Paz e Bem!
Hoje, às 19h, 2o dia do tríduo em honra à São Félix de Cantalice.
O amanhecer é sempre um convite que se renova: recomeçar! Obrigado, Senhor, por mais um dia! “As pessoas são aquilo que amam.” (Rubem Alves). Por muito tempo, a vida foi avaliada pela quantidade de bens. Havia como que uma admiração pelo volume de coisas. Não poucas vezes se instalava uma competição: um queria ter mais do que o outro.
Os tempos parecem acenar para outros horizontes. O que cada um possui não consegue garantir o que cada um é ou gostaria de ser. Um segredo a ser desvendado: as pessoas são aquilo que amam.
De fato, onde está o coração, lá a vida vai acontecer. Nem todos levam a sério o fato de carregar consigo a missão de amar. A vida só vale a pena no aprendizado do amor. Quem aprendeu amar encontrou o sentido da vida. Aprende-se tanta coisa e deixa-se no esquecimento a necessidade de absorver o melhor conteúdo existencial: o amor.
Todo conhecimento é essencial. Porém, a vida não se decide apenas na dimensão intelectual. A racionalidade desencadeia apropriação do desconhecido. Porém, a vida é muito maior. O amor é capaz de favorecer a passagem do conhecimento: da razão ao coração.
Saber é importante. Amar é fundamental. Para conhecer verdadeiramente uma pessoa é necessário perceber o que ela realmente ama. Com o passar dos anos, o amor se torna visível nos momentos mais simples e também nos mais exigentes.
A paciência é uma forma de amar. O perdão é amor puro. A fidelidade é o jeito criativo de eternizar o amor. A amizade é um amor diferente, empolgante e contagiante. O trabalho é um dos muitos jeitos de externalizar o amor. Algumas coisas são necessárias. Mas o que decide a vida é o amor.
Então, muito amor em seu coração e muitos gestos de amor, todos os dias, todos os momentos.
Frei Jaime Bettega
capuchinhos.org.br