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Caríssimos(as) Irmãos(as), saudamos a todos vocês com a Paz e o Bem contidas no Cristo Jesus e em São Francisco de Assis.



domingo, outubro 26, 2014

A verdadeira alegria nascida do amor

30º DOMINGO Tempo Comum, verde

Leituras do Dia
1ª Leitura - Ex 22,20-26
Salmo - Sl 17,2-3a. 3bc-4. 47.51ab (R. 2)
2ª Leitura - 1Ts 1,5c-10
Evangelho - Mt 22,34-40


“Posso dizer que as alegrias mais belas e espontâneas, que vi ao longo da minha vida, são as alegrias de pessoas muito pobres que têm pouco a que se agarrar. Recordo também a alegria genuína daqueles que, mesmo no meio de grandes compromissos profissionais, souberam conservar um coração crente, generoso e simples. De várias maneiras, estas alegrias bebem na fonte do amor maior, que é o de Deus, a nós manifestado em Jesus Cristo”. (PAPA FRANCISCO. Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, n. 7).

A Alegria do Evangelho é livre, transformadora, incondicionada. Segue a Matemática do Reino, aquela em que, quando mais se dá, mais se ganha. É repleta de uma generosidade que se encarna em gestos, que transforma a vida, que produz entusiasmo, paz interior e vontade de viver. É alegria transbordante, que não se encerra no coração de quem a possui, mas necessariamente extravasa os limites, quaisquer que sejam para se encarnar em ações que testemunham, que falam por si mesmas, sem necessidade de explicações verbalizadas, tal qual expressa São Paulo na Carta aos Tessalonicenses: “Assim, nós já nem precisamos falar, pois as pessoas mesmo contam como vós nos acolhestes e como vos convertestes, abandonando os falsos deuses para servir ao Deus vivo e verdadeiro” (Ts 1,8c-9).

Amar a Deus, amar-se a si mesmo e amar ao próximo é um movimento único que conduz à plena realização. É o coroamento da Lei e dos Profetas, conforme atesta Jesus no Evangelho (Mt 22,34-40). Encarnar esta lógica amorosa na vida pessoal e no seio da Igreja é ser fiel à força transformadora do Evangelho. Ir ao encontro do outro com a disposição de amá-lo é abraçar de verdade a missão que enche a vida de graça e sentido, é encarnar a mística do encontro: “Portanto, quando vivemos a mística de nos aproximar dos outros com a intenção de procurar o seu bem, ampliamos o nosso interior para receber os mais belos dons do Senhor. Cada vez que nos encontramos com um ser humano no amor, tornamo-nos capazes de descobrir algo de novo sobre Deus. Cada vez que os nossos olhos se abrem para reconhecer o outro, ilumina-se mais a nossa fé para reconhecer a Deus. Em consequência disto, se queremos crescer na vida espiritual, não podemos renunciar a ser missionários” (EG, n. 272).

A liturgia deste 30º Domingo do Tempo Comum é um convite a alcançarmos a verdadeira alegria à qual Deus chama os filhos e filhas a quem tanto ama.

Frei Gustavo Medella
franciscanos.org.br

Pia União de Santo Antônio

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