SEJAM BEM-VINDOS!

Caríssimos(as) Irmãos(as), saudamos a todos vocês com a Paz e o Bem contidas no Cristo Jesus e em São Francisco de Assis.



domingo, junho 28, 2015

Festa de São Pedro e São Paulo

Leituras do Dia - vermelho

1ª leitura: (At 12,1-11) Prisão e libertação de Pedro – Ca. 43 d.C.: Herodes Agripa I manda executar Tiago, filho de Zebedeu. Depois, manda aprisionar Pedro. Mas o “anjo do Senhor” o liberta – como libertou os israelitas do Egito. A comunidade recorreu à arma da oração: é Deus quem age. Ele é o Libertador. * Cf. Ex 18,10; Sl 106[105],10; Dn 3,95; Lc 1,68.71.74.

Salmo - Sl 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 5)

2ª leitura: (2Tm 4,6-8.17-18) A oferenda da vida de Paulo – Paulo, que sempre trabalhou com suas próprias mãos, está agrilhoado; na defesa, ninguém o assistiu. Contudo, fala cheio de gratidão e esperança. “Guardou a fidelidade”: a sua e a dos fiéis. Aguarda com confiança o encontro com o Senhor. Ofereceu sua vida no amor, e o amor não tem fim (1Cor 13,8). Seu último ato religioso é a oblação da própria vida (cf. Rm 1,9; 12,1). Sua vida está nas mãos de Deus, que a arrebata da boca das feras. * Cf. Fl 3,4-16.

Evangelho: (Mt 16,13-19) Pedro, a rocha da Igreja – Jesus conscientiza os Apóstolos perguntando-lhes quem ele é, na opinião dos outros e deles mesmos. Pedro responde pelos Doze, chamando-o de “Messias” (cf. Mc 8,29) e “filho de Deus” (típico de Mt 16,16; cf. 14,33). Sobre esta fé de Pedro, Jesus edifica sua comunidade, a Igreja. O poder do inferno não poderá nada contra ela. Jesus confia a Pedro o serviço de administrar a comunidade (as chaves), o poder de ligar e desligar (= obrigar e deixar livre; decidir), com ratificação divina. * Cf. Mc 8,27-29; Lc 9,18-20 .


domtotal.com



Simplesmente Pedro e Paulo

Novamente vivemos a alegria da solenidade dos apóstolos Pedro e Paulo. Ao longo do ano litúrgico há outras comemorações de um e de outro: a festa da conversão de Paulo e a cátedra de Pedro. Na presente solenidade os dois aparecem juntos e a coleta do dia exprime bem o sentido da festa: “Ó Deus, que hoje nos concedeis a alegria de festejar são Pedro e São Paulo, concedei à vossa Igreja seguir em tudo os ensinamentos desses apóstolos que nos deram as primícias da fé.

No começo dessa meditação não podemos deixar de nos lembrar da figura do Papa Francisco que é Pedro entre nós. Somos imensamente reconhecidos pelos labores e trabalhos de Francisco que se mostra como sinal da unidade. Por onde passa ele se apresenta como o Pastor universal, aquele que vela pela unidade, que cuida para que o rebanho possa ser alimentado em prados verdejantes.

Pedro, o pescador, o homem de pés no chão, preocupado com o trabalho duro de ir mar adentro, de passar noites e noites no Mar da Galileia. É chamado pelo Mestre. Simão passa a ser chamado de Rocha, de Pedra, de Pedro. Mostra, em vários lugares do Novo Testamento, um carinho e um amor muito grande pelo Mestre. Quer mesmo tirar da espada e matar os que o perseguem… Quando muitos parecem hesitar ele prorrompe num grito de confiança: “A quem iremos, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna”. Declara que está disposto a acompanhar o Mestre até a morte. Sua maravilhosa biografia, no entanto, revela também momentos de fragilidade. Uma empregada, no pátio da casa do governador romano, diz que ele era também discípulo desse Jesus que estava sendo julgado. Pedro nega o Mestre. El Grecco, o grande pintor espanhol, representou belissimamente o rosto de Pedro, depois da negação, com uma lágrima no canto dos olhos.

Esse, que no seu próprio dizer, amava o Senhor mais do que os outros nunca haveria de se esquecer da experiência que tivera na montanha da transfiguração quando vira o rosto do Senhor transmutado e transfigurado. Belamente a primeira leitura de hoje relata: “Enquanto Pedro era mantido na prisão a Igreja rezava continuamente a Deus por ele”.

Saulo de Tarso era judeu convicto. Não podia admitir que Jesus um homem fosse tido como Deus. Os discípulos de Jesus de Nazaré estavam equivocados. O Senhor, no entanto, escolhe esse homem para uma missão admirável e única. Ele seria o grande pregador do Evangelho às nações. Ele faria com que a Boa Nova atingisse os confins da terra. Converte-se, se reveste de força, anuncia a Palavra, cria comunidades, escreve cartas, penetra no mistério de Cristo, na altura, largura e comprimento do amor de Deus. Não sabe se é melhor continuar a pregar ou morrer e entrar na glória. Tem como lixo e esterco tudo quem não é Cristo Jesus. Na epístola proclamada nesta liturgia ele diz: “O Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente e ouvida por todas as nações.”

Pedro e Paulo são decantados e exaltados no Prefácio da Missa de hoje: “Pedro, o primeiro a proclamar a fé, fundou a Igreja primitiva sobre a herança de Israel. Paulo, mestre e doutor das nações, anunciou-lhes o evangelho da salvação. Por diferentes meios, os dois congregaram a única família de Cristo e, unidos pela coroa do martírio, recebem hoje, por toda a terra, igual veneração”.

Frei Almir Guimarães
http://www.franciscanos.org.br

Pia União de Santo Antônio

Pia União de Santo Antônio