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Caríssimos(as) Irmãos(as), saudamos a todos vocês com a Paz e o Bem contidas no Cristo Jesus e em São Francisco de Assis.



quinta-feira, junho 13, 2013

Santo Antônio de todo mundo


Verde. 5ª-feira da 10ª Semana Tempo Comum 

1ª Leitura - 2Cor 3,15-4,1.3-6

Salmo - Sl 84,9ab10. 11-12. 13-14 (R. Cf. 10b)
Evangelho - Mt 5,20-26


Reflexão


Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça.

(Liturgia CNBB)



SANTO ANTONIO
Presbítero e doutor da Igreja


Fernando Bulhões nasceu em Lisboa, Portugal (1191?-1195?) e morreu em Pádua, na Itália, a 13 de junho de 1231. Por isso é conhecido tanto como Antônio de Lisboa, como Antônio de Pádua. Fernando de Bulhões ou Fernando Martins? Nasceu ele na capital de Portugal onde hoje se ergue a Igreja de Santo Antônio. Pouco se sabe com certeza a respeito de seus pais. É estudante no Convento de São Vicente de Fora em Lisboa, dos cônegos agostinianos. Torna-se, depois, noviço dessa Congregação. Passa a viver no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, espaço que permitia maior recolhimento e melhor qualidade de estudo. Começa a se interessar, particularmente, pela Bíblia e pelos Padres da Igreja. Por isso, seus sermões, mais tarde, serão comentários sábios a respeito das Escrituras.

Um acontecimento da época o impressiona. Francisco de Assis começava sua vida evangélica em Assis, na Itália, enquanto os filhos do Poverello passavam por Portugal com destino ao Marrocos, no intuito de evangelizar os mouros. Chamou a atenção do Cônego de Santo Agostinho o idealismo, a fraternidade dos franciscanos e sua determinação missionária. O fato decisivo na vida de Antônio foi a transladação dos corpos dos franciscanos mártires do Marrocos que passaram por Portugal. Fernando resolve ser franciscano e como tal é designado para o eremitério de Santo Antônio (Antão). Passando a se chamar Frei Antônio.

Pede aos superiores que autorizem sua missão no Marrocos. Querer morrer mártir. É acometido de doença e precisa voltar para o continente europeu. Volta sem ter feito pregações, nem ter convertido os mouros e sem a glória do martírio. Há uma tempestade no mar e a embarcação em que viajou foi jogada nas costas da Sicília. O frade lusitano vai se tornar italiano. Lá se junta aos frades franciscanos. Em 1221, vamos encontra-lo em Assis, participando de um Capitulo onde se encontrou com Francisco. Este o nomeou professor de teologia dos frades. Teria passado quinze meses no eremitério de Montepaolo. Um talento especial de Antônio foi conhecido por ocasião de uma ordenação sacerdotal em Forli. O frade encarregado da prefação teve impedimento. Assim, Antônio foi convidado a fazer a homilia em seu lugar. Todos ficaram impressionados com o conteúdo e a forma de sua pregação. A partir de então seus superiores compreenderam que ele deveria trabalhar na evangelização, sobretudo numa época em que proliferam as heresias. Na sua ladainha é chamado de “martelo dos hereges”. Boa parte de sua atividade será consagrada à evangelização e esclarecimento a respeito da doutrina cristã. Haverá de percorrer toda a região da Lombardia. A história registrará sua presença também em várias cidades francesas: Limoges, Montpellier, Toulouse.

Em 1226, participa do Capítulo dos Frades em Arles. No ano seguinte é nomeado Provincial da Romagna. Solicita ao Ministro Provincial que o dispense deste serviço para poder dedicar-se à pregação do evangelho e esclarecimento dos fiéis no tocante à verdadeira doutrina da Igreja. Alternava pregação com momentos vividos no eremo em contemplação.

Pouco depois da Páscoa sentiu-se mal. Tratava-se de hidropsia. Recolheu-se ao eremitério de Camposanpiero. Era o ano de 1231, seus confrades prepararam-lhe uma cabana. Sentindo que seu estado de saúde piorava pediu que o levassem para Pádua. Quando chegou em Arcella, subúrbio de Pádua veio a falecer. Arcella tinha um mosteiro de Clarissas que pretendiam oferecer sepultura para o grande frade. Era o dia 13 de junho de 1231. Antônio, no entanto, foi levado para a cidade de Pádua, na Igreja de Nossa Senhora.

Frei Almir Ribeiro Guimarães

franciscanos.org.br

Pia União de Santo Antônio

Pia União de Santo Antônio