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segunda-feira, julho 15, 2013

Ditos e ensinamentos de São Boaventura

Branco. 2ª-feira da 15ª Semana Tempo Comum
São Boaventura, bispo e doutor
Êxodo 1,8-14.22; Salmo 123; Mateus 10, 34-1,1

Nesta festa de São Boaventura queremos transcrever alguns textos desse franciscano renomado da Idade Média. Nasceu ele pelo ano de 1218, em Bagnoregio, na Etrúria, Itália. Estudou filosofia e teologia em Paris. Laureado Mestre, ensinou os seus confrades franciscanos com competência e proveito. Foi Ministro Geral da Ordem e governou-a com sabedoria e prudência.

O fundamento da fé

“É impossível a alguém propor-se conhecer a Sagrada Escritura antes de receber a fé em Cristo em si, infundida como lâmpada, porta e mesmo fundamento de toda ela. Enquanto estamos peregrinando longe do Senhor, a fé é o fundamento que sustenta. A lâmpada que orienta, a porta que introduz a todas iluminações espirituais. Além do que, nos é necessário medir pela medida da fé até mesmo a sabedoria que nos é dada por Deus, a fim de não saber mais do que convém, mas com sobriedade e cada um conforme a medida da fé a ele concedida por Deus”. (L. Horas III, p. 151-152).

O lado aberto

“Considera, ó homem redimido, quem é aquele que por tua causa está pregado na cruz, qual a sua dignidade e sua grandeza. A sua morte dá a vida aos mortos; por sua morte choram o céu e a terra, e fendem-se até as pedras mais duras. Para que do lado de Cristo, morto na cruz, se formasse a Igreja e se cumprisse a Escritura que diz: Olharão para aquele que transpassaram (Jo 19,37), a divina Providência permitiu que um dos soldados lhe abrisse com o lança o sagrado lado, de onde jorraram sangue e água. Este é o preço de nossa salvação. Saído daquele fonte divina, isto é, do íntimo de seu coração, iria dar aos sacramentos da Igreja o poder de conferir a vida da graça, tornando-se para os que já vivem em Cristo bebia da fonte viva que jorra para a eternidade” (L. Horas III, p. 571).

A árvore da cruz

Existe uma árvore que tem o poder de levar o homem da aridez à vida verdejante, da morte à vida. É a árvore da cruz. Porque o Filho de Deus enfrentou a paixão pelos homens e não pelos anjos? Por que o homem e não o anjo, é capaz de fazer penitência. O homem é aquela árvore que começa a germinar quando sente a umidade da água, que significa a graça da penitência. Se, pois, a cruz é a árvore da graça que nos dá a vida, e se nós, que tantas vezes estamos mortos por causa de nossos pecados, desejamos esta árvore, precisamos sofrer com Cristo” (Próprio da Família Franciscana, p. 49).

Frei Almir Ribeiro Guimarães
www.franciscanos.org.br

Pia União de Santo Antônio

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