SEJAM BEM-VINDOS!

Caríssimos(as) Irmãos(as), saudamos a todos vocês com a Paz e o Bem contidas no Cristo Jesus e em São Francisco de Assis.



quarta-feira, fevereiro 29, 2012

EVANGELHO DO DIA: Lc 11, 29-32

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas – Naquele tempo,29Afluía o povo e ele continuou: Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não se lhe dará outro sinal senão o sinal do profeta Jonas.30Pois, como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem o será para esta geração. 31A rainha do meio-dia levantar-se-á no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque ela veio dos confins da terra ouvir a sabedoria de Salomão! Ora, aqui está quem é mais que Salomão. 32Os ninivitas levantar-se-ão no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque fizeram penitência com a pregação de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Para muitas pessoas, Deus deve manifestar-se constantemente para todos, pois somente assim o mundo poderá crer. Na verdade, essas pessoas querem uma demonstração evidente da existência de Deus e da sua presença no nosso dia a dia, porém o Evangelho de hoje nos mostra que assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, Jesus é um sinal para nós, e Jonas foi um sinal para os ninivitas apenas por suas palavras, que os ninivitas ouviram e creram. Deste modo, Jesus é um sinal para nós por sua palavra e é nela que devemos crer e não ficar exigindo que ele fique realizando “milagres” para que fundamentemos a nossa fé.


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terça-feira, fevereiro 28, 2012

Capítulo Geral OFMCap - 2012

Estamos nos encaminhando para celebrar o Capítulo Geral, um evento que marca e determina espiritualmente a vida de nossa Fraternidade. Estamos nos preparando pela oração e a reflexão. Por isso está on-line um site inteiramente dedicado ao LXXXIV Capítulo Geral OFMCap no endereço:  www.capitulum2012.info 
No momento só estão informações quanto à preparação do Capítulo. Aos poucos estarão à disposição documentos e materiais. Durante todo o Capítulo ele será um canal de informações para seguir o andamento dos trabalhos, por isso, nós queremos que ele seja, o mais possível, acessível a todo frade e Fraternidade. As notícias do Capítulo Geral estarão disponíveis em 7 línguas. É importante que os frades das Províncias – e não só os frades capitulares – se informem vendo o site. Isso favorecerá uma mentalidade de comunicação e de inter-relação dentro da Ordem como Fraternidade única. Convidamos, portanto, a todos os Secretários Provinciais ou os encarregados da informação a prestar este serviço os confrades de suas Províncias. Além disso, pedimos aos Secretários e aos encarregados de enviar as notícias, que as enviem também aos mosteiros das capuchinhas contemplativas que estão em sua Província.
http://proneb-capuchinhos.blogspot.com/

O que é o Capítulo?
Ainda hoje, depois de 800 anos, 175 frades capuchinhos se encontram em Roma, representando quase onze mil frades que vivem e trabalham em 101 nações do mundo. Um encontro que nasce do desejo de rever o caminho percorrido nestes últimos anos e o próprio projeto de vida; da vontade de se colocar na escuta do Espírito para redescobrir as raízes da própria vocação. Uma perspectiva que compromete: a graça de Deus, os encontros e as celebrações destes dias, o diálogo franco e fraterno, darão o necessário contributo para atingi-lo.

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Seminário Nacional da Vida Religiosa Consagrada - CRB Nacional

Depois de cinco dias de muitos debates, palestras e atividades em grupo, se encerrou na manhã desta segunda-feira, 27, o Seminário Nacional da Vida Religiosa Consagrada, realizado pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) em Itaici, Indaiatuba (SP). O evento reuniu cerca de 400 religiosos em torno do tema: “Vida Religiosa: A loucura que Deus escolheu para confundir o mundo”.

O objetivo das atividades foi buscar pistas e linhas de ações para a Vida Religiosa Consagrada no contexto atual e com olhar para o futuro. Com o fim do seminário, a sensação entre os presentes é de que ele continua na vida de cada um, levando as discussões e pistas de ação para os locais onde os participantes atuam, espalhados em todo o Brasil.

Finalizando o debate proposto pelo seminário, o vice-presidente da CRB Nacional, padre Carlos Palácio, e irmã Annette Havenne, psicóloga, retomaram o tema abordado durante o evento e analisaram as ressonâncias dos trabalhos em grupo.

A diversidade e a riqueza das abordagens foram consideradas elementos positivos. Entretanto, gerou um questionamento sobre até que ponto o tema foi internalizado e o quanto ficou claro o que significa essa loucura de Jesus Cristo que confunde o mundo.

Depoimentos
Para padre Palácio, é fundamental entender a missão na Vida Consagrada Religiosa como um permanente colocar-se a serviço dos outros. “Missão é vida e o viver qualifica a missão”, enfatizou.

A presidente da CRB-Nacional, irmã Marian Ambrosio, ressaltou as alegrias e esperanças nascidas a partir do seminário. “Um profundo desejo de tomar nas mãos e coração a própria vocação no seu núcleo mais central. Profunda gratidão de ter sentado junto, abraçado a mesma causa, cantado os mesmos cantos, rezado as mesmas orações. Fica uma esperança, um sinal luminoso de um futuro mais autêntico, muito mais testemunhal e feliz para a Vida Religiosa do Brasil”, expressou a irmã.

Para outra participante do evento, a integrante da Congregação das Irmãs de José Chambeerry, província de Curitiba (PR), Geni Esteves, o evento trouxe luzes para a Vida Religiosa Consagrada. “Este Seminário foi um despertar da nossa vida, da necessidade de revermos nossas estruturas de congregações, de olharmos com mais clareza a questão da formação e aproveitarmos deste momento para intensificar uma gestão ampliada,” ressaltou irmã Geni.


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Fizeste a tua parte

Fizeste sempre a tua parte.
Fui eu que não fiz a minha!
Deste-me a luz e a graça para eu ser pessoa plena.
Fui eu que não abri a cortina!
Deste-me, o tempo todo, a chance de escolher.
Fui eu que não te escolhi e muitas vezes optei por mim mesmo, porque era mais fácil, mais agradável e parecia mais vantajoso!

Por isso, Senhor, admito que pequei.
Foi minha culpa, tão somente a minha culpa.
Não tenho como acusar os outros nem os que me levaram ao erro e a ciladas. Eu quis. Mas, se tive liberdade para querer pecar, quero ter a liberdade de querer me arrepender, não por medo, mas por amor.

Quero ser teu porque me amas e não porque poderias castigar-me. Quero ser teu porque me queres no céu e não por medo de passar a eternidade longe de ti.

Quero amar-te por amor e não por dever ou por medo. Quero amar-te encantado com o ser que és. Concede-me esta graça!

Pe Zezinho scj
www.padrezezinhoscj.com


Reflexão do Evangelho do dia: Mt 25, 31-46
Jesus nos mostra no Evangelho de hoje que a verdadeira religião não é aquela que é marcada por ritualismos e cumprimento de preceitos meramente espirituais, afinal de contas ele não nos perguntará no dia do julgamento final se nós procuramos cumprir os preceitos religiosos, mas sim se fomos capazes de viver concretamente o amor. É claro que a religiosidade tem sentido, principalmente porque é através do relacionamento com Deus que recebemos as graças que nos são necessárias para a vivência concreta do amor, mas a religiosidade sozinha, desvinculada da prática do amor, é causa de condenação e não de salvação.

domingo, fevereiro 26, 2012

QUARESMA, Regeneração

Leituras do dia: 
1ª Leitura: Gn 9, 8-15
2ª Leitura: 1Pd 3, 18-22
Evangelho: Mc 1, 12-15
Celebramos o 1º domingo da Quaresma. Muitos jovens nem sabem o que é a Quaresma. Nem sequer sabem o que significa o Carnaval, antiga festa do fim do inverno no hemisfério norte, que, na Cristandade, tornou-se a despedida da fartura antes de iniciar o jejum da Quaresma… A Quaresma (doatim quadragésima) significa um tempo de quarenta dias vivido na proximidade do Senhor, na entrega a ele. Depois de batizado por João Batista no rio
Jordão, Jesus se retirou no deserto de Judá e jejuou durante quarenta dias, preparando-se para anunciar o Reino de Deus (evangelho). Vivia no meio das feras, mas os anjos de Deus cuidavam dele. Preparando-se desse modo, Jesus assemelha-se a Moisés, que jejuou durante quarenta dias no Monte Horeb (Ex 24, 18; 34, 28; Dt 9, 11 etc), a Elias, que caminhou quarenta dias alimentado pelos corvos até chegar a essa montanha (1Rs 19,8). O povo de Israel peregrinou durante quarenta anos pelo deserto (Dt 2,7), alimentado pelo Senhor.
Na Quaresma deixamos para trás as preocupações mundanas e priorizamos as de Deus. Vivemos numa atitude de volta para Deus, de conversão. Isso não consiste necessariamente em abster-se de pão, mas sobretudo em repartir o pão com o faminto e em todas as demais formas de justiça – o verdadeiro jejum (Is 58,6-8). A Igreja viu, desde seus inícios, nos quarenta dias de preparação de Jesus uma imagem da preparação dos candidatos ao batismo. Assim como Jesus depois desses quarenta dias se entregou à missão recebida de Deus, os catecúmenos eram, depois de quarenta dias de preparação, incorporados em Cristo pelo batismo, para participar da vida nova. O batismo era celebrado na noite da Páscoa, noite da Ressurreição. E toda a comunidade vivia na austeridade material e na riqueza espiritual, preparando-se para celebrar a Ressurreição.
A meta da Quaresma é a Páscoa, o batismo, a regeneração para uma vida nova. Para os que ainda não receberam o batismo – os catecúmenos -, isso se dá no sacramento do batismo na noite pascal; para os já batizados, na conversão que sempre é necessária em nossa vida cristã: daí o sentido da renovação do compromisso batismal e do sacramento da reconciliação neste período. É nesta perspectiva que compreendemos também a 1ª e a 2ª leitura, que nos falam da purificação da humanidade pelas águas do dilúvio e do batismo.
Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes 

Você é chamado a ser um valente guerreiro do Senhor


O Senhor diz claramente: nós que fomos alcançados pela graça do derramamento do Espírito Santo de Deus, que vem acontecendo na Igreja Católica desde 1967, somos também convocados para uma "guerra santa" e já fomos enviados para a frente de batalha: “Aproximem-se, subam, todos os homens de guerra!”


O Senhor nos dá um nome: "Somos homens de guerra". Em hebraico esse termo é "guibor". Somos guerreiros, somos da tropa de elite do Senhor, convocados e adestrados pelo Espírito Santo, que recebemos. Somos impulsionados para a frente de batalha como os “valentes guerreiros” do Senhor dos Exércitos.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Combatentes na Fé" de monsenhor Jonas Abib)

sábado, fevereiro 25, 2012

Vontade de DEUS - nosso lugar

Como Cristo, no Horto das Oliveiras, também nós, em oração, devemos ser capazes de levar a Deus nossos cansaços, sofrimentos, todo o nosso compromisso cotidiano de segui-Lo, e também todas as dificuldades e pesos provocados pelo mal que há em nosso redor. Este foi o ensinamento dado pelo Papa Bento XVI, a respeito da oração de Jesus no Getsêmani, em sua catequese do dia 1º de fevereiro de 2012.
Segundo o Sumo Pontífice a vontade humana encontra sua realização plena no abandono total a Deus, como ensinado por São Máximo, o Confessor, segundo o qual “desde o momento da criação do homem e da mulher, a vontade humana está orientada para a vontade divina e é no 'sim' a Deus que esta [vontade humana] é plenamente livre e encontra sua realização”.
Jesus, no Monte das Oliveiras, nos diz que apenas conformando a nossa vontade à vontade divina, o ser humano atinge a sua verdadeira estatura. Porque Jesus, no Getsêmani, mudou a vontade humana na vontade divina, revivendo o homem real. Em sua catequese, o Papa recordou aoração do Pai-Nosso na qual o Senhor disse: “Seja feita vossa vontade assim na terra como no céu”. Desta forma há uma vontade de Deus para nós e esta deve tornar-se cada vez mais a referência da nossa vontade e do nosso ser.
Na oração de Jesus ao Pai, naquela noite no Getsêmani, Sua vontade humana, abalada pelo medo e pela angústia, foi elevada à vontade divina, para que esta se cumprisse na terra. Assim deve ser nossa oração, “devemos aprender a confiar mais na Providência Divina, a pedir a Deus a força para sair de nós mesmos a fim de renovar o nosso 'sim'”, afirmou o Papa.
Nem sempre é fácil se render à vontade de Deus, como Jesus e a Virgem Maria o fizeram, mas somos convidados pelo próprio Senhor a seguir a vontade de Deus todos os dias, mesmo quando Ele fala da cruz, para viver uma crescente intimidade com Ele, trazendo a esta terra um pouco da vontade de Deus Pai.
L’Osservatore Romano

RONDA PAZ E BEM - REINÍCIO

Irmãos e irmãs, amanhã, dia 26/02, a Ronda Paz e Bem reiniciará o trabalho de entrega de alimento e escuta com os irmãos de rua da cidade. A saída é às 19h, da sede da Ronda, na Rua Padre Pinto, nos fundos do Convento Santo Antônio.
Quem sentir-se tocado com este trabalho, basta nos procurar para fazer parte.


Paz e Bem!

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Seminário Nacional sobre Vida Consagrada - CRB, de 23 a 27/02/2012

Frei Franklin Diniz, da nossa fraternidade,  está participando deste importante seminário em Itaici-Indaiatuba/SP e aqui segue um pouco do que ele está vivenciando por lá.

Primeiro dia

“Vida Religiosa: A loucura que Deus escolheu para confundir o mundo”, com esse tema, o Seminário Nacional da Vida Religiosa Consagrada, promovido pela CRB Nacional-Conferência dos Religiosos do Brasil,  acontece no Centro de Espiritualidade Inaciana – Itaici localizado na Vila Kostka em Indaiatuba (SP) a 90 quilômetros da capital São Paulo.
Irmã Rejane Paiva, da equipe de reflexão Bíblica da CRB Nacional, abriu a manhã (23) a partir da iluminação bíblica sobre o tema do Seminário: “A loucura que Deus escolheu para confundir o mundo” (1Cor 1,27).
Ela tomou como exemplo a loucura de Jesus Cristo que forma o primeiro grupo de convivência e missão e o apostolo Paulo que vai anunciar Jesus Cristo à complexa comunidade de Corinto com a mensagem central no Deus crucificado que se solidariza com os fracos, com os vencidos e menos amados deste mundo.
Segundo ela, a grande loucura de Jesus Cristo foi a de escolher para estar com Ele, homens e mulheres sem instrução, sem prestigio e que, aos olhos da sociedade, eram nada. “Deus continua escolhendo gente limitada e fraca”, ressalta Rejane dizendo que não se trata de uma apologia à fraqueza, mas uma evidencia do poder de Deus.
Irmã Delir Brunelli, da equipe de reflexão teológica da CRB, destacou a necessidade de contemplar a realidade social, política e de Igreja em que a Vida Religiosa Consagrada se situa hoje, com sabedoria e escuta. 
 Segundo ela, a escuta atenta foi a grande mestra de Jesus. “Jesus procurou sempre iniciar as pessoas no caminho da sabedoria”, ressalta. A assessora enfatizou que  ao falar  em ‘realidade’, sem outra especificação,  refere-se a tudo o que existe e acontece em nosso mundo, especialmente no lugar e espaço onde nos situamos.
 E finalizou sua reflexão dizendo que “a razão precisa de fé para que a incerteza não mate a esperança. O mais importante não é entender, mas acolher gratuitamente. O mistério é maior que nossas possibilidades."
 O olhar contemplativo é capaz de perceber onde estão as sementes” e sugeriu como iluminação para a Vida Religiosa Consagrada o texto de Provérbios, 17,22: “O coração alegre ajuda a sarar as feridas, mas o espírito abatidos seca até os ossos”.

De tarde , os participantes se reuniram no Centro de Espiritualidade Inaciana para discutir as alegrias e inquietações vividas pela Vida Religiosa Consagrada (VRC) a partir de pesquisa realizada com religiosos de todo o Brasil. 


A pesquisa foi disponibilizada no site da CRB Nacional nos meses de agosto a novembro de 2011, com a pergunta: Quais são as alegrias e inquietações da VRC? Pessoas de 23 a 92 anos responderam às questões. As equipes de reflexão bíblica, teológica, psicológica e missionária, que assessoram a CRB Nacional, realizaram a leitura e uma análise das respostas. 


Segundo dia
Um questionamento abriu o segundo dia de atividades do Seminário Nacional sobre Vida Consagrada, promovido pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) desde quinta-feira, 23. “Onde nos encontramos neste momento histórico? Qual é o futuro da Vida Religiosa?” foram as indagações que nortearam as discussões 

O vice-presidente da CRB Nacional, padre Carlos Palácio, foi quem lançou as perguntas para incentivar à reflexão os cerca de 400 religiosos presentes no evento. De acordo com ele, muitos dos membros da Vida Consagrada sentem-se cansados ou buscam auto-realização. “Não faltam motivos para nos sentirmos cansados”, mas “a Vida Religiosa, se fundamenta no Evangelho e, enquanto houver gente apaixonada por Jesus Cristo, haverá Vida Religiosa”, afirmou. 

Na sua exposição, o teólogo insistiu na necessidade de se resgatar o núcleo da identidade da Vida Religiosa e Apostólica. Para elucidar essa identidade, ele recorreu ao Evangelho segundo Marcos (3, 13-14). Para ele, nesse texto, o evangelista reúne três elementos que revelam o núcleo identitário da Vida Consagrada, que são: a experiência do chamamento gratuito, a descoberta de ser chamado para estar com Jesus e o ser enviado em missão.

Na segunda parte da manhã, irmã Annette Havenne, psicóloga e formadora, aprofundou o tema e destacou a importância de viver e transmitir a paixão pela Vida Religiosa e Consagrada com convicção. 

“A Vida Religiosa e Consagrada é uma loucura e faz loucuras porque nasce de uma paixão, paixão por Jesus e pelos valores do reino. Esta paixão é resposta a outra paixão bem maior, à inexplicável paixão de Deus pela humanidade”, destacou a religiosa. 

O Seminário que acontece desde ontem, dia 23, em Itaici, Indaiatuba (SP) encerra suas atividades nesta segunda-feira, 27, com sugestões para a XXIII Assembleia Geral Eletiva da CRB marcada para julho de 2013 em Brasília (DF).



Fonte: Assessoria de imprensa CRB

Quem jejua reza melhor

Evangelho do dia: Mateus 9, 14-15
Naquele tempo:14Os discípulos de João aproximaram-se de Jesuse perguntaram:'Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns,mas os teus discípulos não?'15Disse-lhes Jesus:'Por acaso, os amigos do noivo podem estar de lutoenquanto o noivo está com eles?Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles.Então, sim, eles jejuarão.Palavra da Salvação.
HOMILIA:
Vocês acham que os convidados de um casamento podem estar tristes enquanto o noivo está com eles? Claro que não! Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então, eles vão jejuar”. Com estas palavras, Jesus não aboliu o jejum nem a oração. Simplesmente Ele quis dizer aos discípulos de João Batista – e todos aqueles que ainda estavam presos ao passado – que jejum é feito em casos específicos, quando queremos servir melhor a Deus, quando estamos passando por tribulações, perseguições, doenças e calamidades, quando há arrependimento dos próprios pecados e os do povo, e pelas conversões em massa.
Aliás, jejum, oração e boas obras são mencionados, frequentemente, por judeus e cristãos. A oração não fica à frente do jejum. Por sinal, o mais completo entendimento sobre a oração é particularmente oferecido em conexão com o ato de jejuar. Quando olhamos o que é dito sobre a oração – e como ela é definida – podemos ver que a ênfase é naturalmente mais no estado do coração e da alma do que no corpo, como possível expressão da oração em geral.
Segundo São João Damasceno, “oração é a subida da mente e do coração de alguém a Deus ou o pedido das boas coisas de Deus”.
Primariamente, a conversa com Deus, como atividade, espiritual é enfatizada. Todavia, há também a prática e a experiência de que não apenas pensamentos, conversas e atos espirituais por si só estão inclusos na oração, mas também o corpo. O ato de orar se torna mais completo por meio do corpo e do movimento que acompanham as palavras do fiel que ora. O corpo e seu movimento tornam a oração mais completa e expressiva para que ela possa, mais facilmente, envolver a pessoa por inteiro.
O jejum físico torna a oração mais completa. Uma pessoa que jejua reza melhor e uma pessoa que reza, jejua mais facilmente. Desta forma, a oração não permanece somente numa expressão ou palavras, mas envolve o ser humano por inteiro.
Uma pessoa experimenta sua impotência mais facilmente quando jejua, por isso, por meio do jejum físico, a alma está mais aberta a Deus. Sem jejum nossas palavras permanecem sem uma fundação verdadeira na oração. No Antigo Testamento, os crentes jejuavam e rezavam individualmente, em grupos e em várias situações da vida. Por causa disso, eles sempre experimentavam a ajuda de Deus. Jesus confere uma força especial a quem jejua e ora, especialmente na batalha contra os espíritos do mal.
O jejum é um tipo de penitência, na qual abrimos mão de algo que nos agrada e oferecemos esse “sacrifício” por alguma boa intenção. Aqui destacamos um detalhe: só Deus precisa saber desse jejum. Não é preciso sair por aí se “gabando” de jejuar ou se mostrando abatido por causa de sua abstinência. Pelo contrário, o verdadeiro jejum é feito às escondidas para que somente o nosso Deus, “que vê o que está escondido”, tome conhecimento.
No Evangelho de hoje, Jesus justificou que os Seus discípulos não estavam em jejum, porque Ele próprio estava presente e isso era motivo de festa. E festa não combina com jejum. Chegaria o dia em que Jesus não estaria mais com eles, daí, sim, eles jejuariam.
Querendo, pois, fazer uma caminhada de penitência, sigamos o Senhor. Hoje é o dia, esta é a hora da prática do jejum. Abrindo mão de certos prazeres – ou até oferecendo as nossas dores e sofrimentos a Deus – a fim de que Ele amenize o nosso sofrimento ou de outras pessoas.
Padre Bantu Mendonça
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Sexta-feira: benção de São Félix

BENÇÃO DE SÃO FÉLIX

V - A nossa proteção está no nome do Senhor.
R - Que fez o céu e a terra.
V – Ouvi, Senhor, a minha oração.
R - E chegue a Vós o meu clamor.
V - O Senhor esteja convosco.
R - Ele está no meio de nós.
V - Rogai por nós, São Félix.
R - Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, rico em misericórdia, que socorrestes a fragilidade humana com a vossa graça, olhai para estes vossos filhos e filhas a fim de que, afastadas todas as doenças, conservem a perfeita saúde do corpo e da alma. (Aspersão e canto apropriado).

 Unção: Pela intercessão da gloriosa sempre Virgem Maria  e de São Félix, livre-vos Deus de todas as doenças e de todos os males do corpo e da alma. Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém. (Procede-se à unção, na testa, em forma de cruz, enquanto se canta um hino).

Oremos: Ouvi, Senhor, as preces que agora vos dirigimos em favor desses vossos filhos e filhos que, em vosso nome, ungimos. E pela intercessão da gloriosa sempre Virgem Maria (de Santo Antônio) e de São Félix, fazei que possam experimentar a força dessa unção e sejam libertados de todos os males do corpo e da alma. Amém!
Bênção de São Francisco (e despedida):
V. + O Senhor vos abençoe e vos guarde.
R. Amém!
V. + O Senhor vos mostre a sua face e se compadeça de vós.
R. Amém!
V. + O Senhor volte o seu rosto para vós e vos dê a paz.
R. Amém!
V. + O Senhor vos abençoe: o Pai e o Filho e o Espírito Santo.

R. Amém!


DOMINGO - 26/02 - MISSA NO CONVENTO APENAS ÀS 19H

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Arquidiocese de Natal prepara posse do novo Arcebispo

Dom Jaime Vieira Rocha será empossado como o sexto Arcebispo da Arquidiocese de Natal, dia 26 próximo, às 9 horas, na Catedral Metropolitana. Antes, às 8h30, Dom Jaime será acolhido pelo clero, autoridades e fiéis em geral, em frente à Catedral. A celebração deverá contar com a presença dos bispos do Regional Nordeste 2 e até de outros regionais da CNBB, o clero natalense e de outras dioceses, como Caicó, onde Dom Jaime foi bispo e, especialmente, de Campina Grande (PB).
Dom Jaime sucederá Dom Matias Patrício de Macêdo, que governou a Arquidiocese de Natal por oito anos. Natural de Tangará (RN), Dom Jaime nasceu em 30 de março de 1947. Cursou Filosofia e Teologia, na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo (SP); Ciências Sociais, na UFRN; e atualização para formadores de seminários, em Roma. Ordenou-se padre em 01 de fevereiro de 1975, em Natal. Foi nomeado bispo de Caicó, em 29 de novembro 1995. A ordenação episcopal aconteceu em 6 de janeiro de 1996, na Basílica de São Pedro, em Roma, pelo Papa João Paulo II. O lema episcopal escolhido por ele é: “Scio cui credidi”, que significa: “Sei em quem acreditei”.
Foi Bispo de Caicó, de 1996 a 2005; e Bispo de Campina Grande, de 2005 a 2011; de 2007 a 2008, acumulou o cargo de Administrador Apostólico de Guarabira-PB. Em 21 de dezembro de 2011, o Papa Bento XVI o nomeou Arcebispo de Natal. Atualmente, Dom Jaime é o Bispo Referencial da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, no Regional Nordeste 2; e, em nível nacional, é membro da Comissão Episcopal para a Amazônia.

www.arquidiocesedenatal.org.br

Neste domingo, não haverá missas de manhã pois todo o clero estará na Catedral.

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Miserere

1.     Senhor de Amor
Pai nosso ainda tão pecadores
Piedade.
Teus filhos sofrendo te imploram
Misericórdia.
Senhor de bondade
Nosso Deus mesmo tão afastados
Piedade.
Teus filhos pecadores te suplicam
Misericórdia.
Senhor de justiça
Juiz de nossas vidas
Pelas nossas vidas no desamor
Perdão.

Quarta-feira de CINZAS - Quaresma

Reflexão
O verdadeiro espírito de conversão quaresmal é aquele de quem não busca simplesmente dar uma satisfação de sua vida a outras pessoas para conseguir a sua aprovação e passar assim por um bom religioso, mas sim aquele que encontra a sua motivação no relacionamento com Deus e busca superar as suas imaturidades, suas fraquezas, sua maldade e seu pecado para ter uma vida mais digna da vocação à santidade que é conferida a todas as pessoas com a graça batismal, e busca fazer o bem porque é capaz de ver nas outras pessoas um templo vivo do Altíssimo e servem ao próprio Deus na pessoa do irmão ou da irmã que se encontram feridos na sua dignidade.


Campanha da Fraternidade 2012
O lançamento Oficial da Campanha da Fraternidade 2012 será feito na sede da CNBB em Brasília, nesta quarta-feira, 22 (Quarta-feira de Cinzas), às 14h.
Esta 49ª edição destaca a saúde pública e suas variantes, com o tema “Fraternidade e Saúde Pública”, e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38,8).
Segundo a CNBB, a CF de 2012 refletirá o cenário da saúde no Brasil, conscientizando o Governo da precariedade dos hospitais e mobilizando a sociedade civil para reivindicar melhorias.
www.cnbb.org.br

HORÁRIO DA MISSA DE HOJE - 19H - IGREJA DO GALO 

terça-feira, fevereiro 21, 2012

A lógica que parece sem lógica

Reflexão sobre as leituras de hoje: 
1a Leitura: Tiago 4, 1-10
Evangelho: Marcos 9, 30-37 
Eles,  esses discípulos de Jesus,  quase pareciam crianças…tinham mentalidade infantil.  No caminho  Jesus dá a entender  que seu universo  vai se toldar  de nuvens escuras.  A perseguição e a tormenta estão para acontecer.  Há um aperto no fundo do coração do Senhor: “O  Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores  e eles o matarão.  Mas três dias após sua morte, ele ressuscitará”.  Jesus conversando com eles sobre as coisas que estão para acontecer.  Marcos  faz uma observação curiosa:  “Os discípulos não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar”.  Terrível essa sensação de medo nas coisas da fé:  medo de enfrentar a provação, medo da cruz,  medo de  não ser levado em consideração, medo de perder  os lugares de destaque.  Essas coisas iam passando pela  cabeça dos apóstolos enquanto eles  iam pelo caminho.
Chegando à casa  Jesus coloca uma pergunta:  “O que vocês estavam discutindo enquanto caminhávamos?”  Parece que não responderam à pergunta do  Senhor.  Eles andaram conversando sobre vaidades e   querendo saber quem deles era o maior.  Coisa tão humana essa questão da vaidade, da mania de grandeza, do desejo do poder.  Essa é a lógica do mundo, dos que pensam  segundo os ditames da  “carne”.
Jesus ensinará uma lógica que,  aos olhos de muitos, será a lógica do “absurdo”.  “Se alguém quiser ser o primeiro  que seja o último de todos, e aquele que serve a todos”.  Jesus é o ‘invertedor”  dos planos.  Os que se dispõem a cuidar dos outros, a carregar os fardos dos outros, a cuidar do pai com Alzheimer,  a levar  os desgraçados para os  albergues e pagar-lhes a conta.  No  mundo novo de Jesus os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos.  Na véspera de sua paixão  Jesus como que colocou um sacramental:  deixou o manto da festa e se vestiu com o paramento da toalha que enxuga os pés dos homens. O grande serviço prestado pelo Senhor aos seus se deu no alto da cruz.  Esse gesto de dom no auge do mais duro abandono não manifestava prestigio,  mas a lógica da ilogicidade.
Francisco de Assis  compreendeu esta  “ilogicidade”.  Descreve sua conversão quando se encontrou com a miserável  carne do leproso.  Segundo  seu Testamento  Francisco andava  em pecado. O Senhor teve misericórdia com ele e o levou ao meio dos leprosos.  Circulou ali como criança encantada  que descobria  fadas e personagens encantadores. Quando se aproximava dessa miséria o doce se lhe tornou  amargo e o amargo doce… A felicidade  fora encontrada nas coisas sem valor.
São felizes os que acolhem o mundo novo com o espírito de criança…

Frei Almir Guimarães
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Programação da Igreja do Galo durante o carnaval - MISSAS

Segunda, 20/02 e terça, 21/02 - NÃO HAVERÁ MISSAS NESTES DIAS

Quarta, 22/02 - MISSA SOLENE DE CINZAS, ÀS 19H

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

Evangelho do dia : 'Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé.'

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 9,14-29

Naquele tempo:
14
Descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos,
viram que estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da Lei estavam discutindo com eles. 15Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo.
16
Jesus perguntou aos discípulos:'O que discutis com eles?'
17
Alguém da multidão respondeu: 'Mestre, eu trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo.
18
Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito. Mas eles não conseguiram.'
19
Jesus disse: 'Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei que suportar-vos? Trazei aqui o menino.'
20
E levaram-lhe o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca. 21Jesus perguntou ao pai:
'Desde quando ele está assim?' O pai respondeu: 'Desde criança. 22E muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos.'
23
Jesus disse: 'Se podes!...Tudo é possível para quem tem fé.' 24O pai do menino disse em alta voz: 'Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé.'
25
Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: 'Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele.'
26
O espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu. O menino ficou como morto,
e por isso todos diziam: 'Ele morreu!' 27Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé. 28Depois que Jesus entrou em casa, os discípulos lhe perguntaram a sós:
'Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?'
29
Jesus respondeu:'Essa espécie de demôniosnão pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração.'
Palavra da Salvação.

Reflexão
Todos nós queremos dar soluções rápidas para todos os problemas e, por isso, podemos ser surpreendidos porque não conseguimos revolvê-los de forma satisfatória ou eles voltam a acontecer. Isso acontece principalmente porque não paramos para refletir sobre o problema e não buscamos todos os meios necessários para a sua superação. Jesus, antes de realizar o exorcismo, conversou com o pai da criança e exigiu dele uma postura de fé. Depois, chamou a atenção dos discípulos sobre a necessidade da oração. Devemos conhecer profundamente os desafios que nos são colocados no trabalho evangelizador e nos preparar em todos os sentidos para a sua superação.


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sábado, fevereiro 18, 2012

O Senhor todo transfigurado - Tiago 3,1-10; Marcos 9, 2-13

Uma das páginas  mais belas dos evangelhos é aquela que nos relata o episódio da transfiguração de Jesus  sobre a montanha.  Hoje temos a versão de Marcos.  Haveremos de retomar esta  mesma versão no segundo domingo da quaresma deste  ano  de 2012.
Jesus  toma três de seus discípulos. Não leva todos. Mas três que  vão estar também presentes em outras circunstâncias  delicadas da trajetória do Mestre. Ele os leva a um lugar a parte,  a um espaço de silêncio e de interiorização.  Quer que eles possam fazer uma experiência diferente. Sabemos que a montanha é sempre lugar especial para as manifestações de Deus:  lugares altos do Antigo  Testamento, Horeb, monte  Sião.
Há uma iluminação do corpo e do rosto de Jesus.  No total silêncio e na intimidade das intimidades  Jesus olha o Pai e o Pai o olha.  Nessa entrega de total amor  há a luz da divindade que vem à tona.  O olhar do Pai faz vir  à tona a verdadeira identidade de Jesus: o habitante da luz. Marcos descreve esse momento com vivacidade e brevidade;  “Suas roupas  ficaram brilhantes e tão brancas  como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar”.  Luminosidade, claridade, brancura, alvura… termos que apontam para a divindade luminosa.  A verdade  de   Jesus aparece em seu semblante.
Moisés e Elias,  misteriosamente,  confabulam com  Jesus. A  lei e os profetas se associam ao destino e à pessoa        de   Jesus.
Os apóstolos fazem uma experiência  forte e densa .  Querem eternizar aquele momento. O céu desce à terra.  Toda  a majestade de Javé está no rosto de Jesus.  Pedro tem esse desejo:  fazer  três tendas para  Jesus, Moisés e Elias.  O mundo podia parar de girar.  Fundamental na trajetória de cada um de nós   essa experiência de Deus  que podemos fazer e que fazemos sem visões e raios, mas na fé. Os apóstolos experimentaram júbilo  mas também  “muito medo”.  Quem  não treme diante do divino?
Há  algo mais ainda.  A nuvem… essa nuvem que lembrava aquela outra nuvem  que acompanhou os israelitas  na travessia do deserto, nuvem que era  a presença da divindade. Marcos diz que eles foram envolvidos na sombra da nuvem… E da nuvem: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!”
Podemos compreender que este episódio tenha        fincado impressões definitivas nos corações dos três apóstolos. Mais tarde, Pedro  vai evocar esse episódio em uma de suas cartas  (dele ou a ele atribuídas).  Experiência que deveria encoraja-los  na turbulência  da paixão.
“E, de repente, olhando à sua volta,  não viram mais ninguém, a não ser somente  Jesus com eles”. Ao longo de nossa vida  fazemos nossas experiências  de  Deus, na fé.  Temos nossos encontros com o Cristo do monte.  Assim ganhamos coragem para continuar a caminhada nos tempos de secura e de aridez.


Frei Almir
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sexta-feira, fevereiro 17, 2012

Leve uma vida santa - Pe José Augusto

Quero lhes fazer um pedido: sejam santos, lutem pela santidade. A única coisa que Deus quer de nós é a santidade, pois é por meio dela que estaremos com Ele na eternidade. Não tenham vergonha de Jesus Cristo, porque se isso ocorrer, o Senhor também terá vergonha de você.

Não há motivos para termos vergonha de Cristo. É ilógico termos vergonha de quem que deu a vida por nós!

No dia a dia, numa conversa na faculdade, não tenha vergonha de se dizer cristão, de dizer que vai à Missa, que participa de grupos de jovens.

Estamos numa sociedade secularizada que está se esquecendo de Jesus Cristo, pois os filmes, as novelas, os jornais e livros não falam mais do Senhor. A intenção é abafar, fazer com que o nome de Cristo seja esquecido totalmente. Mas se, junto dessa sociedade, nós também nos calarmos, ficarmos frios e nos esquivarmos do Senhor, Deus realmente será esquecido. Daí, eu lhes pergunto: “Quem irá nos salvar?”.

A segunda condição para você ser santo é amar mais o céu do que a terra. Nós estamos no mundo, mas precisamos saber que Jesus veio do céu. Nós fomos criados do nada, depois gerados no ventre de nossa mãe. No entanto, agora estamos caminhando em direção ao céu. Nós estamos neste mundo apenas de passagem.

Quando vocês passarem a amar mais o céu, serão mais santos. Desejem ter uma vida santa para um dia estarem com Deus. Aspirem a eternidade.

O Evangelho de hoje nos diz: “de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se perde a própria vida? (Marcos 8,36).

Amar a Deus sobre todas as coisas, ser somente d'Ele, fazer tudo por Ele; tudo por Jesus. Não estou falando de uma fantasia, de um super-herói, mas de uma realidade, que é Jesus Cristo, pois Ele morreu por nós, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e está sentado ao lado do Pai. Essa é a minha fé, essa é a fé da Igreja. Esse é o grito que a humanidade precisa ouvir. No entanto, querem abafá-la de nós, mas isso não irá acontecer, porque somos de Cristo.

No Evangelho, Jesus diz: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Marcos 8,34).

Você, que é seguidor de Nosso Senhor, o que Ele tem lhe pedido para renunciar? Estou junto com você nesse processo de renúncia. Eu não nego que sou seguidor de Jesus; há 26 anos eu O sigo, mas ainda há muita coisa que eu preciso abdicar.

Há coisas neste mundo que não são fáceis de serem renunciadas. Não pensem que isso é feito num piscar de olhos. Se você sabe disso, empenhe-se cem vezes mais do que já tem feito, pois pode ser isso que o impeça de entrar no céu.

Peça ao Senhor que lhe dê força, que lhe dê a graça de ser melhor cada vez mais. Precisamos ser melhores. Rezem pelo amor de Deus, rezem por vocês.
Uma vida santa é um contínuo questionamento para sabermos quem somos.

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito (Romanos 12,2).

Neste mundo secularizado, procure ver o que é bom e o que agrada a Deus. O Evangelho é Pa
lavra de salvação, por isso precisa ser pronunciado. 


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Formação do discípulo de Cristo - Tiago 2, 14-24.26; Marcos 8,34-9,1

Ninguém se faz discípulo do Senhor da noite para o dia. Leva tempo até que aquele que é chamado possa configurar seu rosto com o rosto do Senhor. Extraímos das leituras de hoje alguns elementos para a formação do discípulo de Jesus.
• Tiago  nos lembra  o básico. Não há fé sem obras.  Não bastam discursos e falas salpicadas de água benta. Será preciso coerência de vida e fé na vida.  Uma  fé  que não se traduz  em obras por si só é morta. Quem nos justifica é a graça  e não a alcançamos com nossos méritos.  Disto estamos convencidos.  Sabemos, no entanto,  também que a fé reclama obras. “Como o corpo sem o espírito é morto, assim  também a  fé sem obras, é morta”.
• Discípulo de Jesus é aquele que o segue em tudo: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga”. Renunciar a si mesmo não quer dizer anular-se.  Há interesses do Cristo que podem ou devem se sobrepor aos nossos. Uma mãe e um pai cristãos sabem que precisarão se fazer  presentes na vida dos filhos e na formação de seu coração  cristão. Terão que renunciar a alguns de seus projetos. Pode ser que o Senhor exija de uns e de outros  deslocamentos físicos e mudança de seus projetos pessoais. Ou ainda: alguém é ofendido. Teria vontade de negar a palavra ao outro. Mas o Senhor exige do discípulo a capacidade de perdoar. Renunciará  à busca de satisfações e concederá o perdão. Isto não é  uma renúncia? Por causa da coerência de vida, o discípulo deixará de ganhar posições, vantagens, dinheiro.  Renunciará ao que não é tão lícito por causa da sua condição de discípulo.
• O que quiser ganhar a sua vida,  vai perdê-la. Esta é outra condição do discipulado.  Há os que querem tudo. Servir a Deus e aos seus interesses.  Não se pode ganhar a vida em tudo e de qualquer jeito. Por  vezes há a sombra da cruz.  Não somos buscadores de sofrimento.  Desejamos a felicidade alegre.  Mas, sabemos também que  na medida em que nos associamos à cruz  do Senhor  ganhamos a vida do alto, tornamo-nos mais parecidos com  o Mestre.
•  “Se alguém se envergonhar de mim e de minhas palavras  diante dessa  geração adúltera e pecadora,  também o Filho  do homem se envergonhará dele quando ele vier na glória de seu Pai  com seus santos anjos”. Os discípulos, no regime e no universo da fé,  caminham com os olhos fitos nos olhos do Mestre.  Não provocam o mundo, mas  não têm vergonha de anunciar suas cores no momento preciso.  Dizem o que pensam, sem querer impor nada a ninguém. Mas atestam o que pensam e mostram o que são.
• Não podemos deixar de dizer:  não basta apenas se dizer cristão, católico ou de outra denominação.  Há uma alegria indescritível de alguém ser discípulo do Senhor ressuscitado que vive  entre  nós.  Nosso grande júbilo é sermos fiéis, sempre contando com  força que nos dá o seu olhar. Nada de formalismo. Ser do Senhor com  júbilo.

Frei Almir
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quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Quem sou eu para vocês? - evangelho do dia: Mc 8, 27-33

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos
 – Naquele tempo, 27Jesus saiu com os seus discípulos para as aldeias de Cesaréia de Filipe, e pelo caminho perguntou-lhes: Quem dizem os homens que eu sou?28Responderam-lhe os discípulos: João Batista; outros, Elias; outros, um dos profetas. 29Então perguntou-lhes Jesus: E vós, quem dizeis que eu sou? Respondeu Pedro: Tu és o Cristo. 30E ordenou-lhes severamente que a ninguém dissessem nada a respeito dele. 31E começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem padecesse muito, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas, e fosse morto, mas ressuscitasse depois de três dias. 32E falava-lhes abertamente dessas coisas. Pedro, tomando-o à parte, começou a repreendê-lo. 33Mas, voltando-se ele, olhou para os seus discípulos e repreendeu a Pedro: Afasta-te de mim, Satanás, porque teus sentimentos não são os de Deus, mas os dos homens. – Palavra da salvação.

Reflexão:
A resposta que damos à pergunta que Jesus faz aos discípulos e a cada um de nós no Evangelho de hoje mostra principalmente o significado que ele tem em nossas vidas e exige coerência no relacionamento que nós temos com ele. Para Pedro, Jesus é o Messias, o enviado de Deus, o Ungido, o Salvador, mas Pedro é incoerente no relacionamento, pois não quer submeter-se a ele e aceitar os caminhos da salvação. Assim também acontece conosco: dizemos que Jesus é amor, mas não amamos; que é Deus, mas não o servimos; que é o enviado do Pai, mas não o ouvimos; que é nosso irmão, mas não criamos fraternidade.

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Pia União de Santo Antônio

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