Amanhã, 01 de maio, missa apenas às 19h.
Quarta-feira da segunda semana da Páscoa
Atos 5, 17-16; João 3, 16-21
Nesse tempo pascal nosso olhar se volta sempre de novo para a figura de Jesus, o Ressuscitado.
O quarto evangelista coloca muitas falas, ternas e profundas falas, nos lábios de Jesus. Sabemos que é o Jesus da fé, o Ressuscitado que fala já aos ouvintes da Palestina. João continua hoje com o diálogo de Jesus com Nicodemos. Ler antes o texto de João para compreender estas reflexões.
● O Senhor, aquele que não cabe nas mentes e nos espaços, aquele que não tem medida, a plenitude do ser, aquele que vive sempre, aquele que chamamos de Pai, de Amor, de Verdade ama os homens, quer bem ao mundo. E tanto ama o mundo que lhe dá o presente do Filho. Os que aderem ao Filho no mistério da fé têm a plenitude da vida, a vida eterna.
● Esse que veio nas palhas do presépio, que se assentou à mesa dos homens e que morreu no patíbulo não veio para condenar, mas para salvar. Os que acolhem sua pessoa e verdade na fé estão salvos.
● Ele é luz e claridade. Os que acolhem a luz se iluminam. Quem age conforme a verdade aproxima-se da luz. Quem se afasta dele opta pelas trevas. É fadado a morrer.
● “Cristo morto e ressuscitado é a suprema e definitiva revelação do amor absoluto de Deus pelo homem; portanto, a proposta última da salvação dirigida a todos os homens, sem exceção. Proposta que aguarda necessariamente uma resposta: sim ou não. O encontro com Cristo é decisivo. Ele sendo Filho do homem e Filho de Deus possuí a chave da existência humana e com sua presença apenas, obriga cada homem a aceitar ou recusar penetrar até o fundo de si mesmo lá onde vive em comunhão com ele e em abertura para Deus (“praticar a verdade”). O juízo não é pois um acontecimento exterior ao homem; consiste na resposta que dou a Cristo que me interpela, no fato de aceitar caminhar na luz ou preferir viver na trevas” (Missal Cotidiano da Paulus, p. 367).
Frei Almir Ribeiro Guimarães
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