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quinta-feira, junho 21, 2012

“Quando orardes, não useis muitas palavras…”

Somos eternos aprendizes na arte da oração. Muitos de nós, desde a nossa mais tenra infância, aprendemos a rezar. Por vezes, infelizmente, uma certa catequese superficial foi formando pessoas que mais rezavam com os lábios do que com o coração. Ainda hoje tem seu valor a recriminação de Jesus a respeito do que honram o [...]

Somos eternos aprendizes na arte da oração. Muitos de nós, desde a nossa mais tenra infância, aprendemos a rezar. Por vezes, infelizmente, uma certa catequese superficial foi formando pessoas que mais rezavam com os lábios do que com o coração. Ainda hoje tem seu valor a recriminação de Jesus a respeito do que honram o Altíssimo com os lábios. Estamos convencidos de que precisamos reformar seriamente e constantemente nossa vida de oração. Digo bem: trata-se de uma vida de oração. Sabemos perfeitamente que a mera multiplicação de palavras não faz a oração ganhar em qualidade.

Algumas orientações para que possamos nos aperfeiçoar na arte da oração:

• Importante adquirir o hábito de caminhar na presença do Senhor. Trata-se de um expediente antigo dos mestres de espiritualidade. Mesmo quando não estamos no exercício da oração o Senhor nos olha, nos vê, acompanha nossos passos. Muitos ainda hoje conservam o hábito de dirigir a Deus, nas caminhadas, na condução, no trabalho, uma jaculatória aos Senhor: “Meu Deus e meu Tudo”; “Meu Senhor e meu Deus”; “Coração de Jesus que tanto me amais, fazei que eu vos ame cada vez mais”.

• Ajuda o fervor da oração a prática do silêncio. As pessoas que passam um tempo em silêncio sentem mais facilidade para rezar. A frequentação dos salmos e das páginas das Escrituras, no silêncio, tornam menos áridos os momentos de oração. Muitos e muitas chegaram a uma intensa vida de oração através da recitação incessante e sempre nova dos salmos, esse livro que foi feito pelo Espírito.

• Não se pode rezar apenas quando se experimenta “calor” no interior. A oração requer perseverança e fidelidade. Mesmo nos momentos de secura interior e de aridez dolorosa será preciso permanecer diante do Senhor como um vigia que não desiste de guardar a porta da casa.

• Nunca haveremos de nos esquecer que é o Espirito que reza em nós. Podemos e devemos preparar o “terreno”, ou seja, levar uma vida reta, colocarmo-nos na presença do Senhor, tomar os textos inspirados, mas sempre quem reza em nós é o Espírito.

• Prática importante de oração é a da meditação: colocar-se na presença do Senhor, ler um texto, deixar a Palavra penetrar, ruminar aquilo que o Senhor nos fala.

• Muitos gostam de rezar com canto. Há essas melodias inspiradas: um dolente pedido de perdão, uma exultação gloriosa diante do Senhor, um grito de súplica. Muitos, ainda em nossos dias, gostam de rezar cantando as melodias do canto gregoriano.

• Há momentos determinados para a oração: manhã, tarde, noite. Temos que ser fiéis a eles. Importante que assim, aos poucos, nossa vida toda se torne uma existência de oração. É isso que conta.

Frei Almir Ribeiro Guimarães

franciscanos.org.br

Pia União de Santo Antônio

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