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Caríssimos(as) Irmãos(as), saudamos a todos vocês com a Paz e o Bem contidas no Cristo Jesus e em São Francisco de Assis.



terça-feira, novembro 19, 2013

Prova de amor e Santa Inês

São Roque González, Afonso Rodríguez e João del Castillo (Memória)

LEITURAS
1ª leitura: 2Mc 6, 18-31 
Salmo: 3 (4) 
Evangelho: Lc 19, 1-10

REFLEXÃO
Jesus é o Messias, também chamado de Cristo, o sinal divisor do tempo (nota que os estudiosos passaram a contar o tempo no antes de Cristo[aC] e de pois de Cristo[dC.]), o ponto para o qual convergem as aspirações da história e da civilização, o centro do gênero humano, júbilo de todos os corações e plenitude de seus desejos. Figura emergente a partir do ano 30; de fato todos já ouvimos falar, contar algo sobre ou citar Jesus, entretanto o desejo honesto de querer vê-lo se nos impele a este movimento de sair de nós mesmos apesar da multidão de nossas preocupações, ideologias degradantes, tentando impedir-nos. O Mestre da vida, entretanto, sempre se deixa encontrar por aqueles que o procuram de coração sincero.

“Ele desceu a toda a pressa e o recebeu com alegria” (v.06). A mística Cristã nos ensina que recebemos Jesus no rosto dos pobres e marginalizados da nossa atual sociedade, com a ajuda do amor caritativo que brota da alegria de saber que, apesar dos nossos pecados e infidelidades (passados ou presentes), Deus continua nos amando. Grande prova desse amor ágape é Jesus Cristo, que veio procurar e salvar o que estava perdido (v.10). Deste modo, todo nosso pensar e agir deve ser uma resposta a esse amor. Portanto, como Zaqueu, procuremos o Senhor com simplicidade de coração, pois ele se deixa encontrar pelos que não exigem prova e se manifesta aos que nele confiam (Sb 1,1-2).

Reflexão feita pelos Noviços deste ano



Santa Inês de Assis

Virgem da Segunda Ordem (1198-1253). Bento XIV, no dia 15 de abril de 1762, concedeu ofício e Missa em sua honra.

Inês era irmã de Clara, mais nova do que ela, nascida em Assis em 1198. Em princípios de abril de 1212 foi juntar-se à irmã, que quinze dias antes tinha fugido da casa paterna para abraçar o ideal franciscano e se recolher no mosteiro de Santo Ângelo, nas faldas do Subásio, perto de Assis. Os parentes, exasperados com semelhantes gestos, que consideravam um segundo atentado contra o bom nome da família, serviram-se de todos os recursos para tentarem impedi-la de realizar os seus intentos, sem excluírem mesmo a violência física: Inês chegou a ser brutalmente ferida pelo seu tio Monaldo, que teve o atrevimento de violar a clausura e a tranquilidade do mosteiro. Porém, nem mesmo a força bruta conseguiu fazer vergar a jovem. Foi São Francisco quem sugeriu para a nova consagrada o nome de Inês, porque, pela fortaleza de que dera provas, esta jovem de 15 anos recordava a valentia da mártir romana Santa Inês.

Em 1212 São Francisco trouxe as duas irmãs para São Damião. Em 1220 Inês foi enviada para Florença, como abadessa do mosteiro de Monticelli, fundado no ano anterior. Mas muitos outros mosteiros de Clarissas se orgulham de ter hospedado a santa. Mais tarde regressou a São Damião, onde foi agraciada com uma aparição do Menino Jesus, por isso se representa por vezes Santa Inês com o menino Jesus nos braços. Em Assis Inês assistiu à morte da irmã Clara no dia 12 de agosto de 1253.

No coro do pobrezinho convento de São Damião ainda se podem ler os nomes das primeiras companheiras que seguiram as pegadas de Santa Clara e São Francisco pelo caminho da renúncia total e absoluta pobreza. São conhecidos nomes de senhoras e jovens de Assis que em São Damião tiveram o seu primeiro ninho: Hortolana, Inês, Beatriz, Pacífica, Benvinda, Cristiana, Amada, Iluminada, Consolada… Os três primeiros nomes pertencem a mulheres da família de Santa Clara: Hortolana era a sua mãe, e Inês e Beatriz eram suas irmãs.

Inês foi a primeira a seguir o exemplo da irmã Clara, quinze dias depois dela, pouco depois veio a outra irmã, Beatriz, e por fim a mãe Hortolona. Inês, além de ter sido a primeira, também foi a que mais fielmente seguiu a irmã, vivendo à sua sombra luminosa, sempre delicada e obediente, duma firmeza de caráter excepcional, quase viril, em especial na observância da pobreza. Como superiora foi terna e caridosa, mas inflexível e tenaz. Depois do regresso a São Damião, morreu serenamente três meses depois da irmã Santa Clara, a 16 de novembro de 1253, com 55 anos de idade.

Fonte: “Santos Franciscanos para cada dia”, Ed. Porziuncola
www.franciscanos.org.br

Pia União de Santo Antônio

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