HOJE, HAVERÁ MISSA ÀS 18:30.
“A droga é um mal e ante o mal não se pode ceder nem ter compromissos”, Papa Francisco
Leituras
1ª Leitura - 2Rs 17,5-8.13-15a.18
Salmo - Sl 59, 3. 4-5. 12-13 (R. 7b)
Evangelho - Mt 7,1-5
O Sermão da Montanha vai formando o coração do discípulo do Reino. Este será, fundamental, um irmão dos homens, um ser tecido de fraternidade. Jogado na existência, cada um de nós vai traçando seu caminho pessoal. E bem cedo aparece esse desafio de viver e conviver com o outro. Somos advertidos hoje, pelo Mestre do Sermão do mundo novo: “Não julgueis e não sereis julgados”. Esta é um regra de ouro para que possamos construir o mistério e a beleza da fraternidade. Não nos compete julgar, mas amar em todas as condições, melhor dizendo, incondicionalmente.
● Amar quer dizer estimar, querer bem, dedicar-se a alguém gratuita e desinteressadamente.
Há os que afirmam que amor vem do latim “a-mors” que quer dizer “não-morte”, tu não morrerás, farei o impossível para que vivas. Nem todos concordam com esta etmologia.
● Amar é promover o outro. Não deixar que se acomode, exigir carinhosamente que dê um passo à frente, que progrida, que não se instale no que foi adquirido.
●“O amor só é preservado quando é doado. Felicidade que procuramos somente para nós é algo que não existe, pois a felicidade vai sumindo aos poucos. A felicidade só é grande quando a repartimos” (Thomas Merton).
● Jesus vem do Pai, vem de graça, vem sem imposições, mas com propostas. Vem sem se impor no rosto de uma criança e termina os dias na impotência de um condenado sem defesa. Cansa-se nas andanças. Acolhe os que chegam. Não coloca condições para dar amor. Ama por primeiro. Ama mesmo aquele que lhe escarra na face.
● “Quando meus irmãos vão pelo mundo, eu lhes aconselho e lhes recomendo em nosso Senhor Jesus Cristo que evitem as discussões e brigas, não julguem os outros, mas que sejam afáveis, pacíficos modestos, cheios de mansidão e humildade, falando honestamente a todos como convém” (Regra Bulada de São Francisco 3, 10-11).
“Não julguem; não condenem; e , como diz o Senhor não reparem nos menores pecados dos outros, mas com o coração amargurado pensem antes nos seus. Esforcem-se por entrar pela porta estreita” (Regra não-bulada 11, 8-9).
● Amar é carregar os fardos uns dos outros: um cônjuge doente, os filhos em todos os momentos, os parentes que nem sempre são leais, os pais envelhecidos e nem sempre em condições de pagar a conta do armazém e da farmácia.
Frei Almir Ribeiro Guimarães
franciscanos.org.br