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sexta-feira, outubro 25, 2013

“Por que não julgais vós mesmos o que é justo?” (Lc 12,57) - 25 de outubro

Branco. 6ª-feira da 29ª Semana Tempo Comum
Santo Antônio de Sant’Ana Galvão

1ª Leitura: Rm 7, 18-25a
Salmo: 118 (119)
Evangelho: Lc 12, 54-59

Nesta passagem do Evangelho segundo Lucas, Jesus questiona a nossa maneira de interpretar e julgar a realidade. Muitas vezes precisamos de leis, normas e seguranças, mas, ao mesmo tempo, sabemos qual punição receberemos se infringirmos uma norma. Logo, por que não fazemos o que é justo para não precisarmos pagar por uma ação injusta? Se nós sabemos o certo e o errado, por que algumas vezes buscamos o errado e corremos o risco de sermos julgados pelos outros? Será que a caminho do magistrado, não conseguimos entrar em acordo com o nosso adversário, que pode ser nós mesmos?

Hoje celebramos o dia de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão (Frei Galvão), o primeiro Santo brasileiro. Ele soube interpretar muito bem o momento em que vivia, não apenas por palavras, mas através do testemunho e exemplo de vida.

Destarte, aqui será escrito um pequeno fato, testificando a radicalidade de vida do mesmo: “Havia, em Itu, duas famílias que se odiavam mortalmente. Frei Galvão ficou sabendo e para lá se dirigiu com o fim de pregar um sermão sobre a caridade, buscando a reconciliação das duas famílias, que faltavam publicamente com o preceito divino, escandalizando as pessoas.

Anunciou que ia pregar em determinada igreja, e como sua fama fosse notória não foi mais preciso de convite; todo povo ituano foi ouvir-lhe a palavra inspirada, inclusive as duas famílias adversas. Subiu ao púlpito e por longo tempo discorreu sobre a caridade. Vendo, porém, que suas palavras não comoviam os inimigos a darem o ósculo da paz, anunciou-lhes humildemente: ‘O culpado de não vos reconciliardes sou eu, porque não soube dizer-vos, com a pobreza de minhas palavras, quanto é grande, quanto é divina a caridade!’ Então, começou a se flagelar fortemente, movendo o auditório até as lágrimas. A insensibilidade dos corações inimigos também não pôde resistir a esse novo e doloroso gênero de eloquência; e assim as duas famílias abraçaram-se, fazendo as pazes, e vivendo, daí em diante, em santa harmonia.” (Fonte: Sor Myrian, p.30)

Reflexão feita pelos Noviços deste ano.

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Pia União de Santo Antônio

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