Amós, na leitura precedente, havia se servido de uma fala forte e violenta contra o pecado e a indiferença do povo para com as coisas do Senhor da Aliança. Agora muda de tom. Vem um tempo de paz. Há um raio de esperança. O comentário do Missal Cotidiano da Paulus afirma com toda razão: “Um raio de esperança. O povo precisava dele. O profeta teve palavras fortes contra esse povo, que com tanta facilidade esquecia de Deus e da amizade travada com ele. Ao fim, porém, o profeta do Deus de amor não pode deixar de falar de amor. Como faz o pai que após haver zurzido as culpas do filho transviado, o encoraja; tudo pode ainda mudar e ser como antes, quando existe paz entre todos” (p. 987). “Reerguerei a tenda de Davi, em ruínas e consertarei seus estragos, levantando-a dos escombros, e reconstruindo tudo, como nos dias de outrora…”. Para que luto? Não é hora de festa?
Pessoas se acercam de Jesus como que querendo se fixar no passado. Os discípulos de Joao fazem suas reivindicações e ficam meio chocados com o não jejum dos discípulos de Jesus. Ora, Jesus, o esposo está no meio dos seus. Acabou-se o tempo da espera, não é mais tempo de jejuar. Naquele momento os apóstolos e poucos discípulos se beneficiaram da festa. Depois da ressurreição e da descida do Espírito Santo os mensageiros de Jesus haveriam de levar a boa nova aos confins da terra e os cristãos se transformariam em pessoas portadoras de alegria. A Igreja passaria a ser responsável pela festa no mundo. Vivemos a novidade de vida. Sabemos que estamos ainda à espera do cumprimento definitivo dessa novidade. Necessário se faz nutrir e alimentar esta verdade: ele, o Esposo ressuscitado está no meio de nós. Os cristãos não foge dos problemas, sabe que existem e que precisam ser enfrentados, mas levam alegria a toda parte.
A impressão que se tem é que os discípulos de João Batista não tinham coragem de romper com amarras do judaísmo. Queriam colocar remendos novos em panos velhos, vinho novo em odres velhos. Como hoje, com os tempos que mudam, colocar o vinho do evangelho em coisas antigas? O que é renovar com criatividade? O que significa fazer a festa da presença do Esposo no meio de nós num tempo de tantas interrogações e múltiplas e imprevisíveis transformações do mundo e da aldeia global e da Igreja?
Frei Almir Ribeiro Guimarães
franciscanos.org.br
Pessoas se acercam de Jesus como que querendo se fixar no passado. Os discípulos de Joao fazem suas reivindicações e ficam meio chocados com o não jejum dos discípulos de Jesus. Ora, Jesus, o esposo está no meio dos seus. Acabou-se o tempo da espera, não é mais tempo de jejuar. Naquele momento os apóstolos e poucos discípulos se beneficiaram da festa. Depois da ressurreição e da descida do Espírito Santo os mensageiros de Jesus haveriam de levar a boa nova aos confins da terra e os cristãos se transformariam em pessoas portadoras de alegria. A Igreja passaria a ser responsável pela festa no mundo. Vivemos a novidade de vida. Sabemos que estamos ainda à espera do cumprimento definitivo dessa novidade. Necessário se faz nutrir e alimentar esta verdade: ele, o Esposo ressuscitado está no meio de nós. Os cristãos não foge dos problemas, sabe que existem e que precisam ser enfrentados, mas levam alegria a toda parte.
A impressão que se tem é que os discípulos de João Batista não tinham coragem de romper com amarras do judaísmo. Queriam colocar remendos novos em panos velhos, vinho novo em odres velhos. Como hoje, com os tempos que mudam, colocar o vinho do evangelho em coisas antigas? O que é renovar com criatividade? O que significa fazer a festa da presença do Esposo no meio de nós num tempo de tantas interrogações e múltiplas e imprevisíveis transformações do mundo e da aldeia global e da Igreja?
Frei Almir Ribeiro Guimarães
franciscanos.org.br
