SEJAM BEM-VINDOS!

Caríssimos(as) Irmãos(as), saudamos a todos vocês com a Paz e o Bem contidas no Cristo Jesus e em São Francisco de Assis.



sábado, março 31, 2012

Evangelho do dia: João 11, 45 - 56

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João – Naquele tempo,45Muitos dos judeus, que tinham vindo a Marta e Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. 46Alguns deles, porém, foram aos fariseus e lhes contaram o que Jesus realizara. 47Os pontífices e os fariseus convocaram o conselho e disseram: Que faremos? Esse homem multiplica os milagres. 48Se o deixarmos proceder assim, todos crerão nele, e os romanos virão e arruinarão a nossa cidade e toda a nação. 49Um deles, chamado Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano, disse-lhes: Vós não entendeis nada!50Nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça toda a nação. 51E ele não disse isso por si mesmo, mas, como era o sumo sacerdote daquele ano, profetizava que Jesus havia de morrer pela nação, 52e não somente pela nação, mas também para que fossem reconduzidos à unidade os filhos de Deus dispersos. 53E desde aquele momento resolveram tirar-lhe a vida. 54Em consequência disso, Jesus já não andava em público entre os judeus. Retirou-se para uma região vizinha do deserto, a uma cidade chamada Efraim, e ali se detinha com seus discípulos.55Estava próxima a Páscoa dos judeus, e muita gente de todo o país subia a Jerusalém antes da Páscoa para se purificar.56Procuravam Jesus e falavam uns com os outros no templo: Que vos parece? Achais que ele não virá à festa? – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus, caminho, verdade e vida, é condenado à morte antes do seu próprio julgamento. Os sumos sacerdotes e os fariseus não conheceram Jesus, não souberam perceber o tempo em que foram visitados e não descobriram o sentido mais profundo da sua presença na história da humanidade. Quem conhece Jesus, o Deus da Vida, constrói a vida, mas quem não o conhece, mata! Evangelizar significa também apresentar Jesus como o Deus da Vida presente no meio de nós, a fim de que, ao reconhecer essa presença, as pessoas entendam que ser cristão significa ser compromissado com a vida e ser capaz de transformar essa sociedade de morte.

www.franciscanos.org.br

Seguir Jesus é estar disposto a transformar o mundo

Cada um de nós tem lá suas ideias a respeito de como deve se apresentar e como deve ser tratada uma pessoa importante. Acabamos projetando em Jesus essas concepções. É natural! Faz parte da nossa maneira de entender a vida. Por isso, quando se faz um filme da vida de Cristo, tudo é muito bonito e respeitoso. Até a crucificação é filmada com certa grandiosidade, colorido e iluminação adequada, para solenizar o momento sagrado.

Será que já nos demos conta de que os últimos dias da vida de Jesusnão foram exatamente assim? Conseguimos imaginar o Senhor sendo torturado numa delegacia de hoje, sem cenário solene, tratado como “Zé-ninguém”, na crueza do dia a dia da violência humana? Entre a entrada festiva como rei em Jerusalém e o deboche da flagelação e da coroação de espinhos e da inscrição na cruz (Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus), somos levados a pensar: Que tipo de rei o povo queria? E que tipo de rei Jesus, de fato, foi?

O povo ansiava por um Messias, mas cada um o imaginava de um jeito: poderia ser um rei, um guerreiro forte que expulsasse os romanos, um “ungido de Deus”, capaz de resolver tudo com grandes milagres. É verdade que havia também textos que falavam do Messias sofredor, que iria carregar os pecados do povo. Mas essa ideia tão estranha não tinha assim muito apelo. Talvez o povo pensasse como muita gente de hoje: “De sofredor já basta eu! Quero alguém que saiba vencer”.

Deus, como de costume, exagera na surpresa. O Messias, além de não vir alardeando poder, entra na fila dos condenados. Para quem não olhasse a história com os olhos de hoje, não haveria muita diferença entre as três cruzes no alto do Monte Calvário. O processo, a condenação e a execução de Nosso Senhor Jesus Cristo foram uma grande coleção de desrespeitos aos direitos humanos. O julgamento foi rápido, sem provas suficientes, sem direito de defesa. A tortura precede a morte, e a humilhação faz parte da pena.

Como logo depois vem a ressurreição, ascensão, glória etc... esquecemos depressa a imagem de Jesus como servo indefeso, como um judeu sem importância a quem as autoridades mandaram para a morte com aquele pouco caso com que costumam, tantas vezes, ser tratados até hoje os direitos dos pobres, especialmente, quando estes são acusados de algum delito, falso ou verdadeiro. “Este homem era realmente o Filho de Deus”. Esta é a conclusão do centurião que comandou a crucificação. Isso sabemos nós hoje, à distância de mais de dois mil anos, acostumados a honrar Jesus de todas as formas.

Que estranho rei e Filho de Deus é esse que se submete à tortura, que se deixa confundir com os dois ladrões que morrem a Seu lado?Percebemos que Deus está assumindo aí todos os nossos pecados e todas as nossas tragédias? Que está participando do destino de todos os que sofrem, inocentes e culpados? Quem está tomando posição diante da dor humana?

Não basta trazer flores para o crucifixo, louvar a Cristo com ramos bentos, fazer questão de ser chamado de cristão. Será que Jesus se contenta com isso tudo se não tivermos solidariedade com aqueles que hoje são companheiros de cruz de Nosso Senhor e nossos ritos não traduzirem nossa fé?

Estamos já no século XXI. São dois milênios em que nos acostumamos com o Cristo aclamado, nos habituamos com o símbolo da cruz, oramos ao Cristo poderoso nas necessidades. Será que não está na hora de perceber e viver melhor o apelo que nos vem do Filho de Deus, que aceitou ser um judeu sem defesa, a quem os poderosos trataram como um malfeitor?

Precisamos ser, como Jesus, uma Igreja servidora, missionária, evangelizadora e solidária com os que sofrem, compassiva com os caídos, disposta a transformar a injustiça do mundo, confiando mais na força do amor do que no poder.

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo emérito de Juiz de Fora (MG)

sexta-feira, março 30, 2012

Vigília

Hoje, 30/03, a partir das 21h: Vigília da Carismática,  na Igreja do Galo, em preparação para a Semana Santa.

Leve-me a conviver

Ainda não aprendi a conviver com irmãos e irmãs que não pensam como eu penso, não pregam como eu prego e não oram como eu oro. Ainda não sou suficientemente cristão, por isso mesmo, suficientemente ecumênico. Cristãos de verdade são fraternos e ecumênicos e, embora discordem do modo de crer e afirmar a fé, percebem Tua luz nas outras igrejas. Não se acham os únicos eleitos. Ainda sofro da tentação de achar que sou mais cristão do que eles; que eles precisam mudar e eu não! Preciso aprender urgentemente a praticar este exercício de humildade.

Há santos fora da minha casa, santos em outros grupos da minha igreja, santos em outras religiões, santos que tu fizeste porque são teus santos e não nossos. Não fomos nós que os fizemos santos, nem nosso maravilhoso movimento ou nossa querida comunidade. Foste Tu, Senhor, com a anuência e a concordância deles.

Concede-me, pois, a graça de tentar, nos anos de vida que me restam, ser um santo a teu modo; não ao meu; um santo que não entra em competição. Direi sempre o que penso, mas quero dizê-lo sem perder o respeito pelos irmãos de quem eventualmente eu discordo. Que meus irmãos sejam santos e consagrados do jeito deles. Eu tentarei ser santo do teu e do meu jeito. Se discordar deles, quero discordar com amor e sinceridade, de tal maneira que eles percebam que eu os amo.

Para que serve um santo, se ele não se pauta pela verdade? Para que um santo se não admira o que é bom da parte dos outros? Para que um santo que não discorda com sinceridade? Ajuda-me a não brigar pelo teu colo e a não achar que estou mais nele do que os outros. Que eu me contente com o pedacinho que tenho, que já é grande e que basta para as minhas pretensões de, um dia, encontrar-te e viver ao teu lado por toda a eternidade. Merecer, eu não mereço, mas espero estar em Ti para sempre, porque sei que da tua misericórdia.

www.padrezezinhoscj.com

quinta-feira, março 29, 2012

Procissão do encontro tem mudanças neste ano

A tradicional Procissão do Encontro das imagens de Nossa Senhora da Soledade com a do Bom Jesus dos Passos será realizada na próxima sexta-feira, 30 de março, às 16 horas. As duas imagens sairão da Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, Antiga Catedral, porém fazendo percurso diferente, com destino à Catedral Metropolitana.

O encontro das duas imagens será em frente à Matriz Catedral Metropolitana. Em seguida, serão introduzidas na Catedral, onde permanecerão durante a celebração da Santa Missa, presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha e concelebrada pelo Pároco da Antiga Catedral, Mons. Agnello Dantas Barretto; pelo pároco da paróquia da Catedral, Pe. Aerton Sales da Cunha; pelo Côn. José Mário de Medeiros, pároco do Bom Jesus das Dores, da Ribeira, e demais padres presentes. A pregação será feita pelo Côn. José Mário de Medeiros.

A missa também será em ação de graças pelo aniversário natalício do Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha.



www.arquidiocesedenatal.org.br

Entenda o Domingo de RAMOS

O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus agitando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas".

Os ramos apresentados pelo povo nos remetem ao sacramento do batismo, por intermédio do qual nos tornamos filhos de Deus e responsáveis pela missão da nossa Igreja. E o ato de levarmos os ramos para casa nos lembra que estamos unidos a Cristo na luta pela salvação do mundo.

A Procissão de Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. Esse ato nos faz relembrar que somos peregrinos neste mundo e que o céu é o lugar de onde viemos e para onde devemos voltar.

Por fim, a Santa Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do homem cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo d'Ele com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruí-la; perder a vida para ganhá-la.

Professor Felipe Aquino
www.cancaonova.com

quarta-feira, março 28, 2012

CELEBRAÇÃO PENITENCIAL - HOJE, ÀS 19H

Em preparação para a SEMANA SANTA, hoje às 19h, na Igreja do Galo ( convento de Santo Antônio ).


"Vinde a mim os que estais cansados pelo peso do vosso fardo e Eu vos darei descanso" Mt 11, 28

Evangelho do dia: João 8, 31-42

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João - 31E Jesus dizia aos judeus que nele creram: Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; 32conhecereis a verdade e a verdade vos livrará. 33Replicaram-lhe: Somos descendentes de Abraão e jamais fomos escravos de alguém. Como dizes tu: Sereis livres? 34Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo homem que se entrega ao pecado é seu escravo. 35Ora, o escravo não fica na casa para sempre, mas o filho sim, fica para sempre. 36Se, portanto, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. 37Bem sei que sois a raça de Abraão; mas quereis matar-me, porque a minha palavra não penetra em vós. 38Eu falo o que vi junto de meu Pai; e vós fazeis o que aprendestes de vosso pai. 39Nosso pai, replicaram eles, é Abraão. Disse-lhes Jesus: Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão. 40Mas, agora, procurais tirar-me a vida, a mim que vos falei a verdade que ouvi de Deus! Isso Abraão não o fez. 41Vós fazeis as obras de vosso pai. Retrucaram-lhe eles: Nós não somos filhos da fornicação; temos um só pai: Deus. 42Jesus replicou: Se Deus fosse vosso pai, vós me amaríeis, porque eu saí de Deus. É dele que eu provenho, porque não vim de mim mesmo, mas foi ele quem me enviou. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Em que consiste a liberdade? A resposta a esta pergunta sempre nos parece clara, mas só à primeira vista. O Evangelho de hoje nos mostra que os judeus pensaram que eram livres e, no entanto, não eram, porque existem muitas formas sutis de escravidão, sendo que as piores são as nossas tendências ao mal, as nossas imaturidades e as nossas fraquezas, e são piores porque brotam no nosso interior, nos enganando, porque pensamos que estamos fazendo a nossa vontade quando na verdade estamos cedendo aos nossos desejos, que não nos deixam ser livres. Somente permanecendo unidos a Cristo é que podemos vencer a nossa natureza e sermos verdadeiramente livres.

www.franciscanos.org.br

terça-feira, março 27, 2012

Noticias da Arquidiocese de Natal

Encontro de Liturgia e Canto Pastoral
“Sustentai com arte a louvação” é o tema do Encontro Arquidiocesano de Liturgia e Canto Pastoral, que será realizado nos dias 13, 14 e 15 deste mês de abril, no Instituto Maria Auxiliadora, no Tirol, em Natal. A programação do encontro constará de momentos de formação sobre liturgia, ministério de música, canto litúrgico, critérios para escolher as letras, noções de técnica vocal e novas composições musicais. A assessoria será da Irma Míria Kolling, autora de cerca de 50 LPs e CDs de cantos litúrgicos; Padre Elielson Cassimiro de Almeida, coordenador da Pastoral da Liturgia, na Arquidiocese de Natal; professor Roberto Lima e o seminarista Wanderson Luiz Freitas.

Para participar, é necessário faz a inscrição, que pode ser feita através do site www.arquidiocesedenatal.org.br. Neste mesmo endereço, há outras informações sobre o evento. São oferecidas 250 vagas.

A organização do encontro é da Comissão Arquidiocesana de Liturgia.


Obra de Maria prepara viagem para entrega do pálio
A Comunidade Obra de Maria preparou um pacote para levar religiosos e fiéis leigos a Roma, por ocasião da entrega do pálio pelo Papa Bento XVI ao Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha. O pacote incluirá visitas a Fátima e Lisboa, em Portugal; e a alguns lugares da Itália, como Assis e Roma. O período da viagem será de 25 de junho a primeiro de julho.

A entrega do pálio acontecerá dia 29 de junho, quando o Papa entregará o pálio a todos os arcebispos do mundo, nomeados de julho de 2011 até agora. O pálio é uma peça da indumentária litúrgica, feita de lã de ovelha, e é entregue aos novos arcebispos, sempre na festa dos apóstolos Pedro e Paulo. Diz o Código de Direito Canônico, no cânon 437: “De acordo com as leis litúrgicas, o metropolita pode usar o pálio em qualquer igreja da província eclesiástica a que preside, mas não fora desta, nem mesmo com o consentimento do bispo diocesano”.

Mais informações sobre o pacote organizado pela Obra de Maria e como aderir, no seguinte endereço: www.arquidiocesedenatal.org.br.

Evangelho do dia: João 8, 21 - 30

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João – Naquele tempo,21Jesus disse-lhes: Eu me vou, e procurar-me-eis e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir. 22Perguntavam os judeus: Será que ele se vai matar, pois diz: Para onde eu vou, vós não podeis ir? 23Ele lhes disse: Vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. 24Por isso vos disse: morrereis no vosso pecado; porque, se não crerdes o que eu sou, morrereis no vosso pecado. 25Quem és tu?, perguntaram-lhe eles então. Jesus respondeu: Exatamente o que eu vos declaro. 26Tenho muitas coisas a dizer e a julgar a vosso respeito, mas o que me enviou é verdadeiro e o que dele ouvi eu o digo ao mundo. 27Eles, porém, não compreenderam que ele lhes falava do Pai. 28Jesus então lhes disse: Quando tiverdes levantado o Filho do Homem, então conhecereis quem sou e que nada faço de mim mesmo, mas falo do modo como o Pai me ensinou.29Aquele que me enviou está comigo; ele não me deixou sozinho, porque faço sempre o que é do seu agrado. 30Tendo proferido essas palavras, muitos creram nele. – Palavra da salvação.

Reflexão:
Os judeus compreendem que a morte de Jesus pode estar próxima, uma vez que Jesus fala de sua partida para onde eles não poderão ir, mas levantam a hipótese de suicídio por parte de Jesus, deixando de perceber que a causa da morte de Jesus é a própria incredulidade deles, da recusa diante da revelação sobre quem de fato é Jesus, da não aceitação do fato que Jesus é o Filho de Deus, o enviado do Pai para fazer a vontade dele e viver em plena comunhão com ele. Alguns judeus creram e a semente do Reino foi lançada, mas muitos não creram, o que resultou na morte de Jesus.

www.franciscanos.org.br

segunda-feira, março 26, 2012

Quando devemos falar com Deus?

Deus fala conosco em qualquer lugar em que estejamos e nós também podemos falar com Ele de qualquer lugar. Sempre e em todo momento a hora é oportuna para elevarmos o nosso coração ao Senhor: na alegria, na tristeza, nas vitórias, nas quedas, na abundância, na penúria, na saúde, na doença…

O Senhor é o “Deus Conosco” sempre e com Ele sempre podemos contar. Muitas vezes, as pessoas por quem temos uma enorme consideração nos deixam na mão nos momentos em que mais precisamos delas, mas com o Todo-poderoso é diferente.

“Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca. Eis que estás gravada na palama da minha mão” (Is 49, 15-16a).

Mantenhamos hoje, ao longo de todo este dia, o nosso coração unido a Deus Pai e recorramos a Ele em todos os momentos.

Jesus, eu confio em Vós!


Luzia Santiago
www.cancaonova.com

domingo, março 25, 2012

Evangelho do dia - Na intimidade de Jesus - João 12, 20-33

O coração do discípulo de Jesus experimenta alegria quando chega aos seus ouvidos e ao seu coração as palavras do Evangelho de João. Estamos adiantados na caminhada da quaresma. Em breve viveremos os dias da Semana Santa. João afirma no evangelho hoje proclamado: “Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado”. Tentemos acompanhar alguns detalhes do texto proclamado e que nos levam à intimidade do Senhor.

Alguns gregos tinham ido a Jerusalém para adorar durante os dias da festa. Exprimem um desejo a Filipe: “Senhor, gostaríamos de ver Jesus”. As providências são tomadas, mas o texto não volta ao assunto e Jesus procura mostrar que sua hora chegou e que todos poderão ver seu aniquilamento e sua glória. Na verdade este desejo de ver Jesus é também nosso. Não poderemos mais ver o traços do Jesus terrestre. Andamos, no entanto, ao encalço do Ressuscitado. Queremos poder distinguir sua voz na Palavra que nos dirige, ver claramente sua presença nos sinais dos sacramentos e reencontrar seu semblante no rosto dos irmãos, mormente dos mais abandonados. Queremos ver Jesus e, quando tudo tiver terminado, contemplá-lo no mistério da glória.

“Em verdade eu vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto”. Jesus é o grão lançado à terra, grão cheio de vida, grão que morre para retomar a vida e dar vida. Estamos às vésperas da celebração do mistério da passagem. A morte esconde a vida. Os que tudo querem para si, que não são capazes de morrer ao seu pequeno mundo, mundo de seus interesses e de seus planos, não produzem fruto. A semente morre para dar o trigo, o que se esquece de si cuidando de um pessoa carente e deficiente ganha vida que vem do amor-morte, do amor-dedicação, do amor-consagração ao bem do outro. “Quem se apega à sua vida, perde-a…”.

Somos discípulos do Senhor. “Se alguém me quer servir, siga-me e onde eu estou estará também o meu servo”. Os que querem ser discípulos vão surpreender, muitas vezes, o Senhor lavando os pés dos outros, cuidando de atender os pedidos dos doentes e abandonados. Ser discípulo é servir. “Se alguém me serve meu Pai o honrará”.

O texto vai ganhando gravidade. A hora de Jesus tinha chegado. Jesus se sente angustiado. Não pode e não quer pedir que o Pai o livre desta hora. E do alto dos céus o Pai glorifica o Filho. “Eu o glorifiquei e o glorificarei de novo”.

“É agora o julgamento deste mundo. Agora o chefe deste mundo vai ser expulso, e eu, quando for elevado da terra atrairei todos a mim”.

Os gregos que desejavam ver Jesus, quem sabe, foram instruídos a compreender que o rosto de Jesus estaria para ser desfigurado mas que depois ganharia as luzes da glória.

www.franciscanos.org.br

Ano Feliciano

ROMA - No dia 22 de maio de 2012 celebramos os 300 anos da canonização de S. Félix de Cantalice. Com a bênção do Ministro Geral, a Província Romana está e organizando um “ANO FELICIANO”. Como escreveu o Ministro Geral na sua carta de 22 de dezembro de 2011, enviada ao Ministro Provincial de Roma, frei Carmine A. De Filippis: “A ocasião é propícia não tanto para multiplicar os eventos e as celebrações […] mas para aprofundar ainda mais o conhecimento deste nosso Santo. São Félix de Cantalice, não é só um “Santo” entre tantos outros Santos da Ordem; mas é o iniciador, o modelo, quase a forma, em que foram “modelados“ e, graças a Deus, continuam a “modelar-se” tantos de nossos maravilhosos irmãos” […] A Província Romana ativa-se para organizar do melhor modo este Ano Feliciano com eventos e celebrações. Espera-se nesta ocorrência do tricentenário da santidade de São Félix de Cantalice, uma carta do Ministro Geral, manifestando a gratidão, a alegria e a esperança de toda a Ordem. No dia 9 de setembro de 2012 está prevista pela manhã a peregrinação ao túmulo de São Félix de Cantalice, dos frades Capitulares do LXXXIV° Capítulo Geral.


CELEBRAÇÕES
18 de maio de 2012 - Festa de São Félix de Cantalice. Anúncio solene do Ano Feliciano em todos os Conventos e Casas dos Capuchinhos. Em Roma na SS. Concezione: Encontro Mariano Provincial e solene concelebração eucarística, às 12 h, pelo tricentenário da canonização de São Félix de Cantalice. Na tarde inauguração do Convento reestruturado da Via Vêneto e do Museu.

18 de maio de 2013 Roma – São Felix de Cantalice – às 18h solene concelebração eucarística presidida por S. Excia. Card. Comastri.

22 de maio de 2013 Civitavecchia – São Félix de Cantalice, Encontro Mariano Provincial e encerramento do Ano Feliciano.
EVENTOS espirituais e culturais

Encontro nacional da Formação Permanente, em Frascati no período outonal.
Mostra itinerante (a partir de outubro).
Itinerário Feliciano em Roma: 2-3 propostas para os frades; datas a estabelecer.
Itinerário Feliciano no Lazio: será dado às fraternidades um opúsculo a ser usado pessoalmente e/ou por peregrinação com a OFS e o povo.
Encontros com Oratorianos, Camilianos e Jesuitas. Recital em homenagem a São Félix de Cantalice. Fonte: OFMCap.

sábado, março 24, 2012

A ternura torna a vida mais leve e descomplicada

A vida da gente seria tão mais descomplicada se nela houvesse um pouco mais de ternura. Sim, ternura para se perceber e perceber os outros com a singeleza que é própria de uma folha embalada pelo vento. Ternura para compreender as tristezas sob um ar de aprendizado e acréscimo.

O terno não se permite amargar por decepções. Ele desenvolve a faculdade de enxergar mais longe, indo além da simples experiência para perceber o positivo que se esconde em cada realidade.

A ternura nos ensina a saber esperar, a ter paciência diante de nossa fraqueza e da alheia, aguardando o derradeiro momento no qual a virtude vai verdadeiramente florescer. Muitos relacionamentos acabam por ausência de ternura, em virtude de um fatal descuido nos detalhes. O que os [relacionamentos] encerra não é tanto a ausência do amor, mas do cuidado (ternura).

Existem várias formas de amar, mas, apenas a via da ternura assegura sua (amor) correta percepção. Amor sem ternura é verão sem sol, arte sem beleza, vida sem movimento. O amor precisa de ternura para se encarnar e para se fazer sentir. Muitos pais amam, mas não são compreendidos assim. Por quê? Será ausência de ternura?

É preciso investir na ternura, ela torna a vida mais leve e o amor verdadeiramente perceptível. Ternura no olhar, falar, abraçar; o coração não se desenvolve sem ternura, pois, ela nos transporta à nossa real essência: afinal, viemos à existência por um ato de extrema Ternura. Não tenhamos medo de ser ternos. Isso não nos diminuirá, ao contrário, nos enobrecerá e tornará nossa vida mais feliz e sinceramente acompanhada (quem é terno atrai ternura).

Ternura, simplesmente ternura! Isso, de fato, descomplicará e qualificará cada fragmento de nosso todo. Sem receio e sem protocolos, ousemos e, no concreto de nossa vida, façamos essa linda experiência!




Padre Adriano Zandoná

www.cancaonova.com

sexta-feira, março 23, 2012

Evangelho do dia: João 7, 1-2.10.25-30

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João – Naquele tempo, 1A vida do homem sobre a terra é uma luta, seus dias são como os dias de um mercenário. 2Como um escravo que suspira pela sombra, e o assalariado que espera seu soldo, 10não voltará mais à sua casa, sua morada não mais o reconhecerá. 25Alguns habitantes de Jerusalém disseram então:’Não é este a quem procuram matar?
26Eis que fala em público e nada lhe dizem. Será que, na verdade, as autoridades reconheceram que ele é o Messias? 27Mas este, nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá donde ele é.’ 28Em alta voz, Jesus ensinava no Templo, dizendo: ‘Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o conheceis, 29mas eu o conheço, porque venho da parte dele, e ele foi quem me enviou.’ 30Então, queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora. Palavra da Salvação.

REFLEXÃO
No Evangelho de hoje, João nos destaca – diferente do que os sinóticos fazem – o conflito entre Jesus e os judeus, pois, nos Evangelhos sinóticos, o Senhor restringiu-se aos dirigentes, fariseus, escribas e sacerdotes. Mas isso por que este Evangelho tem como base a comunidade cristã samaritana? Talvez sim, talvez não. Estamos diante da expressão do tradicional conflito entre Israel (reino do norte) e Judá (reino davídico do sul). O messias esperado pelo Judaísmo seria um líder que conquistaria a liberdade nacional dos judeus e imporia ao mundo sua religião. Portanto, tratar-se-ia de uma salvação que atingiria todos os homens e mulheres do mundo inteiro, já que os destinatários da salvação o rejeitaram.

A atividade de Jesus denuncia o agir perverso da sociedade e, por isso, provoca ódio. Seus parentes pensam no sucesso, as autoridades O procuram, pois vêem n’Ele um perigo. E o povo expressa opinião diversa a respeito do Senhor: uns julgam-nO a partir das obras que Ele realiza; outros, a partir de leis e estruturas estabelecidas. Assim, a presença de Jesus é sinal de contradição que vai revelando a face das pessoas.

Os chefes religiosos do Templo e das sinagogas rejeitavam o messianismo de Jesus e procuravam-nO para prendê-Lo e matá-Lo, pois para eles Jesus era uma ameaça. No meio do povo, a divisão continuava e o tema da discussão era a origem do tal Messias. Uns não aceitavam Jesus, baseados numa tradição teórica sobre a origem do verdadeiro redentor; outros – que já são muitos – acreditavam que Ele era o Redentor, porque prestavam atenção às Suas práticas redentoras e viam nisso um sinal da presença de Deus.

Jesus, descartando qualquer aspiração ao poder, revela-se como o enviado que comunica a verdadeira vinda de Seu Pai. Desafiando-os diz: “Será que vocês me conhecem mesmo e sabem de onde eu sou? Eu não vim por minha própria conta. Aquele que me enviou é verdadeiro, porém vocês não O conhecem. Mas eu O conheço, porque venho d’Ele e fui mandado por Ele”.

Assim, Jesus mostra o verdadeiro critério para que reconheçamos o Salvador. Não é o lugar de Sua origem, mas o fato d’Ele ser o enviado de Deus, cuja atividade deve ser reconhecida pelas obras que faz.

Depois de tudo o que você leu e tocou sobre o Verbo Divino feito homem para a nossa salvação, quais critérios você estabelece para reconhecer Jesus?

“Pai, ajude-nos a acolher, sem preconceitos, a revelação de Jesus, pois Sua identidade messiânica de Filho de Deus transparece nas Palavras e nos sinais que Ele realizou.

Padre Bantu Mendonça
www.cancaonova.com

quinta-feira, março 22, 2012

Evangelho do dia: João 5, 31 - 47

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João – Naquele tempo, disse Jesus aos judeus 31Se eu der testemunho de mim mesmo, não é digno de fé o meu testemunho. 32Há outro que dá testemunho de mim, e sei que é digno de fé o testemunho que dá de mim. 33Vós enviastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Não invoco, porém, o testemunho de homem algum. Digo-vos essas coisas, a fim de que sejais salvos. 35João era uma lâmpada que arde e ilumina; vós, porém, só por uma hora quisestes alegrar-vos com a sua luz. 36Mas tenho maior testemunho do que o de João, porque as obras que meu Pai me deu para executar – essas mesmas obras que faço – testemunham a meu respeito que o Pai me enviou. 37E o Pai que me enviou, ele mesmo deu testemunho de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz nem vistes a sua face… 38e não tendes a sua palavra permanente em vós, pois não credes naquele que ele enviou. 39Vós perscrutais as Escrituras, julgando encontrar nelas a vida eterna. Pois bem! São elas mesmas que dão testemunho de mim. 40E vós não quereis vir a mim para que tenhais a vida…41Não espero a minha glória dos homens, 42mas sei que não tendes em vós o amor de Deus. 43Vim em nome de meu Pai, mas não me recebeis. Se vier outro em seu próprio nome, haveis de recebê-lo…44Como podeis crer, vós que recebeis a glória uns dos outros, e não buscais a glória que é só de Deus? 45Não julgueis que vos hei de acusar diante do Pai; há quem vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. 46Pois se crêsseis em Moisés, certamente creríeis em mim, porque ele escreveu a meu respeito. 47Mas, se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis nas minhas palavras? – Palavra da salvação.

Reflexão:

Ninguém aceita gratuitamente algo como sendo verdadeiro. Só acreditamos que algo é verdadeiro quando temos um fundamento para isso. Assim as pessoas agem em relação a Jesus, exigem uma garantia de verdade a respeito de tudo o que ele fala para que creiam nela. Isso acontece em primeiro lugar porque não acreditam no amor e na ação do próprio Deus na vida das pessoas. Também acontece porque não são capazes de encontrar nas Sagradas Escrituras o testemunho de Jesus e de suas obras. Somente quem se abre a Deus e à sua revelação reconhece a verdade em Jesus

quarta-feira, março 21, 2012

Evangelho do dia - João 5, 17 - 30

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João – Naquele tempo,17Mas ele lhes disse: Meu Pai continua agindo até agora, e eu ajo também.18Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus. 19Jesus tomou a palavra e disse-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: o Filho de si mesmo não pode fazer coisa alguma; ele só faz o que vê fazer o Pai; e tudo o que o Pai faz, o faz também semelhantemente o Filho. 20Pois o Pai ama o Filho e mostra-lhe tudo o que faz; e maiores obras do que esta lhe mostrará, para que fiqueis admirados. 21Com efeito, como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida a quem ele quer. 22Assim também o Pai não julga ninguém, mas entregou todo o julgamento ao Filho. 23Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, não honra o Pai, que o enviou. 24Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida. 25Em verdade, em verdade vos digo: vem a hora, e já está aí, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. 26Pois como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao Filho o ter a vida em si mesmo, 27e lhe conferiu o poder de julgar, porque é o Filho do Homem.28Nao vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que se acham nos sepulcros sairão deles ao som de sua voz:29os que praticaram o bem irão para a ressurreição da vida, e aqueles que praticaram o mal ressuscitarão para serem condenados. 30De mim mesmo não posso fazer coisa alguma. Julgo como ouço; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus começa aos poucos a manifestar a sua origem e a sua natureza divina. Ele de fato é o Filho de Deus, que veio ao mundo para fazer a vontade do Pai e realizar a sua obra, que é a salvação de todas as pessoas, salvação que significa ressurreição e vida eterna, libertação do jugo do pecado e da morte. Mas esta obra é somente para quem crê que Jesus é o Filho de Deus, é para quem crê que ele veio ao mundo para fazer a vontade do Pai e vê na sua ação a ação divina em favor dos homens, de modo que a fé é essencial para a nossa salvação, para a nossa ressurreição e para que vivamos eternamente.

www.franciscanos.org.br

Novo recomeço

O tempo da Quaresma, na prática do cristão, é como a chegada de uma nova vida. É um processo que chamamos de conversão, de transformação, transfiguração e de novo começo. Tudo isso acontece levando-se em conta a forma de vida de Jesus Cristo. É um caminho de vitória, mas que passa pelos compromissos da cruz.

Não é fácil entender o amor de Cristo na cruz, porque nossa cabeça é feita pelo mundo em que vivemos. A palavra “mundo” relativiza aquilo que é relacionado com a palavra “céu”. Deus amou o mundo dando-nos o próprio Filho para nos trazer as condições de vida digna. Isso aconteceu no Seu gesto de doação que culminou na cruz. Dizemos que o mundo é bom. Ele é a natureza onde Deus mora. Até dizemos que ele é bom e nós é que somos ruins. Nós é que o destruímos pelas estruturas perversas, por más administrações, pela corrupção de toda ordem, pela corrida ofegante pelo poder e a busca desenfreada de satisfações momentâneas.

Ter um novo nascimento é fazer acontecer a partilha e a fraternidade verdadeiras, participar da mesa comum fazendo a vontade de Deus “assim na terra como no céu”. Nesta dimensão, os sofrimentos nunca podem ser entendidos como castigo de Deus, mas sim condições de uma doação constante em busca de saúde e vida. Muitas de nossas práticas de hoje nos tornam impuros e indignos de participar do “Banquete do Senhor”. Deixamos que a injustiça nos domine e de ser fiéis aos princípios da vida, “fazendo como todo o mundo faz”. Neste contexto, as ações do cristão devem fazer a diferença no cumprimento da vontade de Deus.

Jesus fala em “nascer de novo”, que acontece na força da cruz. É uma questão de fé, porque quem não crer n'Ele, vai acreditar na força do dinheiro, do poder, do prestígio, da fama e da competição. Crer em Jesus é crer na cruz. O mundo da arrogância odeia a luz e a cruz, e perde o sentido verdadeiro da vida e da verdade.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba - MG


www.cancaonova.com 

terça-feira, março 20, 2012

Perseverança até quando?


Somos chamados ao heroísmo da fé
O ser humano é realmente frágil diante das agruras da vida. Somos capazes de grandes heroísmos. Mas diante da presença do mal, das oposições contínuas de gente mal-intencionada, sentimos a falta de coragem. A tentação da fuga, pura e simples, é uma alternativa aliciadora. “Todos os discípulos, deixando-o, fugiram” (Mt 26, 56). Nisso somos parecidos com os animais que, diante do perigo, por instinto de conservação, fogem rapidamente.

Os homens, por educação ou por graça divina (martírio), têm a capacidade de resiliência. Essa capacidade nos faz esperar que os tempos mudem, e tudo pode tomar um rumo novo. As pessoas, – homens ou mulheres, e até jovens – que têm perseverança e firmeza de conduta tornam-se arrimo para outros mais frágeis. Os que têm personalidade, e não se deixam desviar dos seus intentos, são líderes e vencedores. Essas pessoas se tornam heroínas pelo fato de abrirem caminho aos pusilânimes. Mas a perseverança é virtude proposta a todos, não só aos heróis. Este desafio nos é aberto em dois sentidos.

Antes de tudo, somos chamados ao heroísmo da fé. A tentação do desânimo, de abandonarmos a fé diante de outras propostas mais tentadoras, de alcançarmos a solução dos problemas pela via rápida dos milagres fáceis, pode nos fazer balançar. “Maldito seja aquele que vos anunciar um evangelho diferente daquele que eu anunciei” (Gal 1, 8).

A Igreja possui a doutrina de Jesus (imagem do Pai). Nesta doutrina seremos perseverantes e seguiremos o que ensinavam os apóstolos: “Sede firmes na fé”. Entre nós católicos há muitos que se deixam seduzir com facilidade, e abandonam a fé do seu batismo, para aderirem a soluções menos complicadas. Outro chamado, feito a todos, é de sermos perseverantes na prática do bem. Trabalhar gratuitamente em benefício dos outros pode cansar. As ingratidões e a falta de compromisso podem nos levar ao desânimo e a “jogar tudo para cima”. É mais fácil ter vida mansa e assistir tudo de camarote. Mas a Escritura nos alerta: “Quem for perseverante até o fim, este será salvo” (Mt 10, 22).

Dom Aloísio Roque Oppermann scj
Arcebispo Emérito de Uberaba - MG16/03/2012 - 08h00

Evangelho do dia: João 5, 1 - 16

Depois disso, houve uma festa dos judeus, e Jesus foi até Jerusalém. Ali existe um tanque que tem cinco entradas e que fica perto do Portão das Ovelhas. Em hebraico esse tanque se chama “Betezata”. Perto das entradas estavam deitados muitos doentes: cegos, aleijados e paralíticos. [Esperavam o movimento da água, porque de vez em quando um anjo do Senhor descia e agitava a água. O primeiro doente que entrava no tanque depois disso sarava de qualquer doença.] Entre eles havia um homem que era doente fazia trinta e oito anos. Jesus viu o homem deitado e, sabendo que fazia todo esse tempo que ele era doente, perguntou: ” Você quer ficar curado?” Ele respondeu: Senhor, eu não tenho ninguém para me pôr no tanque quando a água se mexe. Cada vez que eu tento entrar, outro doente entra antes de mim. Então Jesus disse: “Levante-se, pegue a sua cama e ande!” No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou a cama e começou a andar. Isso aconteceu no sábado. Por isso os líderes judeus disseram a ele: “Hoje é sábado, e a nossa Lei não permite que você carregue a sua cama neste dia.” Ele respondeu: O homem que me curou me disse: “Pegue a sua cama e ande.” Eles perguntaram: Quem é o homem que mandou você fazer isso? Mas ele não sabia quem tinha sido, pois Jesus havia ido embora por causa da multidão que estava ali. Mais tarde Jesus encontrou o homem no pátio do Templo e disse a ele: ” Escute! Você agora está curado. Não peque mais, para que não aconteça com você uma coisa ainda pior.” O homem saiu dali e foi dizer aos líderes judeus que quem o havia curado tinha sido Jesus. Então eles começaram a perseguir Jesus porque ele havia feito essa cura no sábado.

Reflexão:

O Evangelho de João fala de sete sinais. Vamos recordá-los:
1) Transformação da água em vinho (Jo 2, 1-12)
2) Cura do filho do funcionário real (Jo 4,46-54): paralelo em Lc 7,1-10 e Mt 8,5-13
3) Cura de um paralítico (Jo 5,1-18): semelhança com Mc 2,1-12
4) Multiplicação dos pães (Jo 6,1-15): paralelo em Mc 6,32-44
5) Jesus caminha sobre as águas (Jo 6,16-21): paralelo em Mc 6,45-52 e Mt 14,22-33
6) Cura de um cego (Jo 9,1-7): semelhança com Mc 8,22-26 e Mc 10,46-52
7) Ressurreição de um morto (Jo 11,1-46): semelhança com Lc 7,11-17 e Mc 5,21-43.
O texto de hoje, terceiro sinal, acontece durante uma festa dos judeus com a cura de um paralítico.
O paralítico é símbolo do povo sem vida. O povo não está no templo, mas nos corredores, excluído da festa. Jesus está no meio do povo. Perto havia um tanque ou piscina com cinco entradas ou corredores que simbolizavam a Lei contida nos cinco primeiros livros da Bíblia (Pentateuco). No entanto, a Lei não produzia mais vida para o povo. Muitos doentes estavam ali, deitados, sem vida. O paralítico que Jesus vai curar é símbolo de todo povo paralisado pela falta de vida. O paralítico diz a Jesus: “não tenho ninguém”, ou seja, falta solidariedade. As águas da piscina que se agitam simbolizam as falsas esperanças. Passam a imagem de um falso Deus, como se ele se lembrasse de vez em quando do povo. Esse não é o Deus de Jesus, nem a sua prática de vida. Deus é fiel sempre.

Fonte: Paulinas

segunda-feira, março 19, 2012

São José

Esposo da Virgem Maria, pai legal de Jesus, patrono da Igreja, dos carpinteiros e dos doentes.

Festa para toda a Igreja, para os carpinteiros, para os pais e suas famílias, para os doentes que honram São José como seu patrono. O nome de José é muito comum e por isso mesmo são muitos os que hoje festejam seu onomástico. Também é festa para a Ordem Franciscana, pois São José é um dos seus protetores: muitos santos religiosos têm por ele uma terna devoção. Muitos membros da Ordem difundiram amplamente seu culto.

São raros os dados sobre as origens, a infância e a juventude de José, o humilde carpinteiro de Nazaré, pai terrestre e adotivo de Jesus Cristo, e esposo da Virgem de todas as virgens, Maria. Sabemos apenas que era descendente da casa de David. Mas, a parte de sua vida da qual temos todo o conhecimento basta para que sua canonização seja justificada. José é, praticamente, o último elo de ligação entre o Velho e o Novo Testamento, o derradeiro patriarca que recebeu a comunicação de Deus vivo, através do caminho simples dos sonhos. Sobretudo escutou a palavra de Deus vivo. Escutando no silêncio.

Nas Sagradas Escrituras não há uma palavra sequer pronunciada por José. Mas, sua missão na História da Salvação Humana é das mais importantes: dar um nome a Jesus e fazê-lo descendente de David, necessário para que as profecias se cumprissem. Por isso, na Igreja, José recebeu o título de “homem justo”. A palavra “justo” recorda a sua retidão moral, a sua sincera adesão ao exercício da lei e a sua atitude de abertura total à vontade do Pai celestial. Também nos momentos difíceis e às vezes dramáticos, o humilde carpinteiro de Nazaré nunca arrogou para si mesmo o direito de pôr em discussão o projeto de Deus. Esperou a chamada do Senhor e em silêncio respeitou o mistério, deixando-se orientar pelo Altíssimo.

Quando recebeu a tarefa, cumpriu-a com dócil responsabilidade: escutou solícito o anjo, quando se tratou de tomar como esposa a Virgem de Nazaré, na fuga para o Egito e no regresso para Israel (Mt 1 e 2, 18-25 e13-23). Com poucos mas significativos traços, os evangelistas o descreveram como cuidadoso guardião de Jesus, esposo atento e fiel, que exerceu a autoridade familiar numa constante atitude de serviço. As Sagradas Escrituras nada mais nos dizem sobre ele, mas neste silêncio está encerrado o próprio estilo da sua missão: uma existência vivida no anonimato de todos os dias, mas com uma fé segura na Providência.

Somente uma fé profunda poderia fazer com que alguém se mostrasse tão disponível à vontade de Deus. José amou, acreditou, confiou em Deus e no Messias, com toda sua esperança. Apesar da grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte. Os teólogos acreditam que José tenha morrido três anos antes da crucificação de Jesus, ou seja quanto Ele tinha trinta anos.

Por isso, hoje é dia de festa para a Fé. O culto a São José começou no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade. Em 1870, o Papa Pio IX o proclamou São José, padroeiro universal da Igreja e, a partir de então, passou a ser venerado no dia 19 de março. Porém, em 1955, o Papa Pio XII fixou também, o dia primeiro de maio para celebrar São José, o trabalhador. Enquanto, o Papa João XXIII, inseriu o nome de São José no Cânone romano, durante o seu pontificado.

Fonte: “Santos Franciscanos para cada dia”, Ed. Porziuncola.

www.franciscanos.org.br

domingo, março 18, 2012

Evangelho de hoje

Evangelho (Jo 3,14-21): «Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também será levantado o Filho do Homem, a fim de que todo o que nele crer tenha vida eterna. De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem crê nele não será condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus.

»Ora, o julgamento consiste nisto: a luz veio ao mundo, mas as pessoas amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Pois todo o que pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. Mas quem pratica a verdade se aproxima da luz, para que suas ações sejam manifestadas, já que são praticadas em Deus».

Comentário: Rev. D. Joan Ant. MATEO i García (La Fuliola, Lleida, Espanha)
Hoje a liturgia oferece-nos um aroma antecipado da alegria pascal. Os ornamentos do celebrante são rosados. É o do “laetare” que nos convida a uma serena alegria. «Festejai a Jerusalém, alegrai-vos todos os que a amais...», canta a antífona da entrada.

Deus quer que estejamos contentes. A psicologia mais elementar diz-nos que uma pessoa que não vive contente acaba enferma de corpo e espírito. Mas, a nossa alegria deve estar bem fundamentada, deve ser a expressão da serenidade de viver uma vida com pleno sentido. De outra forma, a alegria degeneraria em superficialidade, em tolice. Santa Teresa distinguia acertadamente entre “santa alegria” e “louca alegria”. Esta última é apenas exterior, dura pouco e deixa um sabor amargo.

Vivemos tempos difíceis para a vida da fé. Mas também são tempos apaixonantes. Experimentamos, de certa forma, o exílio babilônico que canta o salmo. Na verdade, também nós podemos viver uma experiência de exílio «chorando a nostalgia de Sion» (Sal 136,1). As dificuldades exteriores e, sobre tudo o pecado, pode levar-nos perto dos rios da Babilônia. Apesar de tudo, temos motivos de esperança e Deus continua dizendo: «Que se me cole a língua ao paladar se não me lembrar de ti» (Sal 136,6).

Podemos viver sempre contentes porque Deus nos ama loucamente, tanto que nos «deu o seu Filho único» (Jo 3,16). Brevemente acompanharemos este Filho único no seu caminho de morte e ressurreição. Contemplaremos o amor Daquele que tanto ama, que se entregou por nós, por ti e por mim. Ficaremos cheios de amor e olharemos Aquele que trespassaram (Jo 19,37), e crescerá em nós uma alegria que ninguém nos poderá tirar.

A verdadeira alegria que ilumina a nossa vida não provem do nosso esforço. São Paulo recorda-nos: não vem de vós, é um dom de Deus, somos obra sua (Col 1,11). Deixemo-nos amar por Deus e amemo-lo, e a alegria será grande na próxima Páscoa e na vida. E não nos esqueçamos de nos deixarmos acariciar e regenerar por Deus com uma boa confissão antes da Páscoa.

evangeli.net

Oração do Abandono

Meu Pai,
Eu me abandono a Ti,
Faz de mim o que quiseres.
O que fizeres de mim,
Eu Te agradeço.

Estou pronto para tudo, aceito tudo.
Desde que a Tua vontade se faça em mim
E em tudo o que Tu criastes,
Nada mais quero, meu Deus.

Nas Tuas mãos entrego a minha vida.
Eu Te a dou, meu Deus,
Com todo o amor do meu coração,
Porque Te amo
E é para mim uma necessidade de amor dar-me,
Entregar-me nas Tuas mãos sem medida
Com uma confiança infinita
Porque Tu és...
Meu Pai!

(Charles de Foucauld)

sábado, março 17, 2012

Evangelho do dia: Lucas 18, 9-14

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas – Naquele tempo, Jesus lhes disse ainda esta parábola a respeito de alguns que se vangloriavam como se fossem justos, e desprezavam os outros: Subiram dois homens ao templo para orar. Um era fariseu; o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no seu interior desta forma: Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros. O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador! Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado. – Palavra da salvação.

Reflexão:
Jesus nos mostra no Evangelho de hoje que a salvação não pode ser alcançada por nossas ações, uma vez que a pessoa não pode salvar-se por si mesma, mas por uma ação amorosa e gratuita do próprio Deus. Nós não nos salvamos, aos homens isso é impossível, mas Deus nos salva, pois para ele tudo é possível. Sendo assim, a nossa salvação depende antes de tudo da postura que temos diante de Deus. O fariseu contava os seus méritos diante de Deus, o que não lhe garantiu a salvação, enquanto que, ao demonstrar as suas misérias e os seus pecados diante de Deus, o cobrador de impostos reconhecia que somente Deus poderia salvá-lo e implora por essa salvação e, por isso, ele foi atendido em suas preces.

www.franciscanos.org.br

Espiritualidade de Ronda Paz e Bem - Hoje - 17/03

Olá, irmãos e irmãs.

Hoje, 17/03/2012,  é a 1a espiritualidade da Ronda Paz e Bem de 2012. Será logo mais, as 20h, na Casa do Terço, na Av Rio Branco - Centro.

A Ronda conta com sua presença para o sucesso da reunião.

Paz e Bem!

sexta-feira, março 16, 2012

Amou até o extremo

O tempo da Quaresma - que culmina com a paixão, morte e ressurreição de Jesus é o espaço privilegiado para nos imergir na realidade das dores de Cristo e no calvário da humanidade.

Ninguém, por mais dura que seja sua dor, pode dizer que está sofrendo sozinho.
Jesus se solidarizou com a dor humana até o extremo do sofrimento...
Ele personificou o sofrimento humano para carregar conosco as nossas cruzes.

Esta realidade marcou o caminho da libertação: Cristo, com sua morte rompeu os limites até da própria morte para nos trazer a luz da ressurreição.

Através das chagas abertas de Cristo, Deus derramou sobre nós sua vida, sua misericórdia, a fim de que cheguemos à vida nova nele.

Após duro sofrimento, humilhado ao extremo na sua humanidade, Jesus morreu pregado numa cruz...
Assim a misericórdia de Deus tornou-se nossa única segurança, e seu perdão generoso deu-nos a paz. 

Ele não só perdoou a seus algozes, mas - ainda mais - desculpou-os:
"Pai, perdoa-lhes: eles não sabem o que fazem" (Lc 23, 34).

Tarcila Tommasi, fsp 
www.paulinas.org.br

Evangelho do dia: Marcos 12, 28 - 34

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos – Naquele tempo, 28Achegou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, vendo que lhes respondera bem, indagou dele: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? 29Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é este: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor; 30amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e de todas as tuas forças. 31Eis aqui o segundo: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Outro mandamento maior do que estes não existe.32Disse-lhe o escriba: Perfeitamente, Mestre, disseste bem que Deus é um só e que não há outro além dele. 33E amá-lo de todo o coração, de todo o pensamento, de toda a alma e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e sacrifícios. 34Vendo Jesus que ele falara sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do Reino de Deus. E já ninguém ousava fazer-lhe perguntas. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Muitas pessoas acham que para serem salvas, é suficiente cumprir todas as suas obrigações de ordem religiosa como a participação nas celebrações e atos devocionais. O escriba do Evangelho de hoje afirma que amar a Deus e ao próximo é melhor do que as práticas religiosas, no caso os holocaustos e os sacrifícios, e Jesus confirma isso ao afirmar que ele não está longe do reino de Deus. A nossa vida religiosa só tem sentido enquanto é um reflexo do amor vivido concretamente, ou seja, enquanto é manifestação da nossa solidariedade. Caso contrário, a religião se reduz a práticas mágicas, bruxarias, rituais vazios, que nada acrescentam a ninguém e não nos aproxima de Deus.

www.franciscanos.org.br

quinta-feira, março 15, 2012

Evangelho do dia - Lucas 11, 14-23

Jesus estava expulsando de certo homem um demônio que não o deixava falar. Quando o demônio saiu, o homem começou a falar. A multidão ficou admirada, mas alguns disseram: É Belzebu, o chefe dos demônios, que dá poder a este homem para expulsar demônios. Outros, querendo conseguir alguma prova contra Jesus, pediam que ele fizesse um milagre para mostrar que o seu poder vinha de Deus. Mas Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: O país que se divide em grupos que lutam entre si certamente será destruído; a família que se divide em grupos que lutam entre si também será destruída. Se o reino de Satanás tem grupos que lutam entre si, como continuará a existir? Vocês dizem que é Belzebu que me dá poder para expulsar demônios. Mas, se é assim, quem dá aos seguidores de vocês o poder para expulsar demônios? Assim, os seus próprios seguidores provam que vocês estão completamente enganados. Na verdade é pelo poder de Deus que eu expulso demônios, e isso prova que o Reino de Deus já chegou até vocês. Quando um homem forte e bem armado guarda a sua própria casa, tudo o que ele tem está seguro. Mas, quando um homem mais forte o ataca e vence, leva todas as armas em que o outro confiava e reparte tudo o que tomou dele. Quem não é a meu favor é contra mim; e quem não me ajuda a ajuntar está espalhando.

Reflexão:

Um exorcismo e a expulsão de um demônio que era mudo causou admiração na multidão. A admiração era frequente diante dos milagres, mas não significava ainda, atitude de fé. Alguns até atribuem o exorcismo a um pacto com Belzebu! São os que têm reservas fundamentadas em dois aspectos: a dificuldade em compreender a origem e o poder de Jesus e a necessidade do sinal. Conhecendo seus pensamentos, Jesus fala da destruição da família e do país dividido. Diz ainda que quem não é a seu favor é contra ele e quem não o ajuda a reunir, ajuntar, está espalhando. Da pregação de Jesus, entendemos também que uniremos quando nos amamos e dividiremos quando nos apegamos a nós mesmos e não nos preocupamos com o próximo.

Fonte: Paulinas

Papa exalta ensinamentos de Maria


Fieis de todo mundo foram acolhidos na manhã desta quarta-feira (14) na Praça S. Pedro, para a Audiência Geral das quartas-feiras. O Papa iniciou uma nova série de catequeses sobre a oração no Livro dos Atos dos Apóstolos e nas Cartas de S. Paulo.

Bento XVI começou falando da presença orante de Maria. “Enquanto a anunciação nos narra a presença de Maria no começo da vida terrena de Jesus, nos Atos dos Apóstolos a vemos reunida com eles, à espera da vinda do Espírito Santo, acompanhando com sua oração silenciosa os primeiros passos da Igreja”.

O Papa lembrou que a presença de Maria, de Nazaré a Jerusalém, passando pela cruz, é caracterizada pela capacidade de manter um clima perseverante de recolhimento.

Maria nos ensina a necessidade da oração e de manter com seu Filho uma relação constante, íntima e repleta de amor, para poder anunciar com valentia a todos os homens que ele é o salvador do mundo.

Bento XVI também fez um resumo em várias línguas, entre as quais em português, seguido de sua saudação aos peregrinos lusófonos:

"Queridos irmãos e irmãs, nos Atos dos Apóstolos, aparecem os Discípulos reunidos em oração com a Mãe de Jesus no Cenáculo à espera do Espírito Santo. Assim como a vida terrena de Jesus teve início com Maria, assim também a Igreja dá os primeiros passos com Ela. As etapas do caminho de Maria desde a sua casa de Nazaré até ao Cenáculo, passando pela Cruz onde Jesus Lhe entregou João como filho, mostram-na num perseverante clima de recolhimento, meditando tudo no silêncio do seu coração. Com esta atitude interior de escuta, Maria é capaz de ler a história, reconhecendo com humildade que é o Senhor quem tudo realiza. No Magnificat, vemos Maria cantar não só as maravilhas n’Ela operadas, mas também aquilo que Deus fez e continua a fazer na História. Por isso esta sua presença no Cenáculo tem um grande significado, pois Maria partilha com os Apóstolos aquilo que há de mais precioso: a memória viva de Jesus na oração. Venerar a Mãe de Jesus na Igreja significa aprender d’Ela a ser comunidade que reza”, finalizou.

www.a12.com

quarta-feira, março 14, 2012

Notícias da Arquidiocese de Natal

Um grupo formado pelo Padre Iranildo Augusto de Assis, pelo Diácono Francisco Adilson da Silva, Pastor Luterano Airton Schroeder, representante da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do RN, membros das Comunidades Eclesiais de Base, profissionais do direito e um coordenador da Comissão Pastoral da Terra - CPT, da Diocese de Mossoró, se reuniram com o Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, na manhã do último dia 13, no gabinete episcopal. Essas pessoas compõem o que intitulam de “Grupo de reflexão para questões agrárias, na Arquidiocese de Natal” e já vem se reunindo há algum tempo. A intenção, agora, é implantar a CPT, na Arquidiocese.

A Comissão Pastoral da Terra chegou ao Regional Nordeste 2, da CNBB, no ano de 1988. Segundo os coordenadores, na época, o Serviço de Assistência Rural - SAR fazia trabalho semelhante ao da CPT e, por isso, ela não foi implantada na Arquidiocese de Natal. O grupo, depois de fazer uma explanação sobre a realidade dos assentamentos rurais e áreas de conflitos agrários, existentes no território da Arquidiocese, informou ao Arcebispo que já elegeu um lugar piloto para começar a atuação. É a Região do Mato Grande. “Queremos fazer uma reflexão sobre a produção de alimentos, a partir da temática abordada pela Campanha da Fraternidade 2012. Afinal, a saúde está diretamente ligada à alimentação”, disseram os membros do Grupo.

Dom Jaime ressaltou a importância da Igreja nesses espaços. “Toda pastoral age em nome do pastor. Precisamos ter clareza para que nossa ação tenha conotação evangelizadora. Precisamos agir em nome de Cristo, onde estivermos”, lembrou o Arcebispo
.


www.arquidiocesedenatal.org.br

Evangelho do dia


Mt 5, 17-29

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus – Naquele tempo, 17Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição. 18Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei.19Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Todos nós estamos de acordo que devemos obedecer a Deus, mas não estamos muito de acordo se perguntarmos por que devemos obedecer a Deus. Isto porque existem duas formas de obediência. A primeira é a obediência de quem reconhece o poder de quem manda e se submete a este poder por causa das vantagens da obediência ou das conseqüências da desobediência. É aquele que diz que manda quem pode e obedece quem tem juízo. A segunda é de quem reconhece os valores que motivam a autoridade e assume esses valores como próprios, vendo na obediência a grande forma de concretização desses valores. Jesus não veio mudar a lei, mas mostrar as suas motivações, os seus valores, a fim de que a sua observância não seja um jugo, mas uma forma de realização pessoal.

franciscanos.org.br

terça-feira, março 13, 2012

Missa de envio

Amanhã, às 6:30, será a missa de envio de Priscila Garcia e de Irmã Creuzeli.


Priscila está começando a vida religiosa em Salvador/BA como Irmã Missionária Comboniana.
Para saber mais sobre esta missão:  http://www.institutodanielcomboni.com.br

Irmã Creuzeli está recomeçando a vida religiosa em São Jose/ SC como Monja Descalça.
Para saber mais sobre esta missão: http://www.carmelocristoredentor.com.br


Que o carisma fransciscano tão presente nas vidas delas continue fortalecendo-as na fé em nosso Deus e no amor pelo irmão nesta nova vida que chega para cada uma delas.


PAZ e BEM.

segunda-feira, março 12, 2012

Credo - Mahatma Gandhi

Creio em mim mesmo.
Creio nos que trabalham comigo,
creio nos meus amigos e creio na minha família.
Creio que Deus me emprestará
tudo que necessito para triunfar,
contanto que eu me esforce para alcançar
com meios lícitos e honestos.
Creio nas orações e nunca fecharei
meus olhos para dormir,
sem pedir antes a devida orientação
a fim de ser paciente com os outros
e tolerante com os que
não acreditam no que eu acredito.
Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente,
que não depende da sorte, da magia,
de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe.
Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar.
Serei cauteloso quando tratar os outros,
como quero que eles sejam comigo.
Não caluniarei aqueles que não gosto.
Não diminuirei meu trabalho por ver
que os outros o fazem.
Prestarei o melhor serviço de que sou capaz,
porque jurei a mim mesmo triunfar na vida,
e sei que o triunfo é sempre resultado
do esforço consciente e eficaz.
Finalmente, perdoarei os que me ofendem,
porque compreendo que às vezes
ofendo os outros e necessito de perdão.

www.franciscanos.org.br

Deus existe, e ama

Deus existe, e se Ele existe, Ele ama. É inconcebível, vai contra a lógica, é totalmente inadmissível a ideia de que Deus possa odiar. Ele não seria Deus se odiasse. E se Ele amasse, ainda que só um pouco menos, também não seria Deus. Por isso, Deus existe e ama, porque amar para Deus é a mesma coisa que existir; existir, para Deus, é a mesma coisa que amar. Se Deus deixasse de amar Ele deixaria de existir.
Um ser humano pode existir e não amar, mas Deus não pode. Quando digo que Deus ama, afirmo que Deus existe. Quando afirmo que Deus existe, afirmo que Ele ama, e não apenas que Ele tem amor; como São João, eu digo que muito mais do que ter amor, Deus é o próprio amor.
Porque Deus ama, eu acredito piamente que Ele se importa com toda a sua criação e com cada ser que Ele criou. Minha crença em Deus tem que passar pela certeza de que Deus ama; no primeiro momento que eu negar que Deus ama, estarei negando Deus.
Digo mais: a descoberta do amor de Deus é a verdadeira descoberta da existência de Deus. Alguém que afirmasse a existência de Deus, mas duvidasse do Seu amor, não estaria acreditando na existência de Deus. Para crer que Deus existe, eu preciso crer que Ele ama. Pode até acontecer de eu não amá-Lo direito, mas não posso negar que Ele me ama. Por isso, essas duas expressões devem sempre andar juntas quando falamos de Deus. Existe e ama! Não é possível uma sem a outra. Eu posso existir e não amar. Deus não pode.

www.padrezezinhoscj.com 

domingo, março 11, 2012

Evangelho do dia : Destruí, este templo e, em três dias eu o levantarei

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 2,13-25

Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados.
Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois;
espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas.
E disse aos que vendiam pombas:'Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!'
Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: 'O zelo por tua casa me consumirá'.
Então os judeus perguntaram a Jesus: 'Que sinal nos mostras para agir assim?'
Ele respondeu: 'Destruí, este Templo, e em três dias o levantarei.'
Os judeus disseram: 'Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?'
Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.
Jesus estava em Jerusalém durante a festa da Páscoa.Vendo os sinais que realizava,
muitos creram no seu nome. Mas Jesus não lhes dava crédito, pois ele conhecia a todos;
e não precisava do testemunho de ninguém acerca do ser humano, porque ele conhecia o homem por dentro.
Palavra Salvação.

Toda vez que penso em Deus


Toda vez que eu penso em Deus - e eu faço isso muitas vezes, embora eu ache que sejam menos vezes do que deveriam ser - toda vez que eu penso em Deus me vem a idéia de um ser supremo, acima de minha compreensão, maior do que tudo aquilo que possa imaginar, totalmente Ele mesmo, indescritível, inenarrável, todo poderoso, sábio, infinitamente sábio.
Deus não tem forma, ou pelo menos, não se parece com nada do que conhecemos. Não é um ser humano, mas é um ser; não é uma pessoa humana, mas é uma pessoa. Toda vez que eu penso em Deus, faço minha mente adaptar-se, até onde ela pode, ao infinito que Ele é e deixo de inventar imagens, figuras e conceitos que acabam sempre dando no limite e no humano.

Toda vez que eu penso em Deus, eu penso num ser ilimitado. Mas, há coisas que Ele não pode ser nem fazer. Por exemplo: odiar ou pecar. Isso é coisa que Deus não pode nem faz. Seria negar-se totalmente.
Toda vez que eu penso em Deus, eu penso em pureza; não penso em luz, não penso em energia, não penso em forças da natureza, não penso em coisas ou objetos ou acontecimentos. Tento repousar meu ser e minha mente, num ser infinito e totalmente diferente de tudo o que se conhece.
Se alguém me perguntasse qual é a idéia que eu tenho de Deus, eu demoraria meses e anos para explicar e não explicaria. Assim, eu resumo tudo da seguinte maneira: Não sei como Deus é. Não sei quem Deus é. Mas eu sei que Ele "é". Mais importante ainda: Ele me ama!
ORANDO
Ensina-me a pensar em Ti, todos os dias, muitas vezes ao dia, como fazem aqueles que amam. Porque em mim eu sei que Tu pensas. Ainda não aprendi esta virtude: pensar naquele que me criou. Toca meus pensamentos e meus sentimentos e ensina-me a contemplar-Te! Serei, então, muito mais feliz do que sou!

www.padrezezinhoscj.com 


sábado, março 10, 2012

Encontro Vocacional - Arquidiocese de Natal

O primeiro encontro vocacional deste ano, promovido pelo Seminário de São Pedro, acontecerá dia 17 próximo, às 8h30, na sede do Seminário, que fica na Avenida Campos Sales, 850, no Tirol, Natal. “O encontro vocacional é um momento oportuno para discernir, acima de tudo, sobre a vida. A vocação do homem à santidade tem que ser o primeiro objetivo daquele que almeja ser padre”, lembra o reitor do Seminário, Padre Ajosenildo Nunes.

Os interessados em participar do Encontro devem entrar em contato com a Pastoral Vocacional, através do telefone (84) 3615-2820.


http://www.arquidiocesedenatal.org.br

Santa Clara - exemplo forte de mulher

Clara de Assis não é importante somente como a companheira de São Francisco, mas é um forte exemplo do Movimento Religioso Feminino dos séculos XII e XIII. Exerceu uma influência muito grande entre as mulheres de seu tempo a tal ponto que Hortolana, sua mãe, Inês e Beatriz, suas irmãs de sangue, Inês de Boêmia, e tantas mulheres a seguiram. Donato de Besançon foi o primeiro a escrever uma Regra de Vida para mulheres que viviam nos mosteiros; e a partir daí todas as Regras, por assim dizer, femininas, ou compilações de Regras, são feitas por homens. Clara foi a primeira mulher a escrever uma Regra própria para mulheres. Não temos o original com a chancelaria pontifícia, mas nos restou o texto de Clara com sua limpidez original.

A firmeza de Clara causa certa perplexidade. Ela conduz vidas! Escreve um texto tendo como pano de fundo São Bento e a Regra não Bulada de Francisco; mas não deixa de ser original. Seu tempo é o tempo litúrgico. Seu tema mais importante é a Pobreza. Clara causa impacto! Pode uma mulher e seu grupo de mulheres viverem sem nada? Podem sim! Se há um intenso amor existe um desatrelamento do jurídico e a entrega à algo mais substancial: não preciso ter nada pois tenho uma riqueza essencial, a capacidade de amar o Amado!

Clara sempre falou mais que Francisco sobre a Pobreza. A sua fraternidade feminina de São Damião viveu radicalmente pobre e esta é a sua original irradiação. Clara pede o direito de não ter nenhum direito; quer ser livre para amar. É como se voltasse às fontes do feudalismo: autogerir-se!

Clara viveu tão coerentemente a sua vida que o Mosteiro passa a ser um lugar de irradiação: não é reclusão entre paredes, mas sim um ideal que voa para o mundo. Um ideal sai pelas frestas de São Damião e ganha corações. Em Clara todos podemos ser de Deus; todos podemos ser nobres de alma através de seu amor. Santa Clara, abençoai todas as Mulheres hoje, no dia dedicado a elas!

sexta-feira, março 09, 2012

Só por hoje

Só por HOJE tratarei de viver este meu dia, sem querer resolver o problema da minha vida, todo de uma vez.

Só por HOJE terei o máximo de cuidado com o meu modo de tratar os outros: delicado nas minhas maneiras; não criticarei ninguém, não pretenderei melhor ou disciplinar ninguém senão a mim.

Só por HOJE me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz não só no outro mundo, mas também neste.

Só por HOJE me adaptarei às circunstâncias, sem pretender que a circunstâncias e adaptem todas aos meus desejos.

Só por HOJE dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me de que assim como é preciso comer para sustentar o meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida da minha alma.

Só por HOJE praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém.

Só por HOJE farei uma coisa de que não gosto e, se for ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.

Só por HOJE farei um programa bem completo do meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo caso, vou fazê-lo. E me guardarei bem de duas calamidades: a pressa e a indecisão.

Só por HOJE ficarei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim. Como se existisse somente eu no mundo ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.

Só por HOJE não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de gozar do que é belo e não terei medo de crer na bondade.

Durante doze horas de uma dia, posso fazer o bem, o que me desanimaria se pensasse que teria que fazê-lo durante toda a minha vida.

Papa João XXIII

quinta-feira, março 08, 2012

Mensagem do Arcebispo de Natal


Mensagem às mulheres 

Saúdo e rendo homenagem a todas as mulheres do Brasil e do Rio Grande do Norte, pela passagem da data comemorativa alusiva ao Dia Internacional da Mulher.

Faço saber a todas as mulheres, sobretudo as que fazem parte do rebanho a mim confiado, que desejo e rezo para que cheguem ao pleno êxito de sua luta por igualdade de direitos e oportunidades, conservando sempre a dignidade como mulher e resguardando as qualidades femininas, valores, talentos e dons, em todos os espaços e funções: família, Igreja, sociedade, mundo do trabalho, cultura, religião, economia, política, forças armadas e de segurança pública. 

Cumprimento a Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte pela realização, nesta quinta-feira, 08 de março, às 9h, no Plenário Clóvis Motta, da Sessão Solene em Homenagem ao Dia Internacional da Mulher, iniciativa da bancada feminina daquela Casa Legislativa, composta pelas ilustres deputadas Sra. Gesane Marinho (PSD), Sra. Larissa Rosado (PSB) e Sra. Márcia Maia (PSB).

Cumprimento, também, as três personalidades femininas homenageadas: a Excelentíssima Sra. Desembargadora Maria Zeneide Bezerra; a Ilustríssima Sra. Presidente da Federação Norte Riograndense de Associações de Deficientes (Fenad) e Vice-Presidente da Associação de Deficientes Físicos de Mossoró (Adefim/RN), Francisca Lúcia Aquino de Paula; e a Ilustríssima Sra. Fundadora da Associação Rio-Grandense Pró-Idosos (ARPI), Nazilda Maria Dutra Bezerra.

Dom Jaime Vieira Rocha
Arcebispo Metropolitano de Natal

http://arquidiocesedenatal.org.br/

Retiro de Semana Santa - inscrições abertas

A Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus está com inscrições abertas para a 5ª edição do “Retiro de Semana Santa”, que ocorrerá no período de 5 a 8 de abril, período em que se celebra, a paixão, morte e ressurreição de Cristo. O evento ocorrerá na Casa de Retiro Discípulos da Mãe de Deus, em Parnamirim.

As inscrições são limitadas e podem ser feitas nas terças, quintas e domingos na Casa de Formação da fraternidade, na rua Júlio Gomes Moreira, 1312, Barro Vermelho. O valor de investimento é de R$ 50, que inclui alimentação, hospedagem durante os quatro dias de evento.

A programação terá início na quinta-feira santa e segue até o domingo de páscoa, com momentos de louvor, encenação da paixão de Cristo, vigília pascal, missas, confissões e formações sobre o mistério da paixão, morte e ressureição de Jesus.

O evento será ministrado por padres convidados, além dos fundadores da Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus, César Mariano e Mara de Maria. Outras informações pelos telefones: 3201-3499 ou 8733-7161, ou pelo site: www.discipulosdamaededeus.com.br.

dnonline.com.br

A oração em 7 passos


Por incrível que pareça é cada vez mais comum as pessoas do nosso tempo buscarem alguma forma para entrar em contato com o “ser superior” (como alguns chamam). Esse Ser Superior, para os cristãos e a maioria da humanidade, se chama “Deus”! Ele traz um profundo desejo de estar cada vez mais próximo de você e de conversar com você. Um dos meios mais comuns para entrar em contato com o Senhor se chama: “oração“. Porém, a maioria das pessoas sente muita dificuldade para orar e costuma dizer:

1. “…não sei o que é isso direito…”
2. “…não sei como começar isso…”
3. “…até sei começar, mas logo paro de rezar (orar)…” [inconstância]
4. “…só rezo (oro) quando passo por dificuldades…”
5. “rezo (oro), sim, mas do meu jeito…”
6. “rezo (oro) sempre, em todo lugar… (na maioria das vezes uma desculpa de que ainda não aprendeu a orar direito).

Então, para tentar resolver alguns desses problemas, quero mais do que ficar dando explicações teológicas sobre oração. Vou lhe mostrar uma forma muito fácil e prática para você aprender a orar, a ter constância e crescer no relacionamento com esse “Ser Superior”, a quem chamamos de Deus. Prepare-se, vamos aprender a “Oração dos 7 Passos“.

1° Passo:
Determine um lugar para você orar, esse será o seu “cantinho de oração”; nada daquela história de “oro no ônibus”, “no caminho para a escola”, claro você também pode fazer isso nestes momentos, mas Deus é Pai e não quer que você fique só com “lanchinhos”, entende? A oração pessoal deve ter lugar próprio, porque é refeição completa! Você precisa de um lugar no qual as pessoas não o fiquem atrapalhando ou o interrompendo, estamos em busca de um lugar que lhe proporcione intimidade. Existem muitas opções: uma capela (igreja), um lugar mais afastado da casa, um quarto, etc. Agora descubra o seu lugar de oração!

2° Passo:
Geralmente estamos acostumados a orar (rezar) enquanto sentimos vontade de orar (rezar), mas aprendi que “sem disciplina não há santidade” e poderia dizer mais: “sem disciplina não há intimidade”, por isso existem dias em que você ora (reza) muito tempo e outros em que você não quer rezar (orar) nada, e diz: “estou sem vontade”… “estou cansado”… “com sono”… “foi muito corrido o dia”; e por aí vai. Por isso você precisa determinar quanto tempo você vai dar para Deus por dia, talvez para alguns fique fácil de entender assim: é como um dízimo do tempo, pense quanto tempo você deu para a internet? Para a TV? Para os amigos? Para a família? Para o trabalho? Etc. E para Deus? Quanto tempo você tem? Uma dica e uma regra, primeiro a dica: nunca comece com muito tempo, é como na academia: vá devagar no começo (10 minutos?) e depois vá aumentando; e a regra: o tempo sempre pode aumentar, mas nunca diminuir! O importante para Deus não é quantidade, mas o amor com que você reza (ora) e não importa se está cansado ou coisa do tipo; o Senhor o aceita mesmo assim! Não tem desculpa. E aí? Quanto tempo vai dar para Deus? Ah! Escolha também o melhor horário do dia (manhã, tarde, noite ou madrugada?).

3° Passo:
Rezar (orar) um Pai-Nosso e uma Ave-Maria. O Pai-Nosso foi a oração que Jesus nos ensinou (cf. Mt 6, 9-13), nela vamos encontrar grandes ensinamentos que o Senhor nos deixou; e também a Ave-Maria, pois, quando recitamos essa oração, realizamos uma profecia bíblica, você sabia? Veja o que a Bíblia diz em Lucas 1, 48: “…Sim, de agora em diante todas as gerações me proclamarão bem-aventurada”. A maior proclamação que ela é “bem-dita” na verdade é feita pelo próprio Deus, o Anjo Gabriel, disse: “Ave Maria, cheia de Graça, o Senhor é convosco” (Lc 1, 28). Recitar a Ave-Maria é fazer eco da voz de Deus no tempo que se chama hoje; e na segunda parte: “Santa Maria mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte, amém”. Não há nada de errado também; que ela é santa todo o mundo sabe, nós a chamamos de Mãe de Deus somente porque Jesus é Deus e, no fim, pedimos que interceda por nós, mais ou menos como muitas pessoas fazem pedindo uns aos outros oração. Fique tranquilo, pode rezar (orar) sem medo.

4° Passo:
Chegou a hora de louvar, isso significa agradecer. Neste momento você deve ir se lembrando de tudo o que você passou neste dia ou no dia anterior, ou até mesmo lembranças que vierem à sua mente neste momento, pode agradecer a Deus, pode fazer mais ou menos assim: “Senhor, eu Te louvo, porque hoje eu abri meus olhos e vi as nuvens no céu, elas estavam lindas. Senhor, eu Te louvo, porque hoje não me faltou o alimento, Te louvo porque sei que estás sempre ao meu lado. Eu Te louvo por tudo… por aquilo que foi bom e por aquilo que ainda não foi bom…”.

5° Passo:
Todo o mundo erra, não é verdade? Então vamos pedir perdão ao Senhor por todas as coisas que fizemos e não foram muito legais, um dia li no Evangelho que Jesus chorava (cf. Lc 19,41), Ele chorava porque os pecados que aquelas pessoas cometiam não machucavam somente elas mesmas, mas machucavam também o Seu Coração… E o mesmo Jesus que as amava o ama também. Por isso, vamos pedir perdão ao Senhor pelas vezes em que erramos e fizemos aquilo que não deveríamos fazer; pode começar assim: “Senhor, me perdoe… hoje eu menti, tive vergonha de assumir a verdade. Senhor, me perdoe também quando fiquei com muita raiva daquela pessoa… Senhor, perdão…”.

6° Passo:
Agora é o mais fácil: chegou a hora de pedir, fazer a sua prece, seus pedidos. Uma dica: você pode começar pedindo pelos outros e deixar para o fim os seus pedidos pessoais. Quando fizer os seus pedidos lembre-se disso: “A confiança que depositamos nele é esta: em tudo quanto lhe pedirmos, se for conforme à sua vontade, Ele nos atenderá” (I Jo 5,14).

7° Passo:
Oração é diálogo, é conversa, e em uma conversa sempre existe a hora de ouvir; portanto, chegou a hora de ouvir. Hora de ouvir a Deus, talvez pense: “Nossa! Isso é muito difícil…” Não é não! Vou lhe mostrar: você tem Bíblia? Se não tiver é bom comprar uma, se perdeu é bom achá-la (risos). E se você estiver lendo esse texto no computador é só procurar no Google (ou outro buscador) por “Bíblia”, se quiser tem uma versão em pdf. Então pegue sua Bíblia e leia (ouça… risos) uma parte qualquer e depois em silêncio. Deixe ressoar dentro de você a “Voz de Deus”, viu como é fácil? Uma dica: se você está começando a ter contato com a Sagrada Escritura agora, então comece pelo Novo Testamento, é uma linguagem mais próxima da nossa ou então pelos Salmos, também será um bom começo e quando não entender alguma coisa, procure pessoas que realmente o ajudem e não o deixem mais confuso (a).

Pronto! Agora você já pode ter uma vida de oração constante, seja fiel, se marcou um lugar e uma hora, então você tem um encontro: “Um encontro com Deus”. Não falte, tenha certeza: Ele não vai faltar! Não pare de caminhar, esses simples 7 passos vão levá-lo ao Céu!

Orar com música também é muito bom.


Padre Sóstenes Vieira 
www.cancaonova.com

quarta-feira, março 07, 2012

A Eucaristia - Papa Bento XVI

“A eucaristia é o amor em toda a sua imensidão”, escreve Bento XVI prefaciando o livro do cardeal Paul Josef Cordes, ex-presidente do Pontifício Conselho Cor Unum. A obra intitula-se “A Ajuda não Cai do Céu. Caritas e Espiritualidade”.

“Partilhar o pão, um gesto muito simples e cotidiano”, escreve o papa, ressaltando, porém, que, com Jesus, esse ato transforma-se em algo a mais, e, na Última Ceia, assume um novo significado. O Pontífice explica: “naquele momento, Jesus não distribui somente o pão, mas a si mesmo. Ele se doa”. A Eucaristia é um gesto que “caracteriza a Igreja e a mantém unida”, que “representa o compartilhar e a união”. Em virtude do pão partido e compartido, “a comunidade se transforma em uma só: todos comem do mesmo pão”. Bento XVI escreve ainda que, em Cristo, esse gesto alcança “uma profundidade jamais imaginada”, Ele se transforma “em pão para a vida do mundo”.

O Santo Padre avança no Prefácio: “a Eucaristia é mais que um simples ato de culto”, pois é uma “imagem da hospitalidade de Deus”, na qual o Filho encarnado “doa-se como pão da vida”. Disto parte o convite ao “compartilhar o pão” na vida cotidiana, “na disponibilidade de dividir o que se possui, a doar e assim unir”.

E o papa reforça que a “Eucaristia deve acontecer em todos os níveis”: “deve ser serviço e dom na vida cotidiana, deve ser caritas não somente como agir pragmático, mas com raízes profundas da comunhão com Deus, do seu amor compartido por nós”.

Bento XVI encerra o prefácio agradecendo o cardeal Paul Josef Cordes por ter acolhido o impulso dado por ele mesmo com a Encíclica Deus Caritas Est e desejando que a obra seja recebida “com a escuta atenta que penetra nos corações e conduz a agir com amor”.

www.cnbb.org.br

Isaías 43, 1-5

E agora, eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, Jacó, e te formou, Israel: Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu. Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te submergirão; se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá. Pois eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, teu salvador. Dou o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sabá em compensação. Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti.  Fica, tranqüilo, pois estou contigo, do oriente trarei tua raça, e do ocidente eu te reunirei.

terça-feira, março 06, 2012

Evangelho do dia: Mt 23, 1-12

Deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam.”
Este é o ensinamento que o evangelista São Mateus 23,1-12 nos traz nesta terça-feira (6).
Jesus falou assim dos fariseus e mestres da lei. É preciso que as nossas vidas sejam coerentes com o que Ele ensina e anuncia como sendo fé. E Ele completou que na terra, não chameis a ninguém de pai, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus.

“Não deixeis que vos chamem de guias, pois um só é o vosso Guia, Cristo. Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. Quem se exaltar será humilhado,
e quem se humilhar será exaltado”.

Oração
Senhor, de um modo ou de outro há sempre gente que olha para mim e me procura querendo conhecer o caminho do bem. Dai-me a sabedoria para lhes falar do evangelho, e ajudai-me a viver de acordo com o que ensino. Fazei que seja exigente comigo mesmo, e tenha muita paciência e tolerância com os outros. E não permitais que eu seja motivo de escândalo para alguém. Amém.

www.a12.org.br

Dai-me, Senhor

Senhor,

quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessita de comida;

quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água;

quando tiver frio, dai-me alguém que necessite de calor.

Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo;

quando minha cruz parecer pesada, dai-me compartilhar a cruz do outro;

quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado.

quando não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos;

quando sofrer humilhação dai-me ocasião para elogiar alguém;

quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.

quando sentir necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha;

quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender;

quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa.

Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje.

Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.


Madre Teresa de Calcutá

Pia União de Santo Antônio

Pia União de Santo Antônio