Branco. 4ª-feira da 22ª Semana Tempo Comum
S. Gregório Magno PpDr, memória
Leituras
1ª Leitura - 1Cor 3,1-9
Salmo - Sl 32,12-13. 14-15. 20-21 (R. 12b)
Evangelho - Lc 4,38-44
Os evangelhos se comprazem em descrever os passos de Jesus através do tempo e do espaço. Nem sempre as cenas descritas aconteceram no mesmo dia. Talvez os evangelistas procuraram reagrupar num único dia fatos acontecidos em diferentes ocasiões. Esse parece o caso do relato de Lucas hoje proclamado.
• Jesus sai da sinagoga. Era seu costume. Participava da vida de fé de sua gente. Ficamos sempre muito sensibilizados com esses tantos leigos e leigas cristãos que vivem em profunda união com suas comunidades. Vemo-los vivendo as alegrias e apreensões dos seus irmãos e tudo levando para a celebração dos ofícios. São cristãos que foram belamente amadurecendo. Jesus tinha o hábito de louvar o Pai junto com seu povo.
• O Mestre deixa a sinagoga e vai à casa de Pedro visitar a sogra de seu amigo. As pessoas pediam que Jesus se interessasse por esta senhora doente. Lucas observa que Jesus inclinou-se sobre a enferma e urgiu que a febre a abandonasse. Curada, ela passou a servir os que estavam na casa. Passam por nossa mente esses ministros da comunhão eucarística que levam o Corpo do Senhor aos doentes do corpo e aos que precisam fortalecer o espírito.
• No final da tarde, segundo o relato de Lucas, levaram a Jesus todos os doentes para que fossem curados. Jesus colocava a mão em cada um e os curava. Tudo isso nos faz pensar na necessidade que temos nós, agentes de pastoral, de nos aproximar de todos os que sofrem seja de doenças do corpo e da mente ou de sofrimentos tantos como solidão, incompreensão, remorsos. Os discípulos de Jesus não podem ficar inertes. Mesmo não podendo curar os males físicos, curam o corações com a bondade de seu amor e com o gesto tão belo e tão quente da mão colocada sobre a cabeça de tantos. Os agentes de pastoral não deixam de levar essas dores até o regaço do Coração de Jesus.
• Ao raiar do dia, Jesus se dirigiu para um lugar de silêncio, para um espaço de deserto para poder estar com o Pai, para entregar sua história a esse que o ama tanto e do qual não quer distanciar-se Precisava rezar de verdade. Precisava de silêncio, serenidade exterior para que de fato seu estar com o Pai fosse verdadeiro e profundo.
• Estes são alguns acontecimentos na vida desse Jesus que vivia no meio de seus contemporâneos.
Frei Almir Ribeiro Guimarães
franciscanos.org.br
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