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sexta-feira, janeiro 11, 2013

Um homem leproso

Por Frei Almir R. Guimarães, OFM




“Sua fama ia crescendo, e numerosas multidões acorriam para ouvi-lo e serem curadas de suas enfermidades” (Lc 5,15).
Os doentes sempre andavam atrás de Jesus. Os textos evangélicos multiplicam esses encontros. Cada um desses enfermos têm suas marcas e características. Há vezes em que o próprio doente pede a cura. Outras vezes são os parentes que apresentam o enfermo para ser curado. Outras vezes, o doente nem mesmo está presente. No episódio de hoje: “Aconteceu que Jesus estava numa cidade e havia aí um homem leproso. Vendo Jesus, o homem caiu a seus pés e pediu: Senhor, se queres tu tens o poder de me purificar”. Observe-se a postura de humilde súplica: o homem cai aos pés do Senhor. Jesus estende a mão e o purifica.
Lepra, impureza, doença temível que marginalizava as pessoas. Jesus cura. Cura da lepra do pecado. O estender as mãos lembra os gestos dos sacramentos da Igreja.
Lepra, leproso… Jesus, em sua paixão e morte, se tornara um leproso… realizava em sua pessoa os ditos de Isaías. O servo de não tinha beleza nem formosura. As pessoas que passavam diante dele cobriam o rosto. Jesus se tornara pecado e feiura para nos libertar da morte e nos vestir de formosura.
No caminho do jovem Francesco de Assis apareceu também a figura do leproso. Francisco, cheio de sensibilidade e finuras, não conseguia olhar essa figura que lhe causava repulsão. Francesco desce da montaria. Aproxima seu corpo cheio de frescor das carnes apodrecidas do leproso e experimenta uma fulgurante alegria. Começava seu processo maravilhoso de conversão. A partir de então, o doce tinha gosto de amargo e o amargo, de doce. Por detrás desse leproso estava o Cristo querendo o abraço do puro e transparente Francesco.

Jesus se dirige ao leproso do Evangelho: “Eu quero, fica purificado!”
Lucas conclui assim o trecho evangélico hoje proclamado: “Ele, porém, se retirava para lugares solitários e se entregava à oração”. Jesus sentia necessidade desses momentos de solidão com o Pai. O texto não diz simplesmente que rezava, mas que se entregava à oração. T

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Pia União de Santo Antônio

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