SEJAM BEM-VINDOS!

Caríssimos(as) Irmãos(as), saudamos a todos vocês com a Paz e o Bem contidas no Cristo Jesus e em São Francisco de Assis.



sexta-feira, maio 31, 2013

Coroação de Nossa Senhora e Início da Trezena de SANTO ANTÔNIO

Paz e Bem!
Logo mais às 18:30, teremos a coroação de Nossa Senhora, com o encerramento do mês de maio e o início da trezena de Santo Antônio.


LITURGIA DO DIA
1ª Leitura - Sf 3,14-18
Salmo - Is 12,2-3.4bcd.5-6 (R.6b)
Evangelho - Lc 1,39-56


Se um dia um anjo declarou 
Que tu eras cheia de Deus
Agora penso: Quem sou eu
Para não te dizer também
Cheia de graça, ó Mãe? (bis)
Agraciada
Se a palavra ensinou
Que todos hão de concordar
E as gerações te proclamar
Agora eu também direi
Tu és bendita, ó Mãe (bis) Bem-aventurada 
Surgiu um grande sinal no céu
Uma mulher revestida de sol
A lua debaixo de seus pés
E na cabeça uma coroa
Não há com que se comparar
Perfeito é quem te criou
Se o Criador te coroou
Te coroamos, ó Mãe (3x) Nossa Rainha

quinta-feira, maio 30, 2013

SOLENIDADE DO CORPO E DO SANGUE DE CRISTO

MISSA HOJE NA IGREJA DO GALO: ÀS 19H


1ª Leitura: Gn 14,18-20
Salmo - Sl109
2ª Leitura: 1Cor 11,23-26
Evangelho: Lc 9,11b-17



O que o Corpo e o Sangue de Cristo têm a dizer para o homem de hoje?
Ele está no meio de nós!

A Festa de Corpus Christi encerra uma longa sequência de grandes festas litúrgicas: Páscoa, Ascensão, Pentecostes e Santíssima Trindade. É como se fosse um fecho espiritual apresentando a nós o amor de Cristo que se fez Pão para ser “remédio e sustento para a nossa vida”.

A Festa de Corpus Christi surgiu, no século XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258), que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra à Sagrada Eucaristia, o que foi aprovado pelo Papa Urbano IV (1262-1264), em 11/08/1264 pela Bula “Transiturus de mundo”. Quando o Papa encontrou a procissão na entrada de Orvieto, trazendo a relíquia do milagre eucarístico acontecido em Bolsena, pronunciou diante da relíquia as palavras: “Corpus Christi”.

Muitos são os milagres eucarísticos em todo o mundo; por causa deles, a Igreja oficializou a procissão nas ruas, levando o Santíssimo Sacramento para ser adorado publicamente e nos abençoar.

Neste tempo de grandes e muitas ofensas públicas feitas a Deus, onde a religião é espezinhada, onde vemos o sagrado ser profanado de muitas formas, onde os ensinamentos de Jesus são negados, Cristo em Pessoa (Corpo, Sangue, Alma e Divindade) quer caminhar no meio de nós para nos lembrar o Seu amor por cada um que Ele veio salvar com o sacrifício de Sua vida. Um teólogo disse que se Deus foi capaz de se transformar em Homem, então, por amor a nós, também é capaz de se fazer Pão para poder estar conosco.

Ao menos uma vez no ano, o Senhor quer passar por nossas casas para nos dizer que nos ama, chama-nos, que ninguém deve desistir de vir a Ele sem medo até dos seus próprios pecados. Cristo vem nos dizer que sem Ele não podemos fazer nada de bom e de belo, e que o mundo vai mal, porque lhe virou as costas.

Sua presença eucarística, nas nossas ruas, têm a nos dizer muitas coisas: que Ele é o único Salvador do homem (cf. At 4,12), que o mundo só pode ser salvo pela vitória do amor a Deus e ao próximo, como Ele ensinou, e não como ensinam as novelas e o mundo; que “o seu Reino não é deste mundo”, que não tenhamos “medo dos que matam o corpo mas não podem matar a alma”; que “o seu Reino não terá fim”; que sua Igreja é infalível na doutrina e invencível na luta, até que Ele venha.

A peregrinação do Senhor por nossas ruas é para nos dizer que “Ele está no meio de nós” até o fim da história humana, e que não devemos ter medo porque Ele, ressuscitado, caminha conosco. Mais uma vez, Ele quer gritar em nossos ouvidos: “Eu sou a Luz do mundo. Convertei-vos e crede no Evangelho”.

Sua caminhada por nossas ruas vem nos lembrar que a fé não é – como disse Bento XVI – apenas uma atividade particular, mas pública, que o Estado deve ser laico (sem professar uma fé específica), mas que o povo é religioso e tem o direito de viver sua fé. O Senhor vem dizer a todos, de público, que a religião é fundamental na vida do povo, na elaboração das leis, na justiça e no governo, e que sem ela o homem perde o rumo da vida. Disse o Concilio Vaticano II que “só Cristo revela o homem ao próprio homem” (GS).

A caminhada do Senhor por nossas ruas e cidades vem nos dizer que nenhum dos Seus discípulos pode se omitir e se calar diante da destruição moral que estamos assistindo e que atinge principalmente a família, as crianças e os jovens, anulando os valores cristãos sobre os quais a nossa civilização foi construída, especialmente o casamento, a família e a educação cristã dos filhos.

O Senhor vem ao nosso encontro, sai a público para lembrar que “Ele nos fez e a Ele pertencemos; somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho” (Sl 99,3), e que Ele vem buscar cada ovelha tresmalhada que deixou o aprisco. Ele quer que olhemos para Ele que passa e tenhamos a certeza de que só Ele é a Vida, a Verdade e o Caminho, e que não nos deixemos nos iludir pelos falsos profetas tão abundantes em algumas mídias, universidades, livros e conversas. Eles querem substituir a fé e o Evangelho da salvação por ideologias humanas vazias e destruidoras.

Enfim, o Senhor vem nos dizer - de público - que só Ele pode nos dar o máximo que o nosso coração deseja. Então, vamos a Ele com o mesmo amor e devoção que Ele vem a nós. Vamos desagravar o Seu coração tão ofendido pelos pecados dos homens. Vamos, mais uma vez, enxugar as lágrimas do Seu rosto e o Sangue de Suas chagas.

Felipe Aquino
cancaonova.com 

quarta-feira, maio 29, 2013

CORPUS CHRISTI - programação

Dia 30 de maio, é a solenidade de CORPUS CHRISTI.
O horário de nossa MISSA SOLENE será apenas às 19h.

Paz e Bem!


Igreja celebra festa do Corpo e Sangue de Cristo

Na Catedral Metropolitana de Natal, haverá missas em dois horários, nesta quinta-feira, 30 de maio. A primeira será celebrada às 8 horas, seguida de adoração ao Santíssimo Sacramento. Às 16 horas, será celebrada a segunda missa, presidida pelo Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha. Após a missa, acontecerá procissão, com o Santíssimo Sacramento, saindo da Catedral, terminando na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação (antiga Catedral).

Confecção de tapetes
Algumas paróquias seguem a tradição de confeccionarem tapetes para a festa de Corpus Christi.
Na Paróquia de Nossa Senhora da Candelária, no bairro de Candelária, Natal, os tapetes coloridos começarão a ser confeccionados pelos fiéis, às 19 horas, desta quarta-feira, 29, na Igreja Matriz. Amanhã, quinta, a missa será às 17h, seguida de procissão, adoração e bênção do Santíssimo Sacramento.
Já, na Paróquia de Santo Afonso Maria de Ligório, em Mirassol, Natal, um grupo de fiéis trabalha durante todo o dia desta quarta-feira na confecção dos tapetes, na Igreja Matriz. Lá, o Santíssimo Sacramento está exposto para adoração deste a última terça-feira e segue até às 15 horas de amanhã. Às 17 horas, desta quinta, haverá missa, na Igreja Matriz, seguida de procissão pelas ruas do bairro.

Origem da Celebração de Corpus Christi
A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
Durante a Missa, o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.


arquidiocesedenatal.org.br

A Virgem Maria, Mãe e membro da Igreja

Por Pe. Paulo Ricardo.


Em primeiro lugar, nós somos convidados, pela Igreja, a ter uma visão católica da Virgem Maria. Mas o que isso quer dizer? Isso nos dizer que precisamos ter uma visão do todo, sem se prender a uma ou outra característica apenas.

A heresia é, justamente, o oposto. É quando o indivíduo escolhe em que acreditar, ou seja, apenas o que é conveniente para ele naquele momento. Assim como acontece quando muitas pessoas reconhecem Maria como mãe de Jesus, mas não aceitam o dogma da Imaculada Conceição.

Nossa Senhora não pode ser comparada com qualquer fiel, apesar de ter sido uma, pois ela foi responsável por gerar e educar o Salvador. Nenhuma pessoa, na história, teve um papel tão importante na missão salvífica de Jesus quanto Maria.

Este ano celebramos os cinquenta anos do Concílio Vaticano II e, ainda naquele tempo, existiam muitas visões sobre a figura de Maria na Igreja. Foi quando o Servo de Deus, Paulo VI, declarou Maria como membro da Igreja, mas também como Mãe da Igreja.

Pode parecer contraditório, em um primeiro momento, imaginar que ela tenha sido salva antes da vinda do Salvador, não é? Porém, para Deus não existe tempo, por isso, o sacrifício de Cristo, na cruz, foi responsável pela salvação ainda no ventre de sua mãe Sant'Ana.

Maria foi preservada do pecado original por meio do sacrifício do seu Filho Jesus, pois para Deus nada é impossível. É justamente isso que a difere de qualquer outro santo da Igreja, porque, de alguma forma, ela foi colocada em uma missão.
Jesus é o nosso Salvador, mas Ele não quer que a salvação aconteça sem a nossa participação. Prova disso é que Ele não precisaria de apóstolos, bispos, padres, catequistas, diáconos, etc; bastaria desejar que o mundo inteiro conhecesse o Evangelho por ciência infusa, mas esse não é o desejo do Seu coração, porque não seria um gesto livre na nossa parte. 
Nós vivemos, neste mundo, em constante luta. Por isso, não podemos reclamar por viver tribulações diárias, pois Ele quer usar cada um de nós para nos salvar e salvar os outros. Isso não significa que a salvação de Cristo tenha sido incompleta, mas sim que Ele deseja nos inserir, um dia, na Sua glória e deseja que façamos parte, desde, já da Sua missão de salvação. 
Imagine um mar infinito, e você tem, aqui, uma fogueira que é o demônio. É claro que não terá lógica derramar todo o mar sobre a fogueira, correto? Exatamente, por isso, o demônio não enfrenta Deus, pois sabe que a derrota é certa. Mas, por conta disso, ele deseja usar de nós para atingir o Senhor, assim como é muito mais glorioso para Deus ver Seus filhos lutando contra o demônio e saindo vencedores. 
Houve uma pessoa especial, escolhida por Deus, para fazer o demônio passar vergonha. Prova disso é, durante os exorcismos, a forma com que o maligno se contorce diante do nome da Virgem Maria. Isso acontece, porque ele sabe que ela é completamente o seu oposto, que, por meio da humilhação, foi exaltada pelo Senhor. 
Deus trouxe a salvação para o homem por meio de Jesus, o qual foi gerado no seio de Maria. Por isso, se quisermos fazer parte da glória de Deus, deveremos também ser gerados no ventre de Maria. Somos todos católicos, por isso não precisamos olhar para ela apenas como a serva humilde e esquecer dela como Rainha do Céu. 
Deixamos de economizar elogios a Nossa Senhora por medo de diminuir a glória do Senhor, mas, quando reconhecemos a grandeza daquela que foi escolhida pelo próprio Deus, damos glória a tudo o que Ele fez e ainda faz pela humanidade. T


reflexoesfranciscanas.com.br

terça-feira, maio 28, 2013

Liturgia do dia - 28 de maio

1ª Leitura - Eclo 35,1-15 (Gr. 1-12)
Salmo - Sl 49, 5-6. 7-8. 14.23 (R. 23b)
Evangelho - Mc 10,28-31

REFLEXÃO
No seguimento de Cristo tudo adquire sentido
“... nós deixamos tudo e te seguimos” (v. 28). Podemos interpretar este versículo de duas formas: a) nós deixamos tudo e te seguimos, qual será a nossa recompensa?; b) nós deixamos tudo e te seguimos, então, teremos a vida eterna.
A resposta de Jesus vai noutra direção. As “cem vezes mais” prometidas para esta vida (v. 30) significam que no seguimento de Cristo tudo adquire sentido e ocupa o seu devido lugar. A “recompensa é dom”. A “vida eterna”, comunhão plena com o Pai e o Filho, no Espírito Santo, é dom que, como num espelho, se experimenta aqui, em nossa peregrinação terrestre, e tende ao definitivo, na vida transfigurada em Cristo.
A vida eterna não é conquista, é dom de Deus. A recompensa do discípulo é seguir Jesus Cristo (cf. Mc 10,21).
Carlos Alberto Contieri, sj

paulinas.org.br


Maria de Nazaré

Maria de Nazaré, Maria me cativou
Fez mais forte a minha fé 
E por filho me adotou
As vezes eu paro e fico a pensar
E sem perceber, me vejo a rezar
E meu coração se põe a cantar
Pra Vigem de Nazaré
Menina que Deus amou e escolheu
Pra mãe de Jesus, o Filho de Deus
Maria que o povo inteiro elegeu
Senhora e Mãe do Céu

Ave - Maria (3X), Mãe de Jesus!

Maria que eu quero bem, Maria do puro amor
Igual a você, ninguém
Mãe pura do meu Senhor
Em cada mulher que a terra criou
Um traço de Deus Maria deixou
Um sonho de Mãe Maria plantou
Pro mundo encontrar a paz
Maria que fez o Cristo falar
Maria que fez Jesus caminhar
Maria que só viveu pra seu Deus
Maria do povo meu

segunda-feira, maio 27, 2013

O importante é você recomeçar

1ª Leitura - Eclo 17,20-28 (Gr 24-29)
Salmo - Sl 31, 1-2. 5. 6. 7 (R. 11a)
Evangelho - Mc 10,17-27

HOMILÍA 

Não importa qual foi o seu pecado, o seu erro, pois o importante é você recomeçar. A semana está apenas começando.

“Feliz o homem que foi perdoado e cuja falta já foi encoberta!” (Salmo 31).

A primeira leitura diz: “Aos arrependidos, Deus concede o caminho de regresso, conforta aqueles que perderam a esperança e lhes dá a alegria da verdade. Volta ao Senhor e deixa os teus pecados, suplica em sua presença e diminui as tuas ofensas” (Eclo 17, 20-22).

Seguir Jesus não é fácil, por isso o jovem rico do Evangelho teve muita dificuldade em fazê-lo. No entanto, mais difícil, muitas vezes, é deixar o pecado que nos prende, que nos mantêm cativos a ele.

A Palavra de Deus diz: “arrepender-se das contrições dos seus pecados, do mais profundo da sua alma”. Não importa qual foi o seu pecado, o seu erro, pois o importante é você recomeçar. A semana está apenas começando.

A presença misericordiosa com Deus nos permite dizer: “Eu sou pecador, eu errei”. Às vezes, nos conformamos com os nossos pecados e dizemos que é assim mesmo. Mas diga ‘não’ ao pecado e não se conforme com o erro, com o mal.

Deus não quer condená-lo. O amor misericordioso de Jesus vem em nosso favor e nos leva a nos arrependermos das nossas faltas e nos leva à casa do Pai.

Deus abençoe você.

Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova

cancaonova.com

domingo, maio 26, 2013

SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE

1ª Leitura - Pr 8,22-31Salmo - Sl 8,4-5.6-7.8-9 (R. 2a)
2ª Leitura - Rm 5,1-5
Evangelho - Jo 16,12-15

HOMILÍA
Invoque, com muito amor e devoção, a Santíssima Trindade. Que a Santíssima Trindade faça morada na sua vida, na sua casa, em tudo que você possa fazer.

Celebramos, hoje, com muito amor, a festa da Santíssima Trindade. Celebramos o mistério grandioso e amoroso desse Deus manisfestado de forma completa, inteira para nós por meio das três pessoas divinas: Pai, Filho e Espírito Santo.

Cada uma das Pessoas é única e Elas não se misturam. O Pai não é o Filho como o Filho não é o Pai, nenhum dos dois é o Espírito Santo, mas os três não se separam, de forma que onde está o Pai, está o Filho, está o Espírito Santo e assim por diante.

Eles não são iguais. Cada um tem sua identidade, seu modo próprio de agir, mas os três formam uma unidade. Não são três deuses, mas um único Deus. É o mistério do amor divino, um Deus que se manifesta em três pessoas. Na história da salvação, fomos conhecendo a manifestação transitória desse amor.

Na criação, o Pai nos mostrou Sua mão maravilhosa, foi capaz de criar todas as coisas. Claro que tudo foi criado para o Filho no poder do Espírito. Quando chegou a plenitude dos tempos, o Pai nos manisfestou o Seu lado amoroso, enviando Seu único Filho, na pessoa divina de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que se fez Homem no meio de nós.

O próprio Jesus nos presenteou com a graça de conhecermos a plenitude desse Deus maravilhoso quando nos revelou a pessoa do Espírito Santo. Quero louvar e bendizer, adorar, glorificar, exaltar o Senhor nosso Deus pela Sua bondade infinita, a qual se manifesta no meio de nós.

Quero render glórias sem fim, sem cessar, ao Deus uno e trino. Você, na sua casa, onde quer que se encontre, honre, louve, glorifique e exalte a majestade desse Deus infinitamente bom e misericordioso.

Ao invocar, com muito amor e devoção, a Santíssima Trindade, diante de qualquer atitude, faça-o com muita piedade em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, a fim de que tudo seja em nome do Deus uno e trino. A comida que você come, a oração que você faz, o seu levantar, o seu trabalhar, o seu dirigir… Invoque com amor. Não faça o sinal da cruz de qualquer jeito, como um jogador que está correndo em campo, apenas se benzendo. Não! Mais do que se benzer, invoque o Senhor em sua vida.

Assim como você O invoca, que você também O glorifique, dizendo glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo. Que a Santíssima Trindade faça morada na sua vida, na sua casa, em tudo que você possa fazer.

Deus abençoe você.

Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
cancaonova.com

sábado, maio 25, 2013

Sinal da Cruz: conheça sua história e a forma correta de fazê-lo

1ª Leitura - Eclo 17,1-13 (Gr.1-15)
Salmo - Sl 102, 13-14. 15-16. 17-18a (R. Cf. 17)
Evangelho - Mc 10,13-16
“O sinal da cruz é um sacramental, seja na forma reduzida como na mais ampla, que deve ser usado abundantemente”, afirma padre Paulo"O sinal da cruz no limiar da celebração, assinala a marca de Cristo naquele que vai pertencer-lhe e significa a graça da redenção que Cristo nos proporcionou por sua cruz". Esta é a explicação que o Catecismo da Igreja Católica (cf. CIC nº 1235) dá para o gesto que acompanha os cristãos há séculos como sinal da fé que professam.

Os primeiros registros da prática devocional do sinal da cruz estão no escrito De corona militis de Tertuliano. O texto diz: "Em cada caminhada e movimento, em cada entrada e saída, no vestir, no calçar, no banho, no estar à mesa, no acender as luzes, no deitar, no sentar, no lidar com qualquer ocupação, marcamos a testa com o sinal da cruz" (3,4. PL 2, 80A).
De acordo com o padre Paulo Ricardo, sacerdote na Arquidiocese de Cuiabá, Tertuliano apresenta algo que já era tradicional para a Igreja na época, por volta do início do século III. No entanto, explica o padre, esse sinal provavelmente era o pequeno sinal feito na testa, visto que este tem registros nas profecias bíblicas.

No Livro de Ezequiel (Ez 9,4), o profeta tem uma visão de Deus falando ao anjo: "passa no meio da cidade, no meio de Jerusalém e marca com um Tau (sinal da cruz) na testa dos homens que gemem por tantas abominações que nela praticam". Segundo padre Paulo, o sinal, fundamentado da Bíblia, não demorou para ser reconhecido pela Igreja como sinal da cruz de Cristo.

"Por causa dessa relação, o sinal da cruz pequeno foi se estendendo. Até que se chegou na controvérsia cristológica do monofisismo (Jesus, uma só natureza), algumas pessoas, para atestar a fé de que em Jesus existem duas naturezas, passaram a fazer o sinal da cruz com dois dedos e ampliaram o sinal, para que os dois dedos foram notados", relatou o sacerdote.


A Simbologia do Sinal da Cruz
Conforme explicação de padre Paulo, o "pequeno sinal da cruz" passou a ser feito da testa ao peito, do ombro esquerdo para o direito, com os dois dedos. Passados os anos, com a intenção de simbolizar a Santíssima Trindade, os cristãos traçavam o sinal da cruz com três dedos e dois recolhidos, lembrando as duas naturezas de Cristo. A riqueza deste sinal fez com que este se estendesse por toda a Idade Média, inclusive no Ocidente.

O Papa Inocêncio III escreveu sobre o assunto e explicou como o sinal da cruz deveria ser feito pelos cristãos da época. "O sinal da cruz deve então ser feito com três dedos, pois ele assinala sob a invocação da Trindade; a respeito da qual disse o profeta: "quem pendurou com três dedos a massa da terra?’ (Isaías 40,12). É assim que se desce do alto para baixo, e da direita se passa à esquerda, pois Cristo desceu do céu à terra e dos Judeus passou para os gentios. Alguns [sacerdotes], porém, fazem o sinal da cruz da esquerda para a direita, pois devemos passar da miséria para a glória, assim como Cristo passou da morte para a vida e do inferno para o paraíso, para que eles assinalem a si mesmos e os outros em uma só direção”

No entanto, padre Paulo Ricardo esclarece que, atualmente, a legislação para o Ocidente com relação ao sinal da cruz está contida no Cerimonial dos Bispos. Na nota de nº 81, no número 108, verifica-se uma citação do antigo ritual romano para a celebração da Missa, que diz:
"Ao benzer-se, volta para si a palma da mão direita com todos os dedos juntos e estendidos, faz o sinal da cruz da fronte ao peito do ombro esquerdo ao direito. Quando abençoa os outros ou benze outras coisas, [o bispo] volta o dedo mínimo para aquilo que abençoa e ao abençoar estende a mão direita mantendo os dedos juntos e unidos."
De acordo com o padre, a rica simbologia nesta forma de fazer o sinal da cruz está na representação das chagas de Cristo. “Os cinco dedos estendidos, representam as cinco chagas de Cristo, que são o sinal da cruz. Cristo, com a sua cruz, tira toda a condenação do homem (por isso, da esquerda para a direita).”


Como termina o Sinal da Cruz?

Sobre a maneira que se deve finalizar o sinal da cruz, padre Paulo explica que, liturgicamente, o correto é terminá-lo com as mãos juntas ou postas.

"Antigamente, tinha-se o costume de fazer o sinal da cruz com o terço na mão direita. Ao concluir o gesto, beijava-se a cruz. No entanto, com o passar dos anos, o mesmo gesto continuou sendo feito, porém, sem o terço, ou seja, as pessoas faziam o sinal da cruz e beijavam a mão, sem o terço", explicou. Essa tradição atravessou as gerações e chegou até os tempos atuais. Mas, segundo o padre, a maneira litúrgica, o correto é terminar o sinal da cruz com as mãos postas, frente ao peito.

Por fim, padre Paulo ressalta que fazer o sinal da cruz com devoção não é um ato supersticioso, mas uma verdadeira entrega da própria vida à cruz salvadora de Cristo. "O sinal da cruz é um sacramental, seja na forma reduzida como na mais ampla, que deve ser usado abundantemente", afirmou.

cancaonova.com

Nossa Senhora Auxiliadora - 24 de maio

No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto para uma criança de cinco anos marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, Dom Bosco iniciou a construção, em Turim, de uma grande Basílica, que foi dedicada a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos. Até então não se percebe em Dom Bosco uma atenção especial por esse título.

A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com Mamãe Margarida, sua mãe, a ter grande confiança em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título AUXILIADORA DOS CRISTÃOS. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.

“Nossa Senhora deseja que a veneremos com o título de AUXILIADORA: vivemos em tempos difíceis e necessitamos que a Santíssima Virgem nos ajude a conservar e defender a fé cristã”, disse Dom Bosco ao clérigo Cagliero.

A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora foi crescendo cada vez mais e mais. O Papa Pio IX fundou no Santuário de Turim (Itália) dia 5 de abril de 1870, uma Arquiconfraria, enriquecendo-a de muitas indulgências e de favores espirituais.

No dia 17 de maio de 1903, por decreto do Papa Leão XIII, foi solenemente coroada a imagem de Maria Auxiliadora, que se venera no Santuário de Turim.












ORAÇÃO A NOSSA SENHORA AUXILIADORA
composta por São João Bosco

Ó Maria, Virgem poderosa,
Tu, grande e ilustre defensora da Igreja,
Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos,
Tu, terrível como exército ordenado em batalha,
Tu, que, só, destruíste toda heresia em todo o mundo: nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo; e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso.

Amém.







www.aveluz.com

quinta-feira, maio 23, 2013

Os “pequeninos” da face da Terra

1ª Leitura - Eclo 5,1-10 (Gr. 1-8)Salmo - Sl 1,1-2. 3. 4.6 (R. Sl 39,5a)
Evangelho - Mc 9,41-50


E se alguém escandalizar a um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.

Leremos, antes de mais nada, o comentário que faz do evangelho de hoje o Missal Cotidiano da Paulus: “O ensinamento de hoje da Igreja faz eco ao de Jesus: “ A Igreja cerca de amor todos os afligidos pela fraqueza humana, reconhece mesmo nos pobres e sofredores a imagem de seu Fundaor pobre e sopfredor… e neles procura servir o Cristo” (LG 8). O escândalo mais grave que se dá hoje aos pequeninos e humildes é o contratestemunho de muitos cristãos, seu escasso senso social, sua “ética individualista” e outras incoerências que constituem um serviço não desprezível ao surgimento do ateísmo em muitos homens de modo que se deve dizer que mais encobrem do que revelam a face de Deus e da religião” (GS 19). O “sal” que preserva o mundo da corrupção são os cristãos que sabem “difundir o espírito de que são animados os pobres, os mansos e os construtores da paz que o Senhor no Evangelho proclamou bem-aventurados” (LG 38) ( p. 809).

Quem são os pequenos da face da terra que devem ser respeitados e reconhecidos?

Primeiramente as crianças: deverão poder ter o olhar de um pai e de uma mãe, precisam crescer sem serem maltratadas e exploradas. Há crianças que trabalham como pessoas adultas sem tempo de brincar, de correr. Ficam adultas antes da hora. Há crianças que são abusadas sexualmente por adultos doentes, perversos ou pervertidos.

Há essas crianças nas escolas e em outros lugares que não contam, que não são acompanhadas com atenção pelos pais, pelos professores, pelos organismos da sociedade. Que são deixadas de lado e crescem educadores e educação.

Há adolescentes e jovens que são objeto da perversidade daqueles que os iludem levando para fora do país para se prostituírem.

Há esses trabalhadores braçais, esses operários das fábricas, esses lavradores que trabalham o tempo todo, trabalham para valer, ganham apenas o necessário para sobreviver, se é que ganham. São pequenos sem defesa… Trabalham até à aposentadoria e vivem vendo seu salário diminuir. Enquanto alguns senhores e senhoras praticam a corrupção nos organismos dos governos.

Há essa mulher simples, dona de casa, mãe de alguns filhos, escondida, sempre cuidando das coisas da casa, fazendo-se presente na vida dos seus, mulher que não conta aos olhos do mundo, que não é carreirista e oportunista. Faz parte do grupo dos pequenos da terra.

Há esse homem que fala mal, não sabe escrever direito mas que ao longo de sua vida sempre se ocupou das coisas da capela do bairro, levou cestas básicas, providenciou documentos para internação em hospitais.

Frei Almir Ribeiro Guimarães



Rezar o terço - Não rezamos para Maria, rezamos com Maria


O terço foi criado para o povo que, ao rezá-lo, seguindo os mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos, iam revendo a vida e a missão de Cristo, a história da salvação e, ao mesmo tempo, iam desenvolvendo a devoção a Maria, pedindo a sua intercessão.

Mais tarde, o Papa João Paulo II, numa sábia inspiração do Espírito Santo, por meio do documento pontifício O Rosário da Virgem Maria criou os mistérios luminosos, que meditam o cerne da mensagem de Cristo, seus ensinamentos, seu exemplo.


Assim, o terço é uma oração bíblica como os Salmos. Entretanto, é mais explícito, ao alcance de qualquer camada cultural. O Pai-nosso é a oração que Jesus nos ensinou. A Ave-Maria foi ensinada por Deus Pai por meio do anjo Gabriel e do Espírito Santo, através da boca de Isabel. Portanto, o Pai, o Filho e o Espírito Santo estão na origem das principais orações do terço. A Santíssima Trindade é o princípio de tudo. Quando rezamos a Ave-Maria, realizamos a antiga profecia do Magnificat: “todas as gerações me chamarão de bendita”. Bendita sois vós entre as mulheres.


O mais importante não é prestar atenção na repetição das palavras. Na verdade, elas são apenas uma cantilena suave a nos embalar no que realmente importa: contemplar e meditar os momentos mais importantes da vida de Jesus Cristo. Não rezamos para Maria, rezamos com Maria.

O terço nos coloca em comunhão com a Igreja em oração. Rezá-lo é fazer um exercício de solidariedade espiritual.

Se estivermos deprimidos ou mesmo com insônia, é bom experimentarmos rezar o terço. É um ótimo calmante e não é tóxico. Basta segurar as contas como quem segura na mão de Maria, de quem nos vem a certeza de que não estamos sozinhos. Jesus está perto de nós!

Crianças, jovens e idosos, sábios e simples, todos podem encontrar sentido na oração. O terço é uma forma de aprender a rezar. Seria bom se procurássemos, a cada dia, descobrir a sua atualidade e fazer dele uma de nossas orações prediletas.

Podemos, por meio do terço, rezar por nossos amigos, parentes e também por aqueles que não são tão amigos, mas necessitam de oração. Podemos também anexar às nossas preces um gesto de promoção humana.

Nos dias agitados de hoje, neste mundo em que a tecnologia cada vez mais se desenvolve, mas que o amor, a fraternidade, a tolerância cada vez mais são deixados de lado, o terço é uma fonte de paz. Vamos rezá-lo para contemplar os mistérios da nossa fé!



Dom Eurico dos Santos Veloso

Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)

cancaonova.com
franciscanos.org.br

quarta-feira, maio 22, 2013

Santa Rita de Cássia - 22 de maio

1ª Leitura - Eclo 4,12-22 (Gr. 11-19)
Salmo - Sl 118,165. 168. 171. 174. 175 (R. 165a)
Evangelho - Mc 9,38-40


Sabedoria de viver

Não é tão fácil e cômodo definir e descrever a sabedoria.

Pensamos na qualidade e virtude de um profissional que de tanto perscrutar o corpo dos doentes, na qualidade de médico, tem a sabedoria de descobrir uma doença, curá-la e levar o paciente a enfrentar com galhardia os desafios da vida. O médico sábio não visa em primeiríssimo lugar o dinheiro, mas aplica sua sabedoria profissional e humana em cada paciente. Tem uma sabedoria adquirida e outra infusa.

Pensamos nos pais e mães de família que precisam educar os filhos, no conturbado momento em que vivemos. Alunos e filhos querem se desligar do passado, começar tudo de novo. Os pais sábios vivem diante deles na lisura de suas consciências, no testemunho de um amor conjugal e familiar simples e belo. São pais que caminham à luz do Senhor, saboreando as coisas de Deus, tendo gosto do Sábio.

Pensamos naqueles que precisam abrir caminhos novos na evangelização e na pastoral. Sabedoria em acompanhar os passos titubeantes dos que buscam Deus às apalpadelas, em motivar os casais a construírem seu amor, em estar perto daqueles que foram perdendo o gosto de viver. Sabedoria que é dom do Espirito derramado em nossos corações e que se esconde ou se refugia nos corações pequenos.

A Sabedoria é dada aos que por ela esperam. Sábias são estas reflexões de Paul Tillich na linha do esperar a visita da Sabedoria: “Penso no teólogo que não espera por Deus, porque o possui em sua construção doutrinal. Pelo no estudante de teologia que não espera por Deus porque o possui fechado em seu manual. Penso no homem de Igreja que não espera por Deus porque o possui na própria experiência… Não é tão fácil suportar estar sem Deus, dever espera-lo… Somos mais fortes se o esperarmos do que se o possuirmos”.

Frei Almir Ribeiro Guimarães



SANTA RITA DE CÁSSIA


Rita nasceu no ano de 1381, na província de Úmbria, Itália, exatamente na cidade de Cássia. Rita, ainda na infância, manifestou sua vocação religiosa. Diferenciando-se das outras crianças, ao invés de brincar e aprontar as peraltices da idade, preferia ficar isolada em seu quarto, rezando.

Para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando, que, a princípio, parecia ser bom e responsável. Mas, com o passar do tempo, mostrou um caráter rude, tornando-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. Tinha certeza de que a penitência e a abnegação conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Um dia, Paulo, finalmente, se converteu sinceramente, tornando-se bom marido e pai. Entretanto suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.

Dedicou-se, então, aos dois filhos ainda pequenos, que na adolescência descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolveram vingá-lo, quando adultos. Rita tentou, em vão, impedir essa vingança. Desse modo, pediu a interferência de Deus para tirar tal ideia da cabeça dos filhos e que, se isso não fosse possível, os levasse para junto dele. Assim foi. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram, sem concretizar a vingança.

Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo rumo à sua vida. Determinada, resolveu seguir a vocação revelada ainda na infância: tornar-se monja agostiniana. As duas primeiras investidas para ingressar na Ordem foram malsucedidas. Segundo a tradição, ela pediu de forma tão fervorosa a intervenção da graça divina que os seus santos de devoção, Agostinho, João Batista e Nicolau, apareceram e a conduziram para dentro dos portões do convento das monjas agostinianas. A partir desse milagre ela foi aceita.

Ela se entregou, completamente, a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas. Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante quatorze anos, mantido até o fim da vida em silencioso sofrimento dedicado à salvação da humanidade.

Rita morreu em 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Sua canonização foi assinada pelo papa Leão XIII em 1900.

A vida de santa Rita de Cássia foi uma das mais sofridas na história da Igreja católica, por esse motivo os fiéis a consideram a “santa das causas impossíveis”. O seu culto é celebrado em todo o mundo cristão, sendo festejada no dia 22 de maio, tanto na Igreja do Ocidente como na do Oriente.

franciscanos.org.br

terça-feira, maio 21, 2013

EXORTAÇÕES

1ª Leitura - Eclo 2,1-13 (Gr. 1-11)

Evangelho - Mc 9,30-37



O texto do Eclesiástico e do evangelho de Marcos nos apresentam exortações que formam o coração de homens e mulheres de fé e de pessoas que querem viver na intimidade de Deus e buscar o Evangelho.

● Os que desejam servir o Senhor saberão permanecer na perfeição da justiça, ou seja, na auscultação dos desígnios do Senhor e escutando a fala do Senhor no concerto do universo.

● Certamente, no delicado e amoroso temor do Senhor, haverão de preparar o coração para a provação, não se assustam nos momentos de contrariedades. Jesus, bem depois do tempo do Eclesiástico, vai dizer que é preciso carregar a cruz em união com ele.

● Uma das maiores provações consiste nas demoras do Senhor. Ele se manifesta com certa avareza. Por vezes, o discípulo tem a impressão que o Senhor não vem e nos deixa entregues à secura, à aridez, à sensação de abandono.

● “Tudo o que te acontecer, aceita-o. Sê constante na dor; e nas contrariedades de tua pobre condição, sê paciente”.

● Na vida de seguimento de Cristo e de busca do Senhor, ao longo do tempo que vai escoando, vamos sofrendo um processo de purificação. No fogo é que o ouro é provado. No cadinho da humilhação podemos agradar a Deus, ou seja, dar-lhe o primeiro lugar. O Eclesiástico enumera algumas manifestações de recompensa que Deus propõe: Deus cuida de cada um, ele é Providência; os que se voltam para ele contam com sua misericórdia; os que esperam no Senhor são cobertos de alegria e de misericórdia; terão os corações iluminados.

● “A salvação dos piedosos vem de Deus: ele os protege nos momentos de aflição. O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, defende-os e protege-os contra os ímpios e os guarda porque nele confiaram” (Sl 36).

● No evangelho Jesus lembra a lição do serviço. Os apóstolos, meio perdidos, andavam querendo saber quem deles era o maior. E Jesus: “Se alguém quer ser o primeiro que seja o último de todos e aquele que a todos serve”.

● Os que temem o Senhor têm o coração iluminado.

Frei Almir Ribeiro Guimarães

franciscanos.org.br




Prece a nossa senhora


Oh Santa Maria vigiai-me, com os olhos de mãe
Que nossas famílias recebam a sua proteção
Cobrir com seu manto sagrado, oh mãe a nós vem
Que estejamos na sua graça pra sempre amém

Oh mãe vem ouvir nossas preces e nos amparai
Livrai mãe querida e afaste de todo o mal
Mostrai o caminho àqueles que não sabem onde ir
Oh mãe vem cuidar do futuro do nosso país

Virgem imaculada, Senhora da esperança 
Clareia nossa estrada, olhai nossas crianças
Salvai o povo seu, Nossa senhora vem
Maria mãe de Deus e nossa mãe também

Oh Maria que alegria ver nossas famílias 
Unidas pra te louvar
Oh Maria que alegria ter sua companhia 
E com você caminhar.

segunda-feira, maio 20, 2013

Orar é unir-se com Deus

1ª Leitura - Eclo 1,1-10
Salmo - Sl 92, 1ab. 1c-2. 5 (R.1a)
Evangelho - Mc 9,14-29



Todos nós queremos dar soluções rápidas para todos os problemas e, por isso, podemos ser surpreendidos porque não conseguimos revolvê-los de forma satisfatória ou eles voltam a acontecer. Isso acontece principalmente porque não paramos para refletir sobre o problema e não buscamos todos os meios necessários para a sua superação. Jesus, antes de realizar o exorcismo, conversou com o pai da criança e exigiu dele uma postura de fé. Depois, chamou a atenção dos discípulos sobre a necessidade da oração. Devemos conhecer profundamente os desafios que nos são colocados no trabalho evangelizador e nos preparar em todos os sentidos para a sua superação.


Oração a Nossa Senhora

Ó Maria, tu és bendita entre todas as mulheres, tu que acreditaste!
O poderoso fez maravilhas por ti!
A maravilha de tua maternidade divina e, em vista dela, a maravilha de teu sim.

Tu foste verdadeiramente associada a toda obra de nossa redenção, unida à cruz de nosso Salvador.
Teu coração foi transpassado ao lado de seu Coração.
E agora, na glória de teu filho, não cessas de interceder por nós, pobres pecadores.

Tu velas sobre a Igreja, da qual és Mãe.
Velas sobre cada um dos teus filhos e filhas.
Obténs de Deus para nós todas as graças, com a única condição de que ousemos pedi-las, e nos aproximemos de ti com confiança, com audácia e simplicidade de criança.

É assim que tu nos levas sem cessar ao teu divino Filho...
Ó Maria! Eu te pertenço totalmente!


João Paulo II


cnbb.org.br

domingo, maio 19, 2013

PENTECOSTES

1ª Leitura - At 2,1-11Salmo - Sl 103, 1ab.24ac.29bc-30 31.34 (R.30)
2ª Leitura - 1Cor 12,3b-7.12-13
Evangelho - Jo 20,19-23

A solenidade de Pentecostes encerra o Tempo da Páscoa.
Inaugura-se na história da humanidade um novo tempo, o Tempo do Espírito, ou o Tempo da Igreja. Trata-se de um espaço aberto pra o testemunho dos discípulos: “… permanecei em Jerusalém até receberdes a força do alto, o Espírito Santo, na Judeia, na Samaria, até os confins da terra” (At 1,8).
O adjetivo ordinal “pentecostes” designa o último dia de uma série de cinquenta dias. O pentecostes não coincide com a festa judia de Pentecostes (cf. At 2,1). A festa judia passou por uma evolução: de uma festa agrícola (Ex 12,15-17; Ex 34,22; Dt 16,10), ela passou, no período pós-exílico, a ser a festa comemorativa da Aliança no Sinai (ver: Ex 19,1).
Todo relato da descida do Espírito Santo em At 2,1-11 possui os elementos da teofania do Sinai: barulho ensurdecedor e fogo (ver Ex 19,16). São elementos da manifestação de Deus. O barulho enche toda a casa, como o Espírito Santo, a todos eles (cf. vv. 2.4). E, depois de um fenômeno sonoro, um fenômeno visual: “... línguas como de fogo” (v. 3). Que são essas “línguas de fogo”? Simbolizam o poder de Deus que faz falar. Faz falar o quê? As maravilhas de Deus (cf. v. 11). Não se trata de falar línguas incompreensíveis. O dom do Espírito Santo faz com que a Igreja assuma a cultura, a língua de cada povo, para poder chegar a cada pessoa as maravilhas de Deus, isto é, o que Deus fez por nós e para nós em Jesus Cristo.
A solenidade de Pentecostes funda a universalidade da missão da Igreja. Mas há continuidade entre o pentecostes judeu e o cristão: o dom do Espírito é o dom da Lei interiorizada, quando, da Nova Aliança, surgem o espírito novo e o coração novo de que falam os profetas Jeremias e Ezequiel (Jr 30,23; Ez 36,26-27).
Carlos Alberto Contieri,sj



ORAÇÃO À TRINDADE

“Eterno Deus onipotente,
justo e misericordioso,
concedei-nos a nós míseros
praticar por vossa causa
o que reconhecermos ser a vossa vontade
e querer sempre o que vos agrade,
a fim de que,
interiormente purificados, iluminados e abrasados
pelo fogo do Espírito Santo,
possamos seguir as pegadas de vosso Filho,
Nosso Senhor Jesus Cristo,
e por vossa graça unicamente
chegar até vós,
ó Altíssimo,
que em Trindade perfeita e Unidade simples
viveis e reinais na glória
como Deus onipotente
por toda a eternidade”

São Francisco de Assis – Carta a toda Ordem, 50-52




sábado, maio 18, 2013

São Felix de Cantalice - 18 de maio



São Félix desenvolveu sua atividade em Roma no século da reforma protestante, juntamente com vários outros santos: Inácio de Loyola, Francisco Borgia, Luís Gonzaga, Pio V, Carlos Barromeu, Filipe Neri, Camilo. Todos conheciam e amava o santo esmoleiro que era uma característica das ruas de Roma, São Félix pertencia ao mais novo ramo da família franciscana, a Ordem dos Capuchinhos, podendo ser definido como a personificação do primitivo espírito franciscano: pobre, sempre com a mente em Deus e cheio de amor seráfico. 

Nasceu de uma família humilde de lavradores do Vale Reatino. Ainda jovem ouviu o chamado de Deus, ao qual não respondeu.

Depois de um acidente quase mortal ocorrido no trabalho da roça, decidiu-se e assim, com quase 30 anos, ingressou na Ordem dos Capuchinhos para seguir o Crucificado na rigorosa vida franciscana. Desde o começo foi um frade enamorado da pobreza franciscana e em sinal disso, vestiu um saco como hábito até idade avançada; não usava sandálias e, às vezes, os pés deixavam rastros de sangue nas ruas de Roma que o viram todos os dias, durante quarenta e dois anos, com um saco nas costas pedindo esmolas para o convento.

Observava rigorosos jejuns, comendo apenas alguns pedacinhos de pão e acrescentava cruéis flagelações noturnas. Com tudo isso, era a humildade e modéstia personificadas; se definia o jumento do convento.

Vivia a verdadeira pobreza franciscana dos primeiros tempos: desapegado de tudo aquilo que não fosse Deus e não levasse a Deus, para ser disponível a uma plena união com Ele. A sua vida desde o noviciado, foi um modelo de oração. Passava nas ruas da cidade eterna com os olhos ao chão, o terço na mão e o coração no céu.

A todos respondia: Graças a Deus. Depois do duro trabalho do dia, concedia-se somente uma miserável refeição e duas horas de descanso. Passava o resto da noite entre penitência e orações. Penitência pelos erros e pecados encontrados durante o dia e oração por aqueles que se tinham recomendado a ele. Ficava horas e horas diante do sacrário, meditando os mistérios da Encamação e da Paixão do Senhor. Dizia sempre: "Conheço somente seis letras, cinco vermelhas e uma branca; as vermelhas são as chagas do meu Senhor e a branca, as alegrias da Mãe do Senhor".

Pela manhã ajudava nas missas e a Comunhão o ajudava a preparar-se para o novo dia de trabalho. Assim alimentado, expandia pelas ruas de Roma o amor de Deus e ao próximo; todos gostavam dele e para todos dizia uma boa palavra; admoestava, corrigia e aconselhava cardeais, príncipes, comerciantes e trabalhadores, pobres e ricos, crianças e velhos; Bispos e prelados beijavam-lhe as mãos, sacerdotes e religiosos recomendavam-se às suas orações.

O futuro papa Sixto V pedia-lhe um pedaço de pão e o comia em casa com todo respeito. Admirável mesmo era sua amizade com São Filipe Neri: se abraçavam no meio da rua e bebiam do vinho oferecido como esmola.
Era como se nas ruas de Roma passasse o pobrezinho de Assis. O humilde irmão capuchinho foi um dos reformadores da cidade eterna; devemos a ele se a jovem reforma capuchinha conseguiu superar aquele período difícil, depois que Bernardino Ochino deixou a Ordem. 

São Félix faleceu em 1587 durante o capítulo geral; foi beatificado em 1625 e canonizado em 1709.
São Félix nos deixou a lição do primitivo espírito franciscano - amor à pobreza, união com Deus e caridade franciscana.




BENÇÃO DE SÃO FÉLIX
V - A nossa proteção está no nome do Senhor. 

R - Que fez o céu e a terra.

V – Ouvi Senhor, a minha oração.

R - E chegue a Vós o meu clamor.

V - O Senhor esteja convosco.

R - Ele está no meio de nós.

V - Rogai por nós, São Félix.

R - Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.



Oremos:

Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, rico em misericórdia, que socorrestes a fragilidade humana com a vossa graça, olhai para estes vossos filhos e filhas a fim de que, afastadas todas as doenças, conservem a perfeita saúde do corpo e da alma. (Aspersão e canto apropriado).

Unção: Pela intercessão da gloriosa sempre Virgem Maria e de São Félix, livre-vos Deus de todas as doenças e de todos os males do corpo e da alma. Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém. (Procede-se à unção, na testa, em forma de cruz, enquanto se canta um hino).

Oremos: Ouvi, Senhor, as preces que agora vos dirigimos em favor desses vossos filhos e filhos que, em vosso nome, ungimos. E pela intercessão da gloriosa sempre Virgem Maria (de Santo Antônio) e de São Félix, fazei que possam experimentar a força dessa unção e sejam libertados de todos os males do corpo e da alma. Amém!


terça-feira, maio 14, 2013

São Matias

1ª Leitura - At 1,15-17.20-26Salmo - Sl 112(113),1-2.3-4.5-6.7-8 (R. cf.8)
Evangelho - Jo 15,9-17


Matias, o apóstolo “póstumo”. É assim chamado porque surgiu depois da morte do apóstolo Judas Iscariotes, o traidor. Alguns teólogos se referem à ele como o décimo terceiro apóstolo, pois foi eleito para ocupar esse posto, conforme consta dos Atos dos Apóstolos, na Bíblia.

A eleição dos onze apóstolos deu-se dias depois da Ascensão de Jesus e da vinda do Espírito Santo e assim foi descrita: “Depois da Ascensão de Jesus, Pedro disse aos demais discípulos: Irmãos, em Judas se cumpriu o que dele se havia anunciado na Sagrada Escritura: Com o preço de sua maldade se comprou um campo”. O salmo 109 ordena “Que outro receba seu cargo”.

‘Convém, então, que elejamos um para o lugar de Judas. E o eleito deve ser dos que estiveram entre nós o tempo todo em que o Senhor conviveu entre nós, desde que foi batizado por João Batista até que ressuscitou e subiu aos céus’”. (At 1, 21-26)

As outras informações existentes sobre Matias fazem parte das tradições e dos escritos da época. Esses registros, entretanto, são apenas fragmentos com algumas citações e frases, que foram recuperadas e, segundo os teólogos, são de sua autoria. De fato, existe uma certa confusão entre os apóstolos Matias e Mateus em alguns escritos antigos.

Segundo a tradição Matias evangelizou na Judéia, Capadócia e, depois, na Etiópia. Ele sofreu perseguições e o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Colchis, Jerusalém, testemunhando sua fidelidade a Jesus.

Há registros de que santa Helena, mãe do imperador Constantino, o Grande, mandou trasladar as relíquias de são Matias para Roma, onde uma parte está guardada na igreja de Santa Maria Maior. O restante delas se encontra na antiquíssima igreja de São Matias, em Treves, na Alemanha, cidade que a tradição diz ter sido evangelizada por ele e que o tem como seu padroeiro.

franciscanos.org.br


NOSSA SENHORA

Cubra-me com seu manto de amor
Guarda-me na paz desse olhar
Cura-me as feridas e a dor me faz suportar

Que as pedras do meu caminho
Meus pés suportem pisar
Mesmo ferido de espinhos me ajude a passar

Se ficaram mágoas em mim
Mãe tira do meu coração
E aquele que fiz sofrer peço perdão

Se eu curvar meu corpo na dor
Me alivia o peso da cruz
Interceda por mim minha mãe junto a Jesus

Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida do meu destino
Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida do meu destino
Do meu caminho
Cuida de mim

Sempre que o meu pranto rolar
Ponha sobre mim suas mãos
Aumenta minha fé e acalma o meu coração

Grande é a procissão a pedir
A misericórdia o perdão
A cura do corpo e pra alma a salvação
Pobres pecadores oh mãe
Tão necessitados de vós
Santa mãe de Deus tem piedade de nós

De joelhos aos vossos pés
Estendei a nós vossas mãos
Rogai por todos nós vossos filhos meus irmãos

segunda-feira, maio 13, 2013

Nossa Senhora de Fátima

1ª Leitura - At 19,1-8

Salmo - Sl 67, 2-3. 4-5ac. 6-7ab (R. 33a)

Evangelho - Jo 16,29-33

Reflexão - Jo 16, 29-33

Muitas vezes proclamamos com orgulho a nossa fé e procuramos vivê-la da melhor forma possível através da prática da caridade e da participação na vida comunitária. Mas seria um grande engano acreditarmos que estamos prontos para vencer todos os desafios que poderão ser propostos para a nossa fé. Os discípulos acreditaram em Jesus, no entanto fraquejaram diante da cruz. Nós devemos ter consciência que Jesus venceu o mundo, mas nós não o vencemos, e nem poderemos vencê-lo. A vitória sobre o mundo é obra de Jesus, temos que acreditar nisso e participar da sua obra para que, com ele, também nós sejamos vencedores.



NOSSA SENHORA DE FÁTIMA


No dia 5 de maio de 1917, o mundo ainda vivia os horrores da Primeira Guerra Mundial, então o papa Bento XV convidou todos os católicos a se unirem em uma corrente de orações para obter a paz mundial com a intercessão da Virgem Maria. Oito dias depois ela respondeu à humanidade através das aparições em Fátima, Portugal.

Foram três humildes pastores, filhos de famílias pobres, simples e profundamente católicas, os mensageiros escolhidos por Nossa Senhora. Lúcia, a mais velha, tinha dez anos, e os primos, Francisco e Jacinta, nove e sete anos respectivamente. Os três eram analfabetos.

Contam as crianças que brincavam enquanto as ovelhas pastavam. Ao meio-dia, rezaram o terço. Porém rezaram à moda deles, de forma rápida, para poder voltar a brincar. Em vez de recitar as orações completas, apenas diziam o nome delas: “ave-maria, Santa-Maria” etc. Ao voltar para as brincadeiras, depararam com a Virgem Maria pairando acima de uma árvore não muito alta. Assustados, Jacinta e Francisco apenas ouvem Nossa Senhora conversando com Lúcia. Ela pede que os pequenos rezem o terço inteirinho e que venham àquele mesmo local todo dia 13 de cada mês, desaparecendo em seguida. O encontro acontece pelos sete meses seguintes.

As crianças mudam radicalmente. Passam a rezar e a fazer sacrifícios diários. Relatam aos pais e autoridades religiosas o que se passou. Logo, uma multidão começa a acompanhar o encontro das crianças com Nossa Senhora.

As mensagens trazidas por ela pediam ao povo orações, penitências, conversão e fé. A pressão das autoridades sobre os meninos era intensa, pois somente eles viam a Virgem Maria e depois contavam as mensagens recebidas, até mesmo previsões para o futuro, as quais foram reveladas nos anos seguintes e, a última, o chamado “terceiro segredo de Fátima”, no final do segundo milênio, provocando o surgimento de especulações e histórias fantásticas sobre seu conteúdo. Agora divulgado ao mundo, soube-se que previa o atentado contra o papa João Paulo II, ocorrido em 1981.

Na época, muitos duvidavam das visões das crianças. As aparições só começaram a ser reconhecidas oficialmente pela Igreja na última delas, em 13 de outubro, quando sinais extraordinários e impressionantes foram vistos por todos no céu, principalmente no disco solar. Poucos anos depois, os irmãos Francisco e Jacinta morreram. A mais velha tornou-se religiosa de clausura, tomando o nome de Lúcia de Jesus, e permaneceu sem contato com o mundo por muitos anos.

O local das aparições de Maria foi transformado num santuário para Nossa Senhora de Fátima. Em 1946, na presença do cardeal representante da Santa Sé e entre uma multidão de católicos, houve a coroação da estátua da Santíssima Virgem de Fátima. Em 13 de maio de 1967, por ocasião do aniversário dos cinquenta anos das aparições de Fátima, o papa Paulo VI foi ao santuário para celebrar a santa missa a mais de um milhão de peregrinos que o aguardavam, entre eles irmã Lúcia de Jesus, a pastora sobrevivente, que viu e conversou com Maria, a Mãe de Deus.

Esta mensagem de Fátima foi um apelo à conversão, alertando a humanidade para não travar a luta entre o bem e o mal deixando Deus de lado, pois não conseguirá chegar à felicidade, pois, ao contrário, acabará destruindo-se a si mesma. Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem foi a Fátima pedir aos homens para não ofender mais a Deus Nosso Pai, que já está muito ofendido. Foi a dor de mãe que a fez falar, pois o que estava em jogo era a sorte de seus filhos. Por isso ela sempre dizia aos pastorzinhos: “Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.


cnbb.org.br
franciscanos.org.br

domingo, maio 12, 2013

Solenidade Ascensão do Senhor

1ª Leitura - At 1,1-11

Salmo - Sl 46,2-3.6-7.8-9(R.6)

2ª Leitura - Ef 1,17-23

Evangelho - Lc 24,46-53


O Espírito do Senhor Jesus e nossa missão 

A 1ª leitura e o evangelho nos contam como os apóstolos viveram as últimas aparições de Jesus ressuscitado: como despedida provisória e como promessa. Jesus não voltaria até a consumação do mundo, mas deixou nas mãos deles a missão de levar a salvação e o perdão dos pecados a todos que quisessem converter-se, no mundo inteiro. E prometeu-lhes o Espírito Santo, a força de Deus, que os ajudaria a cumprir sua missão.

A vitalidade e juventude da Igreja, até hoje, tem sua raiz nesta herança que Deus lhe deixou. “É bom para vocês que eu me vá – diz Jesus no evangelho de João – porque, senão, não recebereis o Paráclito, o Espírito da Verdade” (1016,7). Jesus salvou o mundo movido pelo Espírito e dando a sua vida pelos homens. Agora, nós devemos dar continuidade a esta obra, geração após geração. O Espírito de Jesus e do Pai deve animar em nós, e através de nós, um testemunho igual ao de Jesus: deve fazer revi ver Jesus em nós. O que salva o mundo não é a presença física de Jesus para todas as gerações, mas sim o Espírito que ele gerou em nós pela morte por amor – o Espírito do Pai e dele mesmo.

A Igreja não caiu no vazio depois da Ascensão de Jesus. Antes, entrou com ele na plenitude do tempo da salvação e da reconciliação, embora não de vez e por completo. Tem que lutar para realizar o que Jesus já vive em plenitude. Ainda não está na mesma glória, na mesma união definitiva com Deus em que está o seu fundador, mas vive movida pelo mesmo Espírito, e este nunca lhe faltará até a hora do reencontro completo. A Igreja terá que expor às claras as contradições, as injustiças, as opressões que impedem a reconciliação e o perdão. Terá que urgir opção e posicionamento, e também transformação dos corações e das estruturas do mundo, para que um dia o Cristo glorioso seja a realidade de todos nós.

Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes

franciscanos.org.br



Magnificat

A minha alma glorifica o Senhor
E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.

Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva:
De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.

A sua misericórdia se estende de geração em geração
Sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço
E dispersou os soberbos.

Derrubou os poderosos de seus tronos
E exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
E aos ricos despediu de mãos vazias.

Acolheu a Israel, seu servo,
Lembrado da sua misericórdia,
Como tinha prometido a nossos pais,
A Abraão e à sua descendência para sempre

Glória ao Pai e ao Filho
E ao Espírito Santo,
Como era no princípio,
Agora e sempre. Amém.

sábado, maio 11, 2013

Viver a felicidade para mudar a cara "emburrada" de cristãos melancólicos, exortou o Papa

VATICANO, 10 Mai. 13 / 02:03 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na habitual homilia da Missa que celebra na Casa Santa Marta, o Papa Francisco disse hoje que a felicidade é um dom do cristão que o sacia interiormente e que não deve ficar parada, mas deve avançar; para poder assim pregar e anunciar Jesus aos demais.

À Missa, concelebrada pelo Arcebispo de Mérida (Venezuela), Dom Baltazar Cardozo, e pelo abade primado dos beneditinos Notker Wolf, estiveram presentes alguns grupos de empregados da Rádio Vaticano, acompanhados pelo seu diretor geral, Padre Federico Lombardi.

Em sua homilia, o Papa remarcou a atitude gozosa dos discípulos, no tempo entre a Ascensão e Pentecostes: "os cristãos são homens e mulheres felizes, como nos ensina Jesus e a Igreja especialmente neste tempo. Mas o que é essa felicidade? É a alegria? Não: não é o mesmo. Alegrar-se é bom, mas a felicidade é algo mais, é outra coisa. É uma coisa que não provêm de razões momentâneas: é uma coisa mais profunda. É um dom".

"A alegria, se queremos vivê-la em todo momento, no fim se transforma em superficialidade e nos faz sentir um pouco ingênuos, tolos, sem a sabedoria cristã (...). A felicidade é outra coisa. A felicidade é um dom do Senhor, é como uma unção do Espírito; é a certeza de que Jesus está conosco e com o Pai".

O homem feliz, prosseguiu, é um homem seguro. Certo de que "Jesus está conosco, que Jesus está com o Pai". Mas esta felicidade, perguntou-se o Papa, "podemos engarrafá-lo um pouco, para tê-la sempre conosco?".

"Não, porque quando queremos ter essa felicidade só para nós ao final adoece e nosso coração se encolhe um pouco, e nossa cara não transmite felicidade, mas só melancolia, o que não é saudável".

"Algumas vezes estes cristãos melancólicos têm a cara de "pimenta com vinagre" daqueles que não tem a vida bonita. A felicidade não pode ficar parada: deve avançar. É uma virtude peregrina. É um dom que caminha pelo itinerário das nossas vidas, caminha com Jesus: rezar, anunciar Jesus e a felicidade alonga e alarga o caminho".

O Papa explicou que a felicidade "é propriamente uma virtude dos grandes, daqueles grandes que estão acima das pequenezas humanas, que não se deixam envolver em picuinhas da comunidade e da Igreja, pois olham sempre ao horizonte".

A felicidade é "peregrina", ressaltou o Santo Padre. "O cristão canta com felicidade, caminha e leva esta felicidade".

A felicidade, disse logo o Papa, "é o dom que nos leva à virtude da magnanimidade. O cristão é magnânimo, não pode ser covarde: é magnânimo. E justamente a magnanimidade é a virtude do respiro, é a virtude de ir sempre adiante, mas com aquele espírito cheio do Espírito Santo. A felicidade é uma graça que devemos pedir ao Senhor".

"Nestes dias de maneira especial, porque a Igreja se convida, a Igreja nos convida a pedir a felicidade e também o desejo: aquilo que leva para frente a vida do cristão é o desejo. Quanto maior for o desejo, maior será a felicidade. O cristão é um homem, é uma mulher de desejo: desejar cada vez mais no caminho da vida. Peçamos ao Senhor esta graça, este dom do Espírito: a felicidade cristã. longe da tristeza, longe da simples alegria… que é outra coisa. É uma graça que devemos pedir".

Hoje, concluiu o Papa Francisco, há um belo motivo para a felicidade pela presença em Roma de Tawadros II, Patriarca de Alexandria. É um motivo de gozo, sublinhou, "porque é um irmão que vem ao encontro da Igreja de Roma para falar", para fazermos juntos "um trecho do caminho".


acidigital.com




Consagração A Nossa Senhora

Ó, Minha Senhora e também minha mãe
Eu me ofereço, inteiramente todo a vós.
E em prova da minha devoção
Eu hoje vos dou meu coração.

Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca.
Tudo o que sou, desejo que a vós pertença.
Incomparável mãe, guardai-me e defendei-me,
Como filho e propriedade vossa, Amém
Como filho e propriedade vossa, Amém.

Ó, Minha Senhora e também minha mãe
Eu me ofereço, inteiramente todo a vós.
E em prova da minha devoção
Eu hoje vos dou meu coração.

Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca
Tudo o que sou, desejo que a vós pertença
Incomparável mãe, guardai-me e defendei-me,
Como filho e propriedade vossa, Amém
Como filho e propriedade vossa, Amém.


sexta-feira, maio 10, 2013

LITURGIA DO DIA

1ª Leitura - At 18,9-18

Salmo - Sl 46, 2-3. 4-5. 6-7 (R. 8a)

Evangelho - Jo 16,20-23a

Reflexão - Jo 16, 20-23a


Nós hoje sentimos uma série de tristezas, que são causadas por causa dos acontecimentos do nosso tempo que se constituem em negação dos valores do Reino de Deus e que, além de trazer muito sofrimento para a humanidade, principalmente para os mais pobres e desvalidos, exigem de nós um testemunho corajoso de Jesus e do seu Evangelho, o que nem sempre é fácil porque na verdade somos fracos na fé. Mas devemos nos consolar e encontrar forças para esse testemunho a partir da promessa que nos é feita por Jesus no Evangelho de hoje, pois veremos Jesus e isso nos encherá de uma alegria que não nos pode ser tirada e nos levará ao pleno conhecimento da verdade.


cnbb.org.br



Maria, Maria



Maria, Maria
É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece
Viver e amar
Como outra qualquer
Do planeta

Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que rí
Quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta

Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida....

Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria...

Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida....

quinta-feira, maio 09, 2013

Maria, estrada que conduz a Cristo


1ª Leitura - At 18,1-8

Salmo - Sl 97, 1. 2-3ab. 3cd-4 (R. Cf. 2b)

Evangelho - Jo 16,16-20



Ao longo de sua história, a Igreja tem colecionado orações que têm origem na cultura do povo e apresentam as riquezas e os valores do Evangelho sob roupagens diversas. Trata-se da chamada piedade popular, que alimenta e conserva a fé do povo de Deus. Por isso, a Igreja faz questão de incentivá-la, corrigindo-a quando necessário.

Quando se trata da Mãe de Deus, as expressões populares se multiplicam. Deve-se isso ao carinho especial que todos têm pela figura materna. Crianças, jovens e adultos aprendem que Jesus Cristo é o Filho de Deus, o Salvador da humanidade. Ao olhar para Ele, percebem que, a seu lado, de Belém ao Calvário, está Maria – presença discreta, silenciosa e eficaz. Como ignorar aquela que é a sua Mãe? Sabem que ela tem uma missão especial, mas missão que não foi ela mesma que procurou e nem lhe foi dada por alguma criatura. A sua missão na história da salvação é fruto de uma decisão divina: “O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem prometida em casamento a um homem de nome José, da casa de Davi. A virgem se chamava Maria”. Gabriel foi apenas um mensageiro, um enviado. Falou apenas o que Deus o mandou falar. A escolha de Maria, pois, para uma missão especial junto a Cristo e à Igreja, foi uma decisão do Pai.

Qualquer mês poderia ser o mês de Maria, mas para chamar a nossa atenção, convencionou-se o mês de maio como o mês dedicado a Maria. E os fiéis já sentem, nesse mês, a suavidade, a graça e a disponibilidade de nossa mãe do céu.

Vivamos o mês de maio com toda emoção que ele nos traz. Sendo irmãos e irmãs de Jesus, sendo seu herdeiro, temos direito de fazer a experiência que, diariamente, Ele fez em Nazaré – e por trinta longos anos! Procuremos entender que as palavras de Jesus, ditas no alto da cruz: ”Eis a tua mãe!” são dirigidas a nós. E, na expressão “teu filho”, todos nós estamos presentes.
Ela é a estrada que conduz a Cristo. Aproximemo-nos da mãe que, melhor do que qualquer outra criatura, conhece Jesus, seu Filho.Estamos sendo convidados a contemplar, todo um mês, com Maria, o rosto do Filho de Deus.

Que possamos, neste mês de maio, vivenciar a trajetória de Maria, em todas as suas dificuldades, os preconceitos que ela enfrentou, a sua coragem, a sua disponibilidade, o seu silêncio, a fim de que, através dela, cheguemos a Cristo, com sua paixão, morte e ressurreição gloriosa.

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG) 

cancaonova.com



quarta-feira, maio 08, 2013

IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

1ª Leitura - At 17,15.22 - 18,1

Salmo - Sl 148, 1-2. 11-12ab. 12c-14a. 14bcd

Evangelho - Jo 16,12-15


A devoção ao Coração de Maria começou já no início da Igreja, desenvolvendo-se na Idade Média. Com as aparições em Fátima, ganhou grande destaque. A devoção ao Coração de Maria está associada à devoção ao Coração de Jesus, pois esses Dois Corações se uniram no Mistério da Encarnação, Paixão e Morte do Verbo Encarnado.

Honrar o Coração de Maria é honrar o Coração que foi preparado por Deus para ser uma digna morada do Espírito Santo, que formaria a seu tempo o Redentor no ventre imaculado da Virgem Maria.

Esta devoção ao Coração de Maria é devoção à própria Mãe de Jesus. É também veneração dos santos sentimentos e afetos, a ardente caridade de Maria para com Deus, para com seu Filho e para com todos os homens, que lhe foram confiados solenemente por Jesus agonizante.

Assim, louvamos e agradecemos a Deus por nos haver dado por Mãe e intercessora Aquela que acreditou.

No dia 8 de maio, ao meio-dia, recita-se a súplica à Bem-aventurada Virgem do Rosário. A mensagem de Fátima pede: oração, penitência, vida cristã, recitação do Rosário, pureza de costumes, vida de adesão ao Evangelho.


franciscanos.org.br

terça-feira, maio 07, 2013

Santa Cruz festeja Santa Rita de Cássia

A Comunidade de Santa Cruz, na Região do Trairi, vive a festa da padroeira, Santa Rita de Cássia, no período de 13 a 22 deste mês. O tema "Santa Rita: modelo admirável de fé", norteia as pregações, durante o novenário. Na segunda-feira, 13, às 18h, haverá carreata com a imagem de Santa Rita, padroeira do bairro de Ponta Negra, em Natal, com destino à Igreja Matriz. No mesmo horário, acontecerá procissão, saindo da residência das Irmãs do Amor Divino, também com destino à Matriz. Às 19 horas, será celebrada primeira novena, presidida pelo pároco de Ponta Negra, Padre Alcimário Pereira.

A partir do dia 14, a programação será a seguinte: 5h, caminhada penitencial; às 12h, reza do Ofício de Nossa Senhora; às 17h, missa; às 18h15, terço, e, às 19h, novena. A cada noite, a novena será presidida por um padre convidado.

A programação sócio-cultural será desenvolvida a partir do dia 15, com várias atividades. De 14 a 16, terá funcionamento do Programa de Artesanato, no pátio da Igreja Matriz; no dia 15, às 20h30, escolha da melhor voz estudantil; nos dias 17 e 18, apresentação do Auto de Santa Rita; no dia 17, Recital do Sertão e jantar de Santa Rita; dia 18h, às 11h, Feirinha com comidas típicas; dia 19, às 10h, cavalgada, às 16h, Festival de Prêmios e, às 20h30, Festival de Música. No período festivo, também há funcionamento de quermesse, todas as noites, no pátio da Igreja Matriz.

O encerramento dos festejos será no dia 22. Durante o dia haverá celebração de quatro missas: às 7h, no Santuário de Santa Rita, presidida pelo pároco, Padre Vicente Fernandes; às 9h, na Matriz, presidida pelo Arcebispo Emérito, Dom Matias Patrício de Macêdo; às 12h, missa com a coroa de Santa Rita, presidida pelo pároco de Arez, Padre Aerton Sales; e, às 15h, missa dos devotos, presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha. Às 16h, acontecerá a procissão, seguida de bênção do Santíssimo Sacramento.

arquidiocesedenatal.org.br



LADAINHA DOS EMPOBRECIDOS

Ave cheia de graça, ave cheia de amor,
Salve ó mãe de jesus. a ti nosso canto e nosso louvor

Mãe do criador – rogai
Mãe do salvador – rogai
Do libertador,rogai por nós
Mãe dos oprimidos – rogai
Mãe dos perseguidos – rogai
Dos desvalidos – rogai por nós

Mãe do bóia- fria, rogai
Causa da alegria, rogai
Mãe das mães Maria
Rogai por nós

Mãe dos humilhados, rogai
Dos martirizados, rogai
Marginalizados
Rogai por nós.

Mãe dos despejados, rogai
Dos abandonados rogai
Dos desempregados
Rogai por nós

Mãe dos pecadores
Rogai por nós
Dos agricultores rogai
Santos e doutores
Rogai por nós

Mãe do céu clemente, rogai
Mãe dos doentes, rogai
Do menor carente
Rogai por nós
Mãe dos operários, rogai
Dos presidiários rogai
Dos sem salários
Rogai por nós.

Pia União de Santo Antônio

Pia União de Santo Antônio