SEJAM BEM-VINDOS!

Caríssimos(as) Irmãos(as), saudamos a todos vocês com a Paz e o Bem contidas no Cristo Jesus e em São Francisco de Assis.



terça-feira, setembro 30, 2014

Novena de São Francisco de Assis - 6o dia - às 18:30

"Afaste-se do mal e procure o bem, procure a paz e faça tudo para alcançá-la." 1Pd 3,11
Pregador: Pe Cesar Luiz Lima de Morais
Noiteiros: Renovação Carismática ( RCC ) e Ministérios de Música

18 de outubro, às 16h, no pátio interno do convento: 8a tarde festiva. Adquira seu ingresso na portaria do convento ou na sacristia, após a missa


30 de setembro - encerramento do mês da Bíblia
Branco. 3ª-feira da 26ª Semana Tempo Comum 
São Jerônimo, presb.

Leituras
1ª Leitura - Jó 3,1-3.11-17.20-23
Salmo - Sl 87,2-3. 4-5. 6. 7-8 (R. 3a)
Evangelho - Lc 9,51-56

A idéia de dedicar o mês de setembro à Bíblia surgiu no Brasil, em 1971, por ocasião do cinqüentenário da Arquidiocese de Belo Horizonte (MG), e logo em seguida a proposta foi lançada e aceita por toda a Igreja no Brasil. A Bíblia é o testamento da obra de Deus-Pai na história da humanidade, desde a criação, passando pelas primeiras civilizações, a vinda de Cristo e as primeiras comunidades cristãs, além das previsões do Apocalipse.


O modo todo especial de amar...

Portanto: a Encarnação é, de modo concreto, o modo como Deus ama. É a maneira específica de amar, como só o Deus de JC pode e sabe amar. São Francisco deve ter intuído esse modo específico do amor que só compete ao Deus do Evangelho. E chamou esse modo específico do amor de "ser menor". Minoridade é, portanto, o modo todo especial de amar como só o Deus de JC pode e sabe amar.
Em que consiste o pivô desse modo de ser?
Consiste em servir, em ser servo. Ser menor é servir. Por isso diz São Francisco: "nunca devemos desejar estar acima dos outros, mas antes, sejamos servos de toda humana criatura, por amor de Deus". (Adm 9). Ser menor é, portanto: ser servo de toda humana criatura, por amor de Deus! T

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segunda-feira, setembro 29, 2014

Novena de São Francisco de Assis - 5o dia - 18:30

"Afaste-se do mal e procure o bem, procure a paz e faça tudo para alcançá-la." 1Pd 3,11
Pregador: Pe João Batista Nunes Filho
Noiteiros: Terço das Mulheres, Medalha Milagrosa e Oficina de Oração e Vida


18 de outubro, às 16h, no pátio interno do convento: 8a tarde festiva. Adquira seu ingresso na portaria do convento ou na sacristia, após a missa


Leituras
1ª Leitura - Dn 7,9-10.13-14
Salmo - Sl 137(138),1-2a.2bc-3.4-5 (R. 1c)
Evangelho - Jo 1,47-51

Coroa Franciscana

A Coroa das Sete Alegrias de Nossa Senhora é uma antiga devoção franciscana. Por isso também é chamado de Rosário Franciscano. A espiritualidade de São Francisco canta os louvores a Deus por tudo de bom que o Senhor nos faz. Na Coroa Franciscana, celebramos as grandes alegrias da virgem Maria. São Sete alegrias e rezamos um Pai Nosso, dez Ave -Marias e um Glória ao Pai para cada alegria de Nossa Senhora. 

Existe uma tradição segundo a qual Nossa Senhora, antes de sua Assunção ao Céu, teria vivido 72 anos nesta terra. Por isso, na Coroa Franciscana rezam-se duas Ave-Marias antes das sete dezenas, completando, assim, uma Ave-Maria para cada ano de vida de Nossa Senhora. 

Medite as sete alegrias de Nossa Senhora, rezando a Coroa Franciscana.

Oferecimento:

Ó piedosíssima Virgem Maria, purificai nossos lábios e nossos corações, para que possamos, dignamente, recitar a coroa de vossas alegrias. Nós vo-la oferecemos, para gloriar-vos, para implorar vosso auxílio, em favor das almas do purgatório, pelas necessidades da Igreja e de nosso País para satisfazer em tudo, a justiça divina. Nós nos unimos a todas as intenções do Sagrado Coração de Jesus e do vosso Coração Imaculado.

- Creio

- Pai-Nosso

- Duas Ave-Marias

PRIMEIRA ALEGRIA: Consideramos a alegria de Nossa Senhora ao ouvir do Arcanjo São Gabriel que fora escolhida por Deus para ser a Mãe do Salvador
- 1 Pai-Nosso
- 10 Ave-Marias
- 1 Glória ao Pai (sem a jaculatória: "Ó meu Jesus...")

SEGUNDA ALEGRIA: Consideramos a alegria da Santíssima Virgem em casa de sua prima Isabel, quando foi pela primeira vez saudada como Mãe de Deus
- 1 Pai-Nosso
- 10 Ave-Marias
- 1 Glória ao Pai (sem a jaculatória: "Ó meu Jesus...")

TERCEIRA ALEGRIA: Consideramos o inefável gozo de Nossa Senhora no estábulo de Belém, quando seu Filho Divino nasceu
- 1 Pai-Nosso
- 10 Ave-Marias
- 1 Glória ao Pai (sem a jaculatória: "Ó meu Jesus...")

QUARTA ALEGRIA: a Adoração dos Reis Magos ao Menino Deus
- 1 Pai-Nosso
- 10 Ave-Marias
- 1 Glória ao Pai (sem a jaculatória: "Ó meu Jesus...")

QUINTA ALEGRIA: Maria e José encontram Jesus no templo
- 1 Pai-Nosso
- 10 Ave-Marias
- 1 Glória ao Pai (sem a jaculatória: "Ó meu Jesus...")

SEXTA ALEGRIA: Maria vê a Jesus Ressuscitado
- 1 Pai-Nosso
- 10 Ave-Marias
- 1 Glória ao Pai (sem a jaculatória: "Ó meu Jesus...")

SÉTIMA ALEGRIA: a Assunção de Maria e sua Coroação
- 1 Pai-Nosso
- 10 Ave-Marias
- 1 Glória ao Pai (sem a jaculatória: "Ó meu Jesus...")

- SALVE RAINHA

Oração Final:
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que nenhum daqueles que tem recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência e reclamado a vosso socorro, fosse por vós desamparado. Animados nós, de igual confiança, a vós, Virgem dentre todas singular, como a uma Mãe recorremos e de vós nos valemos, e, gemendo com o peso de nossos pecados nos prostramos a vossos pés. Não desprezeis nossas súplicas. Ó Mãe do Divino Verbo Humanado, mas dignai-vos de as ouvir, propícia, e de nos alcançar o que vos rogamos. Amém!

domingo, setembro 28, 2014

Novena de São Francisco de Assis - 4o dia - 19h

"Afaste-se do mal e procure o bem, procure a paz e faça tudo para alcançá-la." 1Pd 3,11
Pregador: Fr Paulo Amâncio, OFMCap
Noiteiros: Acólitos, Catequese, Liturgia, Ministério Jovem Frei Junípero, Grupo Padre Pio


HOJE, 12H, ALMOÇO PARA OS POBRES , PÁTIO INTERNO DO CONVENTO


Leituras
1ª Leitura - Ez 18,25-28
Salmo - Sl 24,4bc-5.6-7.8-9 (R. 6a)
2ª Leitura - Fl 2,1-11
Evangelho - Mt 21,28-32

Exposição sobre o Pai-nosso
São Francisco de Assis

Houve muitas discussões a respeito deste Escrito. Dizia-se que, naquele tempo, eram muito comuns essas paráfrases sobre o Pai-nosso, aliás conhecidas desde Orígenes e outros santos Padres. Na realidade, ainda não foi descoberto nenhum texto de outros autores realmente parecido com este de Francisco. Não é uma exposição sobre o Pai-nosso, é uma oração ampliada, em que ele vai acrescentando tudo que tem no coração.

1Ó santísimo Pai nosso: criador, redentor, consolador e salvador nosso.
2Que estais nos céus: nos anjos e nos santos, iluminando-os para o conhecimento, porque vós, Senhor, sois luz; inflamando-os para o amor, porque vós, Senhor, sois amor; morando neles e plenificando-os para a bem-aventurança, porque vós, Senhor, sois o sumo bem, eterno, do qual vem todo bem, sem o qual não há nenhum bem.
3Santificado seja o vosso nome: fique clara em nós a vossa notícia, para que conheçamos qual é a largura (cfr. Ef 3,18) de vossos benefícios, a extensão de vossas promessas, a sublimidade da majestade e a profundidade dos juízos. 
4Venha nós o vosso reino... para que vós reineis em nós pela graça, e nos façais chegar a vosso reino, onde a visão de vós é manifesta, o amor por vós é perfeito, vossa companhia é feliz, e há um saborear sempiterno de Vós. 
5Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu: para que vos amemos de todo coração (Lc 10,27), pensando sempre em vós, com toda a alma, desejando sempre a Vós, com toda a mente dirigindo sempre todas as nossas intenções a Vós, buscando em tudo a vossa honra, e, com todas as nossas forças, destinando todas as nossas forças e os sentidos da alma e do corpo para o serviço do vosso amor e não para outra coisa; e amemos a nossos próximos como a nós mesmos, arrastando-os todos para o vosso amor com toda força, alegrando-nos pelos bens dos outros como pelos nossos e compadecendo-nos com eles nos males, e não fazendo a ninguém nenhuma ofensa (cf. 2Cor 6,3). 
6O pão nosso de cada dia: vosso dileto Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, nos dai hoje, a fim de lembrar e reconhecer e reverenciar o amor que teve por nós bem como tudo o que por nós falou, realizou e sofreu. 
7E perdoai-nos as nossas ofensas por vossa inefável misericórdia, pela força da paixão de vosso dileto Filho, e pelos méritos e intercessão da beatíssima Virgem Maria e de todos os vossos eleitos. 
8Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e o que nós não perdoamos totalmente, fazei vós, ó Senhor, que o perdoemos plenamente, para que por vós amemos de verdade os nossos inimigos e intercedamos por eles devotamente diante de Vós, a ninguém pagando o mal com o mal (cf. 1Ts 5,15) e em tudo procuremos ser proveitosos em Vós. 
9E não nos deixeis cair em tentação oculta ou manifesta, repentina ou importuna. 
10Mas livrai-nos do mal passado, presente e futuro. Amém.
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sábado, setembro 27, 2014

Novena de São Francisco de Assis - 3o dia - às 19:00

"Afaste-se do mal e procure o bem, procure a paz e faça tudo para alcançá-la." 1Pd 3,11
Pregador: Fr Xavier, OFMCap
Noiteiros: Crisma e Pia União de Santo Antônio


Branco. Sábado da 25ª Semana Tempo Comum 
S. Vicente de Paulo, Pb, memória

Leituras
1ª Leitura - Ecl 11,9-12,8
Salmo - Sl 89 (90),3-4. 5-6. 12-13. 14.17 (R.1)
Evangelho - Lc 9,43b-45



Francisco, Homo totus Evangelicus

Francisco entrou na intimidade do Evangelho e percebeu-o puro e sem retoques. Por isso, a Igreja o chamará de Homo totus Evangelicus, quer dizer, que “se evangelizou” na totalidade do ser e na radicalidade das exigências. E mostrou, ao mesmo tempo, que o Evangelho, no seu todo, é algo possível de ser traduzido em vida.

O próprio Papa, Inocêndo III, observara que a norma de vida da primitiva comunidade era por demais árdua para compor um programa de vida, mas a tempo foi advertido que não poderia declará-la impossível, pois declararia impossível o Evangelho de Cristo.

Para Francisco a afirmação do Papa significava a impossibilidade de seguir os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois vinham eles retraçados, concretamente, nas páginas do Evangelho. Esta concreteza com que percebia o Evangelho fazia com que Francisco a ele recorresse com a simplicidade e a confiança de quem recorre a um “diretor espiritual”.

Com naturalidade, colocava os livros dos Evangelhos à sua frente e os abria, a esmo, encontrando exatamente a Palavra que lhe servia de resposta. Não argumentava, não discutia, não duvidava. Deus acabara de lhe falar. E feliz partia para executar as ordens que acabara de ler.

Assim fala Celano, na vida I (n° 92-93): que abrindo o Evangelho, pôs-se de joelhos e pediu a Deus que lhe revelasse qual a sua vontade. “Levantando-se, fez o sinal da cruz, tomou o livro do altar e o abriu com reverência e temor. A primeira coisa que deparou, ao abrir o livro, foi a paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, no ponto em que anunciava as tribulações por que haveria de passar. Mas, para que ninguém pudesse suspeitar de que isso tivesse acontecido por acaso, abriu o livro mais duas vezes e o resultado foi o mesmo. Compreendeu, então, aquele homem cheio do espírito de Deus, que deveria entrar no reino de Deus depois de passar por muitas tribulações, muitas angústias e muitas lutas…”

Texto de Frei Hugo Baggio (extraído do livro “São Francisco Vida e Ideal, da Editora Vozes)
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sexta-feira, setembro 26, 2014

Novena de São Francisco de Assis - 2o dia - às 18:30

"Afaste-se do mal e procure o bem, procure a paz e faça tudo para alcançá-la." 1Pd 3,11
Pregador: Pe Iranildo Virgílio da Cruz
Noiteiros: Apostolado da Oração, Irmandade do Santíssimo Sacramento e Irmandade dos Passos


Leituras
1ª Leitura - Ecl 3,1-11
Salmo - Sl 143,1a.2abc. 3-4 (R. 1a)
Evangelho - Lc 9,18-22


São Francisco de Assis, padroeiro da ecologia

Em Carta Apostólica de 29.11.1999, o Papa João Paulo II proclamou, S. Francisco de Assis “celeste padroeiro dos cultores da Ecologia”.

JOÃO PAULO PP. II

Ad. Perpetuam rei memoriam. - Entre os santos e preclaros varões que respeitaram a natureza como maravilhoso presente que Deus fez ao gênero humano, figura merecidamente São Francisco de Assis. Pois com sensibilidade singular ele apreciava todas as obras do Criador e, como que divinamente inspirado, criou este admirável “Cântico das Criaturas”, as quais, o irmão sol sobretudo, e a irmã lua como as estrelas do céu lhe davam ensejo de render devidamente louvor, glória, honra e toda a benção ao altíssimo, onipotente e bom Senhor.

Estava, pois, muito bem avisado o nosso venerável Irmão Sílvio Oddi, Cardeal da Santa Romana Igreja e Prefeito da Sagrada Congregação para os Clérigos, quando, fazendo-se porta-voz principalmente dos membros da Associação Internacional chamada “Planning environmental and ecologycal Institute for quality life”, pediu a esta Sé Apostólica que São Francisco de Assis fosse declarado padroeiro junto de Deus daqueles que se empenham pela Ecologia.

E Nós, de acordo com a Sagrada Congregação para os Sacramentos e o Culto Divino, em virtude destas Letras, válidas para todo o sempre, proclamamos São Francisco de Assis, padroeiro celestial de todos os cultores da Ecologia, com todas as honras e respectivos privilégios litúrgicos.

Nada possa obstar. E isto pronunciamos, mandando que estas Letras sejam religiosamente observadas e surtam efeito no presente como no futuro.

Dado em Roma, junto a São Pedro, sob o anel do Pescador, no dia 29 de novembro de mil novecentos e setenta e nove, segundo do Nosso pontificado.

João Paulo II

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quinta-feira, setembro 25, 2014

NOVENA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS - 1o dia - às 18:30 - 25 de setembro

"Afaste-se do mal e procure o bem, procure a paz e faça tudo para alcançá-la." 1Pd 3,11
Pregador: Fr Walden, OFMCap
Noiteiros: terço com os homens e Confraria de São José


Leituras
1ª Leitura - Ecl 1,2-11
Salmo - Sl 89 (90),3-4. 5-6. 12-13. 14 17 (R.1)
Evangelho - Lc 9,7-9



Cântico do Irmão Sol

1 Altíssimo, onipotente, bom Senhor,
teus são os louvores, a glória e a honra
e toda a bênção.

2 Só a ti, Altíssimo, eles convêm,
e homem algum é digno
de te mencionar.

3 Louvado sejas, meu Senhor,
com todas as tuas criaturas,
especialmente, com o senhor irmão sol,
o qual é dia, e por ele nos alumias.

4 E ele é belo e radiante
com grande esplendor,
de ti, Altíssimo, é sinal.

5 Louvado sejas, meu Senhor,
pela irmã lua e as estrelas,
que no céu formaste claras,
preciosas e belas.

6 Louvado sejas, meu Senhor,
pelo irmão vento,
pelo ar e pelas nuvens,
pelo sereno e todo o tempo,
pelo qual às tuas criaturas dás sustento.

7 Louvado sejas, meu Senhor,
pela irmã água,
que é mui útil e humilde
e preciosa e casta.

8 Louvado sejas, meu Senhor,
pelo irmão fogo,
pelo qual iluminas a noite.
E ele é belo e jucundo
e robusto e forte.

9 Louvado sejas, meu Senhor,
pela nossa irmã a mãe terra,
que nos sustenta e governa,
e produz frutos diversos
e coloridas flores e ervas.

10 Louvado sejas, meu Senhor,
pelos que por teu amor perdoam,
e sustentam enfermidades e tribulações.

11 Bem-aventurados os que as sustentam em paz,
pois, por ti, Altíssimo, serão coroados.

12 Louvado sejas, meu Senhor,
por nossa irmã a morte corporal,
da qual homem algum pode escapar.

13 Ai daqueles que morrem em pecados mortais:
bem-aventurados os que a morte encontrar
dentro de tuas santíssimas vontades,
porque a morte segunda não lhes fará mal.

14 Louvai e bendizei a meu Senhor
e rendei-Lhe graças e servi-O com
grande humildade.

quarta-feira, setembro 24, 2014

Quem precisa ser evangelizado?

“A vida cristã é isto: Escutar a Palavra de Deus e praticá-la”. Papa Francisco


Leituras
1ª Leitura - Pr 30,5-9
Salmo - Sl 118 (119),29. 72. 89. 101. 104. 163 (R. 105a)
Evangelho - Lc 9,1-6


Antes de tudo, os que já frequentam nossas comunidades. Com muita facilidade pensamos que aqueles que já frequentam as missas seja pessoas tocadas pelo Evangelho. Muitos de nossos estimados católicos proveem de famílias católicas, mas foram se acostumando às práticas religiosas chegam a viver tudo com a rotina, através de mera repetição de rituais e rezas. O Evangelho de fogo, pessoa de Jesus que é o verdadeiro Evangelho precisa chegar ao fundo de corações acostumados às coisas religiosas. Precisam ter o fogo de Jesus. Celebrações eucarísticas, encontros de oração não podem acontecer sem que nada mude em nós.

O Evangelho precisa atingir o nó mais profundo dos jovens no momento de suas grandes escolhas existenciais. Não é possível que durante o ensino médio e o tempo da faculdades adolescentes e jovens apenas participem de uma missa semanal muitas vezes ruidosa e barulhenta. Precisariam iluminar o coração na hora de escolher o companheiro ou companheira. Será que teremos que aceitar que coabitem sem uma escolha, sem compreender o sentido mais profundo do casal e da família no plano do Senhor. Nossas preparações para o casamento precisam ser revistas com urgência urgentíssima.

Não é possível que nossas famílias se deixem modelar pela cultura do provisório, individualismo, erotismo, competitividade. Sem saudosismos deve-se voltar a rezar em família, a abrir o coração dos jovens para a possiblidade de uma via diferente, o caminho alegre e vigoroso das normas do Sermão da Montanha, da busca do rosto do Senhor, da tentativa de criar uma cultura da solidariedade e do cuidado.

Vale a pena penetrar na profundidade da oração que aparece na primeira leitura de hoje: “Duas coisas eu te pedi; não me recuses, antes de eu morrer; afasta de mim a falsidade e a mentira, não me dês pobreza nem riqueza, mas concede-me o pão que me é necessário. Não aconteça que, saciado eu te renegue e diga: “Quem é o Senhor?” Ou que, empobrecido, eu me ponha a roubar e profane o nome de meu Deus”.




Frei Almir Guimarães

franciscanos.org.br

FESTA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS - 2014

Estamos preparando o almoço dos pobres que acontecerá dia 28 de setembro e ainda precisando de doações: carne, farinha, batata doce, refrigerante. As doações devem ser entregues na portaria do convento, no horário comercial, de segunda à sexta. Dúvidas? ligue 3211 42 36



terça-feira, setembro 23, 2014

23 de Setembro - São Pio de Pietrelcina

DE 25 DE SETEMBRO À 04 DE OUTUBRO - FESTA DE SÃO FRANCISCO
NOVENÁRIO, ÀS 18:30 NOS DIAS DE SEMANA E ÀS 19H, SÁBADO E DOMINGO


Branco. 3ª-feira da 25ª Semana Tempo Comum 
S. Pio de Pietrelcina Presb, memória

Leituras
1ª Leitura - Pr 21,1-6.10-13
Salmo - Sl 118 (119),1. 27. 30. 34. 35. 44 (R. 35a)
Evangelho - Lc 8,19-21

"A oração é a melhor arma que temos, é a chave que abre o coração de Deus. Você deve falar com Jesus, não só com os lábios, mas com seu coração. Na verdade, em algumas ocasiões você deve falar apenas com o coração" São Pio

Padre Pio nasceu no dia 25 de maio de 1887, em Pietrelcina, Itália. Era filho de Gracio Forgione e de Maria Josefa de Nunzio. No dia seguinte, foi batizado com o nome de Francisco, e mais tarde seria, de fato, um grande seguidor de são Francisco de Assis.

Aos doze anos, recebeu os sacramentos da primeira comunhão e do crisma. E aos dezesseis anos, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, da cidadezinha de Morcone, onde vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de frei Pio. Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, em 1907, a dos votos solenes.

Depois da ordenação sacerdotal, em 1910, no Convento de Benevento, padre Pio, como era chamado, ficou doente, tendo de voltar a conviver com sua família para tratar sua enfermidade, e lá permaneceu até o ano de 1916. Quando voltou, nesse ano, foi mandado para o Convento de San Giovanni Rotondo, lugar onde viveu até a morte.

Padre Pio passou toda a sua vida contribuindo para a redenção do ser humano, cumprindo a missão de guiar espiritualmente os fiéis e celebrando a eucaristia. Para ele, sua atividade mais importante era, sem dúvida, a celebração da santa missa. Os fiéis que dela participavam sentiam a importância desse momento, percebendo a plenitude da espiritualidade de padre Pio. No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar sofrimentos e misérias de tantas famílias, fundando a "Casa Sollievo della Sofferenza", ou melhor, a "Casa Alívio do Sofrimento" em 1956.

Para padre Pio, a fé era a essência da vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se, assiduamente, na oração. Passava o dia e grande parte da noite conversando com Deus. Ele dizia: "Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus". Também aceitava a vontade misteriosa de Deus em nome de sua infindável fé. Sua máxima preocupação era crescer e fazer crescer na caridade. Por mais de cinqüenta anos, acolheu muitas pessoas, que dele necessitavam. Era solicitado no confessionário, na sacristia, no convento, e em todos os lugares onde pudesse estar todos iam buscar seu conforto, e o ombro amigo, que ele nunca lhes negava, bem como seu apoio e amizade. A todos tratou com justiça, lealdade e grande respeito.

Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma, em razão de sua enfermidade e, ao longo de vários anos, suportou com serenidade as dores das suas chagas.

Quando seu serviço sacerdotal foi posto em dúvida, sendo investigado, padre Pio sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Diante das acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado, sempre confiando no julgamento de Deus, dos seus superiores diretos e de sua própria consciência. Muito consciente dos seus compromissos, aceitava todas as ordens superiores com extrema humildade. E encarnava o espírito de pobreza com seriedade, com total desapego por si próprio, pelos bens terrenos, pelas comodidades e honrarias. Sua predileção era a virtude da castidade.

Desde a juventude, sua saúde sempre inspirou cuidados e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. Padre Pio faleceu no dia 23 de setembro de 1968, aos oitenta e um anos de idade. Seu funeral caracterizou-se por uma multidão de fiéis, que o consideravam santo.

Nos anos que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada vez mais, tornando-se um fenômeno eclesial, espalhado por todo o mundo. No ano 1999, o papa João Paulo II declarou bem-aventurado o padre Pio de Pietrelcina, estabelecendo no dia 23 de setembro a data da sua festa litúrgica. Depois, o mesmo sumo pontífice proclamou-o santo, no ano 2002, mantendo a data de sua tradicional festa.
paulinas.org.br

segunda-feira, setembro 22, 2014

O segredo de uma existência plena - papa Francisco na Albânia

DE 25 DE SETEMBRO À 04 DE OUTUBRO - FESTA DE SÃO FRANCISCO
NOVENÁRIO, ÀS 18:30 NOS DIAS DE SEMANA E ÀS 19H, SABADO E DOMINGO

Leituras do dia 22 de setembro
1ª Leitura - Pr 3,27-34
Salmo - Sl 14 (15),2-3ab. 3cd-4ab (R. 1b)
Evangelho - Lc 8,16-18


TIRANA, 21 Set. 14 / 04:32 pm (ACI/EWTN Noticias).- "Em lugares como este, todos confirmamos nossa fé, isso torna mais fácil para nósacreditar, porque vemos a fé feita caridade concreta. Vemo-la dar luz e esperança a situações de grande dificuldade; vemos que se acende de novo no coração de pessoas tocadas pelo Espírito de Jesus, que dizia: «quem acolhe uma criança como esta em meu nome me acolhe »".

O Papa Francisco começou assim seu discurso nesta tarde (hora local) no Centro de assistência Betânia em Tirana, perante um grupo de crianças e diversos representantes de obras caritativas na nação.

O Papa disse que "esta fé que atua na caridade move as montanhas da indiferença, da incredulidade e da indolência, e abre os corações e as mãos para fazer o bem e difundi-lo. A Boa Nova de que Jesus ressuscitou e está vivo em meio de nós passa através de gestos humildes e simples de serviço aos pequenos".

"Além disto, este Centro demonstra que é possível a convivência pacífica e fraterna entre pessoas de distintas etnias e diversas confissões religiosas. Aqui as diferenças não impedem a harmonia, a alegria e a paz; é mais, convertem-se em ocasião para aprofundar no conhecimento e na compreensão mútua".

O Santo Padre ressaltou que quando alguém se entrega no serviço "o bem é prêmio em si mesmo e nos aproxima de Deus, Sumo Bem. Faz-nos pensar como Ele, faz-nos ver a realidade de nossa vida à luz de seu projeto de amor para cada um de nós, permite-nos desfrutar das pequenas alegrias de cada dia e nos sustenta nas dificuldades e nas provas. O bem paga imensamente melhor que o dinheiro, que nos defrauda porque fomos criados para receber e comunicar o amor de Deus, e não para medir as coisas pelo dinheiro e o poder".

Ao comentar logo o testemunho que deu um jovem sobre sua experiência de ter crescido no Centro Betânia, o Papa indicou que "ele disse uma coisa muito significativa a propósito dos voluntários que colaboram aqui; ele disse: «Há 15 anos eles se sacrificam com alegria por amor a Jesus e a nós». É uma frase que revela como entregar-se por amor a Jesus produz alegria e esperança, e como servir os irmãos se transforma em reinar com Deus".

"O segredo de uma existência plena é amar e entregar-se por amor. Aí se encontra a força para sacrificar-se com alegria, e o compromisso mais exigente se converte em fonte de maior alegria. Assim não assustam as opções de vida definitivas, que aparecem, a sua verdadeira luz, como um modo de realizar plenamente a liberdade pessoal".

Finalmente, o Papa fez votos para que "seu padroeiro, Santo Antônio de Pádua, os acompanhe no caminho. Continuem com confiança servindo o Senhor nos pobres e nos abandonados, e pedindo que os corações e as mentes de todos se abram ao bem, à caridade operante, fonte de autêntica alegria. Peço-lhes, por favor, que rezem por mim e de coração os abençoo".




acidigital.com

domingo, setembro 21, 2014

Na busca de quem me busca - São Mateus apóstolo e evangelista

DE 25  DE SETEMBRO À 04 DE OUTUBRO - FESTA DE SÃO FRANCISCO
NOVENÁRIO, ÀS 18:30 NOS DIAS DE SEMANA E ÀS 19H, SABADO E DOMINGO

Leituras
1ª Leitura - Is 55,6-9
Salmo - Sl 144,2-3.8-9.17-18 (R. 18a)
2ª Leitura - Fl 1,20c-24.27a
Evangelho - Mt 20,1-16a


Não é o homem que busca a Deus. É Deus que busca o homem. O Senhor que cria esse coração que pulsa em nosso peito nos quer dele. Temos saudade dele. O Senhor passa o tempo todo nos cercando e tentando fazer com respondamos às suas propostas de amor. Há essa sede grande dentro dos corações retos. As palavras e desejos de Agostinho continuam nos lábios e nas dobras dos corações de muitos: “Irrequieto é nosso coração enquanto não descansar em ti, Senhor”.

Há esse encontro entre a busca de Deus e a busca do homem na perseverança da oração. O orante recolhe-se, veste-se de silêncio, purifica-se das loucuras recitando o Miserere. E espera as visitas do Amado. Nada de extraordinário: apenas esse constante colocar-se sob os raios do amor, de graça, sem interesses pequenos, alegria de estar com… Abre-se o livro dos salmos. O orante faz seus o lamento de certos cânticos, suplica que o Senhor não se esconda de seus olhos, que ele encha de luz seus caminhos. Nessa oração, cotidianamente, busca aquele que o busca.

Isaías faz um veemente convite a que o homem persevere na busca: “Buscai o Senhor, enquanto pode ser achado; invocai-o enquanto ele está perto”. Ao orante de responder: “Aqui estou seco, sem forças, sem coragem de dar um passo à frente, esperando um sopro de alento”.

O Senhor chama a todos. Há esses operários da primeira hora, das nove da manhã, há esses que começaram os trabalho um pouco mais tarde. Mas afinal de contas foram em busca de quem os buscava. Aquele que percorre os caminhos dos homens e as trilhas do coração chama, na última hora, operários que até então ainda estavam desocupados, sem se ocuparem dos coisas do Senhor. E a todos dá a recompensa. Esse Deus de misericórdia não tem balança nem fita métrica. Ele não deixa de lado mesmo os retardatários. Sempre é tempo de responder ao amor daquele que nos busca.

A liturgia desse domingo nos faz ter um encontro do Paulo. Aquele que perseguira os amigos do Senhor agora está saciado de amor pelo Mestre. Volta-se para aquele que o cercou na estrada de Damasco. Tudo dentro dele é resposta às visitas: Cristo será sempre glorificado tanto na vida como na morte de Paulo, para ele viver é Cristo. Tem dúvidas: não sabe se é melhor continuar a viver e ter encontros com o Cristo na fé ou deixar tudo, morrer e ir ter com a luminosidade da vida que não termina. Na verdade, só uma coisa importa: viver à altura do evangelho de Cristo.

O Senhor nos busca primeiro. A nós cabe buscar aquele que nos busca, mesmo que seja na undécima hora.

Frei Almir Guimarães
franciscanos.org.br


SÃO MATEUS
A Igreja celebra hoje, de forma especial, a vida de São Mateus apóstolo e evangelista, cujo nome antes da conversão era Levi. Morava e trabalhava como coletor de impostos em Cafarnaum, na Palestina. Quando ouviu a Palavra de Jesus: “Segue-me” deixou tudo imediatamente, pondo de lado a vida ligada ao dinheiro e ao poder para um serviço de perfeita pobreza: a proclamação da mensagem cristã!

Mateus era um rico coletor de impostos e respondeu ao chamado do Mestre com entusiasmo. Encontramos no Evangelho de São Lucas a pessoa de Mateus que prepara e convida o Mestre para a grande festa de despedida em sua casa. Assim, uma numerosa multidão de publicanos e outros tantos condenados aos olhos do povo, sentaram-se à mesa com ele e com Àquele que veio, não para os sãos, mas sim para os doentes; não para os justos, mas para os pecadores. Chamando-os à conversão e à vida nova.

Por isso tocado pela misericórdia Daquele a quem olhou e amou, no silêncio e com discrição, livrou-se do dinheiro fazendo o bem.

É no Evangelho de Mateus que contemplamos mais amplamente trechos referentes ao uso do dinheiro, tais como:
“Não ajunteis para vós, tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os destroem.” e ainda:“Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.”

Com Judas, porém, ficou o encargo de “caixa” da pequena comunidade apostólica que Jesus formava com os seus. Mateus deixa todo seu dinheiro para seguir a Jesus, e Judas, ao contrário, trai Jesus por trinta moedas!

Este apóstolo a quem festejamos hoje com toda a Igreja, cujo significado do nome é Dom de Deus, ficou conhecido no Cristianismo nem tanto pela sua obra missionária no Oriente, mas sim pelo Evangelho que guiado pelo carisma extraordinário da inspiração pôde escrever, entre 80-90 na Síria e Palestina, grande parte da vida e ensinamentos de Jesus. Celebramos também seu martírio que acabou fechando com a palma da vitória o testemunho deste apóstolo, santo e evangelista.

São Mateus, rogai por nós!
cancaonova.com

sábado, setembro 20, 2014

Deus confia na humanidade.

Leituras
1ª Leitura - 1Cor 15,35-37.42-49
Salmo - Sl 55 (56),10. 11-12. 13-14 (R. Cf. 14c)
Evangelho - Lc 8,4-15

Diante de uma multidão originária de diversos lugares, Jesus ensina em parábola. O nosso texto pode ser dividido em duas partes: a parábola (vv. 5-8) e a alegoria ou aplicação da parábola (vv. 11-15). A parábola não é o retrato fiel da realidade; ela visa transmitir uma mensagem. O agricultor, quando semeia, confia na qualidade de sua semente e da terra em que vai semeá-la. Nenhum agricultor intencionalmente desperdiça a semente. A esperança da boa colheita move a atividade do agricultor. Se Deus envia o semeador para semear a boa semente, é porque ele confia na terra, isto é, na humanidade. Deus semeia e sabe, sem ignorar as dificuldades da “terra”, que ela dará fruto no tempo certo. Em primeiro lugar, a parábola ensina algo de Deus em relação à humanidade que ele criou: Deus confia na humanidade. Essa fé de Deus no ser humano deve alimentar nossa esperança e mover nosso esforço em receber, sem resistências, a sua Palavra. Mas não nos esqueçamos de que, entre o plantio e a colheita, há um longo processo de crescimento e amadurecimento.
Carlos Alberto Contieri, sj

ORAÇÃO
Pai, reconhecendo o quanto me custa ser fiel ao projeto do Reino, peço-lhe a graça de ser fiel até o fim, perseverando no compromisso assumido contigo.

paulinas.org.br

sexta-feira, setembro 19, 2014

A ressurreição de Jesus é o elemento principal da nossa fé

DE 25 DE SETEMBRO À 04 DE OUTUBRO - NOVENA DE SÃO FRANCISCO

Leituras
1ª Leitura - 1Cor 15,12-20
Salmo - Sl 16 (17),1. 6-7. 8b.15 (R. 15b)
Evangelho - Lc 8,1-3


Nós cremos, acreditamos e professamos com todo o nosso coração a certeza de que Jesus está vivo e de que Ele ressuscitou dos mortos.
“Se não há ressurreição dos mortos, então Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã e a vossa fé é vã também” (1 Coríntios 15, 13).

Amados irmãos e irmãs no Senhor, fiz questão de hoje meditar a primeira leitura da liturgia, da Carta de Paulo aos Coríntios, na qual ele enfatiza o tema da ressurreição dos mortos. Este é um ponto fundamental da nossa fé, da nossa convicção religiosa, e só podemos falar da ressurreição dos mortos a partir da ressurreição de Jesus.

A ressurreição de Jesus é o elemento fundamental da nossa fé! A fé cristã não é baseada no nascimento de Jesus, ela enfatiza os ensinamentos de Jesus, a vida d’Ele e a morte d’Ele, mas o núcleo da fé cristã, o sentido da fé cristã, é a ressurreição de Jesus. Como enfatiza São Paulo: “Se Cristo não tiver ressuscitado tudo o que fazemos é perda de tempo”. Sim, sem essa certeza tudo seria em vão, inútil! Nós cultuamos e celebramos um Deus que está morto? Não, muito pelo contrário, nós cremos, acreditamos e professamos, com todo o nosso coração, a certeza de que Jesus está vivo e de que Ele ressuscitou dos mortos. E, assim como Jesus ressuscitou, nós também ressuscitaremos com Ele; esta é a nossa fé, é a nossa esperança!

Meus irmãos, no mundo em que vivemos há muitas confusões religiosas, há muitas pregações, há muita mistura de elementos religiosos que não são compatíveis com a nossa fé. Há muita gente pregando a reencarnação. Não estou combatendo e não devemos, nenhum de nós, combater nenhuma religião, nenhuma filosofia, mas não podemos nos alimentar nem nos enganar com elementos que são estranhos à nossa fé e à nossa convicção religiosa.

Se existem coisas boas em outras convicções religiosas – que bom – mas não nos cabe misturar elementos estranhos à nossa fé e um deles é a reencarnação. Não há compatibilidade entre ressurreição e reencarnação, não podemos crer em Cristo vivo e ressuscitado e, ao mesmo tempo, também comungar de alimentos, de elementos, de sentimentos, de outras convicções religiosas que não pregam a ressurreição de Jesus.

Precisamos nos cuidar, temos que ser convictos naquilo em que cremos e precisamos dar razões a nossa fé! Nós amamos a todos, queremos bem a todos, mas não comungamos dos pensamentos e dos sentimentos religiosos que não convêm à nossa fé. A reencarnação não é bíblica, não é cristã e não está de acordo com os ensinamentos de Jesus. Nós cremos na ressurreição, assim como Jesus ressuscitou nós também ressuscitaremos!

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
cancaonova.com

quinta-feira, setembro 18, 2014

Para que rezar?

Leituras
1ª Leitura - 1Cor 15,1-11
Salmo - Sl 117 (118),1-2. 16ab-17. 28 (R. 1)
Evangelho - Lc 7,36-50


Por que sentimos a necessidade de orar? De onde vem esse desejo? Qual o sentido da oração em nossa vida? Partindo de tais perguntas, queremos buscar os fundamentos da oração cristã.

Há no coração humano uma misteriosa “sede de Deus”, um desejo que orienta o homem para o seu Criador. Tem razão o salmista quando canta: “A minha alma tem sede de Deus” (Sl 41/42). Mas de onde vem esta sede? Ela foi colocada em nosso coração pelo próprio Deus que não cessa de nos atrair. De fato, em todos os tempos e culturas o ser humano sempre expressou esse desejo contido nas profundezas de sua alma. O Catecismo da Igreja Católica afirma: “Mesmo depois de ter perdido a semelhança com Deus por seu pecado, o homem continua sendo imagem de Deus. Conserva o desejo daquele que o chama à existência. Todas as religiões testemunham essa procura essencial dos homens” (Cat. 2566).

A fé cristã, por outro lado, nos ensina que antes de desejarmos a Deus, ele já nos desejava com amor eterno. A Sagrada Escritura não é em primeiro lugar a história do homem à procura de Deus, mas a história de Deus à procura de sua criatura amada. Ele “nos amou primeiro” (1Jo 4,19) e nos escolhera antes da fundação do mundo (cf. Ef 1,4). Ele tanto nos amou que enviou para nós o seu Filho único (cf. 1Jo 4,9).

Há, portanto, duas sedes: a sede de Deus e a sede do homem. A primeira sede é a causa da segunda. Somente naquela fonte, que desde a eternidade nos deseja, podemos encontrar a água viva capaz de matar a nossa sede. Por isso, Jesus nos faz um convite: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (Jo 7,37).

Quando o homem sedento se deixa encontrar por Deus, começa uma íntima amizade entre ambos. Deus fala e o homem quer ouvi-lo. O homem que ouve atentamente a Deus não fica calado, deseja responder-lhe. E assim, nasce e se estabelece um diálogo entre o Criador e a criatura. Tal diálogo é o que chamamos de oração. Por isso, o Catecismo da Igreja Católica afirma: “A oração, quer saibamos ou não, é o encontro entre a sede de Deus e a nossa. Deus tem sede que nós tenhamos sede dele” (Cat. 2560).

Deus nos deseja não como uma coisa ou objeto, mas como um “alguém” que corresponda livremente a esse amor. Por isso, ele nos deu a capacidade de reconhecê-lo, de amá-lo e de obedecê-lo. Desta forma, o ser humano pode escutar a Deus e responder a ele com o coração livre e generoso.

Entretanto, sabemos por experiência que nosso amor por Deus é sempre tão frágil, tão pequeno e instável. Enquanto estivermos peregrinando neste mundo, sempre correremos o risco de abandonar a Deus. Precisamos do socorro da graça para amá-lo e permanecer neste amor. Diferentemente do amor divino, o nosso amor precisa ser alimentado a cada instante para que não diminua com o tempo e não venha a extinguir-se.

Amizade não cultivada corre o sério risco de extinguir-se com do tempo. Quem não se lembra de um amigo de infância ou de um amigo de escola que ficou lá no passado? Tornaram-se apenas doces lembranças guardadas nas nossas memórias.

De forma semelhante, precisamos cuidar de nossa amizade para com Deus para que ela seja sempre atual, viva e fecunda. Faz-se necessário gastar tempo com Ele. É preciso dar-lhe atenção e ficar na sua presença sem nenhuma pressa.

A oração é exatamente para isto: para cuidar do nosso amor para com Deus. Quem ora ama mais a Deus e aos irmãos. Quem ora enxerga melhor a ação de Deus na sua vida e ao seu redor. Para quem reza Deus é uma presença sentida e experimentada.

escolafranciscanademeditacao.blogspot.com.br

quarta-feira, setembro 17, 2014

Impressão das Chagas de São Francisco de Assis - 17 de setembro

“O Senhor está sempre à nossa espera, para nos acolher no seu amor: é uma coisa maravilhosa que não cessa jamais de nos surpreender”. Papa Francisco

Verde. 4ª-feira da 24ª Semana Tempo Comum 

Leituras
1ª Leitura - 1Cor 12,31-13,13
Salmo - Sl 32 (33),2-3. 4-5. 12.22 (12b)
Evangelho - Lc 7,31-35

Mais do que desvendar o caráter histórico das Chagas de São Francisco, importa refletir sobre a experiência de vida que se esconde sobre este fato. O que significa a expressão de Celano “levava a cruz enraizada em seu coração”? O que isso significou para o próprio Francisco? Há um significado para nós hoje, naquilo que com ele ocorreu?

Um erro comum é o de ver São Francisco como uma figura acabada, pronta, sem olhar para a caminhada que ele fez até chegar à semelhança perfeita (configuração) com o Cristo. O que ocorreu no Monte Alverne é o cume de toda uma vida, de uma busca incessante de Francisco em “seguir as pegadas de Jesus Cristo”. Francisco lançou-se numa aventura, sem tréguas, na qual deu tudo de si: a vontade, a inteligência e o amor. As chagas significam que Deus é Senhor de sua vida. Deus encontrou nele a plena abertura e a máxima liberdade para sua presença.

O segundo significado das chagas é o de que Deus não é alienação para o ser humano, ao contrário, é sua plena realização e salvação. Colocando-se como centro da própria vida é que o homem se aliena e se destrói; torna-se absurdo para si mesmo no fechamento do seu ‘ego’. O homem só encontra sua verdadeira identidade, sua própria consistência e o sentido de sua existência em Deus. E Francisco fez esta descoberta: Jesus Cristo foi crucificado em razão de seu amor pela humanidade – “amou-os até o fim” – , e ele percorre este mesmo caminho.

O terceiro significado: as chagas expressam que a vivência concreta do amor deixa marcas. A exemplo de Cristo, Francisco quis suportar/carregar e amar os irmãos para além do bem e do mal (amor incondicional). Essa atitude o levou a respeitar e acolher o ‘negativo’ dos outros mantendo a fraternidade apesar das divisões. Esse acolher e integrar o negativo da vida é a única forma de vencer o ‘diabólico’, rompendo com o farisaísmo e a auto-suficiência, aniquilando o mal na própria carne. Só assim, o homem é de fato livre, porque não apenas suporta, mas ama e abraça o negativo que está em si e nos outros.

O quarto significado: seguir o Cristo implica em morrer um pouco a cada dia: “Quem quiser ser meu discípulo, tome a sua cruz a cada dia e me siga” (Lc 9,23). Não vivemos num mundo que queremos, mas naquele que nos é imposto. Não fazemos tudo o que desejamos, mas aquilo que é possível e permitido. Somos chamados a viver alegremente mesmo com aquilo que nos incomoda, vencendo-se a si mesmo e integrando o ‘negativo’, de modo que ele seja superado. Nós seremos nós mesmos na mesma medida em que formos capazes de assumir nossa cruz. As chagas de São Francisco são as chagas de Cristo, e elas nos desafiam: ninguém pode conservar-se neutro, sem resposta diante da vida.

São Francisco não contentou-se em unicamente seguir o Cristo. No seu encantamento com a pessoa do Filho de Deus, assemelhou-se e configurou-se com Ele. Este seu modo de viver está expresso na “perfeita alegria”, tema central da espiritualidade franciscana: “Acima de todos os dons e graças do Espírito Santo, está o de vencer-se a si mesmo, porque dos todos outros dons não podemos nos gloriar, mas na cruz da tribulação de cada sofrimento nós podemos nos gloriar porque isso é nosso”

Frei Régis G. Ribeiro Daher
franciscanos.org.br

terça-feira, setembro 16, 2014

Perder um ente querido

Vermelho. 3ª-feira da 24ª Semana Tempo Comum 
S. Cornélio Pp, e S. Cipriano B Mts, memória

Leituras
1ª Leitura - 1Cor 12,12-14.27-31a
Salmo - Sl 99 (100),2. 3. 4. 5 (R. 3c)
Evangelho - Lc 7,11-17

Transcrevemos linhas de José Antonio Pagola a respeito da viúva que acompanhava o enterro de seu filho único e que teve o olhar bondoso de Jesus sobre sua dor. Na realidade, o autor espanhol reflete sobre o tema de um ente querido em geral e não especificamente no caso da mulher que perdeu o filho.

“Há poucas experiências tão dolorosas na vida como a perda de um ente querido. O amor não é eterno. A amizade não é para sempre. Mais cedo ou mais tarde chega o momento do adeus. E imediatamente tudo desaba diante de nós. Impotência, pena, desconsolo: nossa vida nunca mais poderá ser como antes. Como recuperar novamente o sentido da vida?

A primeira coisa é lembrar que libertar-nos da dor não quer dizer esquecer o ente querido ou amá-lo menos. Recuperar a vida não é uma desonra nem uma ofensa àquele que a morte nos arrancou. De alguma forma essa pessoa vive em nós. Seu amor, seu carinho, sua maneira de ser nos enriqueceram ao longo dos anos. Agora precisamos continuar a viver.

Precisamos escolher entre o submergir no sofrimento ou construir novamente a vida, entre sentir-nos vítimas ou olhar para frente com confiança. O passado já não pode mudar. É nossa vida de agora que podemos transformar. Reiniciar as atividades abandonadas; propor-nos viver uma hora, esta tarde, um dia, sem olhar com angústia para nosso futuro incerto.

Talvez por dentro se acumulem em nós todo tipo de sentimentos quando recordamos o ente querido. Momentos de alegria e de plenitude, recordações dolorosas, feridas mútuas, sofrimentos compartilhados, projetos que ficaram pela metade. É uma grande ajuda poder comunicar o que sentimos a uma pessoa amiga; poder chorar com alguém que compreende o nosso desconsolo!

Pode também brotar em nós um sentimento de culpa. Agora que perdemos esta pessoa nos damos conta de que nem sempre a compreendemos, de que podíamos tê-la amado melhor. Não é justo torturar-nos com erros cometidos no passado. Isso só serve para deprimir-nos. É verdade que nosso amor é sempre imperfeito. Agora o importante é perdoar-nos a nós mesmos e sentirmos perdoados por Deus.

Às vezes não é fácil recuperar-se. A ausência do ente querido nos pesa demais e sempre de novo o sofrimento se apodera de nós. Pode ser o momento de recorrer à própria fé. Desabafar com Deus não é pecado. Deus não rejeita nossas queixas. Ele as entende. Quantos crentes encontraram novamente a força e a paz no seguinte: “Não sei o que teria feito se não tivesse a fé. Deus está me dando a força de que necessito”.

O evangelista Lucas nos descreve uma cena comovente que convida a despertar nossa fé. Ao aproximar-se da pequena aldeia de Naim, Jesus se encontra com uma viúva que perdeu seu filho único, que estão levando para enterrar. Ao vê-la Jesus se comove. E de seus lábios saem duas palavras que devemos ouvir, do mais profundo de nosso ser, como vindas do próprio Deus: “Não chores”. Deus quer ver-nos desfrutando por toda a eternidade aqueles que a morte arrebatou. (O caminho aberto por Jesus… Lucas, Vozes, p. 134-135)




Frei Almir Ribeiro Guimarãesfranciscanos.org.br

Pia União de Santo Antônio

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