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domingo, maio 20, 2012

Sétimo domingo da Páscoa - Festa da Ascensão do Senhor




A Igreja celebra a festa da Ascensão do Senhor… Os últimos momentos de Jesus junto aos apóstolos e a volta de Cristo ao Pai… É a Sua entrada oficial na glória que Lhe correspondia como ressuscitado, depois das humilhações do Calvário; é a volta ao Pai anunciada por Si no dia de Páscoa; “Vou subir para o Meu Pai e vosso Pai, Meu Deus e vosso Deus” (Jo 20, 17). E aos discípulos de Emaús: “Não tinha o Messias de sofrer todas estas coisas para entrar na Sua glória?” (Lc 24, 26).
A vida de Jesus na terra não termina com a sua morte na

Cruz, mas com a Ascensão ao Céu. É o último mistério da vida do Senhor aqui na terra. É um mistério redentor, que constitui, com a Paixão, a Morte e a Ressurreição, o mistério pascal. Convinha que os que tinham visto Cristo morrer na Cruz, entre os insultos, desprezos e escárnios, fossem testemunhas da Sua exaltação suprema.
Comentando sobre a Ascensão do Senhor, ensina São Leão Magno: “Hoje não só fomos constituídos possuidores do paraíso, mas com Cristo ascendemos, mística mas realmente, ao mais alto dos céus, e conseguimos por Cristo uma graça mais inefável que aquela que havíamos perdido.”
A Ascensão fortalece e estimula a nossa esperança de alcançarmos o Céu e incita-nos constantemente a levantar o coração a fim de procurarmos as coisas que são do alto. Agora a nossa esperança é grandiosa, pois o próprio Senhor foi preparar-nos uma morada.
O Senhor está já no Céu com o seu Corpo glorificado, com os sinais do seu Sacrifício redentor, com as marcas da Paixão que Tomé pode contemplar e que clamam pela salvação de todos nós.

Assim, a esperança do Céu encherá de alegria o nosso peregrinar quotidiano. Imitaremos os apóstolos que, segundo São Leão Magno, “tiraram tanto proveito da Ascensão do Senhor que tudo quanto antes lhes causava medo, depois se converteu em alegria. A partir daquele momento, elevaram toda a contemplação das suas almas à divindade que está à direita do Pai; a perda da visão do corpo do Senhor não foi obstáculo para que a inteligência, iluminada pela fé acreditasse que Cristo, mesmo descendo até nós, não Se tinha afastado do Pai e, com a Sua Ascensão, não Se separou dos seus discípulos.”
Com a Ascensão termina a missão terrena de Cristo e começa a dos seus discípulos, a nossa: “Vós sereis testemunhas de tudo isto” (Lc 24, 48), diz Jesus. Portanto, a festa de hoje, recorda-nos que o zelo pelas almas é um mandamento amoroso do Senhor. Ao subir para a Sua glória, Ele nos envia pelo mundo inteiro como suas testemunhas. Grande é a nossa responsabilidade, porque ser testemunhas de Cristo implica, antes de mais nada, procurar comportar-se segundo a Sua doutrina, lutar para que a nossa conduta recorde Jesus e evoque a Sua figura amabilíssima.
Jesus parte, mas permanece muito perto de cada um. Nós encontramo-Lo na Eucaristia, no Sacrário das nossas Igrejas.
Visitemos mais Jesus no Sacrário, que aí permanece sempre à nossa espera! Não deixemos de procurá-Lo com frequência, ainda que na maioria das vezes só possamos fazê-lo com o coração, para dizer-Lhe que nos ajude na tarefa apostólica, que conte connosco para estender a Sua doutrina por todos os ambientes.
Nesta semana, que precede a Solenidade de Pentecostes, fiquemos unidos em oração, como disse Jesus: “Permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do alto” (Lc 24, 48).
Assim a vida da Igreja não começa com a acção, mas com a oração, junto de Maria, a Mãe de Jesus. Seja esta a nossa atitude de todos os dias: preceder a acção apostólica ou profissional, de uma profunda e ardente oração, com a Virgem Santíssima, Mãe da Igreja e nossa Mãe.


www.servosdecristosacerdote.blogspot.com.br/2012/05/solenidade-da-ascensao-do-senhor-2012.html

Pia União de Santo Antônio

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