meus estudos e do meu ministério sacerdotal; não apenas meu, mas da cara cogregação salesiana.

Quantas vezes, meus filhinhos, no decurso de toda a minha vida, tive de me convencer desta grande verdade! É mais fácil encolerizar-se do que ter paciência, ameaçar uma criança do que persuadi-Ia. Direi mesmo que é mais cômodo, para nossa impaciência e nossa soberba, castigar os que resistem do que corrigi-los, suportando-os com firmeza e suavidade.

Tomai cuidado para que ninguém vos julgue dominados por um ímpeto de violenta indignação. É muito difícil, quando se castiga, conservar aquela calma tão necessária para afastar qualquer dúvida de que agimos para demonstrar a nossa autoridade ou descarregar o próprio mau humor.

Consideremos como nossos filhos aqueles sobre os quais exercemos certo poder. Ponhamo-nos a seu serviço, assim como Jesus, que veio para obedecer e não para dar ordens; envergonhemo-nos de tudo o que nos possa dar aparência de dominadores; e se algum domínio exercemos sobre eles é para melhor servimos.

Assim procedia Jesus com seus apóstolos; tolerava-os na sua ignorância e rudeza, e até mesmo na sua pouca fidelidade. A afeição e a familiaridade com que tratava os pecadores eram tais que em alguns causava espanto, em outros escândalo, mas em muitos infundia a esperança de receber o perdão de Deus. Por isso nos ordenou que aprendêssemos dEle a ser mansos e humildes de coração.

Uma vez que são nossos filhos, afastemos toda cólera quando devemos corrigir-lhes as faltas ou, pelo menos, a moderemos de tal modo que pareça totalmente dominada.

Nada de agitação de ânimo, nada de desprezo no olhar, nada de injúrias nos lábios; então sereis verdadeiros pais e conseguireis uma verdadeira correção.

Em determinados momentos muito graves, vale mais uma recomendação a Deus, um ato de humildade perante Ele, do que uma tempestade de palavras que só fazem mal a quem as ouve e não têm proveito algum para quem as merece.

fonte: /www.santamissa.com.br

segunda-feira, janeiro 30, 2012

Deus cuida de mim

Começando a semana com a certeza que DEUS cuida de nós, permanentemente. Acredite, creia e sinta.

 

Deus Cuida de Mim

Kleber Lucas

Eu preciso aprender um pouco aqui
Eu preciso aprender um pouco ali
Eu preciso aprender mais de Deus
Porque ele é quem cuida de mim
Se uma porta se fecha aqui
Outras portas se abrem ali
Eu preciso aprender mais de Deus
Porque ele é quem cuida de mim
Deus cuida de mim.
Deus cuida de mim na sombra das suas asas,
Deus cuida de mim, eu amo a sua casa,
E não ando sozinho não estou sozinho,
Pois sei: Deus cuida de mim.
Deus cuida de mim na sombra das suas asas,
Deus cuida de mim, eu amo a sua casa,
E não ando sozinho não estou sozinho,
Pois sei: Deus cuida de mim.
Se na vida não tem direção É preciso tomar decisão
Eu sei que existe alguém que me ama
Ele quer me dar a mão.
Se uma porta se fecha aqui
Outras portas se abrem ali
Eu preciso aprender mais de Deus
Porque ele é quem cuida de mim
Deus cuida de mim


Assista o vídeo da música:
http://www.youtube.com/watch?v=9QjwWqSvE6E&feature=related

domingo, janeiro 29, 2012

Ronda Paz e Bem - treinamento com CVV sobre A ESCUTA




Evangelho do dia (Marcos 1,21-28) e comentário

Aleluia, aleluia, aleluia.
O povo que jazia nas trevas viu brilhar uma luz grandiosa; a luz despontou para aqueles que jaziam nas sobras da morte (Mc 4,16). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
 
1 21 Dirigiram-se para Cafarnaum. E já no dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar. 22 Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. 23 Ora, na sinagoga deles achava-se um homem possesso de um espírito imundo, que gritou: 24 "Que tens tu conosco, Jesus de Nazaré? Vieste perder-nos? Sei quem és: o Santo de Deus! 25 Mas Jesus intimou-o, dizendo: "Cala-te, sai deste homem!" 26 O espírito imundo agitou-o violentamente e, dando um grande grito, saiu. 27 Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: "Que é isto? Eis um ensinamento novo, e feito com autoridade; além disso, ele manda até nos espíritos imundos e lhe obedecem!" 28 A sua fama divulgou-se logo por todos os arredores da Galiléia. 
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
VENCENDO O MAL

O Reino anunciado por Jesus provocou as forças do mal, que reagiram de imediato. Sua pregação desmascarava a malignidade de tudo quanto redundava em escravidão para o ser humano e o impedia de se realizar e ser feliz. Jesus se sabia destinado a libertar os oprimidos e escravizados pelo poder do mal.

Evidentemente, o processo de libertação não era fácil. Por um lado, os opressores não queriam abrir mão de suas intenções e métodos. Por outro lado, os oprimidos acabavam por se acostumar à sua situação, já não fazendo mais caso dela.
 

A libertação começava quando o escravo do mal se insurgia contra sua situação, com a ajuda de Jesus. Tratava-se de uma terrível luta interior! Às vezes, se pensava que a presença de Jesus só servisse para perturbar. Ele, porém, não se deixava intimidar. Sua presença purificava o ser humano dos espíritos imundos que o flagelavam e contaminavam. Livres de toda escravidão, os que tinham sido beneficiados por Jesus tornavam-se sinal do poder efetivo do Reino.
 

Toda a vida de Jesus foi perpassada de luta contra as forças do mal. Com sua palavra, ele as desarticulava, fazendo o Reino dar seus frutos na história humana. Jesus não cruzava os braços ao se deparar com quem era vítima do mal e do pecado. Sua presença fazia o dinamismo libertador do Reino entrar em ação.
Oração 
Senhor Jesus, afasta para longe de mim o mal que me impede de ser livre e de fazer-me servidor do Reino.
Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE 

sábado, janeiro 28, 2012

Memória do Presbítero e Doutor da Igreja - SÃO TOMÁS DE AQUINO


Ao celebrarmos a memória de Santo Tomás de Aquino, e desejo reporto-me às palavras que o santo doutor, tomando-as emprestadas de Santo Hilário, escreveu logo no início de uma de suas mais importantes obras, a Summa contra gentes, e que bem representam a profunda espiritualidade do Aquinate e a vida mística que envolvia sua alma. Sim, São Tomás, além de filósofo e teólogo, homem das especulações profundas e áridas, era também um santo e um místico, homem da união com Deus. São estas as palavras:“Ego hoc vel praecipuum vitae meae officium debere me Deo conscius sum, ut eum omnis sermo meus et sensus loquatur”, isto é, “Estou consciente de que o principal ofício de minha vida está relacionado a Deus, a quem me sinto obrigado, de modo que toda palavra minha e todos os meus sentimentos dele falem”.

A vida mística, irmãos e irmãs, não deve ser vista como um luxo espiritual reservado a poucos cristãos; ao contrário, deve ser considerada como o termo natural de uma vida batismal fundamentalmente orientada pelas virtudes sobrenaturais da fé, esperança e caridade. São Tomás nunca fala de si mesmo ou de sua vida pessoal em seus escritos, que são abundantes. Mas, com a citação acima, deixou transbordar, como que não podendo impedi-lo, algo da rica torrente que irrigava o profundo de sua alma. São Tomás, com efeito, não só como estudioso e profundo conhecedor da condição humana, mas também por experiência própria, tinha a clara consciência de que o homem não pode ser autenticamente homem se prescinde de Deus, a fonte de seu ser, de sua vida. 

O apelo à vida mística, fim da existência cristã, encontra hoje muitos desafios. Desde os fins da Idade Média, passando pelo Renascimento, a Revolução Científica, o Iluminismo, a Revolução Industrial, as ideologias de esquerda e de direita, até a vida contemporânea, assinalada pelo relativismo, consumismo e hedonismo, a cultura da nossa civilização ocidental tem se secularizado cada vez mais, e a fé em Deus, em muitas partes, comporta-se como uma chama que corre o risco de apagar-se por não encontrar mais alimento. A secularização da cultura é o movimento de volta para o mundo e para os valores do mundo. Existe um sentido positivo do termo secularização: aquele que reconhece a relativa autonomia das realidades temporais. Mas se se quer afirmar uma autonomia absoluta do mundo, que o desligue definitiva e irrevogavelmente de Deus, seu Criador, então caímos no secularismo, o modo negativo de entender o movimento de volta para o mundo. O mundo e o homem, meus irmãos e irmãs, se gozam de uma autonomia, esta só pode ser relativa, jamais absoluta. Em última análise, a novidade do mundo não está no mundo, mas fora dele, como ensina Santo Tomás. O mundo e o homem são realidades contingentes, cujo ser é recebido d’Aquele que é o próprio Ser subsistente – Ipsum Esse Subsistens

A vida e os escritos do Aquinate, que a Igreja proclamou seu doutor comum – Doctor Communis Ecclesiae -, tem muito a nos ensinar hoje. Se almejamos um autêntico humanismo, não podemos deixar Deus de lado. Há quem diga que quem vive da fé, vive de forma alienada, e distancia-se da realidade. Mas a esses devemos perguntar: que é a realidade? É apenas o mundo material? São apenas as realidades temporais? Não. A realidade que vemos com os olhos da carne não é tudo nem é o mais fundamental. Em virtude do dinamismo de nosso espírito, podemos reconhecer uma realidade transcendente ao mundo e ao próprio homem, realidade fundamental, que é a causa primeira da realidade mundano-humana. Aquele, pois, que encaminha sua vida a Deus não vive fora da realidade; ao contrário, edifica sua vida sobre o fundamento inconcusso da "realidade mais real", a Realidade primeira.

As sórdidas conseqüências da negação de Deus são bem conhecidas: falta de sentido para a vida; relativismo gnosiológico e também moral; disponibilidade da vida humana, pois que o homem passa a ser visto apenas como um ser mundano, considerado fruto do acaso ou das leis cegas da natureza; deficiência metafísica, pois que não se chega à explicação última do ser, contentando-se com as explicações científicas, que apenas dizem “como” as coisas se comportam, não podendo jamais ensaiar uma resposta para a questão das questões, segundo a formulação de Leibniz, vulgarizada por Heidegger: “Por que existe o ente ao invés do nada?”; enfim, sem Deus, o homem e a civilização perdem luz e alimento.
A missão precípua da Igreja nos tempos atuais - e porque não dizer: em todos os tempos? – é, como recentemente recordou Sua Santidade o Papa Bento XVI, abrir aos homens acesso a Deus. Não a qualquer Deus, mas ao Deus que fala por seu Unigênito, Jesus Cristo, de cuja mensagem a Igreja é, por disposição divina, depositária e pregoeira. Devemos encaminhar-nos ao Deus que se deixa encontrar, de maneira singular, nas ações litúrgicas da Igreja. Na belíssima homilia da noite de Natal de 2009, Bento XVI disse: “A liturgia é a primeira prioridade. Todo o resto vem depois”. E convidou a “colocar em segundo plano outras ocupações, por mais importantes que sejam, para nos encaminhar para Deus, para deixar que Ele entre em nossa vida e em nosso tempo”. Aliás, creio que a grande chave interpretativa do pontificado de Bento XVI seja a “primazia de Deus”, primazia que se deve manifestar na ações sagradas da liturgia e também em nossa vida pelo testemunho da fé, da esperança e da caridade.

Deixemos que o Doutor Angélico, neste dia em que celebramos sua memória, inspire-nos atitudes e palavras a fim de que Deus seja de fato a prioridade da nossa vida. Os escritos de São Tomás, sua experiência pessoal e, de modo especial, sua intercessão alcancem-nos a graça de sermos, neste mundo secularizado de hoje, testemunhas de que o homem é de Deus e para Deus, o Princípio e o Fim de todas as coisas.


sexta-feira, janeiro 27, 2012

Sexta-feira - dia da benção de São Félix

BENÇÃO DE SÃO FÉLIX

V - A nossa proteção está no nome do Senhor.
R - Que fez o céu e a terra.
V – Ouvi, Senhor, a minha oração.
R - E chegue a Vós o meu clamor.
V - O Senhor esteja convosco.
R - Ele está no meio de nós.
V - Rogai por nós, São Félix.
R - Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, rico em misericórdia, que socorrestes a fragilidade humana com a vossa graça, olhai para estes vossos filhos e filhas a fim de que, afastadas todas as doenças, conservem a perfeita saúde do corpo e da alma. (Aspersão e canto apropriado).

 Unção: Pela intercessão da gloriosa sempre Virgem Maria  e de São Félix, livre-vos Deus de todas as doenças e de todos os males do corpo e da alma. Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém. (Procede-se à unção, na testa, em forma de cruz, enquanto se canta um hino).

Oremos: Ouvi, Senhor, as preces que agora vos dirigimos em favor desses vossos filhos e filhos que, em vosso nome, ungimos. E pela intercessão da gloriosa sempre Virgem Maria (de Santo Antônio) e de São Félix, fazei que possam experimentar a força dessa unção e sejam libertados de todos os males do corpo e da alma. Amém!
Bênção de São Francisco (e despedida):
V. + O Senhor vos abençoe e vos guarde.
R. Amém!
V. + O Senhor vos mostre a sua face e se compadeça de vós.
R. Amém!
V. + O Senhor volte o seu rosto para vós e vos dê a paz.
R. Amém!
V. + O Senhor vos abençoe: o Pai e o Filho e o Espírito Santo.

R. Amém!

Santa Ângela Mérici  - Virgem da Ordem Terceira (1470-1540)
Fundadora das Congregação das Irmãs de Santa Úrsula. Canonizada por Pio VII no dia 24 de maio de 1807
Nasceu no ano de 1474 no norte da Itália. De uma família muito honesta, materialmente pobre, mas espiritualmente riquíssima, amava muito Cristo e sua Igreja. Os filhos foram crescendo assim, com o testemunho dos pais, inclusive Santa Ângela que, desde pequenina, já tinha vida de oração e penitência, buscava amar, cada vez mais, Deus.

Ela teve uma irmã e, com o tempo, seus pais vieram a falecer. Os filhos tiveram que sair de sua terra e morar com um tio. Ali, a irmã faleceu e, mais tarde, o tio. Quantas perdas! Mas Santa Ângela, mulher de oração, nunca acusou Deus, nunca se revoltou. Isso não quer dizer que não sentiu, não sofreu. Até Nosso Senhor, verdadeiro Deus, verdadeiro homem sofreu.

Inspirada pelo Espírito Santo, retornou para a sua terra natal e ali começou a fazer um trabalho muito providencial, confirmado pelo céu, porque teve um sonho de ver jovens com coroas de lírios caminhando para o céu. Naquele discernimento, ela agarrou a inspiração e foi trabalhar servindo jovens que corriam riscos morais.

O grupo daquele que se dedicavam a Deus foi crescendo, servindo no resgate à evangelização dos jovens e também na restauração das famílias. Ela foi com o coração aberto, cheio de amor para auxiliar, com as outras jovens, as famílias. Promoveu a restauração das jovens, das famílias, também foi ao encontro dos pobres e enfermos.

O Papa aprovou esta nova congregação que foi consagrada a Santa Úrsula, por isso, eram chamadas ursulinas, pois a própria Santa Úrsula apareceu para Santa Ângela. Ela que, aos 66 anos, partiu para o céu, hoje intercede não só pelas ursulinas, mas por todos que são Igreja.

quinta-feira, janeiro 26, 2012

SÃO TIMÓTEO E SÃO TITO



O calendário da Igreja volta a homenagear Timóteo, agora juntamente com Tito, por terem ambos vivenciado toda a experiência de São Paulo, escolhendo por isso, para essa homenagem, o dia após a celebração da conversão do apóstolo. A história de São Timóteo pode ser acompanhada no texto do dia 24 de janeiro.

São Tito, seu companheiro na alegria e no infortúnio, era filho de família pagã e foi convertido e batizado pelo próprio São Paulo. Era chamado por ele de "meu filho" e o ajudou a escrever sua Carta aos Coríntios.

Quando Paulo foi libertado em Roma e passou por Creta, ali fundou uma comunidade cristã e confiou sua direção a Tito.

Segundo a tradição foi ali, na ilha de Creta, que ele terminou seus dias já bem velhinho, depois de ter evangelizado a Dalmácia, onde seu culto é intenso até hoje.


(© 1997-2002 Direitos reservados Pia Sociedade Filhas de São Paulo - www.paulinas.org.br)

LITURGIA DIÁRIA - 1a Leitura

2º Timóteo 1,1-8
Início da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo.

1Paulo, Apóstolo de Jesus Cristo pelo desígnio de Deus referente à promessa de vida que temos em Cristo Jesus, 2a Timóteo, meu querido filho: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor! 3Dou graças a Deus — a quem sirvo com a consciência pura, como aprendi dos meus antepassados — quando me lembro de ti, dia e noite, nas minhas orações. 4Lembrando-me das tuas lágrimas, sinto grande desejo de rever-te, e assim ficar cheio de alegria. 5Recordo-me da fé sincera que tens, aquela mesma fé que antes tiveram tua avó Loide e tua mãe Eunice. Sem dúvida, assim é também a tua. 6Por este motivo, exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. 7Pois Deus não nos deu um espírito de timidez mas de fortaleza, de
amor e sobriedade. 8Não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.

Ou (escolhe-se uma das leituras)

Primeira Leitura (Tt 1,1-5)

Início da Carta de São Paulo a Tito.


1Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para levar os eleitos de Deus à fé e a conhecerem a verdade da piedade 2que se apoia na esperança da vida eterna. Deus, que não mente, havia prometido esta vida desde os tempos antigos, 3e, no tempo marcado, manifestou a sua palavra por meio do anúncio que me foi confiado por ordem de Deus nosso salvador. 4A Tito, meu legítimo filho na fé comum, graça e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo nosso Salvador. 5Eu deixei-te em Creta, para organizares o que ainda falta e constituíres presbíteros em cada cidade, conforme o que te ordenei.




- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Peregrinação dos Símbolos da JMJ em Natal vai celebrar memória dos Mártires

martires
A peregrinação da Cruz e o Ícone de Nossa Senhora na arquidiocese de Natal (RN) vai relembrar o sacrifício dos Mártires do Rio Grande do Norte, também conhecidos como Protomártires do Brasil. No dia 11 de fevereiro, os Símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) serão levados à Basílica dos Mártires, no bairro de Nazaré, e, em seguida para São Gonçalo do Amarante, onde fica a Comunidade do Uruaçu, um dos locais do martírio. Lá, no Monumento dos Mártires, haverá uma caminhada luminosa e uma vigília dos jovens.
No dia 16 de julho de 1645, cerca de 70 fiéis estavam reunidos na capela de Nossa Senhora das Candeias, perto do Engenho de Cunhaú (a 65 quilômetros de Natal) para a missa. Quando o padre André de Soreval ergueu o Corpo de Cristo para adoração, as portas da igreja foram fechadas e começou um massacre que terminou com todos os fiéis mortos. O ataque, levado a cabo por uma tropa formada por holandeses calvinistas e por índios das etnias tapuia e potiguar, foi comandado por um alemão chamado Jacó Rabe, que estava a serviço dos holandeses, que, na época, dominavam o Nordeste brasileiro.
Meses depois, em 3 de outubro, novo massacre aconteceu. Desta vez o cenário foi o Engenho do Uruaçu, para onde foram levados cerca de 80 católicos aprisionados na Fortaleza dos Reis Magos, em Natal, e em Potengi. Lá, comandados novamente por Jacó Rabe, duas centenas e índios canibais e alguns soldados holandeses se lançaram sobre os fiéis e os mataram com requintes de crueldade. Um deles, Mateus Moreira, teve o coração arrancado pelas costas enquanto exclamava: "Louvado Seja o Santíssimo Sacramento".
Das cerca de 150 vítimas dos dois episódios, 30 foram identificados - dois padres e 28 leigos. Em 5 de março de 2000, o papa João Paulo II beatificou os 30 mártires, que morreram em razão de sua fé católica. Na ocasião, o Santo Padre lembrou a evangelização do Brasil. “Hoje, uma vez mais, ressoam aquelas palavras de Cristo, evocadas no Evangelho: ‘Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma’ (Mt 10, 28). O sangue de católicos indefesos, muitos deles anônimos crianças, velhos e famílias inteiras servirá de estímulo para fortalecer a fé das novas gerações de brasileiros, lembrando sobretudo o valor da família como autêntica e insubstituível formadora da fé e geradora de valores morais”, disse o papa João Paulo II na missa de beatificação.
O Postulador da Causa de beatificação desses Mártires, Monsenhor Francisco de Assis Pereira (falecido em 2011), disse, pouco antes da beatificação, que "a memória dos servos de Deus sacrificados em Cunhaú e Uruaçu, em 1645, permaneceu viva na alma do povo potiguar, que os venera como autênticos defensores da fé católica".
Shows
Um grande show com mais de 20 artistas católicos vai marcar o começo da peregrinação dos Símbolos da JMJ em Natal. No dia 10 de fevereiro, na Arena Bote Fé, situada na Praia do Forte, vão se apresentar: Padre Zezinho, Padre Fábio de Melo, Padre Reginaldo Manzotti, Padre Antônio Maria, Cantores de Deus, Banda Rosa de Saron, Banda Dominus, entre outros.
O show é organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB, pela arquidiocese de Natal e pela Sony Music. O ingresso promocional para o show, no valor de R$ 25,00, pode ser adquirido na Central Bote Fé, localizada no piso superior do Natal Shopping, diariamente, das 10 às 21 horas; ou na Catedral Metropolitana, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. Moradores de outras cidades que desejarem adquirir o ingresso podem entrar em contato pelo telefone             (84) 3615-2800      .
Depois do Bote Fé, os jovens farão vigília no mesmo local e, a partir das 4h da madrugada do sábado, dia 11, iniciarão a peregrinação por vários pontos da capital potiguar, começando com missa na Catedral de Natal, às 6h, e prosseguindo até o Monumento dos Mártires, em Uruaçu, onde haverá nova vigília. A peregrinação continua no domingo, dia 12, até o meio-dia, quando a Cruz e o Ícone serão enviados para a Diocese de Caicó.
Fonte: CNBB

Esse esplendoroso Paulo

Não posso imaginar a Igreja sem a figura do Apóstolo Paulo,  desse Saulo de Tarso, do apóstolo das nações.  Que seria uma Igreja confinada a uma mentalidade judaica estreita?   Deus suscitou no início da “corrida” da Palavra,  a vocação de Saulo que virou  Paulo, o gigante:  grande viajante missionário, escritor de cartas, homem terno em alguns de seus escritos, místico em muitos deles e  quase temperamental e duro em outros.  Um gigante que não pode ser descrito em meia dúzia de linhas.  Neste 25 de janeiro comemoramos sua conversão.
Saulo já estava perto de Damasco. Era meio dia.  Uma luz fascinante brilhou ao seu redor. Cai por terra.  Jesus estava se manifestando a esse vaso de eleição.  “Saulo, Saulo, por que me persegues?” E o Mestre se identifica:  “Eu sou  Jesus, o Nazareno, que tu persegues nos meus discípulos”.
“Que devo fazer?” Saulo fica cego, procura quem a voz havia indicado, começa a ligar esse Jesus com  o Messias prometido nas Escrituras que ele tão bem conhecia. Ananias vem ao seu encontro e diz que sua cegueira está curada.   Paulo fica sabendo que  Deus grande lhe havia reservado uma missão especial.  Paulo será de Cristo, totalmente, terá como lixo tudo o que não for Jesus, o amará profundamente e será seu apóstolo até os confins da terra tudo padecendo pelo seu amado. Sua  vida será curta demais para tornar Cristo Jesus amado.
Depois de cair do cavalo, depois de compreender  que Deus havia invadido todos  os cantos de sua vida, Paulo  ouve  Ananias: “E agora, o que estais esperando?  Levanta-te, recebe o batismo,  purifica-te  dos teus pecados, invocando o nome dele!
Ninguém como ele compreendeu tão bem a figura de Cristo que sendo de condição divina  não igualou a Deus, mas tornou-se servo e obediente. Paulo não sabia se era melhor continuar na vida falando do Senhor Jesus ou morrer  e estar com ele. Ninguém falou tão belamente sobre o amor e a caridade como ele.  Ninguém como ele compreendeu o tema dos dons e carismas que constroem a Igreja,  Corpo Místico de Cristo.
Frei Almir
http://www.franciscanos.org.br/n/?p=10803


Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 2 Coríntios 5:17

terça-feira, janeiro 24, 2012

Reflexão - sua presença no mundo

Você tem melhorado sua presença no mundo? As pessoas lembram de você? 

Sentem falta de você? Há quanto tempo você não escuta alguém dizer que está com saudade da sua presença?
 

Pelo seu modo de relacionar-se as pessoas percebem que você é diferente?
 

Você é simples, descomplicado, alegre, otimista, bondoso?
 

Melhorar o mundo de fora é melhorar o mundo de dentro!
 

Cuide de suas qualidades e você melhora o mundo
 

“Francisco não é antes de tudo uma nova Ordem, nem uma nova doutrina, e muito menos um conjunto de regras de conduta. É uma ARTE DE VIVER, uma certa presença ao mundo, uma nova qualidade de relação com Deus, com os homens e com toda a criação. É também um saber jovial, o segredo de uma alegria de VIVER sob o Sol de Deus, no meio de todas as criaturas. Esta sabedoria me impressionou por duas razões: por sua profundidade e por sua extrema simplicidade. Ele é ao mesmo tempo simples e profundo, não se pode compreender a sabedoria de Francisco senão seguindo-o naquele caminho de simplicidade que o levou ao mais alto grau de despojamento.”

(Eloi Leclerc, “O Sol de Assis”)



fonte: http://www.franciscanos.org.br

segunda-feira, janeiro 23, 2012

Perdoa-me se eu orar errado - Pe Zezinho, scj

Oro sem saber orar. Falo contigo, a quem eu nunca vi, cuja voz jamais ouvi e cuja presença às vezes não sinto. A Ti, a quem nós que seguimos Jesus chamamos de Pai. Não entendendo o mistério de um só Deus que é três pessoas eu falo da minha vontade de conhecer-te e de aprender a falar contigo. Nem sempre sei o que dizer, e não sei dizer o que sinto. Meus diálogos contigo padecem do meu limite de não saber conversar com alguém que nunca vi. 

Assim sendo, perdoa-me, se eu orar errado; se disser coisas que não correspondem aos fatos, ou se me referir a Ti de maneira errada ou inconveniente. Acontece que não sei como és, não conheço o som da tua voz e vivo da fé que recebi dos meus antepassados, fé que a Igreja me oferece. Não sei crer sozinho. Preciso de outros para desenvolver e expressar a minha fé. Mas os outros também não sabem tudo. Então, cremos e oramos como sabemos e dentro dos nossos limites. 

É o meu primeiro pedido: que me ensines a falar contigo. Ainda não sei me dirigir a Ti. Mentiria se dissesse que sei. 

www.padrezezinhoscj.com 

domingo, janeiro 22, 2012

Uma simples oração a Deus

Vinde Senhor e toma conta de mim
Acalma meu espírito
Abranda meu coração

Vinde Senhor e mostra-me o caminho
Ilumina minha estrada
Ensina-me a viver

Vinde Senhor e alivia minhas dores
Aumenta minha fé
Leva-me sempre para Ti

Vinde Senhor e inunda-me de Amor
Amadurece minha vocação

Vinde Senhor
Alegra minha alma
Alimenta-me de Teu Amor
Banha-me com Tua misericórdia
Leva-me sempre para Ti.

sábado, janeiro 21, 2012

Papa abençoa cordeiros cuja lã será usada em pálios

Nicole Melhado
Da Redação, com Rádio Vaticano (Tradução: equipe CN Notícias)



Rádio Vaticano
Bento XVI abençou os cordeirinhos cuja lã servirá na confecção dos pálios, tradição na festa de Santa Inês.
Um gesto tradicional na festa de Santa Inês . Na manhã deste sábado, 21, o Papa Bento XVI abençoou dois cordeirinhos a ele apresentados na Capela Urbano VIII, do Palácio Apostólico.

A lã desses carneiros será usada para a tecelagem dos pálios sagrados, vestes de lã branca decoradas com seis cruzes pretas, mantidas em uma urna na Confissão de São Pedro e impostas pelo Papa todos os anos, no dia 29 de junho, sobre novos arcebispos metropolitanos, durante a Missa solene de São Pedro e São Paulo.

Os cordeiros são tradicionalmente criados pelas religiosas do convento romano de São Lourenço, em Panisperna, e são oferecidos ao Papa pelos Cónegos Regrantes de Latrão no dia da memória litúrgica de Santa Inês, mártir romana, que na iconografia tradicional é muitas vezes representada com um cordeirinho nos braços.

Na sexta-feira, ao receber os seminaristas de um tradicional colégio romano, o
Santo Padre falou sobre Santa Inês e aprentou-a como modelo de doação sem reservas a Deus.

Hóstia: O que a palavra lhe sugere?

Imagem de Destaque

Certa vez, pensando sobre o "Sacramento da Caridade", me fiz a seguinte pergunta: Por que será que costumamos associar "eucaristia" com "hóstia".

Fala-se em adorar a hóstia, ajoelhar-se diante da hóstia, levar a hóstia em procissão (na festa de Corpus Christi), guardar a hóstia... Uma criança chegou certa vez para a catequista e perguntou: "Tia, quanto tempo falta para eu tomar a hóstia?" (Referia-se à primeira comunhão).

Tive então a idéia de ir atrás da origem da palavra "hóstia". Corri para um dicionário (aliás, vários), e me dei conta que esta palavra vem do latim. Descobri que, em latim, "hóstia" é praticamente sinônimo de "vítima". Ao animal sacrificado em honra dos deuses, à vítima oferecida em sacrifício à divindade, os romanos (que falavam latim) chamavam de "hóstia". Ao soldado tombado na guerra vítima da agressão inimiga, defendendo o imperador e a pátria, chamavam de "hóstia". Ligada à palavra "hóstia" está a palavra latina "hóstis", que significa: "o inimigo". Daí vem a palavra "hostil" (agressivo, ameaçador, inimigo), "hostilizar" (agredir, provocar, ameaçar). E a vítima fatal de uma agressão, por conseguinte, é uma "hóstia".

Então, aconteceu o seguinte: O cristianismo, ao entrar em contato com a cultura latina, agregou no seu linguajar teológico e litúrgico a palavra "hóstia", exatamente para referir-se à maior "vítima" fatal da agressão humana: Cristo morto e ressuscitado.

Os cristãos adotaram a palavra "hóstia" para referir-se ao Cordeiro imolado (vitimado) e, ao mesmo tempo ressuscitado, presente no memorial eucarístico.

A palavra "hóstia" passa, pois, a significar a realidade que Cristo mesmo mostrou naquela ceia derradeira: "Isto é o meu corpo entregue... o meu sangue derramado". O pão consagrado, portanto, é uma "hóstia", aliás, a "hóstia" verdadeira, isto é, o próprio Corpo do ressuscitado, uma vez mortalmente agredido pela maldade humana, e agora vivo entre nós feito pão e vinho, entregue para ser comida e bebida: Tomai e comei..., tomai e bebei...

Infelizmente, com o correr dos tempos, perdeu-se muito este sentido profundamente teológico e espiritual que assumiu a palavra "hóstia" na liturgia do cristianismo romano primitivo, e se fixou quase que só na materialidade da "partícula circular de massa de pão ázimo que é consagrada na missa". A tal ponto de acabamos por chamar de "hóstia" até mesmo as partículas ainda não consagradas!

Hoje, quando falo em "hóstia", penso na "vítima pascal", penso na morte de Cristo e sua ressurreição, penso no mistério pascal. Hóstia para mim é isto: a morte do Senhor e sua ressurreição, sua total entrega por nós, presente no pão e no vinho consagrados. Por isso que, após a invocação do Espírito Santo sobre o pão e o vinho e a narração da última ceia do Senhor, na missa, toda a assembléia canta: "Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus".

Diante desta "hóstia", isto é, diante deste mistério, a gente se inclina em profunda reverência, se ajoelha e mergulha em profunda contemplação, assumindo o compromisso de ser também assim: corpo oferecido "como hóstia viva, santa, agradável a Deus" (Rm 12,1). Adorar a "hóstia" significa render-se ao seu mistério para vivê-lo no dia-a-dia. E comungar a "hóstia" significa assimilar o seu mistério na totalidade do nosso ser para se tornar o que Cristo é: entrega de si a serviço dos irmãos, hóstia.

E agora entendo melhor quando o Concílio Vaticano II, ao exortar para a participação consciente, piedosa e ativa no "sacrossanto mistério da eucaristia", completa: "E aprendam a oferecer-se a si próprios (grifo nosso) oferecendo a hóstia imaculada, não só pelas mãos do sacerdote, mas também juntamente com ele e, assim, tendo a Cristo como Mediador, dia a dia se aperfeiçoem na união com Deus e entre si, para que, finalmente, Deus seja tudo em todos" (SC 48).
Frei José Ariovaldo da Silva, OFM
Mestre em Sagrada Liturgia, prof. Inst Teológico Petrópolis
 fonte: www.cancaonova.com 

sexta-feira, janeiro 20, 2012

São Sebastião - 20 de janeiro

A reprodução do martírio de São Sebastião, amarrado a uma árvore e atravessado por flechas é uma imagem milhares de vezes retratada em quadros, pinturas e esculturas, por artistas de todos os tempos. Entretanto, nem todos sabem que o destemido Santo não morreu daquela maneira. O suplício das flechas não lhe tirou a vida, resguardada pela fé em Cristo. Vejamos como tudo aconteceu. 

Sebastião nasceu em Narbônia, na Gália, atual França, mas foi criado por sua mãe em Milão, na Itália, de acordo com os registros de Santo Ambrósio. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos. 

Ele fazia tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio foram convertidos por ele. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve então, que comparecer ante ao imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento. 

O imperador da época era ninguém menos que o sanguinário Diocleciano, que lhe dispensara admiração e confiara nele, esperando vê-lo em destacada posição no seu exército, numa brilhante carreira e por isso considerou-se traído. Levado à sua presença, Sebastião não negou sua fé. O imperador lhe deu ainda uma chance para que escolhesse entre sua fé em Cristo e o seu posto no exército romano. Ele não titubeou, ficou mesmo com Cristo. A sentença foi imediata: deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas. 

Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto e ali mesmo abandonado, pela mesma guarda pretoriana que antes chefiara. Entretanto, quando uma senhora cristã foi até o local à noite, pretendendo dar-lhe um túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa e tratou de suas feridas até vê-lo curado. 

Depois, cumprindo o que lhe vinha da alma, ele mesmo se apresentou àquele imperador anunciando o poder de Nosso Senhor Jesus Cristo e censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo e irado com tamanha ousadia, o sanguinário Diocleciano o entregou à guarda pretoriana após condena-lo, desta vez, ao martírio no Circo. Sebastião foi executado então com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a morte, no dia 20 de janeiro de 288. 

Os algozes cumpriram a ordem e, para evitar a sua veneração, foi jogado numa fossa, de onde a piedosa cristã Santa Luciana o tirou, para sepulta-lo junto de São Pedro e São Paulo. Posteriormente, em 680, as relíquias foram transportadas solenemente para a Basílica de São Paulo Fora dos Muros, construída pelo imperador Constantino. Naquela ocasião em Roma a peste vitimava muita gente, mas a terrível epidemia desapareceu na hora daquela transladação. Em outras ocasiões foi constatado o mesmo fato; em 1575 em Milão, e em 1599 em Lisboa, ambas ficando livres da peste pela intercessão do glorioso mártir São Sebastião 

                                                            
ORAÇÃO
São Sebastião, vós que derramastes vosso sangue e destes vossa vida em testemunho da fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, alcançai-nos do mesmo Senhor, a graça de sermos vencedores dos nossos verdadeiros inimigos: o ter, o poder e o prazer, que fazem viver sem fé, sem esperança e sem caridade. Protegei, com a vossa poderosa intercessão, de toda doença corporal, moral e espiritual. Fazei que se convertam aqueles que, por querer ou sem querer, são instrumentos de infelicidade para os outros. E que o justo persevere na sua fé e propague o amor de Deus, até o triunfo final. São Sebastião, advogado contra a epidemia, a fome e a guerra, rogai por nós. Amém.

Pia União de Santo Antônio

Pia União de Santo Antônio