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quarta-feira, abril 18, 2012

Evangelho do dia - João 3, 16-2 - uma fé que ilumina

Deus enviou seu Filho ao mundo para que o mundo seja salvo por Ele.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 3,16-2

Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê, nóo é condenado, mas quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito. Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus. Palavra da Salvação.


Reflexão:

Ecoam aos nossos ouvidos palavras do quarto evangelista, o evangelho do amor e da intimidade.
• Deus amou o mundo de tal modo que lhe deu o Filho unigênito. O Pai não quer a morte do homem, mas que viva e tenha a vida eterna. Na comunhão que o Pai vai estabelecendo entre o Filho e os que forem filhos no Filho vai circulando um vigor, um viço, uma vida que não conhece fim por ser a vida da Trindade, vida que circula eternamente entre o Pai, o Verbo e o Espírito. A vida que é dada é a plenitude da vida trinitária.
• Deus não enviou o Filho para condenar o mundo. Ele deseja que as pessoas sejam atingidas pelo amor obediente do Filho e que assim sejam arrancadas do nada, do pecado, do mal, salvas de uma vida medíocre e banal, fútil e perdida. Será importante a acolhida da graça. Ninguém pode se auto-salvar. Cabe a cada um ser abertura e prontidão para receber esse amor que foi derramado copiosamente na hora da cruz e pelo Espirito vertido em nossos corações. Fomos salvos.
• João gosta sempre de explorar a imagem da luz e o simbolismo das trevas. Judas e Pedro traíram a Jesus quando fazia noite. Jesus ressuscita na luminosa manhã de Páscoa. A vida cristã consiste nesse combate entre luz e trevas, bem e mal, bondade e maldade, graça e pecado.
• Jesus julga o mundo. A luz veio e colocou às claras os esquemas de morte. O evangelista, no final do primeiro século, constata essa luta entre trevas e luz. “A luz veio ao mundo mas o homens preferiram as trevas porque suas ações eram más”.
• Há ações dos homens e dos povos feitas nas trevas. Seria longo demais enumerar as obras das trevas: falta de atenção pelos mais fracos e pelos pequenos da face da terra; violência acompanhada de perversidade; desprezo e conspurcação da verdade; abandono e desprezo das crianças e dos idosos; corrupção e roubo; servir-se da inocência e bondade das pessoas. A “ladainha” poderia continuar indefinidamente. Todas as pessoas e estruturas que agem assim são devedoras das trevas. “Quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que manifeste que suas ações são realizadas em Deus”. A falta de fé e o endurecimento do coração para as coisas do Senhor estão no nascedouro das obras das trevas.

Frei Almir Ribeiro Guimarães
franciscanos.org.br

Pia União de Santo Antônio

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