1ª leitura: (At 2,14.22-33)
Salmo 15
2ª leitura: (1Pd 1,17-21)
Evangelho: (Lc 24,13-35)
Se o 2º domingo pascal apresenta a comunidade apostólica, o 3º apresenta a mensagem que ela anunciou ao mundo, a pregação dos apóstolos nos primórdios da Igreja: o “querigma”. Neste ano A, a1ª leitura apresenta o “protótipo” da pregação apostólica ou “querigma”, a pregação de Pedro no dia de Pentecostes. Suprimida a introdução At 2,15-21, por ser a leitura de Pentecostes, a leitura inicia com o v. 22, anunciando que o profeta rejeitado ressuscitou, cumprindo as Escrituras (Sl 16[15]). Não se trata de ver aí um cumprimento “ao pé da letra”, mas de reconhecer nos escritos antigos a maneira de agir de Deus, que se realiza plenamente em Jesus Cristo. O importante neste querigma é o anúncio da Ressurreição como sinal de que Deus homologou a obra de Jesus, lhe deu razão contra todo o mundo. O mesmo Sl 16[15] citado na leitura é também o salmo responsorial.
Na 2ª leitura continua a meditação da 1Pd iniciada no domingo passado. Cristo é visto como aquele que nos conduz a Deus. Sua morte nos remiu de um obsoleto modo de viver; por ele, isto é, reconhecendo a validade de seu modo de viver (e morrer), chegamos a crer verdadeiramente em Deus, ou seja, conhecemos Deus verdadeiramente: Deus é aquele que ressuscita Jesus, aquele que dá razão a Jesus e “endossa” a sua obra.
O evangelho dos discípulos de Emaús (cf. também a missa da tarde de Páscoa), pode ser considerado sob dois aspectos. 1) Enquanto os discípulos de Emaús acharam que Jesus se houvesse enganado, Jesus, apesar da aparência contrária, esteve certo e realizou projeto de Deus. 2) Em continuidade com a 1ª leitura, podemos explicitar o tema do cumprimento das Escrituras. Como já observamos a respeito de sua Paixão, Jesus assumiu e levou a termo uma maneira de ver e de sentir que está presente nas antigas Escrituras. Jesus mostrou, por assim dizer, qual é a linha decisiva na experiência religiosa de Israel, que ele assumiu e levou à perfeição. Mas isto só foi possível entender depois de ele ter concluído o curso de sua vida. Só à luz da Páscoa foi possível as Escrituras se abrirem para os discípulos (cf. também Jo 20,9; 12,16).
A “experiência de Emaús” nos faz reconhecer Cristo nas Escrituras e na celebração do pão repartido. Que significa “partir o pão”, hoje? Não é apenas o gesto eucarístico; é também o repartir o pão no dia-a-dia, o pão do fruto do trabalho, da cultura, da educação, da saúde... Os discípulos de Emaús não pensavam em algo “religioso”, mas em solidariedade humana. Não convidaram Jesus para uma celebração ritual, mas para que ele não precisasse enfrentar o perigo da noite. O repartir o pão de Jesus é situado na comunhão fraterna da vida cotidiana.
A liturgia de hoje nos conscientiza de que Jesus, apesar e através de seu sofrimento e morte, é aquele que realiza plenamente o que a precária experiência de Deus no AT deixou entrever. “Não era necessário que o Cristo padecesse tudo isto para entrar na glória?” (Lc 24,26).
Dessa consciência brota um sentimento de íntima gratidão e alegria (“Não ardia o nosso coração...?”, Lc 24,32), que invade a celebração toda, especialmente quando, ao partir o pão, a comunidade reconhece o Senhor ressuscitado presente no seu meio (Lc 24,31).
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Consagração Cotidiana a Nossa Senhora
(São Maximiliano Maria Kolbe)
Virgem Imaculada, Minha Mãe Maria Santíssima, eu renovo, hoje e sempre, a consagração a ti de todo o meu ser, para que disponhas de mim para o bem de todos. Somente te peço que eu possa, minha Rainha e Mãe da Igreja, cooperar fielmente com a missão de construir o Reino do Teu Filho Jesus no mundo. Para isso te ofereço minhas orações, meus sacrifícios e minhas ações.
Ó Maria, concebida sem pecado,rogai por nós que recorremos a Vós, e por todos quanto a vós não recorrem, de modo especial pelos inimigos da Santa Igreja e por aqueles que a Vós estão recomendados. Amém.