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Caríssimos(as) Irmãos(as), saudamos a todos vocês com a Paz e o Bem contidas no Cristo Jesus e em São Francisco de Assis.



segunda-feira, julho 22, 2013

“Mulher, por que choras?” Santa Maria Madalena, discípula de Jesus - 22 de julho

Branco. Santa Maria Madalena, Memória
Leituras1ª Leitura - Ct 3,1-4a
Salmo - Sl 62(63),2.3-4.5-6.8-9 (R. 2b)
Evangelho - Jo 20,1-2.11-18
Procuro o amor de minha vida

Deus, Senhor, Altíssimo… Não sabemos como designar esse que nos acena e penetra os mais íntimos de nossos sentimentos e os mais ardentes desejos de nosso coração. Deus, Senhor, Amado, Amante, Bem, Sumo Bem, Todo Bem…

A noiva do Cântico dos Cânticos exprime seus anseios e seus anelos mais profundos: “Em meu leito, durante a noite, busquei o amor de minha vida: procurei-o e não o encontrei. Vou levantar-me e percorrer a cidade, procurando pelas ruas e praças, o amor de minha vida: procurei-o e não o encontrei”. A noiva interroga uns e outros. Não obtém resposta.

A outra, Maria Madalena, levanta-se cedo. Em seu leito, durante a noite pensa em seu amado que, morto, fora colocado num sepulcro. Encontra o sepulcro vazio. Fica desesperada. Viera buscar o amor de sua vida. Continua seu sofrimento. Ele, o amor de sua vida, havia morrido e agora até seu corpo havia desaparecido.

Maria se sente perdida. Ela vai se queixar a Pedro e a João, o discípulo amado e pede-lhes ajuda. Fá-lo correndo, apressadamente, impulsionada pelo veemente desejo de encontrar o Amado. “Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava”. A noiva do Cântico também busca informações. Fala com os guardas que faziam a ronda. “Vistes por ventura o amor de minha vida?” Ao passar por eles, diz o autor do livro sagrado: “E logo que passei por eles encontrei o amor de minha vida!.

Misteriosamente Maria é abordada por anjos que querem que ela exprima a razão de suas lágrimas. “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”! E havia naquele pedaço um misterioso jardineiro. “Choro, choro mesmo porque não sei onde colocaram o corpo de meu Senhor. Estou desolada. Tiraram o chão de meus pés. Agora não dá mais para viver. E não é que aquele misterioso jardineiro era o amor de sua vida! Há prostração diante do Amado… vontade de retê-lo, de fazer tenda e morar no eterno face a face. Teve ela vontade de agarra-lo, de segura-lo… “Maria, não me segures. Vou para o Pai. Tu me amas e eu te amo….Mas preciso de ti”. Maria tornou-se missionária de seu Amado. Foi anuncia-lo aos irmãos “Eu vi o Senhor”!.

Frei Almir Ribeiro Guimarães
www.franciscanos.org.br

Pia União de Santo Antônio

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