1ª Leitura - Is 50,4-7
Salmo - Sl 21,8-9.17-18a.19-20.23-24 (R.2a)
2ª Leitura - Fl 2,6-11
Evangelho - Procissão - Lc 19,28-40
Evangelho - Lc 22,14-23,56
Opcional Evangelho - Lc 23,1-49
Salmo - Sl 21,8-9.17-18a.19-20.23-24 (R.2a)
2ª Leitura - Fl 2,6-11
Evangelho - Procissão - Lc 19,28-40
Evangelho - Lc 22,14-23,56
Opcional Evangelho - Lc 23,1-49
REFLEXÃO - Saudamos com Ramos e cantos Nosso Rei
Há alegria no ar. Jesus entra na capital religiosa de seu país. Entra saudado com ramos de oliveira, cantos de hosana.
“Acompanhemos o Senhor, que corre apressadamente para a sua Paixão, e imitemos os que foram ao seu encontro. Não para estendermos à sua frente, no caminho, ramos de oliveira ou de palma, tapetes ou mantos, mas nos prostrarmos aos seus pés, com humildade e retidão de espírito, a fim de recebermos o Verbo de Deus que se aproxima, e acolhermos aquele Deus que lugar algum pode conter” (Santo André de Creta).
O Mestre escolhe a pobreza total e radical para levar os homens à festa do amor de seu Pai. Jesus se esvazia em sua encarnação. “Na encarnação Jesus fez sua a pobreza radical do homem perante Deus. Coerente com esta sua escolha, apoiou-se na palavra do Pai, que nas Escrituras lhe indica o caminho para cumprir sua missão; não se subtraiu à condição de homem pecador, e ao sofrimento que provém do egoísmo, nem aos limites da natureza humana, entre os quais, antes de tudo, a morte. Um homem como todos, um pobre em poder de todos; assim mostra o sucinto e objetivo relato dos evangelistas. Vemo-lo como uma vítima da intolerância e da injustiça, um amotinador ou, quando muito, um sacrificado pelos seus por um falaz calculo político. Mas, isto não bastaria para fazer dele um salvador. O que resgata sua morte, o que a transfigura - para ele e para nós – é o imenso peso de amor com que faz o dom da vida, para libertar-nos da violência e do ódio, do fanatismo e do medo, do orgulho e da autossuficiência; para tornar-nos - como ele - disponíveis a Deus e aos outros, capazes de amar e de perdoar, de ter confiança e reconstruir, de crer no homem ultrapassando as aparências e as deformações” (Missal Dominical da Paulus, p. 250).
Demos ainda a palavra a André de Creta: “Alegra-se Jesus Cristo, porque deste modo nos mostra a sua mansidão e humildade e se eleva, por assim dizer, sobre o ocaso de nossa infinita pequenez ; ele veio ao nosso encontro e conviveu conosco, tornando-se um de nós, para nos elevar e nos conduzir a si”.
Frei Almir Ribeiro Guimarães
franciscanos.org.br