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sexta-feira, novembro 16, 2012

A caridade - liturgia do dia 16/11/2012

Primeira Leitura: 2 João,4-9 
Salmo: Salmos 118
Evangelho: Lucas 17,26-37

Reflexão
A única e fundamental realidade da vida é o amor. Tudo em nossa vida, na vida da comunidades dos cristãos, converge para o amor, para a caridade.

O mundo, os espaços siderais, o homem e a mulher foram e estão sendo criados a partir da superabundante caridade de Deus. Seu amor tira os seres do nada e os sustenta no existir. As Escrituras nos dizem que o Senhor foi criando tudo, a tudo dando vida, soprando um hálito todo especial nas narinas do homem e que tudo o que fizera era não somente bom, mas muito bom. Tirando do nada suas criaturas Deus as ama.

O rosto amoroso de Deus apareceu, na plenitude dos tempos, no Menino das Palhas e no Condenado do Gólgota. Esse Deus grande e belo, uno e trino, na plenitude dos tempos, se tornou próximo dos seus. Estende as mãos no presépio pedindo nosso amor e despojado na cruz como que diz: Será que existe dor maior do que morrer de amor?

Misteriosa e belamente o amor de Deus é derramado em nossos corações e vamos nos tornando “recipientes de caridade’. Amamos a Deus com o amor de Deus. Somos elevados e alçados à condição de amar na força do amor ágape…

E tudo se faz no amor… Maridos e mulheres se amam buscando o bem do outro, respeitando o outro, fazendo o outro crescer. Não um amor de simpatia, mas um amor forte que vem de Deus. A família é uma comunidade de amor onde os mais fracos são amados preferencialmente.

Há o amor respeitoso e firme de uns para com os outros. Sobretudo o amor aos jogados à beira do caminho. O amor mútuo se chamará dedicação, respeito por sua pessoa, perdão da ofensa.

O padre, o pastor amará os seus… Gastará sua vida para que as pessoas vivam e vivam em abundância… Cuidará dos pequenos e dos grandes, dos santos e dos pecadores. Rezará por eles. A alegria de sua vida são aqueles que lhe foram confiados.

Os serviços de pastoral do batismo, da catequese, dos noivos não são feitos por grupos de técnicos, mas de cristãos que experimentam um superávit de amor. As equipes de pastoral são, antes de mais nada, pequenas células de Igreja construídas de pessoas que se amam e se estimam no Senhor, na caridade.

Os consagrados, sejam eles contemplativos ou missionários em todos os cantos, são pessoas que amam, que não podem deixar de tornar o Amor amado, que fazem o Senhor o amor enorme de suas vida e que vão dando a vida pelos outros. Sem isso para que vida consagrada?

Sim, a única coisa importante e fundamental na vida é o amor. Normal que nos sirvamos da técnica para atingir as pessoas, modernizar os serviços de pastoral, atualizar a vida da Igreja. Mas cuidado com a tentação do eficientismo que tende a dispensar o amor… Nada existe sem a caridade.

Frei Almir Ribeiro Guimarães
www.franciscanos.org.br

Pia União de Santo Antônio

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