“É preciso guardar o nosso coração, que é o lugar onde habita o Espírito Santo”.
Papa Francisco
LITURGIA DIÁRIA
2ª-feira da 28ª Semana Tempo Comum, VERDE
Leituras do Dia
1ª Leitura - Gl 4,22-24.26-27.31-5,1
Salmo - Sl 112,1-2. 3-4. 5a.6-7 (R. 2)
Evangelho - Lc 11,29-32
Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.
Os fariseus pedem sinais a Jesus, mas na verdade não estavam dispostos a crer nele. Jesus disse que os que não querem crer na palavra de Deus não crerão nem que um morto ressuscite (Lc 16, 31). Por isso, Jesus afirmou que o único sinal a ser dado seria o de Jonas.
Que significa isto? Que os ninivitas, povo pagão, não pediram nenhum sinal ao profeta Jonas para aceitar sua palavra. Simplesmente acreditaram e se converteram. Arrependeram-se, pediram perdão com um coração dolorido, mesmo a um Jonas que pregava sem muita vontade e sentindo-se forçado por Deus.
Jesus no texto evangélico hoje proclamado se dirigia aos judeus fazendo com que eles entrassem em seus corações e se dessem conta que estavam fechados à Palavra. Nenhum sinal faria efeito se eles não mudassem o coração.
O próprio Jesus era o grande sinal. Sua maneira de agir, sua entrega, a beleza de sua mensagem, constituíam o melhor sinal. Por isso pregar o Evangelho é oferecer uma beleza, servir uma mesa, apresentar um espetáculo maravilhoso. Tornar Jesus presente é o maior sinal, muito mais do que seus milagres.
Esse sinal só se descobre e se valoriza pela fé. Por isso não pode impor-se. A vida de Jesus, consagrada à Palavra, sua entrega total e seus numerosos prodígios, nunca serão suficientes para abrir corações fechados. Estes têm sempre a possibilidade de não aceitar a iniciativa divina. (Víctor Manuel Fernández)
Frei Almir Guimarães
franciscanos.org.br
