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segunda-feira, abril 29, 2013

Santa Catarina de Sena e a liturgia do dia

Santa Catarina de Sena, virgem e doutora
Atos 14, 5-18; João 14, 21-26

Neste dia, celebramos a vida de uma das mulheres que marcaram profundamente a história da Igreja: Santa Catarina de Sena. Reconhecida como Doutora da Igreja, era de uma enorme e pobre família de Sena, na Itália, onde nasceu em 1347.

Voltada à oração, ao silêncio e à penitência, não se consagrou em uma congregação, mas continuou, no seu cotidiano dos serviços domésticos, a servir a Cristo e Sua Igreja, já que tudo o que fazia, oferecia pela salvação das almas. Através de cartas às autoridades, embora analfabeta e de frágil constituição física, conseguia mover homens para a reconciliação e paz como um gigante.

Dotada de dons místicos, recebeu espiritual e realmente as chagas do Cristo; além de manter uma profunda comunhão com Deus Pai, por meio da qual teve origem sua obra: “O Diálogo”. Comungando também com a situação dos seus, ajudou-o em muito, socorrendo o povo italiano, que sofria com uma peste mortífera e com igual amor socorreu a Igreja que, com dois Papas, sofria cisão, até que Catarina, santamente, movimentou os céus e a terra, conseguindo banir toda confusão. Morreu no ano de 1380, repetindo: "Se morrer, sabeis que morro de paixão pela Igreja".



Daqueles que escutam e guardam a palavra

Continuamos a refletir sobre o Discurso de Despedida de Jesus constante do quarto evangelho. Jesus continua a falar do tema do amor. “Quem acolheu os meus mandamentos e os observa esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai e eu o amarei e me manifestarei a ele”. Houve a manifestação de Deus a todos os homens em Jesus Cristo. Desde os anúncios vétero-testamentários, passando pelos relatos do anjo a Maria, do nascimento e da infância, da vida de anunciador da Boa Nova e de cuidador dos mais abandonados e dos pobres, de sua paixão, morte e ressurreição esse Jesus foi conquistando o amor. Ora, os que amam a Jesus são amados pelo Pai.

Jesus diz que não se manifestará ao mundo, mas aos seus discípulos. E João nos transmite uma das mais belas palavras dos evangelhos: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nos viremos a ele faremos nele a nossa morada”. Os que ouvem a Palavra feita carne, os que ouvem o Senhor nas Escrituras, nos cantinhos do coração, os que escutam seus gritos nos mais desgraçado dos seres humanos e põem em prática o que ele pede passam a ser morada e casa da Trindade.

Belamente assim se exprime o autor do comentário do Missal Cotidiano da Paulus: “Em Jesus, Deus se manifesta “espiritualmente” aos que creem e fecha-se em face do mundo incrédulo. Sem excluir a gloriosa manifestação no fim dos tempos (parusia), a experiência cristã dá-se no segredo da pessoa, de modo íntimo, espiritual. Deus Pai não mais se manifesta no trovão ou nos raios como no Sinai, e sim através da brisa ligeira (1Rs 19,12). Quando quer fazer a mais profunda revelação de sua salvação, de seu amor, de sua paternidade, Deus recusa o espetacular. Esta manifestação íntima e pessoal processa-se pela mediação e ação interiorizante do Espírito Santo. Este se torna, para a Igreja e para o cristão, o impulso dinâmico que faz viva, atual e criadora a interpretação (= nova manifestação) da palavra de Deus” (p. 429).

“Isto eu vos disse enquanto estava convosco. Mas, o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que vos tenho dito”.

Os que escutam e guardam a Palavra são templos vivos do Senhor.

Frei Almir Ribeiro Guimarães

cancaonova.com
franciscanos.org.br

Pia União de Santo Antônio

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