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segunda-feira, setembro 09, 2013

Amorosos cuidados pastorais

Verde. 2ª-feira da 23ª Semana Tempo Comum
1ª Leitura - Cl 1,24-2,3
Salmo - Sl 61 (62),6-7. 9 (R. 8a)
Evangelho - Lc 6,6-11

REFLEXÃO

Não há dúvida: bispos, sacerdotes e leigos haverão de acompanhar amorosa e delicadamente a vida daqueles que lhes foram confiados. Longe de nós a ideia de “burocratizar” a pastoral. Há homens e mulheres, sadios ou doentes, jovens ou velhos, quase santos e pecadores que precisam de atenções pastorais. Os que começaram a ser discípulos do Senhor haverão de se manter firmes na fé. Ficamos sempre encantados com os propósitos e cuidados de Paulo. No trecho da Carta aos Colossenses, proclamado na liturgia de hoje, o apóstolo revela, em parte, os expedientes espirituais de sua ação pastoral.

Não se trata apenas de pregar e celebrar. Os pastores acompanham a trajetória das pessoas e das comunidades. Não cuidam apenas que sejam colocados ritos. O pastor traz em si a força do Bom Pastor e, aos poucos, procura ir se identificando com o Mestre. Paulo afirma: “Alegro-me com tudo o que já sofri por vós e procuro completar minha própria carne o que falta às tribulações de Cristo, em solidariedade com seu corpo, isto é, a Igreja”.

O pastor e os agentes de pastoral estão a serviço da Igreja. Não buscam honrarias pessoais. Estão, efetivamente, a serviço. Nesse ponto de sua carta, Paulo disserta sobre o conteúdo que ele deseja transmitir com sua pregação e ação: o mistério escondido. Paulo afirma que deseja transmitir a Palavra de Deus em sua plenitude. “Deus me confiou de vos transmitir a palavra de Deus em sua plenitude: o mistério escondido por séculos e gerações, mas agora revelado aos seus santos”. E qual é esse mistério a ser revelado aos santos? Nada mais do que a presença de Cristo em nós, a esperança da glória”. O apóstolo admoesta seus leitores com toda sabedoria a que se tornem perfeitos em sua união com Cristo. Os que foram tocados pela presença desse “mistério oculto” precisam crescer no amor. Não basta a piedosa recepção dos sacramentos uma vez por todas ou repetida mais ou menos rotineiramente. Ora, a perfeição da união com Cristo quer dizer santidade de vida. Como se pode atingir tal objetivo? O pastor ficará próximo daqueles que cuida. Será preciso ser renovado constantemente pela Palavra. Os discípulos terão delicadeza de consciência. Não deixarão de suplicar a força do Espírito que os reveste de ardor. Praticarão o amor. Assim, haverão atingir essa santidade.

Paulo quer que seus leitores saibam da luta ferrenha que empreende. Padece e esforça-se que seus leitores sejam “consolados e se mantenham unidos na caridade, para que eles cheguem a entender profunda e plenamente, o mistério de Deus Pai e de Cristo Jesus, no qual estão encerrados todos os tesouros da sabedoria e da ciência”.

Frei Almir Ribeiro Guimarães
www.franciscanos.org.br

Pia União de Santo Antônio

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