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Caríssimos(as) Irmãos(as), saudamos a todos vocês com a Paz e o Bem contidas no Cristo Jesus e em São Francisco de Assis.



quarta-feira, junho 13, 2012

Glorioso Santo Antônio - quem foi este homem?

Quem foi este homem? Antônio, também chamado Fernando, nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195, em uma família rica. Ainda moço, em 1231 faleceu em Pádua na Itália. Aos 15 anos entrou para o Convento de Santa Cruz de Coimbra. Foi admitido na ordem dos irmãos menores de São Francisco, onde ordenou-se sacerdote. Logo depois partiu para missões contra os infiéis, no Marrocos. Lecionou teologia nas universidades italianas de Bolonha e Pádua e nas universidades francesas de Toulouse, Mont-Pellier e Puen-en-Velay, adquirindo reputação de orador sacro. Descoberto o seu dom de orador, passou a pregar a palavra de Deus. Ficaram célebres os sermões pregados em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Dentro da Ordem Franciscana, liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na regra pelo superior. Entre seus escritos, figura uma coleção de sermões para domingos e dias santificados a igreja Romana.

Foi canonizado pelo papa Gregório IX em 30 de maio de 1232. É o patrono de Portugal e de Pádua. É atribuída a ele a frase: “Cessem as palavras, falem as obras”.

Os portugueses Católicos levaram para o Brasil, a devoção de Santo Antônio. A devoção à Santo Antônio de Lisboa, foi introduzida em Pernambuco em 1550. O santo familiar, o desvendador de pedidos e protetor de casamento. Em Portugal, aparece também, como o protetor dos taverneiros e dos varejistas em geral.

http://temasbblicos.blogspot.com.br/2011/06/os-santos-do-mes-de-junho-antonio-joao.html

Agradecimento
Esta trezena para mim, fica marcada, de forma muito especial e que resumiu todos os ensinamentos das demais noites pela postura de frei João Batista da Paz, no domingo dia 10. Ao observá-lo durante a missa, vi esta frase atribuída a Santo Antônio: "Cessem as palavras, falem as obras" sendo vivida na minha frente, de forma concreta e sincera. 

Frei João pode não ter percebido sua obra por tê-la naturalmente viva no seu dia-a-dia. Mas eu, na minha imperfeição e muitas vezes frieza diante da tragédia humana, fui tocada pelo carinho que ele demonstrou por aquela que adentrou a Igreja durante a missa, postou-se diante do altar e lá ficou em pé por alguns longos minutos para mim. Um imenso carinho e principalmente respeito pela condição humana dela. Enquanto alguns riam da situação, outros sentiam-se incomodados e outros buscavam resolver, Frei João não permitiu, deixou que ela lá ficasse. Algum tempo depois,ele foi até ela, abraçou-a sem receio nem nojo e a levou para junto dele, no altar. Lá ela ficou, cantou e até dançou discretamente durante a ladainha. Depois, ele a levou calmamente, amparando-a e ajudando-a com seus poucos pertences para fora da Igreja mas para dentro do convento. Tudo em silêncio, e discretamente voltou para seu lugar no altar 

Já agradeci pessoalmente a ele pela lição mas decidi também fazê-lo publicamente para que todos que aqui passam, possam entender e querer conhecer melhor Francisco, Clara, Antônio, Félix, Pio, Damião, Xavier, Franklin, João e tantos outros que viveram e vivem até hoje com um olhar especial para o mais necessitado, para o humilhado, para o pobre  e pequenino. Como deve ser bom viver este amor pelo ser humano, sem importar-se com sua condição, preocupando-se unicamente com o ser!

E assim, com meu testemunho, encerro os textos temáticos na trezena de Santo Antônio. Que seguindo Santo Antônio, possamos aprender a amar mais os necessitados e falar menos sobre o que temos.

Paz e Bem.

Christiane 

Pia União de Santo Antônio

Pia União de Santo Antônio