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segunda-feira, abril 23, 2012

Notícias da Semana Vocacional Missionária - Brasília/DF

A 1ª Semana Vocacional Missionária acontece desde o último dia 16, no Centro Cultural Missionário, Brasília – DF. Iniciativa do Centro Cultural Missionário, CRB Nacional e Pontifícias Obras Missionárias, o evento visa favorecer a formação de animadores e animadoras vocacionais a partir da reflexão e aprofundamento da missão e da vocação hoje, numa leitura bíblico-teológica contextualizada; a pessoa da animadora e do animador vocacional missionário; as juventudes hoje e os serviços de animação vocacional e de animação missionária: elementos para um projeto integrado de ação. Participam do evento cerca de 50 Religiosos, padres diocesanos e seminaristas.

De acordo com o diretor do Centro Cultural, padre Estevão Raschietti, o encontro aprofundará questões que perpassam a missão como a consagração, o discipulado, a animação vocacional, a pessoa do animador/a.

“Todo animador, toda instituição deve estar imbuída deste espírito missionário, não podemos usar a missão para a captação de adeptos para nossa Congregação. Devemos ter a missão como princípio de renovação de toda Congregação como é um princípio de toda a Igreja. A missão deve acontecer junto à animação vocacional, um elemento renovador de toda a estrutura da Congregação”, disse.

Para padre Estevão as juventudes hoje, são interlocutores com os quais a Igreja deve contar. No encontro com Natanael Jesus o reconheceu e ao ser reconhecido o jovem responde positivamente ao chamado do Senhor e esta atitude é fundamental na missão junto aos jovens.

“Em primeiro lugar temos que reconhecer toda a positividade, o projeto desse jovem para dialogar com ele. Essas juventudes é a própria missão, logo oanimador vocacional se dirige a um público que define uma situação missionária: as juventudes. Animação Vocacional e Missionária nada mais é que animar e chamar para a missão”, relata.

A missão anima a Igreja a uma profunda conversãoDe acordo com padre Estevão, a missão exige uma revisão das estruturas, das pessoas, das práticas e convoca a ir além-fronteiras, a uma visão de universalidade. A missão anima a Igreja a uma profunda conversão, a uma metanóia, mudança de mentalidade. A partir desse critério é preciso renovar completamente a Igreja, o que levará tempo. É preciso convidar as pessoas a processo de saída. Saída de conceitos, de casas, de fortalezas, de medos.

“Acredito que a Animação tanto vocacional como missionária propõe acompanhamento de saída desses círculos muito fechados, como os apóstolos que tiveram que sair da cultura judaica para aproximarem-se dos pagãos que eram gregos, o que foi um processo muito sofrido. E da mesma forma a Igreja tem que sofrer um pouco para sair, mas é absolutamente necessário criar um clima missionário de saída e aproximação”,conclui

Para Frei Rubens Nunes, assessor da CRB Nacional para as juventudes, se faz necessária uma abertura para a compreensão de animação vocacional como espaço de missão.

“ A dimensão missionária está contida na animação vocacional, mas muitos animadores e animadoras se tornam mais captadores de vocações, no sentido da preocupação em trazer membros para a Instituição mais que um serviço missionário. O encontro quer ajudar a perceber que a vocação é um espaço de missão. O jovem antes de fazer opção por uma congregação ou diocese, é cristão, batizado. Olhar vocacionalmente a partir da missão, significa abrir o leque, no sentido de ampliar visão, ajudando o jovem a assumir o seu batismo. Temos aqui pessoas que estão em pastoral de fronteira em lugares exigentes. Ser testemunha no meio de juventudes que não são da Igreja e aproximar a Vida Religiosa dessas juventudes, é um grande desafio para esse tema da animação vocacional. A dimensão missionária já existe no termo juventudes, porque não trabalhamos só com jovem da Igreja, saímos ao encontro de outros. Em relação a missão precisamos nos perguntar: que tipo de deslocamento eu faço, o que levo. Vou só buscar o jovem, ou vou para dar um testemunho de Jesus e fazer com que esse jovem se apaixone pela causa independente da opção de ser religioso ou não.

Segundo Frei Rubens, o encontro visa, acima de tudo, trabalhar a pessoa do animador, pois é a sua vocação assumida com convicção e o seu testemunho que estimulará o jovem a responder o chamado como discípulo-missionário. “ Nossa preocupação aqui não é olhar o jovem, mas como damos testemunho, muitas vezes o jovem é reflexo nosso. Vivemos numa sociedade juventudocentrica: quer ser bonita como o jovem, esbelto como o jovem e não quer assumir sua identidade de adulta, e por isso não é referencia para ele. O jovem precisa referenciais.

 “O encontro como partilha de vida, é enriquecedor e nos ajuda a rever o como fazer animação vocacional em nossas paróquias, dioceses e prelazias. Esse encontro me ajuda a compreender a missão a partir de Jesus. Jesus foi discípulo-missionário. Ao mesmo tempo que formava os discípulos já os enviava em missão. Centralizar a missão e a vocação na pessoa de Jesus é o que ressignifica aquilo que acreditamos como Vida Religiosa.

Muitas vezes temos a preocupação em angariar vocações para as nossas congregações. Animação Vocacional é ajudar o jovem a se descobrir como pessoa, a se sentir amado por Deus, disse Irmã Nélia Maria da Congregação das Irmãs de Santa Dorotéia da Frassinetti. Irmã Nélia é missionária e reside em Marabá –PA.

www.crbnacional.org.br

Pia União de Santo Antônio

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